História
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Com a distribuição das capitanias hereditárias, o então Rio Grande é doado, em 1535, a João de Barros pelo Rei Dom João III de Portugal.
A colonização fracassa e os franceses, que traficavam o pau-brasil, passam a dominar a área até 1598, quando os portugueses, liderados por Manuel de Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, iniciaram a construção do Forte dos Reis Magos para garantir a posse da terra.
O domínio lusitano durou até 1634, quando o Forte dos Reis Magos caiu em poder dos holandeses, que só foram expulsos em 1654. Nesse período, todos os arquivos, documentos e registros do governo português foram destruídos, o que até hoje dificulta a reconstituição da história da época.
Invasões preocupavam Portugal e uma vez que a Capitania do Rio Grande do Norte ficava localizada no ponto mais estratégico da costa brasileira, o Rei retomou a posse da Capitania e ordenou a construção de um forte para expulsar os franceses da costa.
Em 1701, após ser dirigido pelo governo da Bahia, o Rio Grande do Norte passou ao controle da Capitania de Pernambuco.
Em 1817, a Capitania aderiu à Revolução Pernambucana, instalando-se na cidade de Natal uma junta do Governo Provisório. Com o fracasso da rebelião, aderiu ao Império e tornou-se província em 1822. Em 1889, com a República, transformou-se em Estado.
Muitas pessoas desconhecem o caráter histórico e a contribuição da presença das tropas Aliadas instaladas na base aérea de Parnamirim. Junto ao Acre, o Rio Grande do Norte foi decisivo no processo da vitória aliada na II Guerra Mundial, pois barrou a expansão alemã que pretendia dar um salto da África Ocidental à América do Sul passando pelo Nordeste do Brasil, que foi ocupado antes por tropas norte-americanas.
A presença dos norte-americanos trouxe benefícios para o RN e para os estados do centro-sul do Brasil, que finalmente conseguiram recursos para o Brasil se industrializar de forma decisiva a partir da construção da Companhia Siderúrgica Nacional.
Símbolos
Bandeira
Bandeira do Estado do Rio Grande do Norte foi criada pela Lei 2.160/1957, sancionada pelo então governador Dinarte de Medeiros Mariz. A idéia de sua criação partiu de um grupo de pessoas ligadas à cultura potiguar, cabendo ao historiador Luís da Câmara Cascudo a missão de estudar a forma da bandeira.
A Bandeira do RN é constituída de um retângulo com 1,5m por 1m dividido em duas partes iguais no sentido horizontal, sendo a parte superior de cor verde, idêntica à da Bandeira Nacional e a parte inferior branca. Ao centro do retângulo, um campo amarelo em forma de escudo, servindo de fundo ao Brasão do Estado, instituído pelo Decreto nº 201/1909.
Brasão
O Brasão de Armas do Rio Grande do Norte foi criado pelo Decreto nº 201/1909, durante a gestão do governador Alberto Maranhão. Ele foi organizado e desenhado pelo escultor Corbiniano Vilaça. O Decreto de oficialização determinou que o original fosse arquivado no Instituto Histórico e Geográfico do RN. Durante o governo de Dinarte de Medeiros Mariz, em 1957, foi criada a Flor do Algodoeiro como Emblema Floral do Estado (Lei 2.160/1957).
Hino
O Hino do Estado foi declarado oficial pela Lei 2.161/1957, no governo de Dinarte Mariz. Ele é de autoria do senador José Augusto Meira Dantas, com música de José Domingos Brandão, ambos de Ceará Mirim. O Hino é constituído de três estrofes de doze versos cada uma e um estribilho.
Ex-chefe da Casa Civil durante a gestão Mariz, o professor Antônio Soares Filho registra que o Hino foi composto em 1918 quando Meira Dantas exercia mandato legislativo pelo estado do Pará. A solenidade de oficialização aconteceu em frente ao Palácio Potengi com uma apresentação da Banda de Música da Polícia Militar.
Hino Oficial
I
Rio Grande do Norte esplendente
Indomado guerreiro e gentil,
Nem tua alma domina o insolente,
Nem o alarde o teu peito viril!
Na vanguarda, na fúria da guerra
Já domaste o astuto holandês!
E nos pampas distantes quem erra
Ninguém ousa afrontar – te outra vez!
Da tua alma nasceu Miguelinho,
Nós, como ele, nascemos também
,Do civismo no rude caminho,
Sua glória nos leva e sustém!
ESTRIBILHO
A tua alma transborda de glória!
No teu peito transborda o valor!
Nos arcanos revoltos da história
Potiguares é o povo senhor!
II
Foi de ti que o caminho encantado
Da Amazônia Caldeira encontrou,
Foi contigo o mistério escalado,
Foi por ti que o Brasil acordou!
Da conquista formaste a vanguarda,
Tua glória flutua em Belém!
Teu esforço o mistério inda guarda
Mas não pode negá-lo a ninguém!
É por ti que teus filhos descantam
,Nem te esquecem, distante, jamais!
Nem os bravos seus feitos suplantam
Nem teus filhos respeitam rivais!
III
Terra filha de sol deslumbrante,
És o peito da Pátria e de um mundo
A teus pés derramar trepidante,
Vem atlante o seu canto profundo!
Linda aurora que incende o teu seio,
Se recama florida e sem par,
Lembra uma harpa, é um salmo, um gorjeio,
Uma orquestra de luz sobre o mar!
Tuas noites profundas, tão belas,
Enchem a alma de funda emoção,
Quanto sonho na luz das estrelas,
Quanto adejo no teu coração!
Fonte: www.rn.gov.br
Rio Grande do Norte
História do Rio Grande do Norte
O Rio Grande do Norte faz parte da região do Nordeste brasileiro, localizado entre o Ceará e a Paraíba.Tem como limites ao norte e leste o oceano Atlântico, que banha todo o seu litoral, ao oeste o Estado do Ceará, separado pelo rio Jaguaribe e ao sul o Estado da Paraíba, separado pela Baia da Traição.
Mesmo sendo um dos menores Estados do Brasil, com seus 53.015 km2, possui grande quantidade de recursos naturais. No passado seu litoral era repleto de árvores de Pau-brasil, de grande valor na época do descobrimento, o que levou os franceses a se instalarem na costa da região, antes mesmo de se formar a Capitania do Rio Grande estabelecendo o tráfico do Pau-brasil.
As atividades econômicas do Rio Grande do Norte, desde o inicio de sua colonização, sempre estiveram ligadas a agricultura e a criação de gado, tendo como destaque na sua produção: o algodão,sal marinho, sisal, cana de açúcar, milho, feijão, banana, batata doce, etc. É detentora das maiores salinas do país e de um litoral de cerca de 410 km de extensão.
A sua localização inserida numa região sujeita à periódicas secas, prejudica bastante a sua população que perde plantações e gado pela falta d água, e que, muitas vezes precisa fugir para as cidades em busca de sobrevivência.
