Turismo na Áustria

Áustria

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Capital: Viena
Idioma: alemão
Moeda: euro
Clima: continental úmido e polar de altitude
Fuso horário (UTC): +1 (+2)

Pontos turísticos da Áustria

Innsbruck

Capital do Tirol, a cidade é muito procurada não tanto pelo seu passado histórico de 800 anos, mas pelos praticantes de esqui, pois ao redor da cidade há 110 km de pistas e mais de 1000 m de elevação, além de já ter sediado duas Olimpíadas de Inverno.

Viena

Suas marcas registradas são a arquitetura renascentista que pode ser observada tanto na Ópera como nos diversos edifícios espalhados pela cidade, e seus cafés, tradicionalíssimos. Embora a cidade tenha a alma clássica, há muita agitação e o lado cultural, que abrange todos os aspectos, mas principalmente a música, é reinante.

Salzburg

Construída por três bispos entre os séculos XVI e XVII, a cidade possui traços italianos, com inúmeras cúpulas, torres, frisos emoldurando o horizonte. Sua maior atração, além de ser a cidade onde nasceu Mozart, é o castelo Hohensalzburg, construído sobre uma formação rochosa 120m acima da cidade, possui uma torre, dois museus e uma câmara de tortura.

Fonte: www.geomade.com.br

Turismo na Áustria

Viajar por Áustria pode ser uma experiência realmente formosa. Iniciaremos por Viena e a baixa Áustria para continuar por Áustria Oriental, detendo-nos em Burgeland e Estiria. De aqui deslocamos a Linz e a Alta Áustria, para desenvoltar depois Salzsburgo e Carintia. Finalmente viajaremos, brevemente, por Innsbruck, O Tirol e V orarlberg.

VIENA E A BAIXA ÁUSTRIA

Esta zona encontra-se no extremo oriental do país. É uma região famosa pelos seus vinhedos e pela sua riqueza arqueológica e artística. Dentro da baixa Áustria encontra-se situada Viena que, em realidade, é um estado federado por si próprio e a capital do Estado.

VIENA

Viena, famosa no mundo inteiro, não decepciona a quem a visita por muito que tenha ouvido falar de ela. Pelo contrario, a capital de Áustria é realmente formosa, elegante, repleta de lugares encantadores e com uns habitantes educados e amáveis.

O percurso costuma começar pela parte antiga. No centro da cidade como ponto de partida encontra-se a Catedral de São Esteban, Stephansdom. Este edifício, cuja construção se finalizou em 1147, está coroado por uma impressionante ponta de 137 m de altura que é visível desde qualquer ponto da capital. A construção mistura diferentes estilos arquitetônicos, a fachada ocidental é românica, a torre gótica e os altares barrocos. Esta combinação, em lugar de resultar estranha, é, curiosamente, muito harmônica. No exterior destacam: o telhado em zig-zag de cores de clara influência oriental, a torre gótica à que se acede depois de subir 345 degraus e desde a que pode-se obter uma excelente panorâmica, o Pórtico do bispo, antiga entrada exclusiva para mulheres e a torre meridional na que está situada a campana Pummeri fundida com os restos da campana original destruída durante a Segunda Guerra Mundial e cuja matéria prima foram os canhones abandonados pelos turcos em 1683. No interior destacam: o Púlpito de Maese Pilgram esculpido em pedra em 1500 por Antom Pilgram que tem como nota curiosa o retrato do escultor sobressaindo debaixo da escada, o retábuloWiener Neustädter, altar de madeira talhada, a Tumba de Frederico III, a Capela de Santa Catarina, as pias batismais de 1481, ou ícone milagroso da Virgem de Pösch que segundo a lenda ajudou a demostrar a inocência de uma criada acusada de roubar as jóias de sua ama e as maravilhosas vidrarias da Idade Media. São importantes também as catacumbas em cujo centro se levanta a Cripta Ducal que guarda os restos dos Habsburgo.

A Catedral encontra-se situada na Stephansplatz, zona de pedestres, na que se concentra boa parte da vida Vienense. Não é estranho ver nos jardins desta praça a numerosos artistas de rua. Também nesta praça encontram-se o Palácio Episcopal, sede do Museu Diocesano Catedralicio. Em frente da Catedral se levanta o Stock-im-Eisen, toco de ferro, denominado assim porque durante centenares de anos os aprendizes de ferreiros deviam cravar um prego no tronco da árvore si queriam ter êxito nos negócios e a Haas Haus, inaugurada em 1990, que contrasta com o estilo artístico da praça pois é um centro comercial moderno recoberto de vidro espelhado cuja construção levantou uma forte polêmica entre os vienenses.

Nas proximidades encontram-se a Universitätkirche com uma esplêndida cúpula de Pozzo, a Academia das ciências de 1753, protótipo do barroco Austríaco, a Hildebrandthaus do mais puro barroco recarregado, a Basiliskenhaus em cuja fachada pode-se ver ao basilisco petrificado que, segundo a lenda, envenenou as águas do poço da casa de um padeiro até que um aprendiz desceu ao fundo do poço com um espelho e refletiu ao monstro que ao ver sua feiúra se converteu em pedra, a Dominikanerkirche, de estilo italiano construída em 1630 e o edifício modernista que alberga a Caixa Econômica Postal desenhado por Wagner, pai da arquitetura do século XX.

Na Fleischmarkt é imprescindível tomar-se um delicioso bolo no Café Viena para contemplar, depois, o enorme relógio Anker do Hoher Markt e que ao meio dia saem várias figuras mecânicas que representam personagens históricos. Também em Hoher Markt pode-se visitar as ruínas romanas subterrâneas recentemente descobertas. Muito perto encontra-se a Torre Kornhäusel, de 1825, a Igreja de São Ruperto, a mais antiga da cidade, e a Maria am Gestade de estilo gótico.

