História
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A história de Rio das Ostras perde-se nos meados de 1575, comprovada em relatos de antigos navegadores que passavam pela região.
Situada na Capitania de São Vicente e habitada pelos índios Tamoios e Goitacazes, Riodas Ostras tinha a denominação de Rio Leripe (molusco ou ostra grande), ou Seripe. Parte das terras da Sesmaria foi cedida pelo Capitão-Mor Governador Martin Corrêa de Sá, no dia 20 denovembro de 1630. Foi delimitada com dois marcos de pedra, colocados em Itapebussus e nabarreta do rio Leripe, com a insígna do Colégio dos Jesuítas.
Os índios e os jesuítas deixaram suas marcas nas obras erguidas nestes 300 anos, como oda antiga igreja de Nossa Senhora da Conceição, o poço de pedras e o cemitério, com a ajuda dos índios e dos escravos. Após a expulsão dos jesuítas no ano de 1759, a igreja foi terminada no final do século XVIII, provavelmente pelos Beneditinos e Carmelitas.
A antiga igreja desmoronou na década de 50, sem restar ruínas e foi construída na década seguinte uma nova igreja, próxima ao local onde se situava a primeira.
O crescimento da cidade deu-se ao redor da Igreja, e Rio das Ostras como rota de tropeiros e comerciantes rumo à Campos e Macaé, teve um progressivo desenvolvimento com aatividade da pesca, que foi o sustentáculo econômico da cidade até os meados deste século.
A construção da Rodovia Amaral Peixoto, a expansão turística da Região dos Lagos e a instalação da Petrobrás, foram de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento de Rio das Ostras, que viu sua população crescer até chegar ao momento de sua emancipação político-administrativa, do município de Casimiro de Abreu, em 10 de abril de 1992.
Com 230,3 km2 de área total, a cidade tem em sua geografia um mapa de maravilhosos caminhos para o embevecimento e estímulo aos que reverenciam a mãe Natureza.
Atualmente encontra-se entre os municípios de maior taxa de crescimento demográfico no estado, ou seja, 9% ao ano.
Formação Administrativa
Distrito criado com denominação de Rio das Ostras, pelo decreto-lei nº 225, de 01-03-1970. Sede no povoado de Rio das Ostras, desmembrado do distrito de Barra de São João,subordinado ao município de Casimiro de Abreu.
Em divisão territorial datada de 01-01-1979, o distrito de Rio das Ostras figura no município de Casimiro de Abreu.
Elevado a categoria de município com a denominação de Rio das Ostras, pela lei estadual nº 1984, de 10-04-1992, desmembrado de Casimiro de Abreu. sede no antigo distrito de Rio das Ostras. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Pela lei estadual nº 2122, de 07-06-1993, altera a redação do artigo 2º da lei estadual nº 1984, de 10-04-1992.
Em Síntese de 31-Xll-1994, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Fonte: biblioteca.ibge.gov.br
Rio das Ostras
RIO DAS OSTRAS – Bons ventos, sol e muito mar
Atendendo a padrões naturais, dignos de um balneário europeu, dona de uma aprazível e bela paisagem, composta de praias, ilhas, lagoas, restingas, manguezais e uma temperatura média anual de 26°C, Rio das Ostras é destaque hoje, dentre os seus municípios vizinhos da Região dos Lagos, “A Costa do Sol”.
Suas dez praias, com águas mornas e tranquilas e a presença em quase todas de monazita, torna-a única no cenário da Região dos Lagos.
Localizada a 177 km ao norte da Cidade do Rio de Janeiro, limita-se com os municípios de Casimiro de Abreu e Macaé.
Apresenta uma superfície de 230,3 mil km², distribuídos entre a Sede do Município e as localidades de Jundiá, Cantagalo, Mar do Norte, Palmital, Rocha Leão e Sapucaia, e tem como atividades econômicas, o Turismo, o Comércio, a Pesca e a Construção Civil.
A maior parte da população é empregada, principalmente, no Setor Terciário (Comércio, Bancos, Serviços de Hotelaria e Construção Civil) e no Extrativismo (Pesca).
Porém é no Turismo que encontra o principal fator de desenvolvimento sócio-econômico, pois sua população estimada em 38.000 habitantes, chega a triplicar nos fins de semana, feriados e férias de verão. Com isso, na alta temporada, o número de empregos dobra.
A cidade conta com uma rede de telefonia pública, além de 2 agências de Correios e Telégrafos. Conta também com 4 agências bancárias; Banco do Brasil, Banerj, Bamerindus e Bradesco. E Posto de Atendimento da Caixa Econômica.
Cerca de 50 hotéis e pousadas compõem a infra-estrutura hoteleira em uma cidade que tem prazer em receber visitantes de todas as partes do país e do exterior.
Rio das Ostras conta também, com aproximadamente 90 bares e restaurantes, além de 80 quiosques, localizados na orla, onde são servidos deliciosos petiscos à base de peixes e frutos do mar.
No roteiro das praias, a primeira é a PRAIA DO ABRICÓ ou PRAIA BRAVA, situada à margem da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), com extensão aproximada de 4km. Limita-se a direita com a PRAIA GRANDE ou PRAIÃO, e a esquerda une-se à PRAIA DAS TARTARUGAS. Muito procurada pelos aficcionados por pesca, apresenta águas mornas, verdes e transparentes, e suas areias amareladas mostram a presença de monazita.
A segunda, localizada em uma pequena enseada, entre a PRAIA DO ABRICÓ ou BRAVA e a do CENTRO, a PRAIA DAS TARTARUGAS, com águas mansas e mornas, ideal para banhos de mar. A pedra que invade o mar, tem o mesmo nome por assemelhar-se ao quelônio marinho. É o melhor lugar para se apreciar o pôr do sol por trás do Morro São João.
O extremo direito, é conhecido como PRAIA DO BOSQUE, pela existência, em seu redor, de frondosas árvores. Com águas mornas, mansas e translúcidas é a preferida das crianças. Suas areias têm granulação média e amarelada, devido a presença de monazita.
Prosseguindo, a PRAIA DE RIO DAS OSTRAS ou PRAIA DO CENTRO, com 1.800m de extensão, é a mais procurada pelos visitantes. Apresenta casuarinas e amendoeiras plantadas em sua orla. É circundada por residências, restaurantes e bares, encontrando-se em sua extremidade, o IATE CLUBE DE RIO DAS OSTRAS, com lanchas e barcos fundeados na área e um grande número quiosques no calçadão da praia. Própria para banho, ali alugam-se pedalinhos, banana-ski, além da opção de um passeio de escuna pela orla.
Com quiosques em sua calçada e circundada também por residências, restaurantes e bares, e vista para as Ilhas das Pombas e Trinta Réis, encontra-se a PRAIA DO CEMITÉRIO. Com cerca de 300m, é excelente para banhos e muito procurada, devido as suas águas quentes.
Muito procurada pelos surfistas, a PRAIA DO COSTAZUL, com 4.500m de extensão e águas claras e mornas, em seu lado esquerdo recebe o nome de PRAIA DO REMANSO, em cuja maré baixa se formam diversas piscininhas, próprias para crianças. Preferida também pelos pescadores, que chegam munidos de tarrafas, molinetes e snorkels para a pesca submarina.
A PRAIA DA JOANA, com uma extensão mínima de 70m e a PRAIA VIRGEM, com 1000m de extensão.
Em frente a Ilha do Costa, encontramos a PRAIA DAS AREIAS NEGRAS, em formato de ferradura, com 100m de extensão, possui águas mornas, transparentes e uma coloração escura em suas areias, devido ao alto teor de monazita.
E finalmente, chega-se às PRAIAS DO MAR DO NORTE, que com uma orla de 7000m, destaca-se pela presença de formações rochosas, que penetram nas águas criando pequenas enseadas. Algumas praias recebem nomes específicos, como as do JORGE INGLÊS e de ITAPEBUSSUS, onde o mar, as rochas e os morros, ao redor, compõem uma das mais belas paisagens de Rio das Ostras.
Com uma grande variedade de espécies como a garoupa, enchova, corvina, camarão, lagosta e siri, a prática da pesca de linha e até do mergulho, é comum em quase todo o litoral de Rio das Ostras. As áreas de pesca mais conhecidas estão localizadas na Laje de Fora, Ilha do Costa, Ilha das Pombas, Laje do Meio, Ilha Trinta Réis e nas Praias do Mar do Norte.
O acesso a essas áreas é feito em percursos que variam 5 à 20 minutos, por via marítima, enquanto as PRAIAS DO MAR DO NORTE distam 12 km por terra.
Com a cor semelhante a do refrigerante, devido a alta concentração de iodo e de sais e da formação de turfa no seu fundo, a LAGOA DE IRIRY desperta interesse e curiosidade nas pessoas que a procuram, atraídas por sua coloração diferenciada.