Natal, a capital do Rio Grande do Norte, sobressaiu-se bastante por ocasião da II ª Guerra mundial, quando se tornou centro atenções nacionais e internacionais, não somente pela construção da base aérea americana, mas, sobretudo pela presença dos soldados dos EEUU, o que modificou bastante os costumes locais com a introdução de muitos dos seus hábitos no dia a dia. A população de Natal hoje é de 709.536 habitantes.
No começo deste século, o Rio Grande do Norte conta com um total de cerca de 2.776.782 habitantes (censo IBGE/2000), possui 166 municípios, divididos em dez regiões: Salineira Norte-rio-grandense, Litoral de São Bento, Açu e Apodi, Sertão de Angicos, Serra Verde. Natal, Serrana Norte-riograndense, Seridó, Borborema Potiguar e Agreste Potiguar.
Historicamente, o Rio Grande do Norte surgiu com a divisão do Brasil em Capitanias hereditárias, em 1533, e a concessão por D.João III das terras que se estendiam a partir da Baia da Traição (limite sul) até o rio Jaguaribe , ao cronista João de Barros, além de mais 50 léguas de parceria com Aires da Cunha.
Começava a existir a Capitania do Rio Grande, cuja conquista e colonização, depois de várias tentativas frustradas, somente foi efetivada já no final do século, em 1598. Por conta da sua posição geográfica, as terras do Rio Grande foi possivelmente um dos primeiros pontos visitados no litoral brasileiro, antes mesmo da chegada dos portugueses.A necessidade de consolidar o domínio português nas terras que se encontravam abandonadas, com a presença constante de visitantes estrangeiros no seu litoral, fez o governo português tomar novas medidas com relação a Capitania do Rio Grande, nessa altura já de posse da Coroa, que a havia comprado aos filhos de João de Barros.
Dessa forma foram cumpridas as determinações reais aos donatários Mascarenhas Homem, de Pernambuco e Feliciano Coelho da Paraíba, de conquistar as terras, construção de um forte para a sua defesa e fundação de uma cidade para ser iniciada a obra da colonização. Foi construída a fortaleza dos Reis Magos, concluída a 06 de janeiro, cuja planta da autoria de Frei Gaspar de Samperes, obedecia a característica das construções coloniais portuguesas. Depois disso foi necessário a pacificação da massa indígena que habitava a região cujos ataques constantes punham em perigo a vida do homem branco.
A presença de Jerônimo de Albuquerque, de origem mestiça, que viera com a expedição de Mascarenhas Homem, foi de fundamental importância para a sua realização..Encarregado de estabelecer as pazes com os chefes Pau Seco e Sorobabe, Jerônimo consolidou com sucesso a sua missão na Paraíba, em junho de 1599, e tudo indica (pela falta de um documento explicito sobre o assunto) que ao voltar ao Rio Grande, teria ele, Jerônimo de Albuquerque, completado a última determinação real, de fundar uma cidade. A 24 de dezembro de 1599, era fundada a cidade de Natal, tendo como ponto original o local elevado onde hoje se localiza a Pça. André de Albuquerque, Largo da Matriz. Ai foi erguida uma pequena capela onde foi celebrada missa, capela essa que através das reformas e do tempo permanece ainda hoje a velha catedral.
A capitania era habitada no litoral pelos índios do grupo dos Tupis, os Potiguares e no interior, pelos índios do grupo dos Tapuias, os Cariris e Tarairius.
A colonização foi lenta, estabelecendo-se oficialmente em 1611, com o passagem do Governado do Brasil Diogo de Meneses, que fez as nomeações necessárias para a instituição da administração. Ao longo dos anos a Capitania do Rio Grande acrescentou o complemento do Norte, devido existência de uma outra capitania do Rio Grande, a do Sul.
Marcaram o processo histórico do desenvolvimento da capitania a presença dos holandeses, que tendo invadido e se estabelecido em Pernambuco, conquistaram também o Rio Grande para apoiar a conquista de Pernambuco, além da Capitania do Rio Grande servir para fornecer o gado, para consumo das tropas e população em Pernambuco. Natal foi visitada pelo conde Mauricio de Nassau em 1637.
Os holandeses permaneceram na capitania por mais de vinte anos, mas nada foi realizado de positivo que marcasse sua presença na região.Natal recebeu o nome de Nova Amsterdã, estabelecendo-se uma fase que ficou marcada pelo abandono, violência, e rapinagem, responsável pelo atraso no desenvolvimento local. O domínio invasor ficou conhecido pelas atrocidades de Cunhaú, Ferreiro Torto e Uruaçu, que eram os núcleos populacionais da época. Nestas localidades, no final do domínio holandês, os índios Janduis, liderados por Jacob Rabbi, judeu alemão que detinha grande influencia sobre estes, atacou e massacrou violentamente suas populações.
Após a saída dos holandeses, quando se tenta voltar à normalidade, inaugura-se uma nova fase na vida da capitania, que volta a sofrer reveses, desta feita com uma revolta dos índios tapuias contra o domínio português, um movimento de rebeldia considerado como um dos maiores da região nordeste, que ficou conhecida como Guerra dos Bárbaros.O movimento, que persistiu por mais de vinte anos, se estendia pelas áreas das Capitanias do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, sendo que o foco da rebelião estava na Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Somente foram dominados a partir da atuação mais enérgica das bandeiras paulistas.
Em 1817, ocorreu o Movimento Republicano no nordeste brasileiro, tendo Pernambuco como o centro de difusão do pensamento liberal, sob a liderança da elite agrária e religiosa da região, motivada por interesses econômicos. Esse movimento teve ramificações em Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. No caso do Rio Grande do Norte, cujo governador José Inácio Borges, ao condenar o movimento, declarando esta separada de Pernambuco, para que fosse mantida a fidelidade ao rei, concretizou duas antigas aspirações da população norte-riograndense: tornar-se independente da Capitania de Pernambuco e a criação de uma Alfândega local, que até então não existia.
Mas, mesmo com as providencias tomadas pelo governador Borges, André de Albuquerque Maranhão, comandante da Divisão do Distrito Sul e senhor de Cunhaú, ( o primeiro engenho do Rio Grande do Norte) através de contatos com os insurretos de Pernambuco, aderiu assumindo a liderança do movimento e entrou em Natal com suas tropas na tarde de 28 de março. No dia seguinte, no edifício da Provedoria da Fazenda, André de Albuquerque Maranhão instalou o governo republicano do Rio Grande do Norte sob sua presidência, governo esse que durou apenas um mês, quando então foi assassinado e a situação voltou ao domínio português.
A independência do Brasil em 1822 transformou a capitania, assim como as demais, em Província, estabelecendo-se nessa fase um crescimento fortalecido pelos poucos engenhos de cana de açúcar e as fazendas de gado, principalmente.
Ao chegar o movimento pela emancipação dos escravos, em 1888, o Rio Grande do Norte tinha muito pouco a fazer, uma vez que sempre possuiu um reduzido número de escravos negros, tendo em vista as terras para essa cultura serem poucas, limitando-se apenas aos vales do Ceará Mirim e Canguaretama.