Desde esta igreja, chega-se à Wipplingerstrasse na que se levanta a Chancelaria Bohemia construída por Fishcer von Erlanch, o grande outro arquiteto Austríaco junto com Hildebrant. Cruzando a rua encontra-se a Antiga Prefeitura, do século XV, com formosos pátios interiores. Seguindo por Fütterergasse chega-se a Judenplatz, o gueto judeu de Viena fundado no século XIII. E numa ruazinha próxima a esta praça encontram-se dois museus muito curiosos, o Museu dos Relógios com uma coleção de mais de 3.000 peças e o Museu das Bonecas e Brinquedos. Na rua Freyung, não muito longe, se levanta um centro comercial de 1856 chamado Palácio Ferstel com uma decoração interior chocante pois mistura diferentes estilos. Também são dignos de ver o Palácio Kinsky de Hildebrant e a fachada do Schottenhof que imita a um templo grego. Por diferentes motivos destacam-se, ademais: a Pasqualatihaus, casa na que Beethovem compôs sua única ópera, “Fidelio”; a Igreja da Ordem Minoritária por seu mosaico kitsh que reproduz a “Ultima Cena” de Leonardo da Vinci; o Café Central que antes da Segunda Guerra Mundial servia de alojamento a numerosos escritores; a Hochhaus, primeiro arranha céu de Viena e a Landhaus, palácio da Assembléia de baixa Áustria.

O Graben, situado na quadra com a Catedral, é uma rua de enorme largura com aspecto de praça. Na antigüidade foi um fossa de proteção que desde que se encheu tem sido o centro de uma proliferada atividade e comercial. No centro se levanta a Pestsäule, a coluna da peste, construída entre 1687 e 1683 por Fischer von Erlach, para agradecer o fim de uma epidemia que causou mais de ciem mil vítimas nessa época.

Ao norte do Graben encontra-se a Peterplatz com a Peterskirche (Igreja de São Pedro) como máximo expoente. Esta igreja, construída entre os anos 1702 e 1708 por Hildebrant, da a sensação de ter um grande tamanho devido à ser estreita a praça. Destacam o pórtico barroco de Altomonte, a cúpula ovalada, o afresco da Assunção obra de Rottmayr e o púlpito dourado de estilo barroco. Especial menção valem o coro rematado por uma cúpula, o altar maior e as relíquias de santos martirizados em Roma. No número 14 da rua Kohlmarkt encontra-se a pastelaria mais famosa de Viena, Demel’s, com uma magnífica torta de chocolate que compete com a que se faz no Hotel Sacherpor, em ser a melhor de todo o país.

Se lhe gosta as antigüidades deve continuar o percurso pela Dorotheergasse, abundante em lojas especializadas nesta matéria, entre as que se destaca a casa de leilões Dorotheum. Para fazer um descanso é ideal o Café Hawelka situado nessa mesma rua. Muito perto encontra-se, na Michaelerplatz, a Michaelerkirche e o Palácio Herberstein, construído em 1903, em estilo neo barroco. Ao lado deste palácio se levanta a Looshaus, conhecida popularmente como “a casa sem sobrancelhas”. Construída por Adolf Loos para revolucionar a arquitetura veneziana, provocou um grande escândalo até tal ponto que o arquiduque Francisco Fernando jurou não voltar a entrar ao palácio de Hofburg pela fachada curvada que se abre à praça de São Miguel.

Palácio de Hofburg

O Palácio de Hofburg é um impressionante conjunto arquitetônico no qual viveram Sisi e Francisco José, cujo amor se imortalizou no cinema. Embora estes amantes não foram tão felizes como pode-se ver no filme, o certo é que o palácio imperial é realmente fantástico. O primeiro palácio se construiu por ordem de Rodolfo I e seus descendentes foram acrescentando edifícios ao longo de seis séculos. À entrada de Hofburg costumam estar vários cortesãos vestidos com trajes de época para fazer fotos com os turistas e dar folhetos explicativos. Este imperial conjunto tem numerosos atrativos e embora tenha sido afetado por um incêndio em 1992 unicamente se deterioraram alguns comodos como o Salão de Banquetes, a Biblioteca Nacional e a Sala de Equitação.

Para percorrer bem o Palácio de Hofburg faz falta bastante tempo. Normalmente se começa pela parte mais antiga, o Pátio da Homenagem, no qual acha-se o Palácio Velho, antiga fortaleza, na qual destacam vários edifícios como a ala da Sala de Tertulias, o Picadeiro de inverno, de verão e as Cavalariças. No Pátio da Homenagem também encontra-se a Porta Suiça de 1552 que da acesso a outro pátio conhecido como Schweizer Hof no qual encontra-se a Capela Imperial onde aos domingos e festivos pode-se escutar, de setembro a junho, aos Ninhos Cantores de Viena. Na parte de baixo pode-se admirar a Schatzkammer, tesouro imperial composto por peças de enorme valor. Se destacam a Coroa do Sacro Império Romano Germânico, o Globo de Ouro do século XII, a Espada de Carlos Magno, as jóias que Francisco I luzia em sua coroação, a Copa de ágata que, segundo a lenda, podia ser o Santo Grial, o Tesouro do Toisón de ouro e o Tesouro Eclesiástico.

Depois de visitar o tesouro se acede, através de uma passagem coberta, à Josefsplatz. À esquerda deste pátio encontra-se a Escola de Equitação Espanhola fundada pelo arquiduque Carlos em 1562. Esta Escola deve seu nome aos puros sangues que foram trazidos desde Espanha para cruzá-los com os cavalos de Karst. Se deseja ver uma atuação as entradas se deve solicitar com antecipação mas recorde que os ensaios diários costumam estar abertos ao público e têm lugar entre as 10:00 e as 12:00 h. Na praça encontra-se a Biblioteca Nacional composta pela Prunksaal, sala de atos na que se agrupam as coleções dos Habsburgo e do príncipe Eugênio e cuja cúpula está decorada com afrescos de Daniel Gran, a Augustinertrakt que recolhe, sobre todo, mapas, a Albertina com papiros, partituras e a cinemateca e a Neue Burg com retratos, gravados e fotografias. Destacam como peças de luxo a Bíblia de Gutenberg, o Tratado de Medicina de Dioscórides do século I, os Atlas de Blaeu e a tábua de Peutinger. Este recinto acolhe também o Museu de Esperanto, o Instituto de Restauração e os Arquivos Teatrais.