Navegável por barcos de pequeno porte, e propício a prática de pesca e esportes náuticos, o RIO DAS OSTRAS percorre cerca de 15 km, saindo do Bairro Nova Cidade até a Boca da Barra. No encontro com o mar existem lajes com grande concentração de ostras, razão do nome da cidade.
As restingas e manguezais , outro cenário do eco-turismo riostrense, são denominadas pelo CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente), de reservas ecológicas, face a riqueza da fauna e flora que possuem. Ali, num maravilhoso espetáculo da natureza, pode-se observar, ao raiar da alvorada e ao anoitecer, a revoada das garças no manguezal.
Como quem visita uma cidade quer conhecer e até mesmo adquirir peças de artesanato, Rio das Ostras conta com um número significativo de artesãos e artistas plásticos, sendo alguns deles conhecidos, nacional e internacionalmente.
Com trabalhos em madeira, um dos pontos mais procurados é a TOCOLÂNDIA, localizada na Av. Costazul, Praia do Remanso, onde pode-se encontrar esculturas, entalhes, móveis rústicos, entre outras peças.
No Bairro Operário concentram-se os trabalhos com linha, barbante e lã. Elaborados em crochê, são confeccionadas redes, colchas, almofadas, toalhas, abajours e tapetes.
Estes trabalhos são encontrados nas lojas de souveniers ou na PRAÇA DO ARTESÃO (Feira Permanente de Artesanato) no centro da cidade.
Atendendo a uma antiga aspiração dos artistas e intelectuais da cidade, um dos imóveis mais antigos foi transformado pela Prefeitura Municipal de Rio das Ostras, em Casa da Cultura. Em estilo colonial genuíno, a casa centenária possui valor histórico e cultural avaliado e estimado por técnico do INEPAC (Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural). Localizada à Rua Bento Costa Jr., 70, em frente a Praça São Pedro, centro de Rio das Ostras, apresenta um acervo de móveis e objetos no estilo dos anos vinte.
Um outro ponto turístico é a antiga Estação de Trem, situada no centro da localidade de Rocha Leão. Era por onde se escoava a produção local, base da economia da época. Foi parada obrigatória do “MARIA FUMAÇA”. Hoje, administrada pela Fundação Rio das Ostras de Cultura, funciona como CENTRO FERROVIÁRIO CULTURAL, com o objetivo de trazer para a cidade e seus vizinhos um espaço cultural, funcionando também, como um Centro de Memória da localidade. Biblioteca, Sala de Exposições, Oficina de Arte, Teatro e Literatura são algumas das programações previstas para as atividades culturais da Estação Ferroviária de Rocha Leão, um patrimônio histórico do Município de Rio das Ostras.
Situada no km 15 da Rodovia Amaral Peixoto, próximo ao Mar do Norte, o PARQUE MUNICIPAL DE RIO DAS OSTRAS, é outro local de atração turística, e recebe, nos finais de semana e feriados, inúmeros visitantes que buscam momentos de contato com a natureza.
Fonte: riodasostras.com.br
Rio das Ostras
Inicialmente ocupado por índios Tamoios e Goitacazes, o território que hoje compreende o município de Rio das Ostras (que também foi conhecido como Rio Leripe ou Seripe),era constituído pela sesmaria concedida pelo capitão-mor e governador do Rio de Janeiro, Martin Corrêa de Sá, em 1º de agosto de 1630, aos padres da Companhia de Jesus.
A sesmaria tinha como limites o rio Iriri – atual Rio das Ostras – ao sul, e o rio dos Bagres, ao norte. Os índios e os jesuítas deixaram suas marcas em obras como a da antiga igreja de Nossa Senhora da Conceição, o poço de pedras e o cemitério.
Após a expulSão dos jesuítas no ano de 1759, a igreja foi terminada no final do século XVIII, provavelmente pelos Beneditinos e Carmelitas.
As primeiras notícias sobre a Área onde hoje se situam os municípios de Casimiro de Abreu e Rio das Ostras datam do princípio do século XVIII, quando, de uma antiga aldeia de índios, originou-se a freguesia denominada Sacra Família de Ipuca, em 1761.
A ocorrência de freqüentes epidemias naquela localidade fez com que a sede da freguesia fosse transferida para a foz do Rio São João, que já possuía núcleos de pescadores. O desenvolvimento aí verificado determinou a criação do município de Barra de São João em 1846, cujo território foi desmembrado do município de Macaé, tendo sido o arraial de Barra de São João elevado à categoria de vila, que desempenhava função portuária de exportação dos produtos agrícolas locais para o Rio de Janeiro.
Durante todo esse período, a estrutura econômica do futuro município de Casimiro de Abreu esteve baseada na agricultura. O isolamento físico associado à ausência de atividades agrícolas dinâmicas no município foi responsável pela pequena expanSão do núcleo, que iniciou acentuado declínio a partir de 1888, com a libertação dos escravos.
O desajustamento da economia do município ocasionado pela Lei Áurea deu motivo a repetidos deslocamentos de sua sede entre Barra de São João, assolada por surtos de malária, e Indaiaçu (antiga denominação da sede de Casimiro de Abreu), sendo a mesma definitivamente fixada, em 1925, na última localidade, que passaria a se chamar em seguida Casimiro de Abreu, nome atribuído a todo o município em 1938.
Já a localidade de Rio das Ostras, como rota de tropeiros e comerciantes rumo a Campos e Macaé, teve um progressivo desenvolvimento com a atividade da pesca, que foi o sustentáculo econômico da cidade até meados do século XX. Rio das Ostras constitui-se em núcleo recente, da década de 50.
A construção da Rodovia Amaral Peixoto, a expanSão turística da Região dos Lagos e a instalação da Petrobras foram de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento de Rio das Ostras, que viu sua População crescer, até chegar ao momento de sua emancipação político-administrativa do município de Casimiro de Abreu, em 1992, dada pela Lei n.º 1.894, de 10 de abril daquele ano e instalação, em 1º de janeiro de 1993.
Características do Município
Rio das Ostras pertence à Região das Baixadas Litorâneas, que também abrange os municípios de Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, Maricá, Rio Bonito, São Pedro d’Aldeia, Saquarema e Silva Jardim.
O município tem um único distrito-sede, ocupando uma área total de 230,4 quilômetros quadrados, correspondentes a 4,2% da área da Região das Baixadas Litorâneas.
Rio das Ostras dista nove quilômetros de Barra de São João, distrito de Casimiro de Abreu e desenvolve-se a partir da RJ-106, que corta a área urbana em duas partes, no sentido sul-norte, onde alcança Macaé. A RJ-162, estabelece a ligação com a BR-101, em Casimiro de Abreu, a oeste. A ferrovia Rio-Vitória passa pelo território municipal.
Rio das Ostras leva esse nome devido à grande concentração de ostras nas lajes existentes no encontro do Rio com o mar. É um lugar onde a natureza se destaca graças à exuberância de suas praias com areias monazíticas e ilhas oceânicas. A famosa Lagoa da Coca-Cola, de água doce, morna e transparente, tem um brilho metálico em suas águas, de cor semelhante ao refrigerante, em função do alto teor de sais e iodo e da formação de turfa em seu fundo.
O Rio também é uma atração. Navegável para barcos de pequeno porte e prática de esportes náuticos, a pesca é praticada em todo seu curso, com grande variedade de peixes de água doce.
Pontos Turísticos
Praia do Abricó/Praia Brava: Com águas mornas e verdes, tem 4 km de extenSão e é a praia mais ao sul no município.
Praia da Tartaruga: Localizada em uma pequena enseada situada entre as praias do Abricó e Praia do Bosque, com 1 km de extenSão, é rodeada por residências de veraneio e pousadas e suas águas São mansas e mornas.
Praia do Bosque: Situada em outra pequena enseada, em seu extremo direito destacam-se frondosas árvores.
Praia de Rio das Ostras: Com 1800 metros de extenSão, apresenta casuarinas e amendoeiras plantadas em sua orla e frondosas figueiras no trecho direito, conhecido como Praia da Figueira. Águas transparentes, mornas e esverdeadas, tem areias amareladas, coloração típica das areias monazíticas das praias da região.
Praia do Cemitério/Canto da Sereia: Situada na boca da barra, próxima à colônia de pescadores, tem extenSão em torno de 300 m.
Praia da Joana: Situada a 3 km do centro, tem extenSão aproximada de 70m, com águas transparentes, mornas e esverdeadas.
Praia Virgem ou Costão: Localizada a 4 km do centro, tem 1 km de extenSão e é propícia à pesca junto à Pedra da Joana do Costão.
Praia das Areias Negras: Em formato de ferradura e com duzentos metros somente, possui águas mornas e areia bem escura, em função do teor da monazita. Do local destaca-se a Pedra do Suspiro.
Praias do Costa Azul: Com 4.500m de extenSão, se apresentam com nomes diversos, geralmente semelhantes aos dos condomínios ou loteamentos existentes em sua orla, tais como Praia de Caledônia, da Figueira, da Bela Vista etc.
Praia do Remanso: Possui piscinas naturais que se formam entre os rochedos que afloram à superfície.