A queda da monarquia e estabelecimento da república como regime político transformou as Províncias em Estados e a situação política local, tal qual a do restante do país, consolidou as oligarquias que caracterizaram a República Velha. No Rio Grande do Norte o sistema oligárquico funcionou com a liderança de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, cujo grupo se manteve no poder até a década de vinte, substituído por outro que se manteve no poder até o movimento de 1930.
Outro fato a se destacar na história do Rio Grande do Norte foi o movimento de 1935, conhecido como Intentona Comunista, – três insurreições distintas, das unidades militares de Natal, Recife e Rio de Janeiro -,quando o governo foi interrompido por um movimento armado que instalou um Comitê Popular Revolucionário, que durou apenas 4 dias.
A ocorrência da IIª Guerra mundial (1939-1945), colocou o rio Grande do Norte, especificamente Natal como local de destaque no panorama internacional. Com o apoio de Vargas, presidente do Brasil, aos americanos, foram assinados acordos que incluíam a construção de bases militar no Brasil e Natal, pela sua posição estratégica de proximidade com a África, foi escolhida para instalação da defesa em tempo de guerra. Aqui foram instaladas a Base Naval de Natal em Refoles, no Alecrim, e a Base Aérea de Natal, ao lado da qual foi construída a Base Aérea Americana, Parnamirim Field, como ficou conhecida, com grande mobilização técnica e todos os serviços modernos possíveis ao gênio e o dinheiro.
Após o final da guerra surgiram os primeiros cursos universitários, 1947, com a criação das Faculdades de Farmácia e Odontologia. Seguiram-se as faculdades de Direito, Filosofia, Serviço Social, Economia e Medicina, todas públicas. Em 1958, no governo de Dinarte de Medeiros Mariz (1956/1961) foi criada a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, inicialmente estadual e logo em seguida federalizada, em dezembro de 1960 pelo presidente JK.
Somente a partir do final dos anos 80, é que surgiram faculdades particulares no Estado. Atualmente o Rio Grande do Norte conta, além da UFRN, com a UERN (universidade estadual) , a UNP, Universidade Potiguar, FARN, FAL, FACEX E FACULDADE CAMARA CASCUDO.
Marlene da Silva Mariz
Fonte: www.conhecaorn.com.br
Rio Grande do Norte
Historia do Rio Grande do Norte
Os holandeses mantiveram os primeiros contatos com a capitania do Rio Grande em junho de 1625 (CASCUDO: 1955), quando chegaram à Baía da Traição transportados por uma imSensa esquadra comandada por Edam Boudewinj Hendrikszoon que não chegara a tempo para defender o domínio de Salvador, na Bahia.
Na ocasião muitos dos marujos flamengos encontravam-se doentes, razão pela qual o comandante da esquadra procurou guarida para os mesmos em terra firme lá mesmo na Baía da Traição.
Não encontrando um bom tratamento para os enfermos, pois deparou-se com muitos índios assustados com os visitantes, mas, não obstante, conseguiu observar as terras e principalmente a adesão de vários índios potiguares que viajaram para a Holanda, de onde regressaram alguns anos ulteriores possuídos pela cultura holandesa tanto no que diz respeito ao idioma, ao credo e mormente ao ideário, para servir de peça chave quando do domínio holandês no Rio Grande, haja visto a facilidade com que conseguiram a adesão da indiaria potiguar aos fitos dos invasores.
A invasão do Rio Grande deu-se muito mais pela sua localização geográfica, servindo assim de ponto estratégico para o fortalecimento do domínio holandês no Brasil, e pela sua potencialidade no tocante ao fornecimento de provisão, sobretudo carne bovina aos moradores de Pernambuco, que pela sua produção açucareira ou até mesmo potencialidade nesta atividade econômica ou em outras atividades como a aurífera que também as interessava.
A estratégia usada para a invasão consistiu em, primeiro, obter informações sobre o poder de força lusa na capitania e, segundo, fazer o reconhecimento do litoral potiguar e buscar articulações com a indiaria.
Isso se deu inicialmente em outubro de 1631 com o envio de uma grande expedição ao Rio Grande que terminou por não lograr êxito no tocante a invasão em si em razão da brava reação do então capitão-mor Cipriano Pita Porto Carreiro.
Uma outra expedição foi enviada em 1633 comandada pelos chefes militares Jan Corlisz Lichthardt e Baltazar Bijma, acompanhados de Mathijs van Keulen e Servaes Carpenter. Esta expedição aportou em Ponta Negra três dias depois de sua partida de Pernambuco, na manhã de 08 de dezembro do mesmo ano, e as tropas holandesas ajudadas pelos índios que viajara à Holanda em 1625 avançaram sobre a Capitania sem encontrar resistência, chegando em Natal no período vespertino do mesmo dia, quando imediatamente partiram rumo ao Forte dos Santos Reis para combaterem as fracas forças portuguesas.
Três dias de combates foi o bastante para que as forças portuguesas capitulassem, embora sob o protesto do capitão-mor do Forte Pero Mendes Gouveia, que se encontrava gravemente ferido.
No mesmo dia da rendição os holandeses assumiram o controle do Forte tendo como comandante o capitão Joris Gastman, mudaram o nome da fortaleza para Castelo de Keulen, assim como o de Natal para Nova Amsterdã e começaram uma fase de domínio absoluto que ficou caracterizado pelo abandono, violência e rapinagem sobre os povoados então existentes.
Com a assunção do poder, os holandeses trataram de seguir as normas administrativas definidas em um regimento preparado pela Companhia das Índias Ocidentais antes mesmo da invasão a Pernambuco e posteriormente um outro trazido pelo Conde João Maurício de Nassau.
Segundo estes documentos, os habitantes potiguares que aceitassem passivamente a dominação flamenga ficariam sãos de massacres e da destruição de seus bens. Quanto aos portugueses, o documento estabelecia que deveriam manter seus engenhos de cana-de-açúcar, e para tanto concedia-lhes liberdade de comércio desde que utilizassem seus navios para transportar os produtos comercializados.
Os que não se sujeitassem a essa condição seriam obrigados a deixar o País e os seus bens eram confiscados.
Os holandeses, todavia, sempre dispensaram um tratamento especial aos índios, a quem chamavam de brasileiros. Os índios se configuravam como fortes aliados nas lutas contra os portugueses, que sempre tentaram escravizá-los.
Eles, os índios, chegavam de certa forma a ser paparicados pelos holandeses na medida em que evitavam continuamente constrangê-los ou escravizá-los em trabalhos forçados e, ao contrário, procuravam educá-los e catequizá-los segundo à sua cultura e à sua religião cristã reformada.
No que se refere a organização administrativa os holandeses procuraram introduzir uma administração governativa igual à da metrópole e criaram as Câmara de Escabinos ou Juntas de Justiças e as Freguesias ou Comunas, as quais contavam com três membros sempre presididas pelo Esculteto que sempre era representado por um holandês. Aos índios também fora imposta essa forma governativa.
Durante esse domínio holandês (1633-1654) aconteceram massacres sanguinários em Ferreiro Torto, Cunhaú, Uruaçu, Extremoz e Guaraíras, quase sempre praticados pelos índios aliados aos novos invasores.