Muito perto localiza-se a Augustinerkirche, igreja na qual as missas são acompanhadas com uma orquestra clássica. Em seu interior destacam a impressionante Tumba de Maria Cristina de Sajonia realizada por Canova e a cripta que acolhe em urnas de prata os corações de alguns dos Habsburgo. Cruzando a Schweizertor chega-se ao edifício da Presidência da República. Unido a este encontra-se o Festsaaltrakt que comunica o Palácio Velho com o Palácio de Congressos. O Festsaaltrakt divide-se na sala de festejo, de cerimonias, sala de mármore, do conselho secreto, sala dos cavaleiros, dos alabarderos, aposentos de Radetzky e a Redountensaaltrakt.

O Palácio Novo, de estilo neo renascentista do Ring, resulta realmente impressionante pela sua forma de circunferência. Na atualidade alberga quatro museus: o Museu de Efeso que expõe restos arqueológicos encontrados em Turquia por expertos Austríacos, a Coleção de Instrumentos Musicais com pianos de Mozart, Beethovenou Brahms entre outros, a Coleção de Armas com uma estupenda mostra que vai desde as invasões bárbaras do século V até o XIX, o Museu de Etnografia que expõe mais de 150.000 peças de todo o mundo, destacando a Coroa de plumas de Moctezuma, as Coleções do Capitão Cook e a Coleção de Arte de Benín. No andar superior das cavalarias do Palácio encontra-se um anexo do Museu da História da arte denominado a Neue Galerie na que se expõe uma magnífica mostra de impressionistas franceses e outras obras de grande importância como “Banhista” de Renoir, “Auto-retrato” de van Gogh, “Retrato de mulher em cama” de Toulouse-Lautrec e vários retratos de Degas e Manet.

Os Aposentos Imperiais resultam fascinantes. Se chega a eles através da Escada Imperial. Destacam-se o Salão Imperial disposto com a porcelana real preparada para celebrar um banquete de luxo, as habitações de Francisco José muito austeras, o Salão de fumar, o lustre de cristal com 85 luzes da Sala de Audiências e os aposentos e o ginásio de Sisi. Estes aposentos estão decorados com excelentes tapetes de parede, numerosas fotografias e excepcionais estufas de louça rococó.

A Ringstrassem e seus arredores

Depois de finalizar a visita ao Palácio de Hofburg pode-se andar pelo bairro de Spittelberg onde existem casas do século XVIII de grande encanto e passear pelo Volksgarten, formoso jardim em cujo interior se levanta um templete grego do século XIX. Uma vez descansado neste belo entorno é chegado o momento de acercar-se à uma das obras urbanísticas mais famosas de Viena, a Ringstrassen, ordenada por Francisco José em 1857. As muralhas que separavam o centro da cidade dos bairros da periferia se destruíram e em seu lugar construíram-se novos edifícios que acolheram diversos centros culturais e políticos como o Museu de História Natural no qual pode-se contemplar como peça estelar a Vênus de Willendorf, pequena peça pré-histórica com mais de 2.000 anos de antigüidade; o Museu de História da arte com uma excelente coleção de pintura com obras tão importantes como “A Virgem da Pradera” de Rafael, quadros de Bruhegel, “A Virgem do Sagrario” de Caravaggio e os retratos de Rembrandt entre outras, o Palácio de Justiça de estilo renascentista alemã, o Parlamento construído por Hansen seguindo os padrões do classicismo grego, o Rathaus, novo prefeitura neogótico, o Teatro Nacional em cujo interior pode-se admirar o afresco de Klimt “O teatro clássico de Taormina”, a Universidade e a Votivkirche, igreja construída para lembrar o atentado contra Francisco José em 1853 do qual saiu ileso. Destacam-se também o Apartamento de Freud, com uma coleção de objetos personais do pai da psicoanálise e o Museu de Arte Moderna no qual se recolhe m obras de Klimt, Kandinsky e Klee entre outros.

O Palácio da Opera de Viena vale também uma visita. A construção deste edifício vai unida a muitas lendas que oferecem diferentes explicações do suicidio de Eduard vão der Nüll, um dos arquitetos que a disenhou. A história mais comúm é que não pôde soportar as críticas por sua obra, especialmente, as do Imperador Francisco José. O palácio sofreu graves danos durante a Segunda Guerra Mundial e embora fosse reconstruído em quase sua totalidade as obras ainda não finalizaram devido a seu alto custo.

Outros edifícios de interesse na zona são a Annakircke, com uma formosa cúpula, a Kapuzinerkirche que acolhe o Panteão Imperial no qual se guardam os restos de 140 Habsburgo, o Ministério de Economia desenhado por von Erlach, a Figarohaus, casa na que Mozart compus “As Bodas de Fígaro” e os Palácios de Erdödy-Fürstenberg de fachada amarela e creme e o Coburg que conserva em seu jardim parte das muralhas que foram destruídas para construir a Ringstrasse, o Royal e o Neupauer-Breuner com uma formosa entrada.

Destacam também a Acadêmia de Belas Artes que acolhe obras de velhos maestros entre as que brilha especialmente “O Juízo Final” de O Bosco; o Edifício da Sucessão, considerado como a primeira construção do século XX na qual se expunham obras dos artistas que lutavam em contra das escolas conservadoras; o Naschmarkt, mercado ao ar livre com grande encanto; a Kunslerhaus, a Musikvereim sede da Filarmônica de Viena; o Museu Histórico de Viena que recolhe uma exaustiva mostra da história da cidade e a maravilhosa Karlskirche, a igreja de São Carlos Borromeo, construída por ordem de Carlos V como cumprimento da promessa que fez si a virulenta epidemia de peste de 1713 finalizava. Este edifício religioso combina elementos gregos como o pórtico colunado da entrada, com elementos romanos, colunas isenta e vienenses contemporâneos ou torres barrocas situadas aos lados. No interior são muito interessantes os afrescos de Rottmayr. Não deixe de visitar a estação de metro de Stadtbahnpavillon, também na Karlsplatz, com sua decoração de girassóis e tulipas em verde, dourado e branco, realmente original.