Praia Enseada das Gaivotas: Com Vegetação típica e pintangueiras, seu mar é azul e de águas mornas, escolhido pelas baleias para amamentarem seus filhotes.
Praias do Mar do Norte: Localizada a 12 km do centro, com extenSão total em torno de 7 km, destacam-se as pequenas enseadas formadas pelos rochedos. Predomina em seu entorno uma Vegetação de pequeno porte, densa e agreste, com gramíneas, cactáceas, piteiras e coqueirinhos de iriri. Possuem águas mornas e transparentes.
Lagoa Costa Azul: Apresenta Vegetação própria de manguezal.
Ilha das Pombas: Localizada em frente à Praia da Joana, também é chamada Ilha do Coqueiro por ter apenas um coqueiro solitário.
Ilha do Costa: Possui uma Área de 6 mil m2 no formato de uma grande laje. Como ela há mais quatro ilhas de características parecidas que variam de ½ a 1 ½ milha náutica da Boca da Barra.
Ilha dos Trinta Réis: Habitat de gaivotas, é ideal para mergulho, pesca de lagosta e de linha.
Ilha dos Quinze Réis: Em frente à Praia do Centro, só pode ser vista quando a maré fica baixa. Por ser menor que a ilha vizinha, a dos Trinta Réis, recebeu este nome.
Parque Municipal de Rio das Ostras: Horto florestal com Vegetação preservada da Mata Atlântica. Oferece informações de plantas e possui grande variedade de mudas ornamentais, medicinais e silvestres.
Atrações culturais
Estação Ferroviária de Rocha Leão: Construída pela mão-de-obra de escravos, no final do século XIX, tem suas paredes de blocos de pedra bruta ligadas por uma mistura de barro e estrume de boi. Aí se encontra o Centro Ferroviário Cultural, administrado pela Fundação Rio das Ostras de Cultura, com o objetivo de trazer para esse distrito um espaço cultural, bem como Centro de Memória, com biblioteca, sala de exposições, oficina de arte, teatro e literatura.
Museu do Sítio Arqueológico – Sambaqui da Tarioba: Localizado na Casa da Cultura de Rio das Ostras, tem em exposição ostras gigantes, conchas, pedras que caracterizam estrutura de abrigo, lâminas de machado de pedras e restos de esqueletos fragmentados, em reconstituição da pré-História da região.
Fonte: www.tce.rj.gov.br
Rio das Ostras
Rio das Ostras é conhecida internacionalmente pelo seu potencial turístico, seus atrativos e cultura, características de um município dinâmico.
As 14 praias que desenham sua costa são os atrativos mais procurados pelos turistas que chegam diariamente à cidade. As áreas de preservação do município provam que é possível crescer, preservando o meio ambiente. Ilhas, lagoas, o rio das Ostras e o manguezal são verdadeiras maravilhas para os amantes da natureza.
Nas áreas preservadas da cidade, o visitante tem a possibilidade de entrar em contato direto com espécies da fauna e da flora nativas, incluindo as áreas da Mata Atlântica.
A memória de Rio das Ostras está na essência da cultura dos antigos povos que habitavam a região há milhares de anos. Não por acaso, a exuberância da natureza do município convive em plena harmonia com as melhorias que a cidade vem recebendo nos últimos anos, com os investimentos gerados pelos royalties do petróleo extraído da Bacia de Campos.
Considerado um dos melhores destinos da Costa do Sol, Rio das Ostras tem no turismo sua principal atividade econômica. De fácil acesso e localizada a 170 quilômetros da capital do Estado do Rio de Janeiro, Rio das Ostras, com seus 28 km de litoral, possui mais de 90 mil habitantes e tem como municípios vizinhos Macaé e Casimiro de Abreu.
Rio das Ostras
Infraestrutura
Para atender a grande demanda turística a cidade conta com aproximadamente 70 hotéis e pousadas, oferecem 3.300 leitos, além de cerca de 30 restaurantes e vários quiosques localizados na orla.
O mar calmo de quase todas as praias e o povo hospitaleiro que recebe de braços abertos todos os visitantes são um convite para visitar este município, que vem se destacando na região pelos seus investimentos na infra-estrutura turística.
Fonte: www.brasilturismo.com
Rio das Ostras
História
Origens
Por volta de 4.100 A. P. encontram-se os primeiros vestígios de ocupação humana na planície litorânea que se estende de Armação de Búzios a Macaé.
Sambaquís e sítios arqueológicos localizados nas proximidades dos rios São João e das Ostras (Tambor, Gravatá, Fazenda São José e Tarioba) são bastante representativos desta fase.
Cerca de 600 anos antes da chegada dos colonizadores portugueses, há o início da ocupação; pelo grupo indígena Goitacá, do litoral desde o Espírito Santo até o atual município de Cabo Frio-RJ, onde estavam em contato com os Tupinambá.
De Vespúcio a Fundação de Cabo Frio.
Entre dezembro de 1503 e janeiro de 1504, surge na História do Brasil a terra fluminense, através do primeiro pouso em terra firme realizado por Américo Vespúcio em Cabo Frio, onde foi encontrado um porto e construída uma fortaleza, que ganhou vinte e quatro homens para guarnição.
O navegador informa que antes de voltar a Portugal, foram carregados os navios de pau verzino (pau-brasil) e cita a penetração de umas boas quarenta léguas terra adentro, com trinta homens (aproximadamente até o rio São João, na altura do município de Silva Jardim ).
Em 6 de outubro de 1534 a Capitania de São Vicente era doada a Martim Afonso de Souza por um Foral e por uma segunda carta régia datada de 20 de janeiro de 1535. Como uma parte destas terras começavam 13 léguas ao norte do Cabo Frio e findavam no rio Curparê (hoje Juqueriquerê), o atual município de Rio das Ostras estava inserido no território, com sua área aparecendo na cartografia antiga, com a denominação de Baía Formosa.
O abandono das terras pelo donatário e a chamada Guerra do Cabo Frio (1575); quando as tropas portuguesas destroem a Casa de Pedra francesa na barra da Lagoa de Araruama e massacram ou escravizam mais de 20 mil tupinambás, transformam a baixada litorânea de Macaé a Saquarema num deserto humano, com o surgimento frequente à partir de 1580 de navios franceses, ingleses e holandeses carregando pau-brasil.
Aos 13 dias de novembro de 1615, Constantino Menelao funda a povoação de Santa Helena no lugar de Cabo Frio, limitada ao norte com o rio dos Bagres (atual rio Macaé) que está adiante da Ilha de Santana.
Os Jesuítas
Em 1617 o jesuíta João Lobato assenta 500 tupiniquins do Espírito Santo na ponta da Jacuruna, onde fundam a aldeia de São Pedro e em 1623, os jesuítas recebem duas grandes doações de terras na região as sesmarias do rio Una e de Búzios; que dão origem a Fazenda Campos Novos, imóvel construído pela Companhia de Jesus, cujo início remonta a um curral de gado levantado por volta de 1690.
No ano de 1630, os padres da Companhia de Jesus penetram em território riostrense , ao ser concedida uma sesmaria ao reitor do Colégio do Rio de Janeiro, Padre Francisco Fernandes e aos índios da aldeia de Cabo Frio, terras estas que situavam-se entre o rio Macaé e a ponta de Itapebuçú ou rio de Leripe (atual rio das Ostras). Na mesma época, alguns colonos da sesmaria de Campos Novos se fixam na margem esquerda do rio São João, em cuja barra erigem uma capela a São João Batista, origem do povoado de Barra de São João.
Século XVIII
Neste século, os índios Guarulhos foram aldeados pelo capuchinho italiano frei Francisco Maria Todi ou Tali, junto ao rio de Aldeia Velha (atual um município de Silva Jardim). Esta aldeia foi mudada depois para o rio São João, passando a ser denominada Sagrada Família do Rio São João da Ipuca, tendo sido construída sua capela por volta de 1748.
Em 1722 duas sesmarias são requeridas em nossa região, sendo concedidas no ano seguinte: José Viegas Lisboa pediu terras norio das Ostras para o de São João e Domingues Rodrigues, 3.000 braças em quadra no rio das Ostras para o de Tapoçu. Em meados do século XVIII encontramos ainda outros sesmeiros em Rio das Ostras (José de Barcellos e Francisco Vaz), as vésperas da expulsão dos jesuítas do Brasil (1759).
A capela da Sagrada Família foi elevada a freguesia no ano de 1761, entrando para a classe das perpétuas em 1800, tendo como limites todo o rio São João, com as suas vertentes, desde o campo de Bacaxá até o rio Macaé. No ano de 1763, Caetano José tem atendido seu pedido de 3.000 braças em quadra nos sertões de matos gerais do rio das Ostras.