A propósito, esse domínio holandês sobre boa parte do Nordeste do Brasil começou a dar sinais de fragilidade em 1638, quando da tentativa fracassada da conquista da Bahia, porém a sua longevidade deu-se muito mais por entendimentos políticos entre Portugal e Holanda que por superioridade das tropas flamengas sobre as portuguesas.
A prova indelével disso é que quando o mestre de campo Luís Barbalho Bezerra partiu, em 1639, de Touros rumo à Bahia conseguiu seguidas vitórias sobre os holandeses, chegando, inclusive, a prender o comandante do Castelo de Keulen – Joris Gastman.
Referências
MAIA, G. (1998). A invasão holandesa no Rio Grande (resumo). História do RN n@ WEB [On-line]. Available from World Wide Web: <URL: www.seol.com.br/rnnaweb/>
Fonte: www.achetudoeregiao.com.br
Rio Grande do Norte
Inicialmente, o atual espaço do Rio Grande do Norte era habitado por grupos de caçadores e coletores, os vestígios arqueológicos demonstram a luta diária e produção simbólica desses homens e mulheres.
O início da colonização da Capitania do Rio Grande foi muito conturbado. Somente quando revertida à Coroa é que ela é conquistada, no entanto, obteve pouca significação econômica.Os índios Potiguares foram os primeiros a fazer contato com os homens brancos. Habitavam o litoral e foram fundamentais tanto na resistência quanto no auxilio ao processo colonizador.
Os índios Tapuias eram dominantes no interior da Capitania e não falavam a língua geral. Eram considerados arredios, violentos e de difícil trato pelos colonizadores portugueses, Os Tapuias foram guerreiros e se contrapuseram energicamente ao modelo colonizador ibérico.A costa potiguar foi explorada inicialmente pelos franceses. Os exploradores da França tornaram-se em um obstáculo formidável às investidas colonizadoras portuguesas.
O domínio português tem inicio a partir da Fortaleza dos Reis Magos. Aqui é lançado o sentido inicial da capitania: bastião de defesa e trampolim para a colonização das terras mais meridionais.A produção açucareira na Capitania do Rio Grande prosperou apenas nos engenhos do Ferreiro Torto e do Cunhaú. Contudo, a agitação militar da colônia não os fez progredir de forma incessante.
As Guerras dos Bárbaros foram os principais episódios de resistência indígena ao avanço da frente pastoril colonial.Os holandeses, depois de dominarem Pernambuco aportam no Rio Grande.A Fortaleza dos Reis Magos foi a última alternativa de resistência portuguesa. Foi sitiada e finalmente tomada pelos holandeses, a Capitania estava, enfim, dominada.
Os janduís, guerreiros temidos e fiés aliados dos flamengos, foram decisivos no período de domínio holandês da Capitania. Unidos aos janduís os holandeses promoveram alguns dos mais sangrentos massacres da época na colônia.O processo de construção do Estado Nacional dá à fisionomia do espaço norte-riograndense contornos definidos: política, economia e sociedade aos poucos vão se modernizando.
A última eleição do Império no Rio Grande do Norte, cujo embate deu-se no seio do próprio Partido Liberal, marcou a ascensão do Seridó no cenário político potiguar.A propriedade da terra não teve uma mesma regulamentação na Colônia e Império. Somente na segunda metade do século XIX é que se acirrou o mercado de terras.O Rio Grande do Norte foi palco de significativos eventos nacionais durante a Republica, período de tensões sociais e políticas dramáticas.
A cotonicultura no Rio Grande do Norte foi o único produto agrícola a elevar o Rio Grande do Norte à condição de exportador para o mercado nacional e internacional, o algodão marcará a economia potiguar até meados do século XX.O algodão mocó produzido no sertão seridoense definirá sociedade, economia e política do Rio Grande do Norte.
Com a Proclamada da República, o Rio Grande também se polarizará entre posições que advogam a centralização e a descentralização do Estado brasileiro.O algodão já ultrapassava o açúcar na pauta comercial potiguar desde fins do século XIX, mas será somente nas primeiras décadas do século XX que ele redefinirá mais perenemente o cenário social e político do estado.
As práticas oligárquicas e a política econômica problemática possibilitaram a conjunção de forças revolucionárias no Rio Grande do Norte.Após a revolução de 30, a despeito dos ideais revolucionários as oligarquias ressurgem dos bastidores, de onde nunca tinham deixado de atuar.
Fonte: www.hjobrasil.com
Rio Grande do Norte
Pontos Turísticos
A região Norte e Nordeste do Brasil são os maiores pólos de turismo de todo o país. E uma dessas regiões a serem exploradas e descobertas pelos turistas é o Rio Grande do Norte, com sua cultura e natureza exuberante. É tanta beleza junta que você não vai querer deixar o Rio Grande do Norte.
O primeiro local a ser conhecido é o Banhado do Taim, uma estação ecológica que visa preservar todo o ecossistema da região. Aqui é um ótimo local para você ver toda a fauna e flora do Rio Grande do Norte; são 230 espécies de pássaros, 70 de mamíferos e 60 de peixes.
Outro local diferente que você pode encontrar no Rio Grande do Norte é o Balneário do Cassino, um local construído em 1890 para se parecer com os cassinos europeus, ele é considerado o cassino mais antigo do Brasil.
Se você quiser se dedicar a pesca ou ao banho de rio, pode ir até o Açude Totoró. Aqui ficam alguns outros pontos turísticos como a Lagoa dos Santos, o Pico do Totoró, a Pedra do Sino que recebe esse nome já que quando alguém toca nela faz um barulho de sino e as Pedras do Caju que ter formato da fruta e a Praia do Navio onde você pode ter uma bela visão do Rio Grande do Norte.
Praia da Pipa
Outro ponto turístico do local é o Cristo Rei, uma estátua que veio da França; ela é como se fosse uma réplica do Cristo Redentor do Rio de Janeiro, por isso mesmo é que ela é chamada de Cristo Rei. Outro atrativo do Rio Grande do Norte é a Mina Brejuí, antigamente o local era um dos mais prósperos do Rio Grande do Norte.
Só que atualmente, Mina Brejuí se tornou o maior parque temático de todo o Rio Grande do Norte e é visitado por milhares de turistas e estudantes vindos de todas as partes do mundo. Na Mina você pode conhecer o Museu Mineral e o Memorial Tomaz Salustino, criado em 2006.
O museu e o memorial são abertos aos turistas, mas apenas grupos de 10 pessoas podem entrar de cada vez nessa beleza do Rio Grande do Norte. Caso você queria ter mais comodidade, pode agendar a visita e chegar tranquilamente ao local com a certeza de que vai adentrar a Mina.
Por fim o point mais visitado e procurado pelos turistas, a famosa Praia da Pipa localizada no município de Tibau do Sul, ficando a 85 km de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte. É famosa por ter uma das noites mais movimentadas do estado, possui grande número de hotéis, pousadas, albergues, restaurantes, bares, discotecas e está sempre cheia, seja em alta ou baixa estação.