O Palácio Belvedere

Situado em Rennweg 6A, este palácio composto por dois edifícios separados por uns formosos jardins foi construído por Hildebrant entre 1714 e 1722. Tal vez seu maior atrativo encontra-se no terraço dos Oberes com umas vistas maravilhosas da cidade e as famosas esfinges que têm diferentes expressões e que refletem o verdadeiro espirito da mulher vienense. O Palácio superior está composto por sete corpos elegantemente unidos com claras influências orientais como as cúpulas dos pavilhões laterais que recordam às mesquitas turcas. No interior destacam o Vestíbulo dos Atlantes, a grande Sala de mármore de cor rosa e a Galería Austríaca na que se conservam a maioria das obras de Klimt, Schiele e Kokoschka. Descendendo pelos jardins de estilo francês chega-se ao Palácio inferior, menos atrativo que o superior, embora foi o primeiro que se construiu. Destacando o Pátio de Armas, o Museu de Arte Barroco situado em excepcionais salas como a de mármore, a Galería dos Espelhos e a Sala dos Grotescos na que pode-se ver as cabeças gesticulantes de Messerchmidt.

O Palácio de Schönbrunn

Construído como residência imperial de verão por von Erlach em 1696, o Palácio de Schönbrunm encontra-se no fim da Wienzeile. Se começa a visita a este recinto pelos maravilhosos jardins de desenho francês. Neles pode-se passear pelo Coreto, colunata neoclássica situada acima de uma colina, pelos chalés tiroleses, as ruínas romanas de 1778 e contemplar o Obelisco e sua cascata, estátuas mitológicas, obra de Meyer, a Fonte Hermosa, Schöner Brunnen, que deu nome ao palácio, o Jardim botânico com plantas de todo o mundo e o Tiergarten, zoológico no qual atualmente pode-se ver 750 animais.

A continuação se costuma visitar o Museu de Carruagens que contem uma excelente coleção composta por 60 carroças imperiais entre as que destaca a de Carlos V em forma de coroa dourada com pinturas da Escola de Rubens nas portas. O edifício central tem 1.441 aposentos dos que unicamente 42 estão abertos ao público. Se chega ao mesmo pelo Pátio de Armas para passar ao Berglräume, habitações decoradas com afrescos exóticos. Ao seu lado se abre a Capela do Palácio de 1700 e desde ali pela Escada de honra à Grande Galería, de 43 m de comprimento, revestida de branco e ouro e com lustres de cristal. Esta Galería ainda utiliza-se para os banquetes oficiais. Aos lados estão a Sala do Carrossel e a dos Faróis. A Pequena Galería estava reservada para as festas infantis e concertos e a seu lado encontram-se os Gabinetes Chineses que têm a peculiaridade de contar com uma escada secreta pela que a rainha Maria Teresa subia aos aposentos do chanceler von Kaunitz. A continuação encontram-se os Salões de Rosa.

A direita do edifício estão situados os Apartamentos de Sisí e Francisco José com 15 aposentos. Destacam a Antecâmara com um bilhar de estilo Biedermeier, a Sala de Audiências cujas paredes estão recobertas com madeira de nogueira, o Gabinete de Trabalho de Francisco José, o dormitório no qual morreu o imperador a 21 de novembro de 1916, o grande Salão de Elizabeth, o quarto das crianças, a Sala do Café da manhã e a Galería dos Espelhos.

A esquerda do edifício encontram-se a Sala de Cerimonias, o Salão Chinês com decoração oriental que também pode-se ver no Vieux-Laque-Zimmer, o Dormitório de Maria Teresa na que morreu o Arquiduque, o Salão das Porcelanas, o Salão do Milhão no qual se expõem 260 miniaturas indianas e persas que custaram no século XVIII um milhão de florines, a Sala dos Tapetes de Parede, o Salão Vermelho do tapete em damasco escarlate e os Apartamentos dos Pais de Francisco José nos que destaca o baldaquino de Sofia de Baviera realizado com 250 kg de prata, o Gabinete de Trabalho do arquiduque Francisco Carlos e o lustre de cristal da Bohemia do Salão.

Outros locais turísticos em Viena

O Prater é o parque de atrações mais famoso de toda Áustria. Conta com os brinquedos mais diversos e modernos embora seu máximo atrativo é a Roda Gigante Ferris. Esta Roda gigante tem uma altura de 64,75 m e um diâmetro de 61 m os ráios estão feitos de cabos metálicos e seu peso é de 430 toneladas. Embora a velocidade que atinge seja lenta, 0,75 m/s, se compensa plenamente pelas maravilhosas vistas que oferece da cidade. Esta roda foi a única que sobreviveu à Segunda Guerra Mundial, o resto das rodas gigantes Européias deste tipo foram desmontadas pois eram utilizadas pelos aviões inimigos para localizar às cidades e bombardea-las. Ao lado da roda gigante se levantam o Planetário, construído em 1927, o Museu do Prater e a Lilliputbahn, uma casa com um curioso desenho em forma de bola. O cemitério Central, Zentralfriedhof, acolhe as túmulos de Beethoven, Schubert, Brahms, Strauss e Mozart, embora este último seja só comemorativo. Os cemitérios Austríacos são formosos, contam com numerosos espaços verdes e muitas flores. Também são dignas de ver-se as Casas dos Músicos, a maioria convertidas em pequenos museus com objetos pessoais dos compositores. Pode-se visitar a de Schubert, Hydem e Johanm Strauss entre outras.

BAIXA ÁUSTRIA

Saindo de Viena, para o sul, pode-se fazer uma rota realmente deliciosa atravessando os vales. Se costuma começar por Perchtoldsdorf, uma aldeia com grande encanto repleta de tabernas nas que pode-se beber excelente vinho. A oito Quilômetros de Perchtoldsdorf encontra-se Mödling, aldeia fundada no século X na que pode-se visitar um ossário do século XII e uma loja renascentista situada na prefeitura. Seguindo a “rota do vinho” chega-se a Gumpoldskirchem onde se fabrica um vinho branco difícil de melhorar, de fato, é um dos melhores da Europa. As casas do povoado costumam estar abertas para deixar passar aos pátios nos quais se serve o caldo da última colheita (heuriger), em longas mesas de madeira.