Nas Relações Parciais Apresentadas ao Marquez de Lavradio, de 1778, aparece o engenho de Gonçalo Marques de Oliveira; com mais de 200 escravos, que ia de Imboassica até Itapebussús, e que depois pertenceria ao advogado Francisco Nunes Pereira. As referidas Relações nos dizem que na Estrada Geral dos Campos dos Goytacazes da Barra do Rio de S. João, seguindo para o Rio das Ostras, estão os sertões dessa terra , que são duas léguas pouco mais, ou menos, por cultivar, e pertencem aos herdeiros do defunto Capitão Luiz Gago e a Francisco da Costa Albernós; as testadas estão cultivadas.
Este importante documento informa ainda que no Rio das Ostras seguindo para Macaé, está todo o terreno da costa do mar sem cultura, e consta correr demanda sobre essa terra o Exmº. Sr. Visconde de Asseca, com uns F.F. de Barcellos dos Campos; os sertões da mesma terra estão sem cultura.
No final deste século a população da Freguesia da Sagrada Família da Ipuca era de cerca de 1.500 habitantes, havendo no porto do rio de São João uma Sumaca grande pertencente a João Francisco da Silva. A capela de São J. Batista; localizada na barra do rio São João, era o principal templo filial da Freguesia, com a presença no lugar da barra de um destacamento que era composto de um inferior e seis soldados pagos.
Rio das Ostras e região: 1801 a 1859
Por volta de 1801, arruinada a capela da Sagrada Família em Aldeia Velha e estando sujeito aquele lugar a muitas epidemias, a sede da freguesia foi transferida para a Barra do Rio de São João, servindo de matriz a capela de São João, que havia sido levantada depois da fundação da fazenda de Campos Novos pelos jesuítas; este fato foi determinante para o desenvolvimento do povoado de Rio das Ostras.
Diversos viajantes descreveram a região entre Barra de São João e Macaé, no início do século XIX, tais como o Desembargador Luiz Thomaz de Navarro em 1808, que observou um pouso de passageiros em Tapebuçú e fazendo-se necessário a construção de ponte sobre o rio das Ostras, que só dava passagem em maré vazia; e o comerciante inglês John Luccock em 1813, percorrendo a costa e descrevendo-a como uma planície ampla e arenosa, toda coberta de carrascais, anotando a presença de ouriços caixeiros, caranguejos terrestres e constrictoras ( jibóias comuns ).
Dois anos mais tarde, Maximilian, Príncipe de Wied-Neuwied viu um rio das Ostras muito límpido, com um militar português casado com uma índia, vigiando a sua passagem; além da existência da Fazenda de Tapebuçú de propriedade de um alferes de milícia.
Em 1818, o eminente botânico Auguste de Saint Hilaire, descreveu a região e suas diversas espécies vegetais, citando uma venda situada à margem esquerda do rio das Ostras, pertencente a um antigo calafate nascido em Portugal.
Ainda é digna de registro a viagem do naturalista Charles Darwin por nossas terras em 1832, coletando dados para seu futuro trabalho sobre a Teoria da Evolução; sem deixarmos de citar a estadia do Príncipe Adalberto da Prússia em 1842, na única casa de Frexeiras, entre a lagoa de Imboassica e o rio das Ostras.
Entre 1813 (quando foi criada a Vila de São João de Macaé com limites entre o rio de São João e o rio do Furado) e 1859 (ano da instalação da vila de Barra de São João), Rio das Ostras construiu seu povoado entre o rio e o mar, em função do movimento do porto (onde embarcavam-se inclusive produtos do distrito macaense de Neves), destacando-se o comércio de exportação de madeiras, café, farinha de mandioca e outros gêneros; além do tráfico de escravos e dos pequenos negócios que gravitavam ao seu redor.
No ano de 1852 começam as referências ao Oratório de Nossa Senhora da Conceição de Rio das Ostras, nos livros de casamentos da Paróquia da Sagrada Família da Barra de São João, tendo sido construída sua capela por volta de 1862, através de uma comissão encabeçada pelos Srs. João José Ferreira Xavier e Manoel da Fonseca e Silva; aliás sobre este último nome, salienta-se que em 1847, foi na sua casa de Rio das Ostras que descansou o Imperador Dom Pedro II, na volta de sua viagem ao norte fluminense.
Em 1856, aparecem pela primeira vez no Almanak Laemmert, duas escolas em Rio das Ostras (ainda que particulares), tendo como professores: Augusto Theodoro Pitta e D. Júlia Augusta Pitta; e em 1859 o Agente do Correio no Arraial de Rio das Ostras era Antonio dos Santos Moreira.
Merecem destaque no território riostrense na década de 50 do século XIX, os seguintes proprietários: Francisca Rosa da Silva (Itapebussús), Domingos Bastos (Fazenda da União), Manoel da Fonseca e Silva, João José Ferreira Xavier, José Thomaz Pinto Magalhães, Francisco José Moreira de Miranda (Itapebussús), José Carneiro dos Santos, Francisco de Paula Sudré, Alexandre de Moraes Sudré, Joaquim José Marques de Abreu (pai do poeta Casimiro de Abreu e proprietário do Morro do Limão), Antonio Leopoldino Ribeiro, Francisco de Sá Pinto de Magalhães (avô do futuro Presidente Washington Luiz), José Júlio Lopes Gonçalves (Fazenda das Corujas) e João Pereira Dias (Itapebussús).
O progresso do Arraial e a inauguração da Estrada do Ramal Rio Bonito – Macaé
A estrada entre Rio das Ostras e Macaé, passou a merecer especial atenção das autoridades municipais e provinciais; a partir de meados do século XIX, com as melhorias do trecho Imboassica-Itapebussús, a construção de pontes/ pontilhões sobre o rio das Ostras e os aterros do Brejo do Saco Grande.
Em 1865, contava Rio das Ostras com a farmácia do Dr. Abreu e vários riostrenses embarcavam como Voluntários para a Guerra do Paraguai. Neste mesmo ano José Amador de Siqueira e Francisco J. Moreira de Miranda foram nomeados para uma comissão em Rio das Ostras, que visava a compra de armamentos para a Guarda Nacional do município de Barra de São João.
No início do mês de julho de 1868, registra-se a passagem da Princesa Isabel e do Conde D´Eu, em frente a bonita praia de Rio das Ostras, voltando de uma viagem imperial a Quissamã. Em 1869 a linha telegráfica era inaugurada entre Macaé e o Rio de Janeiro, passando por Rio das Ostras e Barra de São João.
Finalmente no ano de 1872, Rio das Ostras tem criadas no território que corresponde ao nosso atual município, três escolas públicas de instrução primária: duas na sede do Arraial e uma em Itapebussús (povoado tão significativo já era considerado um Curato).
A escola masculina do Arraial foi regida por cerca de 20 anos pelo sr. Ignácio Giraldo Mathias Netto e a escola feminina por sua esposa Helena Leopoldina Xavier Netto; destacando-se em 1882/1883 a presença de um aluno ilustre do Professor Mathias Netto:o futuro presidente brasileiro Washington Luiz Pereira de Souza, preparando-se para o ingresso no Colégio Pedro II (o pai de Washington Luiz era então proprietário da magnífica Fazenda União, hoje Reserva Biológica). Em 1896 era criado um outro estabelecimento de ensino público para o sexo masculino em Rocha Leão.
A partir dos anos 70 do século XIX, Rio das Ostras passou a contar com um Hotel pertencente a Joaquim David Pereira, com um Teatro localizado nas proximidades da escola do Prof. Mathias Netto (atual Praça José Pereira Câmara) e tinha no Poço do Largo de Nossa Senhora da Conceição, sua principal fonte de abastecimento de água.
Uma festividade religiosa na recém construída Capela de Rio das Ostras, foi registrada pelo jornal A Voz da Barra, sendo relatado que a 8 de dezembro de 1864, comemorou-se a festa de N.S. da Conceição, pregando ao Evangelho o Pde. Luiz de Santa Rosa; conta este periódico que houve procissão pelas poucas ruas do Arraial de Rio das Ostras, sendo logo após cantado o Te-Deum.
Alguns anos depois, originada da Devoção de Nossa Senhora, surge a Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, responsável pela provisão da Capela de alfaias, paramentos e outros objetos do culto católico.
Com a criação da Irmandade, as liberações de verbas pelo governo provincial tornaram-se mais freqüentes e pode-se assim dar término a construção da Torre da Capela (1885) e ao Cemitério (1887). No final do séc. XIX, alcança destaque ao lado culto principal, a veneração a Santo Antônio, incentivada pelas famílias David Pereira e Alves Moreira.
Um destacamento policial era o responsável pela segurança pública de Rio das Ostras e contava 2 ou 3 homens, ao longo da segunda metade do século XIX (inclusive com um cabo da cavalaria); mais tarde no ano de 1891, foi criado o 3º distrito policial de Barra de São João, com sede em Rocha Leão.
Em 04/11/1888 era inaugurado um melhoramento há muito esperado pelos agricultores e comerciantes locais, a ligação ferroviária entre Rio Bonito e Macaé, com as estações da União (atual Rocha Leão) e Califórnia, posicionadas no território riostrense.