A Praia da Pipa continua sendo um lugar que atrai muitos surfistas em função de suas ondas, e recentemente vem sendo procurada também por praticantes de kitesurf, graças a combinação de belas ondas e bons ventos. O nome pipa deve-se ao fato de que os portugueses ao passar de navio pelas proximidades avistaram uma pedra que lembrava um formato de uma pipa. Pipa, em Portugal, era (ou é) a denominação de barril e esta pedra lembra um barril de vinho.
Fonte: www.bigviagem.com
Rio Grande do Norte
Informações gerais
O Rio Grande de Norte está localizado na Região Nordeste do Brasil e tem a cidade de Natal como sua capital. Com pouco mais de 3 milhões de habitantes o Estado tem forte apelo turístico e atrai mais de 2 milhões de visitantes por ano, atraídos pela beleza natural de suas praias, montanhas e sertão; riqueza de recursos naturais como o petróleo e minérios; e hospitalidade do povo potiguar, como são conhecidos os seus habitantes.
Situado na “esquina” do continente, o RN tem 410km de um litoral emoldurado por dunas e falésias, o que faz do estado o atual destino nº 1 do Nordeste Brasileiro. O clima tropical favorece a economia, sendo o Estado conhecido como um grande exportador de frutas e também de camarão.
O RN é formado por 167 municípios e apresenta o melhor índice de desenvolvimento humano do Nordeste. Além da capital Natal, tem como destinos mais visitados a cidade de Mossoró e as praias de Pipa, Genipabu e Maracajaú. Mas não é somente o sol e mar que encantam os visitantes. Em todo o estado, a culinária é um ponto forte, sendo rica em frutos do mar, carne de sol, feijão verde e macaxeira.
Localização
O RN faz fronteira com o Oceano Atlântico ao norte e leste, faz divisa com o Estado do Ceará ao oeste e com o Estado da Paraíba ao Sul. A principal via de acesso terrestre é a Rodovia BR 101 em direção ao sul do Brasil e a Rodovia BR 304 em direção à noroeste brasileiro.
O acesso marítimo se dá pelo Porto de Natal e pelo Porto de Areia Branca, ao norte do Estado. O principal acesso aéreo do RN é o Aeroporto Internacional Augusto Severo, localizado na cidade de Parnamirim, região metropolitana de Natal.
História
Os originais habitantes da região são os índios potiguares, que em língua tupi quer dizer “comedor de camarão”. O nome do Estado, porém, faz alusão ao Rio Potengi que tem sua nascente no município de Cerro Corá e sua foz na Praia do Meio, em Natal.
As primeiras expedições portuguesas e espanholas passaram pela região entre 1499 e 1501. Durante as primeiras décadas do séc. XVI, no entanto, a área foi dominada pelos corsários franceses que estabeleceram comércio de pau-brasil e outras riquezas com os índios e permaneceram dominando a região até meados de 1530 quando foram expulsos pelos portugueses.
Durante os vinte anos que se seguiram os donatários portugueses, oficiais donos das terras doadas pela Coroa Portuguesa, travaram intensa batalha com as tribos de índios da região, na tentativa de colonizar a Capitania do Rio Grande. A vitória chegou em 1598 e foi coroada com a construção do Fortaleza dos Reis Magos.
A região sofreria outro turbulento momento na história, com a invasão holandesa, que mantiveram um primeiro contato com a região em 1625. Sem encontrar muita resistência e tendo os índios como grandes aliados, os holandeses tomaram o controle da região entre 1633 e a ocupação durou cerca de 21 anos. Em 1654, os holandeses foram expulsos definitivamente pelos portugueses que finalmente colonizaram a região.
Conhecendo o RN
O Rio Grande do Norte foi dividido em 5 pólos: Agreste/Trairí (formado pela região sudeste do Estado e que faz fronteira com a Paraíba); Costa das Dunas (formado por todo o litoral sul e norte), Costa Branca (formado pelo litoral norte até a fronteira com o litoral do Ceará e seguindo pelo interior do Estado), Serrano (formado pelas cidades da região meridional do Estado) e Seridó (formado pelas cidades ao sul do Estado).
Assim, o potencial turístico do Estado está mapeado de acordo com suas principais atrações, onde cada Pólo oferece surpresas e experiências únicas aos seus visitantes. As principais atrações do RN são: as rochas e lajedos que fazem o turismo de aventura o turismo de sol e mar, turismo econômico, turismo científico arqueológico, ecoturismo, turismo de negócios e eventos, entre outros.
Navegar pelo Portal de Oficial de Turismo do RN é um passeio virtual pelas centenas de destaques e atrações que os destinos do Estado oferecem. Na dúvida entre qual é o melhor roteiro, escolha todos e seja bem-vindo ao Rio Grande do Norte!
O QUE FAZER – SOL E MAR
O Rio Grande do Norte possui 400 km de praias, de águas límpidas, mornas e com sol constante. Algumas internacionalmente conhecidas , como Ponta Negra – com o Morro do Careca, Pipa – com suas noitadas, falésias e golfinhos e Genipabu – com os passeios de buggy explorando suas dunas. Possui ainda dunas , coqueiros, falésias e lagoas naturais, oferecendo uma grande diversidade de lazer.
O Rio Grande do Norte conta ainda, nas praias, com a riqueza dos manguezais, zonas preservadas de Mata Atlântica e Mergulhos – dentro da política de proteção ao meio-ambiente praticada pelo Governo do Estado, que preserva e fortalece o compromisso em torno do desenvolvimento sustentável e responsável.
Por toda essa oferta, de encantos naturais das praias, com cenários paradisíaco, o turismo de Sol e Mar ainda é o mais procurado pelos que visitam o Estado e querem se entregar ao prazer de não fazer nada apenas apreciar a natureza.
Destinos Sol e Mar
Areia Branca
Localizada na região salineira, a 327 km ao norte de Natal, possui 40 km de praias, com as mais belas paisagens do litoral brasileiro, tendo como principais riquezas o sal, o petróleo e a pesca.
Ponto de encontro do sertão com o mar, cenário de várias produções cinematográficas , Areia Branca possui enormes falésias de terra avermelhada e vegetação da caatinga como o cactus gigante na beira da praia.
Possui também o Porto-Ilha (ilha artificial) – construída em alto mar – e considerado o melhor projeto de engenharia marítima do mundo – que escoa a produção de sal da região para muitos países.
Baía Formosa
Baía Formosa é a cidade-praia localizada no Litoral Sul do RN que conta com a maior reserva de mata atlântica sobre dunas do Estado. A Mata Estrela é abrigo de centenas de espécies e pode ser descoberta através de trilhas com o acompanhamento de um guia especializado.
Descortina-se nesse ambiente natural, uma atração especial: a Lagoa da Araraquara, cujas águas escuras lhe deram o apelido de Lagoa da Coca-Cola. Segundo a crença local, estas águas rejuvenescem e curam. Baía Formosa é composta ainda pelas praias de Sagi, do Farol, Perobas e Barreirinhas, predestinadas ao banho ou à contemplação, onde a natureza esculpiu formas exuberantes com paisagens selvagens e místicas.