Más adiante, seguindo esta rota, chega-se ao Balneário de Baden cujas águas sulfurosas tem curado enfermos desde antes da chegada dos romanos. Este balneário está composto por seis edifícios situados sobre 15 mananciais cujas águas têm a temperatura do corpo humano e estão indicadas especialmente para combater o reumatismo. Conta, ademais, com duas piscinas ao ar livre com águas termais que atingem os 32 graus centígrados. O lugar de encontro do Balneário é Kurpark, onde se representam funções teatrais, operetas e numerosos concertos alguns dos quais se compuseram neste maravilhoso entorno pois músicos da talha de Mozart, Beethovem e Strauss passavam longas temporadas nele. O casino, do século XIX, é outro dos lugares preferidos pelos visitantes do Balneário. Na cidade de Badem pode-se visitar a Casa de Beethovem e um precioso Museu de Bonecas e Brinquedos.

A 16 quilômetros de Viena está Schloos Laxenburg, conjunto arquitetônico construído em 1381 como residência de verão do Duque Albrecht III e formado por um castelo barroco, um do século XIV e outro neogótico do XIX. Outro conjunto arquitetônico de interesse embora nesta ocasião de caracter religioso é a igreja e a abadia cisterciense situadas em Heiligenkreuz. A igreja mistura o românico e o gótico. Na abadia destaca a Capela dos Mortos, lugar de repouso para os restos dos monges, custodiada por quatro esqueletos. Não deixe de visitar Mayerling, lugar no qual se suicidaram o filho de Francisco José e Sisí, o príncipe Rodolfo e sua amante, Maria Vetsera.

A 20 quilômetros de Viena, em direção este, pode-se visitar as escavações romanas de maior importância da região, Carnuntum. Aqui se apreciam numerosos restos expostos ao ar livre, ruínas de casas romanas, um anfiteatro com um aforo para 25.000 espectadores e a Porta Pagam. Também vale a pena visitar Rohrau, a cidade natal de Hyden. Se conserva uma casita com telhado de palha que oferece uma idéia muito acertada de como se vivia na época do compositor. Também pode-se visitar o Castelo Harrach que conserva a ponte levadiço e em cujo interior encontra-se uma galería de arte na que se expõem obras de Rubens, van Dyck e Brueghel entre outros.

Ao norte de Viena encontra-se o conhecido Distrito dos Bosques, Waldwiertel. Nesta região repleta de árvores, suaves colinas e pequenos povoados de grande encanto destacam Kleinwetzdorf, onde está enterrado Radtzky, Horm com os restos das muralhas construídas em 1532 para defender-se do ataque turco, a Abadia de Altenburg, de 1144 e o Castelo de Ottenstein, situado a 25 quilômetros ao oeste de Altenburg, com salas do ano 1178 que na atualidade acolhem a um hotel- restaurante. Destacam também a Abadia Cistercience de Zwettl, construída no ano 1138 e muito perto o Museu de Medicina e Meteorologia situado numa capela de 1294 na qual pode-se contemplar todo tipo de ervas medicinais.

A 7.5 quilômetros de Zwettl para o oeste encontra-se o Castelo de Rosenau, hoje convertido em hotel, onde pode-se visitar o único museu na qual se vê uma câmara segreda para as cerimonias da Franco maçonaria. Más para o oeste, a uns 25 quilômetros, acha-se Witra, pequena vila com uma destilaria do ano 1321. Gmünd, a 16 quilômetros de Witra, manteve até faz pouco uma cerca de arame que dividia o território entre Áustria e Checoslováquia. Nesta localidade ainda pode-se ver Comboios a vapor que vão à República Checa.

Em Neunagelberg se fabrica cristal de boa qualidade desde 1740. Pode-se visitar algumas fabricas e adquirir diferentes objetos a preços razoáveis. E si Neunagelberg é famoso por seu cristal, o Castelo de Heidenreichstein é conhecido por não haver sido nunca tomado desde sua construção no século XV. Destacam também nesta zona Waidhofem am der Tahya, antiga cidade do século XIII, com uma capela às aforas denominada Bürgerspitalkapelle que data de 1500, os castelos de Raabs am der Tahya do século XI, Drosendorf de 1100, Riegersburg, Rosenburg de 1200, com um campo de torneios e Hardegg com uma estupenda coleção de armaduras e armas.

Outra zona que distingue-se na baixa Áustria é a conhecida como o “Distrito do vinho”, Weinviertel. Os vinhedos são as paisagens mais comuns e com eles se elabora um delicioso vinho tanto branco como tinto. Embora não exista o luxo e a comodidade de outros lugares, o Distrito do vinho se caracteriza por seus preços mais baixos, relaxantes paisagens rurais e uma excelente cultura que gira em redor desta bebida. São especialmente relevantes Korneuburg pelos seus lenhadores, Schloss Schönborn, o castelo construído por Hildebrant situado em Göllesdorf, a bodega maior de Áustria na que pode-se degustar excelentes caldos situada em Retz, o museu da cerveja situado na fortaleza de Laa, Poysdorf pelos seus vinhos brancos considerados como os melhores de Áustria e a coleção de locomotivas a vapor de Strasshof.

ÁUSTRIA ORIENTAL: BURGELAND E ESTIRIA

Este percurso transcorre pelos dois estados federados de Áustria mais orientais: Burgeland cujo máximo atrativo é o Lago Neusiedler e Estiria, com sua capital, Graz, como principal centro cultural e econômico da zona.

BURGELAND

Separada de Viena por tão só 52 quilômetros seu maior encanto é o Lago Neusiedler, lago esteárico que oferece um espetáculo estranho e belo ao mesmo tempo. Alimentado por um rio e, sobre tudo, por mananciais subterrâneos, seu máximo atrativo é o contraste que oferece o terreno desolado com a grande variedade de aves (más de 250 espécies). Outros lugares de interesse ao redor do Lago Neusiedler são Podersdorf, o melhor lugar para banhar-se no lago, Seewinkel com uma fauna muito variada, Pamhagen na qual encontra-se um zoológico com animais da estepe húngara e o palacete de caça imperial construído por Hildebrant em Halbturn.

Um pouco mais longe encontram-se Rust, com uma formosa parte antiga, a praia de Seebade e Mörbisch com casas magiares de grande encanto e excelentes vinhos.