Para colocarmos um ponto final neste século progressista, relacionamos alguns aspectos legislativos e jurídicos, que relacionam-se aos municípios a que pertencia o Arraial de Rio das Ostras. Em 20 de novembro de 1861, através do Decreto nº 1217, foram estabelecidos os limites que separam o município de Barra de São João do de Macaé.
No ano de 1871, o termo da Barra de São João pertencia a Comarca de Cabo Frio, fato este que mudou, quando em 1874, através do Decreto nº 212 de 16/05, foi criada a Comarca de Macaé, a qual passou a ser ligado o Termo da Barra de São João.
Em 1890 a Vila de Barra de São João passou a categoria de Cidade e no mesmo ano é criada a Comarca de Barra de São João, que teve em seguida anexado o Termo das Neves pelo Decreto nº 280 de 06/07/1891. No entanto o Decreto nº 8, de 19/12/1891, em seu artigo 7º, extingue a Comarca de Barra de São João, passando a categoria de Termo anexo a Comarca de Macaé.
Rio das Ostras no século XX: de povoado em Indayassú a próspero município
No alvorecer do século XX , o governo estadual mudou a sede do município da Barra de São João para Indayassú (atual Casimiro de Abreu), que passou a denominar todo o território barrense. Estas medidas que remontam ao ano de 1901, pouco duraram, pois a Lei nº 645, de 15/09/1904, revogou tais atos.
Durante os primeiros anos deste século, dois políticos destacam-se como representantes de Rio das Ostras na Câmara Municipal de Barra de São João: Eduardo José Martins e Pedro Vieira Rodrigues (negociante em Rocha Leão). Neste período as localidades de Rocha Leão e Califórnia, apresentavam um índice de crescimento igual ou mesmo superior ao do povoado de Rio das Ostras.
Em 1912, o Almanak Laemmert relaciona em Rocha Leão e Califórnia: um administrador de cemitério, dois comissários de polícia, uma professora de escola mista, um agente do correio, além de diversos comerciantes, agricultores e lavradores.
O Boletim Estadual de 06/01/1917, dividia o município da Barra de São João em dois distritos (1º – Barra de São João e 2º – Indayassú); e em 1921, era elevado a categoria de Comarca o Termo de Capivary (atual Silva Jardim), sendo-lhe anexado o Termo de Barra de São João.
Nota-se ainda, à partir da década de 20, o crescimento da localidade de Jundiá, originada de terras de João Furtado de Mendonça e de José Fernandes Dantas, onde a The Leopoldina Railway construiu uma parada ferroviária e explorou uma pedreira, chegando o local a possuir armarinhos, botequins, farmácia, quitanda e até uma escola municipal denominada Brito Pereira.
Em 1925 a sede do município de Barra de São João muda para Indayassú, que passa a ser o 1º distrito; e a Lei nº 2.013 de 23/11/1925, altera o nome da sede municipal para Casimiro de Abreu. Rio das Ostras tinha na produção pesqueira sua maior fonte de renda, enquanto as outras localidades produziam bastante café e extraiam madeiras nobres e lenhas das matas já bem devastadas, acrescidas estas atividades da produção de cana de açúcar , em especial os locais de Itapebussús e de Rocha Leão, onde sobressaia-se o fabricante de aguardente, Artur César da Costa.
A Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Rio das Ostras em 1928, passa por uma reforma, sob a liderança do barrense e então Diretor de Viação e Obras Públicas do Estado, Manuel Antunes de Castro Guimarães Júnior. Os outros dois templos religiosos que atraiam os moradores da região, eram a Igreja de Nossa da Conceição de Rocha Leão e a Capela de Nossa Senhora das Neves de Califórnia.
Como não poderiam faltar lances dramáticos na história riostrense, citamos alguns: em 1929, um avião de combate Breguet XIX, sofre um acidente em Rio das Ostras, ao cair nas proximidades do caminho que ligava o atual bairro Peroba a localidade de Sapucaia, em uma enorme área alagadiça, parte integrante do Brejo Palmital (a vítima fatal foi removida para a estação de Rio Dourado pela antigo desvio da linha férrea, que chegava até o povoado); no ano de 1933, nas proximidades da estação da Califórnia, ocorreu um crime de intensa repercussão pela sua crueldade, cuja a vítima foi o alemão Franz Von Der Lyen, que possuía um sítio na região; e entre 1937-1940, dois naufrágios em nossas águas (o veleiro 18 de Julho e navio cargueiro alemão Wakama).
Em 31/03/1938, o Decreto Lei 392-A, alterava o nome do município de Barra de São João para Casimiro de Abreu e nesta mesma época o Departamento do Saneamento da Baixada Fluminense, cava a Vala de Sapucaia.
Durante a Segunda Grande Guerra os fazendeiros e agricultores entraram em crise nas bacias dos rios das Ostras e São João, as terras do município casimirense desvalorizavam-se, com o crescimento populacional ficando estagnado. Esta zona apresentava grandes propriedades produzindo madeira, lenha, carvão vegetal e algumas, dispondo de pequenos rebanhos.
No período a Fazenda União ( terras da Leopoldina) era utilizada para o abastecimento de lenha a ferrovia e a família Rollas, iniciava o processo de compra-loteamento de suas propriedades (mais de 200!) nos municípios de Casimiro de Abreu, Macaé e Cabo Frio. No dia 28/05/1943, era inaugurada a Estrada Amaral Peixoto, ainda em terra batida.
Naquele ano a Igreja de Nossa Senhora da Conceição era ocupada por elementos estranhos a sua destinação: militares do 3º RI ocupam até o ano seguinte o templo, em missão de patrulhamento e sentinela em nossa costa.
As décadas 50 e 60, nos trazem alguns acontecimentos muito relevantes: inauguração do Clube Esportivo Recreativo Rio das Ostras CERRO (1953); foi criada a Escola da Fazenda Atlântica Reunidas (1954); aprovação do loteamento Sobradinho e Cerveja (1955); pavimentada a Estrada Amaral Peixoto (1956-1958); empregados da firma LABER instalam a energia elétrica em Rio das Ostras (1958-1959); desmorona totalmente a velha Igreja de N. S. da Conceição (1959); fundação do Rio das Ostras Futebol Clube (1960); aprovado o loteamento Bosque da Praia (1962); Padre José Maria Yanez Garcia e Padre Guillermo Lago Castro constroem com seus párocos a nova Igreja de N. S. da Conceição (1964-1966); inaugurado o abastecimento de água de Rio das Ostras pelo manancial do Morro São João (1965-1966); concluída a Escola Esmeralda da Costa Porto (1966); e houve a aprovação dos loteamentos Novo Rio das Ostras (1968) e Costa Azul (1969).
Em abril de 1968, o vereador de Casimiro de Abreu, Joaquim Marchon de Araújo, indicava a mesa e ao plenário da Câmara Municipal a criação do 3º distrito casimirense, com sede em Rio das Ostras. Esta indicação foi julgada pertinente pela maioria do legislativo e gerou a Resolução nº 1/68, aprovada no Decreto-Lei nº 225, de 17 de março de 1970, sancionada pelo governador fluminense Geremias de Mattos Fontes.
Nos anos 70, a atividade de veraneio no distrito se intensifica e Rio das Ostras passa a conviver com o crescimento do comércio e do número de novas construções-loteamentos, expandindo-se a área urbana, especialmente os seguintes bairros: Operário (Formiga), Guaiamum (Nova Esperança) e Caranguejo (Nova Aliança). Registra-se a fundação do Iate Clube Rio das Ostras em 18/01/1970, considerado de utilidade pública pela Lei Estadual nº 7.340 de 13/12/1973; e a nomeação logo após a criação do distrito do primeiro administrador regional, sr. Oscar de Moraes Cordeiro.
O processo de desenvolvimento distrital recebe injeções com a abertura da BR-101 em 1974, mesmo ano em que era inaugurada a Ponte Rio-Niterói e entrava em funcionamento a Sub-Estação de energia elétrica em Rocha Leão (ampliada em 1977).
Outros fatores de progresso, que ajudaram Rio das Ostras a ampliar sua importância regional, culminando com o Plebiscito da Emancipação de 1991: a circulação do primeiro jornal riostrense A RAZÃO (1971-1981), tendo o Dr. Bento Costa Júnior como Diretor-Responsável; a criação de um Posto Telefônico no Bar Restaurante Gabriel (1975); o início das obras do terminal da PETROBRÁS em Macaé (1977); a execução de melhoria no trecho Rio Dourado-Rio das Ostras/ RJ-162 e a inauguração do BRADESCO (1978); a criação da Paróquia de Rio das Ostras (1979), tendo como primeiro pároco o Padre João Machado Evangelho; a inauguração da Escola Estadual Jacinto Xavier Martins (1982); o começo do funcionamento da Sub-Estação de Rio das Ostras, no bairro Nova Cidade (1984); e a desapropriação da Fazenda Cantagalo pelo INCRA (1987).