Rodeada por falésias e dunas, de onde se desfruta um belo visual, é uma excelente escolha para quem quer gozar de tranqüilidade e paisagem natural. Baía Formosa ainda divide com Pipa e Barra de Tabatinga a preferência dos surfistas vindos dos mais diversos cantos do Brasil e do mundo.
Caiçara do Norte
Caiçara do Norte está localizada no litoral Norte Potiguar e encanta pela beleza quase intacta de sua praia e características preservadas de vila de pescadores, apesar da cidade abrigar hoje mais de 6 ml habitantes.
Um passeio basta para que o visitante se depare com o movimento das redes de pesca, os barcos ao mar, a beleza do Farol de Santo Alberto. É na Praia do Farol que acontece o animado carnaval de Caiçara e que atrai centenas de visitantes todos os anos no mês de fevereiro.
Canguaretama
Ceará-Mirim
Ceará-Mirim, com uma população de cerca de 70 mil habitantes, é uma das oito cidades que integram a Região Metropolitana de Natal. As pacatas praias de Muriú e Jacumã fazem parte do município, e são conhecidas como destino de veraneio dos natalenses nos mesmos de janeiro e fevereiro.
Conhecida como a “terra dos verdes canaviais”, Ceará-Mirim tem uma rica história de cultura e tradição deixada pelos inúmeros engenhos que remontam os tempos de ouro da cana-de-açúcar no séc. XIX. Na região litorânea, as praias oferecem boas condições para a prática de esportes náuticos, além de lagoas e dunas.
A praia de Jacumã tem como destaque a Lagoa de Jacumã, uma das mais famosas do Estado e que além de oferecer uma boa estrutura de lazer, com prática de esportes originais como o “aerobunda”. A Praia de Muriú é conhecida ainda pela pesca da lagosta e por ainda guardar o charme de praia de pescadores.
Extremoz
Extremoz integra a Região Metropolitana de Natal e além da zona urbana, é formado pelas cidades-praia Santa Rita, Genipabu e Pitangui.
A diversidade de seu litoral faz de Extremoz um destino rico em atividades turístics: desde as famosas dunas de Genipabu, com os passeios de buggy pelas dunas, passeio de dromedário, até a beleza da mata atlântica preservada, manguezais, sítio arqueológico, lagoas, e prática de esportes náuticos, ultraleve. A riqueza cultural fica por conta dos inúmeros festejos religiosos além da já tradição festa junina, e também do artesanato (peças adornadas em areia colorida e tapetes de tear).
Extremoz também possui importantes monumentos histórico, como a Matriz de São Miguel, considerada uma das mais belas igrejas de arquitetura colonial do Estado.
Galinhos
Uma Península com praias tranquilas, mangues, rio, recifes, dunas com lagoa,salinas, passeio de barco, e um clima místico localizada no litoral Norte do Estado, a 166 quilômetros da capital.
O acesso é feito de barco, a partir do Pratagil, no próprio município, levando cerca de 20 minutos de travessia. Com suas salinas naturais formando verdadeiras pirâmides, os demais atrativos turísticos ficam por conta da natureza: as praias de Galinhos e o Farol. Sol e mar, calor humano e simpatia é o que o município oferece com charme. Alugar um barco e percorrer toda a enseada é indispensável e seduz qualquer visitante.
Genipabu
A Praia de Jenipabu é um dos principais cartões postais do Rio Grande do Norte e um verdadeiro parque de diversões natural. Suas dunas brancas são consideradas as mais altas do País, e as lagoas de água doce completam a paisagem que mais parece um oásis em meio ao deserto.
Exóticos dromedários completam um dos cenários de férias de verão mais conhecidos do Brasil.
Jenipabu está há apenas 30 km do centro de Natal, no Litoral Norte do Estado e também é destino do roteiro de buggy mais pedido entre os turistas. Culinária, artesanato e esportes de aventura, como o famoso esquibunda, são outras atrações que fazem de Jenipabu um dos 5 destinos mais visitados do Rio Grande do Norte.
Grossos
Grossos está localizada no Litoral Norte Potiguar e possui pouco mais de 7 mil habitantes. Atrai pela beleza e encanto de suas praias, dunas, rios, salinas e sítios arqueológicos (sambaquis).
As atrações turísticas incluem o 2º maior Cajueiro do mundo, a cavalgada de verão, passeios de barco e o artesanato (areias coloridas, conchas do mar e madeira). Os visitantes ainda podem conhecer comunidades antigas onde mulheres tecem suas rendas nas varandas, além das salinas artesanais, onde ainda se extrai o sal da forma mais antiga.
Guamaré
Localizada às margens dos rios Aratuá e Missaba, a cidade Guamaré encanta por sua beleza paradisíaca, ilhas, praias, manguezais, rio com dunas e lagoas. Guamaré é também um dos maiores pólos industriais de extração de petróleo (Petrobrás).
Os turistas se divertem em passeios de barco, trilhas nas vegetações de caatinga, pescaria, passeios de buggy, além das atividades festivas como o carnaval com o tradicional mela, mela, e as festas religiosas como a Festa da Nossa Senhora da Conceição e a de Nossa Senhora dos Navegantes. O artesanato local traz palha de carnaúba, confecções de bonecas de pano, conchas do mar e rendas de bilro.
Macau
Maracajaú
Situada a 55 km de Natal, Maracajaú pertence ao município de Maxaranguape . As águas límpidas, mornas e a quantidade de peixes encontrados, formando um verdadeiro aquário natural, renderam à praia os apelidos de Caribe Brasileiroe Paraíso dos Mergulhos.Não é à toa que este é um dos 5 destinos mais visitados do Rio Grande do Norte. Maracajaú é uma Vila de Pescadores com 1900 habitantes, que ainda conserva suas tradições.
Possui dunas, lagoas, mergulho nos Parrachos (que são recifes de corais a 7 km da costa Área de Preservação Ambiental controlada pelo IDEMA e IBAMA), parque aquático e é uma excelente opção para quem quer relaxar e curtir a natureza. Possui uma infra-estrutura turística com excelentes pousadas ,pequenos hotéis, restaurantes nacionais, internacionais, caseiros e pequenas lojas de artesanato. Suas águas são ideais para a prática do kitesurf e windsurf.
Maxaranguape
O farol do Cabo de São Roque é um dos cartões postais do litoral de Maxaranguape, município de cerca de quase 9 mil habitantes, localizado ao Norte de Natal. Maxaranguape possui em seu território destinos como a praia de Maracajaú, além da Barra de Maxaranguape, bastante procurada pelos surfistas e também ótima costa marítima para a pesca.
A árvore do amor, um “abraço” de duas gameleiras, árvore típica da região, é parada obrigatória dos visitantes. Além das praias, lagoas, dunas, manguezais, rio e parrachos compõem a beleza da região. Suas praias também são ideais para a prática de windsurf, jet-ski, mergulho com cilindro, além de trechos de mata que são perfeitos para a prática de trekking e cavalgadas. Maxaranguape oferece ainda um rico artesanato, com peças produzidas em junco, palhas, algas e madeira.