A capital de Burgeland é Eisenstadt, cidade na que Josef Haydm viveu durante 30 anos. Se costuma começar o percurso pelo Scholss Esterhazy, palácio no qual habitavam os príncipes Esterhazy descendentes de Atila. Construído entre 1663 e 1672, este edifício de estilo barroco tem como máximo atrativo a Sala Hadyn, auditório onde o famoso compositor interpretou suas obras desde 1761 até 1790. Na atualidade se rememoram estes concertos por orquestras de músicos ataviados com trajes de época. Em agosto celebra-se no parque do Palácio o Festival dos Mil vinhos. O seguinte lugar de interesse é a Bergkirche, uma igreja de estilo barroco que tem como peculiaridade a colina do Calvário situada no interior na qual se representa o calvário e a crucificação de Cristo com figuras de tamanho real. No centro encontra-se a túmulo de Haydn. São também interessantes o Landesmuseum com a história do estado e o Museu Haydm com objetos pessoais do compositor.

Destacam, já fora da capital, Forchtenstein conhecido pelos seus morangos e seu castelo medieval, Bernstein famoso pela pedra verde com a que realizam-se variados objetos, Güssing com uma fortaleza do século XII e o Castelo de Riegersburg do século XI cujos moradores ao longo dos séculos nunca foram vencidos.

ESTIRIA

A capital de Estiria, Graz, é o ponto de maior interesse dentro deste estado federal. É delicioso passear pela parte mais antiga na que destacam o mercado ao ar livre situado na Hauptplatz, a Torre do relógio do século XV pertencente ao castelo situado na colina, a fachada barroca da Casa Luegg, a Igreja Franciscana, o Landesmuseum Joanneum, o museu mais antigo de Áustria com uma mostra ampla sobre diferentes temáticas. São importantes também o Landhaus, parlamento provincial, a Gemalte Haus com afrescos de 1742, o Landeszeughaus, arsenal provincial no qual se expõe uma impressionante coleção de 30.000 armas, a Sadtpfarrkirche em cujo altar pode-se contemplar “A Assunção da Virgem” de Tintoretto, a Glockenspielplatz na qual está situado um café com um relógio que, às onze da manhã e às seis da tarde, saem antigas figuras de madeira que dançam, a Catedral do século XV e o Mausoléu do imperador Fernando II. Valem especial menção o Palácio de Herbersteim sede da Nova Galería e o Schloss Eggenberg, palácio barroco do século XVII sede do Museu de Caça, do Museu de Pré-história e História Antiga e do Museu de Numismática.

Nos arredores de Graz pode-se visitar o Museu ao ar livre de Áustria no qual encontram-se granjas, granjeiros, cabanas, moinhos e outras construções de diferentes épocas traídas de toda Áustria, a Granja Lippizaner onde se criam os cavalos da Escola Espanhola de Equitação do Palácio de Hofburg em Viena, Bärnbach com um museu de cristal estirio, Leibnitz e seu castelo do século IX, Ehrenhausem onde se cultivam os vinhedos mais altos do mundo e Kitzeck com um interessante museu do vinho.

Outros lugares de interesse de Estiria são Lurgrotte a grota maior de Áustria, o impressionante desfiladeiro de Bärenschützclamm com espetaculares cascatas, Bruck am der Mur cruze de caminhos com uma preciosa parte histórica do século XIII, Judenburg na que se levanta uma torre de vigilância de 1449 de 72 m de altura e Murau onde poderá conduzir uma locomotiva de vapor numa cidade medieval de grande encanto.

LINZ E ALTA ÁUSTRIA

Este estado federal oferece paisagens de grande beleza, especialmente os que encontram-se na região dos lagos.

LINZ

A capital desta região conta com uma preciosa praça principal, Hauptplazt, na que encontra-se a Prefeitura Velha com um relógio lunar muito curioso. No centro desta praça se levanta o Pilar da Santíssima Trindade, de 20 m de altura, construído em mármore branco em 1723. Muito perto encontra-se a Igreja Minoritaria em cujo interior destacam as pinturas de Kremser Schmidt e o altar principal. A seu lado encontra-se a sede do governo provincial, a Landhaus com a Fonte dos Planetas e o Vestíbulo de Pedra como máximos atrativos. A volta deste edifício pode-se visitar a Mozart Haus, casa onde o genial compositor criou a sinfonia que leva o nome desta cidade no ano de 1738.

Continuando pela rua Alstadt chega-se ao mercado coberto situado na Waaghaus e no número 10 encontra-se a Kremsmünstererhaus, edifício no qual se supõe que morreu Frederico III. Girando para a Tummelplatz encontra-se o Castelo de Linz sede do Museu Provincial da Alta Áustria com uma ampla coleção de objetos deste estado.

Em Baindabachstrasse se levanta a Catedral Nova, impressionante edifício que atinge os 134 m de altura e em cujo interior destacam a cripta e as estátuas do altar maior de 1633. Na zona de pedestres, próxima à catedral, existem outros edifícios religiosos de interesse como a Igreja Carmelita, a Igreja Ursulina e a Deutschordenkircke.

Um pouco mais distante encontram-se o museu da cidade denominado o Nórdico, a Elisabethinenkirche com formosos afrescos de Altomonte e a Stadtpfarrkirche que guarda o coração de Frederico III e na que também pode-se contemplar afrescos de Altomonte.

Se você é amante da astronomia no número 5 de Rathausgasse encontrará a Casa de Johannes Kepler. Na beira esquerda de Linz está a Neue Galerie com uma excelente coleção de arte moderna. Aqui também pode-se tomar o comboio elétrico Pöstlingerbahm que oferece um interessante percurso enquanto ascende 225 m até Póstlingerberg, onde pode-se tomar outro comboio que passa pelo interior de uma gruta decorada com cenas iluminadas. No pico também pode-se visitar a Igreja de Peregrinação de estilo barroco.

Nos arredores de Linz pode-se visitar Freistadt, cidade amuralhada em muito bom estado, Kefermarkt com uma igreja barroca cujo altar de 13 m talhado em madeira é espetacular, a igreja gótica de Eferding, a abadia de St. Florian e a abadia beneditina de Kremsmünster fundada no 777.

ALTA ÁUSTRIA

A parte mais famosa de Alta Áustria é conhecida como o “Distrito dos Lagos” ou Salzkammergut.

Bad Ischl é, talvez, a cidade mais famosa deste distrito. Sua fama se deve aos mananciais de águas curativas que fluem por este terreno e que serviram de base para a construção do Balneário más, sobre tudo, pelo fato de que a Corte elegeu esta vila para passar o verão construindo a Kairservila, um palácio de Hofburg em pequeno.