Em 13/09/1991, pelo Decreto nº 066/91, de autoria da Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional, o Governador do Rio de Janeiro determina a realização de Plebiscito no distrito de Rio das Ostras, 3º distrito do município de Casimiro de Abreu, para a criação do município de Rio das Ostras. Realizado o Plebiscito em 24/11/1991, houve uma esmagadora vitória do Sim ( 95% do total de 6.300 eleitores que foram as urnas). Finalmente de acordo com a Lei nº 1984, de 10/04/1992, o Governador Leonel Brizola, criava o município de Rio das Ostras.
Claudio Ribeiro é eleito em outubro de 1992, primeiro Prefeito de Rio das Ostras, ao derrotar nas eleições os candidatos Gelson Apicelo, Francisco Nascimento e Alcebíades Sabino;governando o município entre 1º de janeiro de 1993 até 6 de fevereiro de 1996, quando foi barbaramente assassinado.
Em seu lugar assumiu Tereza Visconte Gianazzi, cumprindo o restante do mandato e transferindo o cargo ao sr. Alcebíades Sabino dos Santos, no primeiro dia de janeiro de 1997, tendo sido o mesmo reeleito para o período de 2001-2004, ao fim do qual passou a Prefeitura as mãos do sr. Carlos Augusto Carvalho Baltazar, atual governante do município que vem dando o maior salto econômico e demográfico do Estado do Rio de Janeiro, movido pelo pagamento de royalties do petróleo, turismo, comércio e força produtiva do seu povo.
Fonte: www.historiariodasostras.com.br
Rio das Ostras
Principais eventos
Aniversário da Cidade: 10 de abril
24 de junho Festa de São João Batista no Bairro Operário
29 de junho a 2 de julho Festa de São Pedro
5 de outubro Festa de São Benedito
8 de dezembro Festa da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Conceição
CARACTERÍSTICAS
Para quem busca esportes radicais as praias mais conhecidas são: Praia da Tartaruga, Praia do Centro, Praia do Bosque e Costa Azul. Nesta última existe a possibilidade da prática do surfe.
Clima: Tropical, quente e úmido
Temperatura Média: 23º C
COMO CHEGAR
Localização: Município da Região das Baixadas do Estado do Rio de Janeiro.
Limites: Macaé, Casimiro de Abreu e Oceano Atlântico.
Acesso Rodoviário: RJ-106, pelo Litoral, Br-101, depois pela RJ-102
Distâncias da Capital: 161 Km
TURISMO
Principais Pontos Turísticos
Praça da Baleia: A praça da Baleia se localiza perto da praia do remanso. Como atrativo, possui uma baleia jubarte em tamanho natural. Atrai casais de namorados e turistas que querem um passeio agradável além de paisagem para fotos.
Praias
Praia do Abricó: Primeira praia de Rio das Ostras, no sentido de quem vem do Rio de Janeiro. Você encontra paisagem fascinante e muita tranqüilidade.
Praia da Tartaruga: Localizada em uma pequena enseada, situada entre as praias do Abricó e Praia do Bosque, recebe este nome pela grande incidência de tartarugas no local. Está recebendo um grande projeto de revitalização urbano-ambiental e é o mais novo cartão-postal de Rio das Ostras.
Praia do Bosque: Situada entre as praias das Tartarugas e do Centro, destacam-se frondosas árvores que lembram um bosque, razão do nome. Tem profundidade ideal para banho, e grande faixa de areia que propicia a prática de esportes como vôlei de praia.
Praia do Centro: Ideal para quem quer aproveitar uma praia tranqüila, mas não abre mão da infra-estrutura e do conforto dos bares, restaurantes e quiosques.
Praia do Cemitério: Praia de enseada perfeita para banho, pertinho do Centro da cidade. Local onde os pequenos barcos de pesca e redes compõem a paisagem. É de lá que você pode ter o melhor visual do pôr-do-sol de Rio das Ostras.
Praia Boca da Barra: Praia da foz do rio das Ostras, onde as águas se encontram num espetáculo diferente. Própria para crianças. Conta com infra-estrutura de quiosques e restaurantes e também está passando por um processo de revitalização.
Praia da Joana: Pequena praia que compõe o Monumento Natural dos Costões Rochosos, área de preservação ambiental de rara beleza.
Praia Virgem: Um lugar perfeito para curtir a natureza em toda sua plenitude, longe do agito do Centro da cidade. Propícia para prática de pesca, tanto de linha, como a de mergulho.
Praia das Areias Negras: Praia em forma de ferradura. O nome é devido à coloração mais escura da areia, com grande monazita. Conta com pequenas piscinas naturais, própria para o banho.
Praia do Remanso: Próxima à Praça da Baleia, é uma praia de enseada formada por rochedos. Conta com infra-estrutura e é freqüentada por famílias com crianças.
Praia do Costazul: Com 2,3 Km, é uma praia oceânica, point de surfistas, bodyboarders e amantes da pesca de caniço. Boa parte de sua orla foi contemplada com o projeto urbanístico mais moderno da região.
Praia da Enseada das Gaivotas: Uma das praias mais tranqüilas de Rio das Ostras. Sua larga extensão de areia é própria a caminhadas à beira-mar.
Praia do Mar do Norte: Praia mais próxima a Macaé, conhecida por seus rochedos e pela vegetação de restinga preservada.
Fonte: www.ferias.tur.br
Rio das Ostras
História
Localizada a cerca de 170 Km do Rio de Janeiro, Rio das Ostras é um dos poucos balneários que oferece praias, lagoas e atrativos de um circuito eco-rural recheado de delícias da culinária da roça.
Banhada por uma extensa área costeira, com aproximadamente 28 quilômetros, o Município hoje é considerado referência em iniciativas culturais permanentes que deram início a programas e projetos de geração de emprego e renda, aliados ao princípio da autogestão financeira da Fundação Rio das Ostras de Cultura, instituição que gerencia as ações do setor no Município.
Ruínas da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição
A origem de Rio das Ostras data, entretanto, de cerca de 4 mil anos, quando era habitada por caçadores e coletores semi-nômades, cuja presença pode ser comprovada em seu solo repleto de sambaquis, com áreas de sítios arqueológicos demarcadas em 1967 por pesquisadores do IAB – Instituto de Arqueologia Brasileira, confirmando sua pré-história.
Situada na Capitania de São Vicente, tinha a denominação de Leripe (que em tupi-guarani significa Lugar de Ostra) ou Seripe, sendo parte das terras da Sesmaria doada aos jesuítas pelo Capitão-Mor Governador Martins Corrêa de Sá em 20 de novembro de 1630. Esta faixa foi delimitada por dois marcos de pedra – PITOMBAS – colocados em Itapebussus e na barreta do Rio Leripe com a insígnia da Companhia de Jesus.
Os Jesuítas foram responsáveis pelas primeiras construções na região como o Poço de Pedras do Largo de Nossa Senhora da Conceição e a antiga Igreja.
Conhecida então como Baía Formosa no século XIX, foi um próspero arraial e seu crescimento se deu ao redor da igreja e do Poço de Pedras. O Rio das Ostras era rota de tropeiros e comerciantes, mas no arraial já existiam internatos masculino e feminino, o Grande Hotel, o Posto de Polícia Provincial, a Igreja e o Poço do Largo, com água pura que jorrava a beira-mar.
A história de Rio das Ostras é comprovada por meio de relatos de antigos navegadores que por aqui passaram como o sapateiro da expedição de Villegagnon França-Antártica em 1510, Jean de Lery, o naturalista Augustin François César Prouvençal de Saint Hilaire, o Príncipe alemão Maximilian Alexander Philipp Zu Wied Neuwied e, em 1847, o Imperador D. Pedro II, que descansou a sombra da, hoje, centenária figueira a beira-mar, após ser recebido com bandas de música e folguedos, conforme noticiaram os jornais da época.
No início do século XX, Rio das Ostras era carinhosamente chamada de Terra dos Peixes, uma simples aldeia de pescadores com abundante pesca no rio e mar, segundo depoimentos dos antigos moradores que foram reunidos em um livro de mesmo título, primeiro exemplar do Projeto Memória da Fundação Rio das Ostras de Cultura, publicado em 1997.
A expansão turística e a construção da Rodovia Amaral Peixoto, na década de 50, definitivamente contribuíram para o desenvolvimento da cidade que se transformou no valioso município de hoje.
Sua emancipação político-administrativa ocorreu em 10 de abril de 1992. Desde então, seu crescimento é considerado o maior do interior do Estado, cerca de 10% ao ano, distribuído em uma área territorial de 232 Km² de extensão.
Possui algumas das mais belas praias da Região da Costa do Sol ou Baixada Litorânea, e grandes investimentos na área cultural pela Fundação Rio das Ostras de Cultura. Quanto à rede hoteleira, é considerada uma das mais completas no cenário estadual, cuja ocupação total vem sendo uma constante devido ao grande fluxo turístico.