Natal
Natal é a capital do estado do Rio Grande do Norte, cidade com cerca de 800 mil e que recebe anualmente 2 milhões de visitantes por ano que vêm de todos os lugares do mundo para respirar o ar mais purodas Américas, visitar o maior cajueiro do mundo, conhecer as mais de 20 praias com paisagens paradisíacas de dunas e mar límpido e tranqüilo.
Natal está entre os destinos mais procurados da região Nordeste do Brasil, favorecida pela sua localização, mas principalmente por suas belezas naturais e infra-estrutura de lazer que encantam os visitantes. A Cidade do Sol é ainda palco de muitas festividades e riqueza cultural, realiza o maior carnaval fora de época do país (o Carnatal), possui em sua história o traço da colonização holandesa e portuguesa, mas também foi ícone como base militar na II Guerra Mundial; abriga o segundo maior parque florestal urbano do Brasil (o Parque das Dunas) e, apesar de tudo isso, conserva o charme de uma cidade de médio porte, oferecendo conforto e segurança aos seus visitantes.
Por tudo isso, Natal foi escolhida por milhares de visitantes de todas as partes do mundo, não só como destino turístico, mas como nova morada, sendo uma das capitais que mais cresce em número de residentes. Com um aquecido mercado imobiliário, a Cidade do Sol é a mistura perfeita entre lazer, qualidade de vida e oportunidade de negócio. Bom pra visitar, melhor pra viver, ideal para crescer.
Nísia Floresta
A cidade leva o nome de uma das maiores escritoras já nascidas no Estado, Dionísia Gonçalves Pinto, que usava o pseudônimo de Nísia Floresta.
As praias de Búzios, Pirangi do Sul e Camurupim fazem parte do município, que assim se torna um dos principais destino de veraneio, tradicional férias de verão dos natalenses durante os meses de janeiro e fevereiro. Entre as muitas atrações que esse pedaço do litoral potiguar oferece ao turista estão lagoas, grutas, vista privilegiada de observação dos golfinhos (na Praia de Tabatinga), além de monumentos históricos e locais para a prática de esportes, como o windsurf, kitesurf, asa delta e rapel.
Outra atração fica por conta da gastronomia, Nísia Floresta é famosa pelos pratos à base de camarão e outras delícias típicas da Região. Mais de uma dezena de lagoas estão nessa região, entre elas, a famosa Lagoa do Carcará. A Praia de Búzios, de mar aberto e fortes ventos, se destaca para a prática de esportes náuticos; Camurupim, cercada por arrecifes, possui águas calmas e é bastante procurada por famílias por oferecer o banho ideal para crianças; Pirangi do Sul, também conhecida como Pirambúzios, guarda a beleza do encontro do Rio Pirangi com o mar.
Pipa
A mais internacional das praias do Rio Grande do Norte, Pipa, é um dos 5 destinos mais visitados do Estado e certamente uma das praias mais famosas do Nordeste Brasileiro. Sua fama vem desde os anos 70, quando passou a ser parada obrigatória dos viajantes “alternativos”, mochileiros e turistas estrangeiros em busca de aventura, e ponto de encontro dos jovens de Natal, Recife, João Pessoa e até Fortaleza. Nos concorridos finais de semana prolongado, a praia fica lotada de gente jovem e bonita de vários Estados da Região.
Assim, Pipa ganhou fama de praia com vida noturna agitada, sem perder os encantos de sua beleza natural. Falésias, águas calmas, o Santuário Ecológico, a riqueza da Mata Atlântica preservada, o charme da Praia do Amor e o graça da Praia do Madeiro são outros atrativos que fazem de Pipa passagem quase que obrigatória do turista que vem ao Rio Grande do Norte. Outra característica original é a variedade gastronômica: andar pela rua principal de Pipa é fazer um passeio pela culinária do mundo – bares e restaurantes oferecem as mais variadas opções.
A diversidade cultural é outra marca do lugar. Em Pipa é possível se encontrar os mais diferentes estilos artísticos: pintura, escultura, artesanato, grafismos, pedras preciosas e semipreciosas, moda praia, rendas e bordados.
Pirangi
A praia de Pirangi é certamente uma das mais visitadas pelo natalense, tendo um dos carnavais mais agitados do Estado e sendo também o principal destino de veraneio dos potiguares. Sua proximidade com Natal, há apenas 15 km da capital, é outra razão para tanta movimentação.
Em Pirangi está um dos mais belos cartões postais do RN, o Maior Cajueiro do Mundo, maravilha da natureza , com aproximadamente 8.500 m² de copa, produzindo 70.000 frutos por safra e constando no Guinness Book. Possui uma estrutura ao seu redor com lojas de artesanato da região, mirante com 10 metros de altura para apreciar sua copa inteira e Guias que falam inglês e espanhol.
Os passeios de barco às piscinas naturais, formadas durante a baixa maré, são outra grande atração da Praia. Além da agradável beira-mar, Pirangi também oferece boas opções de bares e restaurante. Comer uma paçoca ,feita no pilão, com macaxeira, ou degustar um caranguejo no côco é um programa imperdível para quem passa por Pirangi.
Porto do Mangue
Em Porto do Mangue estão as belíssimas praias, como a da Pedra Grande e da Costinha, a cidade se destaca pelas dunas do rosado e o deserto do alagamar.
No artesanato, destacam-se o crochê e a pintura em tela. A cidade também oferece um ótimo local para a prática esportes náuticos como a regata. Em Porto do Mangue está o paradisiaco Deserto do Alagamar, com incríveis dunas móveis de areia que impressionam pelo contraste com o mar. As famosas Dunas do Rosado e a Praia do Costinha são outras atrações imperdíveis do lugar.
Rio do Fogo
Rio do Fogo, localizado ao Norte do Estado, possui praias paradisíacas. Lagoas, parrachos, mata preservada e muita tranquilidade fazem da cidade o destino ideal de quem procura sombra e água fresca.
O nome da cidade, diz a lenda, é devido a aparições de um grande círculo de fogo que os pescadores diziam avistar na Lagoa, que passou a ser chamada “lagoa do fogo”. Como as águas da lagoa se encontravam com o mar, formando uma espécie de rio, o lugarejo passou a chamar-se Rio do Fogo.
O clima de vila de pescadores ainda persiste, apesar de a cidade possuir hoje quase 10 mil habitantes. Entre suas principais atrações os bons locais para a prática de mergulho, vela e canoagem, além das piscinas naturais e o artesanato local.
São Bento do Norte
Localizada na Região Norte do Estado, São Bento do Norte é grande exportadora de sal marinho, e além das imponentes salinas, a cidade oferece belíssimas praias do farol e do serafim, dunas, manguezais, alem de uma reserva florestal onde também se encontra um rico patrim ônio paleotonlógico.