De Bad Ischl se costuma ir a St. Wolfgang que tem como máximos atrativos a posada do cavalo Branco, Weisses Rössl, a Igreja Paroquial com seu altar de madeira talhada por Pacher e as maravilhosas paisagens que se contemplam desde o Schafberg depois de ascender 1.783 m em ferrovia. St. Gilgen é conhecida, unicamente, por ser a cidade na que nasceu a Madre de Mozart, Maria Anna Perlt. Na fachada da casa há uma placa comemorativa na que figura sua imagem em relevo. Depois pode-se visitar a pequena reserva natural do lago Fuschl para terminar em Mondsee, aldeia repleta de restaurantes de boa qualidade na que está situado o Mondseer Freilichtmuseum, um museu ao ar livre com construções que permitem compreender o modo de vida dos habitantes desta zona desde faz 100 anos.

Outros lugares de interesse são: Gmundem com praias formosas, um castelo com uma curiosa ponte de madeira e a Prefeitura na qual pode-se ver sinos fabricados com cerâmica, Hallstatt, cidade encravada num entorno com um grande encanto e na que pode-se visitar antigas minas de sal, Obertrainda que como máximo atrativo tem as grutas de gelo de Dachstein, o balneário de Bad Aussee e Altaussee uma pequena aldeia no centro de belas montanhas.

SALZSBURGO

A fama mundial deste estado federal se deve, sobre tudo, a Mozart. O percurso começa pela Mozartplatz em cujo centro encontra-se uma estátua do compositor, a continuação, visitar a Residenzplatz, centro da cidade, na que encontra-se o Neubau, sede do governo no qual destaca a Glockenspiel, torre do carrilhão cujos sinos interpretam obras clássicas às 7, às 11 pela manhã e às 6 da tarde. Também nesta praça encontra-se a Residenz, atual sede de uma galería de arte na qual pode-se contemplar uma excelente mostra de pintura holandesa e flamenca. Desde a Residenplazt à Domplazt se levanta a Catedral na que destacam as esculturas da fachada. O interior está decorado em estilo liberty. Muito perto encontra-se o cemitério de São Pedro no qual pode-se visitar os túmulos de Solari e Haffner entre outras e as catacumbas com duas capelas do século III.

Destacam também como edifícios religiosos a Abadia de São Pedro na que se conservam os restos de São Ruperto, a Kollegienkirche uma das obras primas de von Erlach que também construiu a Dreifaltigkeitskirche e a Igreja Franciscana cujo abside e altar foram desenhados por este famoso arquiteto. Saindo desta igreja encontra-se o Rupertinum, museu de arte contemporâneo com um encantador café.

Tocaninihof alberga a Sala de Festivais com três teatros, o menor construído em 1937 conhecido como o cenário de Mozart. O cenário de Wagner está escavado nas paredes do Mönschberg e o teatro ao ar livre foi escavado aproximadamente em 1600.

A rua mais famosa de Salzburgo é a Getreidegasse repleta de lojas e na que encontram-se a Casa Natal de Mozart na que se guardam objetos pessoais do compositor e a Hofapotheke farmácia real de 1760 que ainda segue funcionando como tal.

É imprescindível para conhecer bem Salzburgo subir através do funicular à Fortaleza Hohensalzburg, do 1077. Em bastante bom estado pode-se visitar várias habitações, a câmara de torturas e a torre do vigia. Ao lado da fortaleza encontra-se o Convento de Nonberg no qual se filmou “Sorrisos e Lágrimas”.

São também de interesse nesta cidade o Bastão Hettwer, o cemitério de São Sebastião, os Jardins e o Palácio de Mirabell, o Mozarteum, sede do arquivo de Mozart, a Zauberflötenhauschen, residência de verão que foi transladada desde Viena em 1877 e onde o compositor criou “A Flauta Mágica” e o Teatro das Marionetes que, fundamentalmente representam ópera.

Outros lugares dignos de visitar, fora já da cidade, são o Lustschloss Hellbrunn, construída por Solari como residência dos príncipes-arzobispos e em cujos jardins estão as Wasserpiele, fontes de brincadeiras que dependendo de onde se pise molha aos visitantes surpreendendo-lhes totalmente, Oberndof, vila na qual Gruber compôs a famosa música “Noite de Paz”, Hallein que oferece um impressionante percurso pelas minas de sal que funcionaram desde a idade da pedra até 1988 e o Freilichtmuseum, museu ao ar livre com várias edificações, alguma das quais atingem os 300 anos de antigüidade.

CARINTIA

O estado mais meridional de Áustria oferece paisagens maravilhosos e cidades repletas de encanto.

Um bom ponto de partida é Villach. Conta a lenda que as águas termais de seu Balneário combatem o envelhecimento. A parte de rejuvenescer-se pode-se desfrutar visitando a Casa de Paracelsus e a Igreja Paroquial de São Jacob, primeira igreja Austríaca de culto protestante com um formoso púlpito de mármore de 1555.

A 10 quilômetros de Villach encontra-se Ossiach, sede do Festival de verão Carintio, que conta com um formoso mosteiro do século XI. Um pouco mais longe, em Feldkirchen pode-se contemplar umas muralhas do 888 e em Gurk se levanta uma grande catedral românica dedicada a Hemma, uma nobre que dedicou sua vida a fundar igrejas e conventos. Sua cripta está rodeada por 100 colunas de mármore. Se você gosta dos Comboios a vapor dirija-se ao Gurktaler Museumbahn, onde poderá desfrutar de sua condução.

Friesach é uma cidade medieval cheia de rincões encantadores. Em Ober Markt pode-se contemplar casas do século XV belamente decoradas. Hoschosterwitz é um castelo do século XIII com uma excelente coleção de armas e armaduras e onde pode-se desfrutar de uma boa comida num entorno no qual o tempo parece haver parado. Esta mesma sensação tem-se ao visitar St. Veit am der Glan que se conserva igual que quando foi capital de Carintia em 1518. Não deixe de visitar o assentamento celta e romano de Magdalensberg.