A criação da Zona Especial de Negócios-ZEN, uma feliz combinação de desenvolvimento e preservação ambiental, propiciou a vinda, inicialmente, de 80 empresas ligadas à indústria do petróleo para o Município, o que gerou uma ampliação do mercado de trabalho e, conseqüentemente, estimulou a capacitação de mão-de-obra local, por meio do Programa de Qualificação Profissional, uma iniciativa da Prefeitura de Rio das Ostras
Hoje, Rio das Ostras, apesar de ser uma cidade nova, é reconhecida por todo o Brasil. Primeiramente por seu potencial turístico e cultural; e, acima de tudo, pela visão empreendedora de seus governantes. É sem sombra de dúvida o município que, a cada dia, vem construindo com responsabilidade um futuro melhor.
Turismo
Um lugar de natureza exuberante. A jovem cidade de 105 mil habitantes é uma das que mais crescem no Brasil. Praias, sol, muitos atrativos e localização estratégica na Região dos Lagos, a Costa do Sol. Situada a 170 km da capital fluminense, Rio das Ostras conquista visitantes de todo o país.
Rio das Ostras tem 28 km de litoral, águas limpas e tranqüilas e uma rede de atendimento capacitada. Cerca de 70 hotéis e pousadas oferecem mais de 3.300 leitos. Quem visita Rio das Ostras encontra uma prestação de serviços eficiente. Os investimentos na formação de mão-de-obra garantem atendimento qualificado para o setor, uma das principais atividades econômicas do município. A partir de 2005, a urbanização deu um salto em qualidade. O maior investimento em infra-estrutura da história de Rio das Ostras tornou a cidade mais bonita e melhorou a qualidade dos serviços. Uma mudança valorizada pelos moradores e apreciada pelos visitantes.
A natureza foi generosa com Rio das Ostras. Suas 15 praias encantam pela preservação e infra-estrutura. O visitante encontra águas calmas e ideais para banhos. Mas, quem prefere emoções radicais pode contar com praias perfeitas para o surfe. Aliás, quando o assunto é praia Rio das Ostras tem opções para todos os estilos e o sol brilha pelo menos 300 dias por ano.
Seja no Centro ou na orla dos bairros, a cidade convida para bons momentos. Bares, restaurantes e quiosques com o melhor da gastronomia regional. Atrações como a Praça da Baleia e área de lazer na orla de Costazul. Novas e belas paisagens incorporadas ao cenário natural com as obras de paisagismo e urbanização das praias do Centro, do Cemitério e da Tartaruga. Roteiro turístico que inclui também a Lagoa de Iriry, o Parque Municipal e o Parque dos Pássaros, o maior viveiro da América Latina. Destaque para o Monumento Natural dos Costões Rochosos, faixa de reserva ecológica, rica em fauna e flora.
Todo esse patrimônio natural é preservado com responsabilidade. Rio das Ostras tem hoje um dos mais eficientes e modernos sistemas de esgotamento sanitário do país, que impede a poluição do meio ambiente e garante a saúde de toda cidade. Um conjunto de obras iniciado em 2005 e que coloca Rio das Ostras na lista dos poucos municípios brasileiros que investem, massiçamente em tratamento de esgoto.
Os atrativos históricos também fazem de Rio das Ostras um lugar especial. Museus, centros culturais, feira de produtos artesanais e a variedade do comércio integram a programação dos visitantes.
A cidade que dá show de natureza também cria, incentiva e aprimora eventos que estão no calendário nacional.A cada ano, o carnaval e o réveillon recebem mais visitantes. Milhares de pessoas, gente de todas as regiões do país participam de eventos como o Encontro Nacional de Motociclistas, o Ostra Cycle e o Festival de Frutos do Mar, considerado uma das maiores referências em gastronomia no Estado do Rio de Janeiro.
Platéias se unem para apreciar o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, evento que já ultrapassa nossas fronteiras com atrações nacionais e internacionais.
Quem busca descanso, encontra na simplicidade do campo o lugar ideal. O Circuito Eco-Rural de Rio das Ostras reúne campo, montanhas e lagos. São dezenas de propriedades rurais que acolhem o turista e promovem uma nova atividade econômica, contato que também exalta os sabores dos sítios e fazendas.
Natureza que encanta. Cidade que acolhe. Conhecer Rio das Ostras é aproveitar um dos mais belos e completos roteiros turístico e cultural do Brasil.
Pontos Turísticos
Rio das Ostras é uma cidade cheia de histórias e encantos naturais. Sua memória está na essência da cultura dos antigos povos que habitavam a região há milhares de anos. Não por acaso, a exuberância da natureza de Rio das Ostras convive em plena harmonia com as melhorias que o município vem recebendo nos últimos anos, com os investimentos gerados pelos royalties do petróleo extraído da Bacia de Campos. As praias que desenham sua costa são os atrativos mais procurados pelos turistas que chegam diariamente à cidade. As áreas de preservação do município provam que é possível crescer, preservando o meio ambiente.
Parque Natural Municipal dos Pássaros
O parque tem o objetivo de preservar um conjunto de áreas que servem de abrigo para a reprodução de espécies de pássaros ameaçadas de extinção. Nele, os visitantes podem observar os pássaros, outras espécies e a vegetação característica da restinga, ao percorrer suas trilhas ecológicas.
O Parque também conta com o maior Viveiro de Aves do Brasil. Com um volume de 48 mil m3, contém réplicas de ecossistemas do Bioma da Mata Atlântica e abriga aproximadamente 162 aves da região Sudeste do Brasil.
Praça do Trem e Fábrica de Bonecas
A Praça do Trem possui uma área de 6.500 m², sendo 420 m² de área construída. Numa pequena estação construída no centro da praça estão instalados a Fábrica de Tapetes e Bonecas com um showroom.
A Fábrica de Tapetes e Bonecas de Rocha Leão foi criada pelo Programa de Geração e Renda da Fundação Rio das Ostras de Cultura. Mulheres residentes no local foram qualificadas nos cursos e deram início à produção de tapetes e bonecas de pano.
Parque Municipal de Rio das Ostras
Antigo horto florestal do DER-RJ, o Parque Municipal de Rio das Ostras possui 129.878 m² de área verde para a contemplação da natureza. Além disto, é um espaço aberto à visitação, com trilhas e parque infantil. A magia do local pode ser traduzida em beleza, simplicidade, paz e lazer, para lembrar que preservar a natureza é um dever de todos nós. O Parque Municipal de Rio das Ostras está aberto à visitação, diariamente, das 8h às 17h.
Para a recepção de grupos é solicitado o agendamento prévio.
Monumento Natural dos Costões Rochosos
O Monumento Natural dos Costões Rochosos, é uma extensa faixa de rochas compreendida entre a Praia da Joana e a Praça da Baleia. Foi transformada em reserva ecológica pela prefeitura e possui grande riqueza de fauna e flora, além de uma bela vista do nascer do sol.
Pier de Costazul
O pier avança 200 metros para dentro da praia e além de permitir a observação de uma linda paisagem, é o novo ponto para pesca de caniço.
Ideal para aproveitar o nascer do Sol e admirar toda orla da praia de Costazul vista por um outro ângulo, o Pier é parada obrigatória para quem quer fotografar as belezas naturais da cidade.
Praça da Baleia
Esta área de lazer e contemplação abriga a escultura de uma Baleia Jubarte com 20 metros de comprimento de estrutura metálica, recoberta com chapas de bronze e liga de latão. É de autoria do artista plástico, Roberto Sá, conhecido internacionalmente pelas por suas esculturas hiper-realistas. Esta é a maior homenagem a um cetáceo no mundo.
Ponte Estaiada Sobre o Rio das Ostras
A ponte sobre o rio das Ostras, com sua arquitetura futurista com vigas estaiadas, é um dos cartões-postais da cidade.
Inaugurada no dia 12 de abril de 2007, a ponte ganhou uma iluminação diferenciada, assinada por Peter Gasper, um dos maiores especialistas do país.
Orla de Costazul
A orla de Costazul conta com área de lazer e preservação, com ciclovia, academia de ginástica ao ar livre, quiosques, playgrounds e 15 mil m² de área de restinga preservada.
APA – Lagoa de Iriry
Unidade de conservação que abriga a Lagoa de Iriry, conhecida pela sua água escura originada pela vegetação existente. Sua recente revitalização atrai visitantes, amantes da natureza.
Rio das Ostras e Manguezal
O rio que deu origem ao nome da cidade e nos seus 15km de extenção, em conjunto com o manguezal que hoje é área de proteção ambiental, abriga um dos principais ecossistemas do municipio e da região, com grande diversidade de fauna e flora.
Circuito de Praias
Suas 15 praias encantam pela preservação e infra-estrutura. O visitante encontra águas calmas e ideais para banhos. Mas, quem prefere emoções radicais pode contar com praias perfeitas para o surfe. Aliás, quando o assunto é praia Rio das Ostras tem opções para todos os estilos e o sol brilha pelo menos 300 dias por ano.