A cidade tanquila, de pouco mais de 3 mil habitantes, é um convite ao descanso e ao contato com a natureza. As Praias do Farol e Serafim são praticamente intocadas
São Miguel do Gostoso
Uma curiosa placa na entrada da cidade, onde se lê “aqui se faz gostoso” recebe os visitantes nesta pitoresca cidade-praia, localizada ao Norte do Estado. São Miguel do Gostoso ganhou fama a partir do final dos anos 90 e é hoje um dos principais destinos dos amantes de wind e kitesurf que visitam o Estado. Gostoso está exatamente na “esquina do continente”, onde se diz que “o vento faz a curva” e por isso as praias, com pouca formação de onda e ventos fortes durante praticamente todo o ano, tornaram-se o paraíso dos amantes dos esportes náuticos.
Suas praias: enseada Ponta do Santo Cristo, praia da Xepa e Maceió, são praticamente inabitadas o ano inteiro, fazendo de São Miguel do Gostoso o destino ideal também para quem procura tranquilidade e contato com a natureza. Um belo conjunto de falésias, conhecido como Tourinhos, também encanta os visitantes. São Miguel possui ainda uma rica tradição em cultura popular: bumba-meu-boi, pastoril e o artesanato são destaques da cidade.
A culinária é outra atração: além dos frutos do mar, em Gostoso come-se o famoso arroz de polvo, que faz juz ao nome da cidade e é um dos pratos mais pedidos na Região.
Senador Georgino Avelino
Senador Georgino Avelino, batizada em homenagem ao jornalista diplomata e político de grande destaque no cenário nacional, é o destino dos amantes da natureza.
A cidade, no Litoral Sul do Estado é habitat natural do peixe-boi marinho, praias praticamente desertas, lagoas, dunas, trecho preservados de mata atlântica e manguezal encantam os visitantes. A Praia de Malembá e a Lagoa de Guaraíras são as principais atrações, além da beleza do artesanato em sisal e fibra.
Tabatinga
Tabatinga, cidade-praia localizada ao Sul de Natal e que pertence ao município de Nísia Floresta, é conhecida por suas ondas que fazem da praia o point dos surfistas e palco para competições nacionais dos amantes desse esporte radical.
A Praia de Barra de Tabatinga encanta os visitantes por suas belezas naturais e o espetáculo do balé dos golfinhos, que podem ser apreciado nos fins de tarde.
Esse cenário inigualável é oferecido pelos mirantes aos seus visitantes, que além de desfrutar da magnífica paisagem podem saborear uma riquíssima gastronomia a base de frutos do mar. Há poucos quilômetros da praia está a imperdível um mergulho na paradisíaca Lagoa de Arituba.
A formaçãos de falésias é a característica desta bela praia, onde o vôo livre é praticado esporadicamente por alguns esportistas, que saltam de asa delta do paredão.
Tibau
Tibau do Sul
Tibau do Sul encanta pela sua diversidade ecológica, praias quase desertas freqüentadas por golfinhos e tartarugas, além de uma paisagem composta por dunas, falésias episcinas naturais.
Em seus limites está a famosa Praia de Pipa, mas Tibau do Sul tem seus próprios encantos, é o lugar perfeito para a prática de surf, passeios de buggy, de barco ou à cavalo. A culinária e o artesanato em labirinto, sisal, palha e barro são outros destaques.
Touros
Touros é uma cidade privilegiada em sua localização, pois é o ponto de encontro entre o litorais norte e leste do Brasil. As praias de Carnaubinha, das Garças, Perobas e Cajueiro exibem o potencial natural de Touros.
Não se deve deixar de apreciar, o Farol de Touros, localizado na Ponta do Calcanhar, o maior da América Latina, e o monumento desenhado por Oscar Niemeyer, chamado o Marco Zero da BR-101. O carnaval animado atrai milhares de visitantes nos meses de fevereiro, e a vida pacata da cidade é um convite ao descanso, sendo o lugar ideal para quem procura tranquilidade e contato com a natureza.
Turismo de Aventura
A geografia do Rio Grande do Norte é rica em montanhas, dunas, grutas, cavernas, cachoeiras, mergulhos, trilhas e segredos para serem desvendados por quem gosta de ação. Escolha um destino e prepare o coração, a terra potiguar é pura aventura.
A cada dia é descoberto no Rio Grande do Norte novos roteiros de aventura, que atravessam mangues, falésias, salinas artesanais, dunas coloridas e Vila de Pescadores, com buggy ou carro com tração 4X4. Assim como trekkings em vários locais, como a Mata Estrela, em Baía Formosa e o Parque das Dunas em Natal. Outra aposta atual é o turismo de mergulho.
O Estado tem tudo para ser um dos grandes points do Brasil nesse segmento, com águas límpidas e mornas, muitos arrecifes, grandes cardumes, corais de formações exóticas e naufrágios espalhados por toda a costa, a exemplo de Natal e Maracajaú. As praias de Barra de Cunhaú e São Miguel do Gostoso, por sua vez, integram o belo cenário do kitesurfe norte-rio-grandense. São locais ideais para iniciantes ou praticantes experientes, já que oferecem ventos constantes e boa infra-estrutura hoteleira.
Outras atividades também que se destacam é a pesca em alto mar, a asa delta, as trilhas de quadriciclos na Serra de São Bento, além de corridas de aventura, cavalgadas e desafios como as escaladas, a tirolesa e o rapel.
O Rio Grande do Norte tem também um dos melhores pontos do mundo para a prática de vôo livre. Fica na cidade de Patu, a 369 km de Natal, de onde partem praticantes do esporte em busca de recordes mundiais.
Turismo Cultural
O Rio Grande do Norte possui centenas de atrações turísticas de caráter cultural. A história, tradições, festejos, religiosidade, gastronomia e arte estão por toda a parte. A cultura potiguar fala alto no coração do turista. Por todo o Estado danças e ritos folclóricos integram-se ao cotidiano das cidades e são ensinados às novas gerações.
A alegria e a religiosidade caminham de mãos dadas, originando um calendário rico em festas, procissões, shows e eventos. Ao lado disso tudo, um artesanato marcante, que expande para o resto do Brasil e do mundo a fé, o talento e a imaginação dos potiguares.São bordados, cerâmicas, peças em cipó, madeira, palha ou sisal, areias coloridas, rendas e fibras, trabalhados em técnicas tão diversas quanto notáveis. Em todos os roteiros, a arte e a cultura produzem lembranças eternas. Conheça em cada lugar um pouco da cultura do povo potiguar.
Turismo Náutico
A geografia do Rio Grande do Norte é muito propícia para diversas modalidades do segmento Turismo Náutico. A exemplo de Natal, Pirangi, Barra de Cunhaú, Pipa e Maracajaú, que já oferecem uma boa infra-estrutura na prática do Turismo Náutico -com passeios de barcos, jangadas, lanchas e catamarãs – a riqueza da fauna, flora e pesca oceânica, os ventos fortes e constantes durante quase todo o ano – proporcionando boa navegabilidade -a cor e temperatura das águas nos 400 km de praias e a boa infra-estrutura turística da maioria dos municípios litorâneos, fazem do litoral potiguar um dos favoritos no Nordeste Brasileiro para a prática dos esportes náuticos. Navegue, a seguir, pelas águas transparentes do Rio Grande do Norte.
Fonte: www.natalbrasil.tur.br
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