Ao norte de Villach existem outros pontos dignos de ser visitados como Spittal am der Drau com um formoso castelo do XVI, Gmünd cidade medieval de grande encanto, a abadia de Millstatt e Bade Keinkirchheim, importante estação de esqui com banhos termais.

A capital do estado federal é Klagenfurt que tem como principais pontos de interesse o Lindwurn, dragão que adorna a fonte situada na Praça Nova, o Landhaus, sede do governo do distrito com uma sala na que se expõem 605 armaduras e a Catedral que tem sido consagrada em duas ocasiões, a primeira pelo rito protestante e a segunda pelo católico.

Desde Klagenfurt pode-se visitar os lagos mais formosos da região. Wörther See, o centro turístico preferido pelos Austríaco, tem um lago de 17 quilômetros de perímetro de águas mornas. Este lago encontra-se rodeado por cidades preparadas para receber ao turismo como Krumpendorf, ideal para famílias, Pörtchach com uma intensa vida noturna, Maria Worth aldeia de grande beleza que conta com duas igrejas do século XII e uma capela que se reflete nas águas do lago e Velden, centro turístico muito elegante e muito caro.

Se lhe gosta os lugares tranqüilos deve visitar Faaker See um lago menor e menos freqüentado.

INNSBRUCK, O TIROL E VORALBERG

INNSBRUCK

Innsbruck é a principal cidade da Áustria montanhosa. Muito agradável de percorrer a pé com ruas de casas de diferentes cores. Innsbruck tem no Telhado de ouro, Goldenes Dachl, seu principal monumento. Embora as telhas sejam de bronze banhadas em ouro este telhado tem dado fama mundial à cidade. Na atualidade é a sede de um Museu Olímpico. Muito perto do Tejadillo se levanta a Stadtturm, torre do século XV e em frente, a fachada azul e branca da Casa Hebling.

A Catedral, de 1722, tem no altar uma pintura de Lucas Cranach o Velho. Muito perto encontra-se o Hofburg, palácio imperial com decoração rococó mandado construir por Maximiliano I cujo mausoléu encontra-se a escassa distância da igreja de Hofkirche. O corpo do imperador descansa em Viena, mas mantén-se o túmulo de mármore negro que devia acolher seus restos. Nesta igreja pode-se visitar também a Capela de Prata e o Museu de Arte Popular Tirolés.

No Ferdinandeum pode-se admirar uma estupenda coleção de arte gótica, pintura dos séculos XIX e XX e uma magnífica mostra de armas medievais. Destacam também o Triumphpforte, arco do triunfo de 1765 e a Anansäule.

Tomando o funicular pode-se ascender ao Hungerbur de 853 m e de ali, em outro funicular, ao Seegrube, 1.904 m e ao Hafelekar de 2.286 m de altitude. As paisagens são realmente formosas. Também valem a pena o Alpenzoo onde pode-se contemplar animais tipicamente alpinos, alguns de eles em perigo de extinção, perto do distrito de Wilten, com uma formosa basílica do século XVIII e o Parque Bergisel com a pista de salto olímpico de esqui.

O TIROL

Recorrer O Tirol é uma delicia. Nesta zona abundam os povoados encantadores situados em paradas formosas.

Hall in Tirol é um povoado fundado por mineiros de sal com uma parte antiga muito acolhedor. A oito quilômetros encontra-se Wattens onde pode-se adquirir cristal de Swarovsky e contemplar o processo de fabricação do mesmo. Em Schwaz pode-se visitar a igreja gótica maior do Tirol com um teto composto por 15.000 placas de cobre e preciosas casas dos séculos XV e XVI. Achensee está rodeada por uma paisagem inacreditável, si ademais chaga a ela a bordo do Achenseebahn, trem a vapor construído em 1889, a viagem será duplamente formoso. Achensee é o maior lago do Tirol com 10 quilômetros de extensão, rodeado por esbeltas montanhas que se refletem na água.

Estando nesta região no primeiro fim de semana de maio não deixe de acercar-se a Zell am Ziller. Onde celebra-se a Gauderfest, festejo de mais de 400 anos de antigüidade, com música e bailes. Mayrhofen é o centro turístico mais famoso do vale. Desde ali pode-se subir ao glaciar Ziller, situado a 3.000 m de altitude. No Vale de Tuxer pode-se esquiar inclusive em verão, ademais, pode-se visitar os impressionantes glaciares Olperer e Rifflerspitz a 3.350 m de altitude.

Também são de interesse os dois castelos de Brixlegg, Rattenberg uma autentica cidade medieval, Kramsach com uma Escola artesanato de vidro, a fortaleza de 1200 situada em Kufstein, as casas de cores de St. Johann, as estupendas instalações para esquiar de Kitzbüel onde também pode-se visitar o jardim de flores alpinas situado a 2.000 m de altitude, Stubaital com mais de 40 picos montanhosos, Plansee o segundo maior lago do Tirol e St. Anton am Arlberg berço do esqui moderno.

VORARLBERG

Bregnez é a capital deste estado federal. Tem como pontos de maior interesse o cais no qual atracam os barcos a vapor, o Music Pavilliom no qual pode-se escutar formosos concertos nas noites de verão, o Auditório do Festival, o Palácio de Congressos, a Nepomukkapelle consagrada como igreja húngara, o Rathaus construído num antigo armazém de grãos e o funicular que lhe conduzirá até a montanha de 1.064 m de altitude desde a que pode-se ver quatro países diferentes

Abandone a cidade pela parte sul e visite o Bregenzerwald, um denso bosque rodeado de montanhas. Depois recorra Schwarzenberg, uma região cheia de pequenas vilas pitorescas. Bludenz se caracteriza por suas ruas povoadas por casas do século XVII, pelos restos da muralha antiga e pelos seus pátios cobertos, cheios de lojas. Aqui se prepara um dos melhores chocolates que lhe recomendamos degustar. Depois visite a cidade mais antiga do estado, Feldkirch, na que destacam o castelo de Schattenburg, a igreja de São Nicolás de 1478, a Katzenturm com um sino de sete toneladas e meia de peso, a casa de madeira situada na praça do mercado e a Rathaus de 1493. Se lhe gosta o esqui não deixe de visitar as estações situadas em Arlberg.

Fonte: www.rumbo.com.br

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