Praia do Abricó
Primeira praia de Rio das Ostras a partir do município do Rio de Janeiro. Paisagem fascinante e muita tranqüilidade.
Praia da Tartaruga
Localizada em uma pequena enseada, situada entre as praias do Abricó e Praia do Bosque, recebe este nome pela grande incidência de tartarugas no local. Está recebendo um grande projeto de revitalização urbano-ambiental e é o mais novo cartão-postal de Rio das Ostras.
Praia do Bosque
Situada entre as praias das Tartarugas e do Centro, destacam-se frondosas árvores que lembram um bosque, razão do nome. Tem profundidade ideal para banho e grande faixa de areia que propicia a prática de esportes, como vôlei de praia.
Praia do Centro
Ideal para quem quer aproveitar uma praia tranqüila, mas não abre mão da infra-estrutura e do conforto dos bares, restaurantes e quiosques.
Praia do Cemitério
Praia de enseada perfeita para banho, pertinho do Centro da cidade. Local onde os pequenos barcos de pesca e redes compõem a paisagem. É de lá se você pode ter a melhor vista do pôr-do-sol de Rio das Ostras.
Boca da Boca da Barra
Praia da foz do rio das Ostras, onde as águas se encontram num espetáculo diferente. Própria para crianças. Conta com infra-estrutura de quiosques e restaurantes e também está passando por um processo de revitalização.
Praia da Joana
Pequena praia que compõe o Monumento Natural dos Costões Rochosos, área de preservação ambiental de rara beleza.
Praia Virgem
Um lugar perfeito para curtir a natureza em toda sua plenitude, longe do agito do Centro da cidade. Propícia para prática de pesca, tanto de linha, como de mergulho.
Praia das Areias Negras
Praia em forma de ferradura. O nome é devido à coloração mais escura da areia, com grande quantidade de monazita. Conta com pequenas piscinas naturais, próprias para o banho.
Praia do Remanso
Próxima à Praça da Baleia, é uma praia de enseada formada por rochedos. Conta com infra-estrutura e é freqüentada por famílias com crianças.
Praia de Costazul
Com 2,3 Km, é uma praia oceânica, point de surfistas, bodyboarders e amantes da pesca de caniço. Boa parte de sua orla foi contemplada com o projeto urbanístico mais moderno da região.
Praia Enseada das Gaivotas
Uma das praias mais tranqüilas de Rio das Ostras. Sua larga extensão de areia é própria a caminhadas à beira-mar.
Praia de Itapebussus
Um lugar perfeito para curtir a natureza, longe do agito do Centro da cidade. Propícia para prática de pesca, tanto de linha, como de mergulho.
Praia do Mar do Norte
Praia mais próxima a Macaé, conhecida por seus rochedos e pela vegetação de restinga preservada.
Praia das Pedrinhas
Uma das mais belas praias da cidade, perfeita para curtir um dia tranquilo, longe da agitação do centro.
Cultura e História
Casa da Cultura Bento Costa Junior
Construída no final do século XIX para abrigar material de pesca e mais tarde como depósito de sal, somente em meados de 1940 foi transformada em residência da família do médico Bento Costa Júnior. O imóvel, considerado uma das mais antigas construções de Rio das Ostras, guarda em seu interior histórias significativas de uma pequena vila de pescadores.
A avaliação oficial feita pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), considerou o espaço patrimônio histórico e cultural da cidade. O trabalho de restauração veio em seguida observando e mantendo seu estilo arquitetônico. Em seu salão de exposições, totalmente reformado, com iluminação adequada, são realizadas exposições de artistas plásticos dos mais variados estilos.
Museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba
Inaugurado em 1999, o museu é aberto à visitação pública com exposição permanente de peças catalogadas por época, origem e denominação pelo Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB), em reconstituição da pré-história da região. Possui uma área escavada com restos de esqueletos e exposição de objetos de adorno, ostras gigantes, conchas, pedras (batedores e quebra-coquinhos), que caracterizam a ocupação de uma antiga civilização estimada entre 4 mil e 2 mil anos.
O Sítio Arqueológico foi registrado com o nome Tarioba pelo próprio IAB em 1967. O termo sambaqui é de origem tupi-guarani e significa acúmulo de conchas. Em 2003 sofreu importante revitalização com instalação de sistema interno de som, vitrines e projeto de iluminação novos para melhor visualização do material exposto.
Poços de Pedras do Lago de Nossa Senhora da Conceição
Construído pelos escravos em meados do século XVIII, o Poço de Pedras do Largo de Nossa Senhora da Conceição serviu como marco para a construção da cidade de Rio das Ostras.
Registros históricos indicam que o poço era utilizado pelos antigos navegadores que cruzavam a Baía Formosa e aportavam no cais do morro do Limão (atual Iate Clube) para que a tripulação pudesse ter água potável.
Na década de 90, após as obras de calçamento da orla da Praia do Centro, o Poço de Pedras foi demolido. No ano de 2000, após o trabalho de busca de registro fotográfico antigo da cidade realizado pela Fundação Rio das Ostras de Cultura, foi totalmente reconstruído pela Prefeitura e passou a ser ponto constante de visitação de turistas.
Centro Ferroviário de Cultura Guilherme Nogueira
O Centro Ferroviário de Cultura funciona na antiga Estação Ferroviária de Rocha Leão. Sua construção, utilizando mão-de-obra escrava, iniciou em 1877 e foi concluída em 1887. As paredes, em blocos de pedra bruta fixadas com estrume, mantêm até hoje o ar bucólico da época. A cobertura do prédio, com telhas francesas vindas de Marseille (França), foram preservadas.
Em 2006, uma revitalização foi realizada e todo o prédio ganhou novo visual com pintura externa em cores mais vivas. O Museu Ferroviário foi valorizado com nova iluminação e melhor disposição das peças pertencentes à antiga Leopoldina Railway.
Figueira Centenária
Árvore centenária localizada à beira-mar que, segundo relatos históricos, serviu de abrigo a Imperadores que faziam em Rio das Ostras uma breve parada em seu roteiro de viagem pela região. Foi revitalizada em 2000 pela Prefeitura. Agora conta, em seu redor, com bancos para que as pessoas possam descansar à sombra de sua copa e admirar as belezas da costa riostrense.
A Figueira Centenária fica no calçadão da orla da Praia do Centro, em frente a Rua Maria Letícia, entre as praças José Pereira Câmara e São Pedro, no Centro da Cidade.
Circuito Eco Rural
Rio das Ostras, pelo próprio nome, sugere lazer e entretenimento à beira-mar. Até porque a cidade tem 28 quilômetros de lindo litoral, composto por 15 praias, grandes faixas de areia e vegetação de restinga exuberante. Mas é no Circuito Eco Rural que estão reunidos campo, montanhas, lagos e um jeito da roça capaz de encantar a todos, bem pertinho da cidade, em Cantagalo.
O município já tinha um núcleo de produção rural voltado para o turismo bem antes da organização do Circuito. Com a disseminação do turismo rural pelo mundo, os proprietários locais identificaram a atividade, que até então era feita apenas para garantir a sobrevivência, como forma de desenvolvimento da área rural. E foi aí que buscaram a parceria da Prefeitura Municipal, do Sebrae/RJ, do Movimento Ecológico local, Emater/RJ e da Associação Brasileira de Turismo Rural do Rio de Janeiro ABRATURR-RJ.
O trabalho de identificar parceiros, diagnosticar as propriedades e disseminar a cultura do associativismo vem dando certo. Formatado em 2003 e credenciado pelo Instituto Regional de Cooperação e Desenvolvimento da Região da Alsácia na França em 2004, o Circuito Eco Rural de Rio das Ostras não é estático. Quem quiser se juntar ao grupo para acrescentar experiências e fazer com que este novo produto turístico seja cada vez mais interessante, é só chegar.
O turismo rural é uma atividade econômica diferenciada que tem como objetivo mostrar a vida simples e garantir a sobrevivência do homem no campo, e até promover o processo inverso do êxodo rural. Ele funciona como complemento da atividade turística. É mais um produto que Rio das Ostras tem para oferecer aos turistas, mas é acima de tudo, uma opção de lazer e entretenimento para a população local.
O Circuito Eco Rural de Rio das Ostras oferece aos visitantes áreas de lazer, pousadas, pesque-solte, passeios por trilhas ecológicas, restaurantes com comida típica, arvorismo, haras, criação de diversos animais de fazenda e a feirinha que comercializa produtos como geléias, doces, biscoitos caseiros, queijos, artesanato, licores e pimentas e funciona na Praça Waldemar Barcelos, em Cantagalo, nos fins de semana e feriados, das 9h às 15h. Tudo isso num ambiente de rara beleza, onde o meio ambiente proporciona ar puro e jeito de fazenda.
O Circuito Eco Rural de Rio das Ostras é peça fundamental de um macro-programa para formatação de produtos turísticos, onde a Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio se encarrega de qualificar da mão-de-obra, propiciar as intervenções necessárias para garantir a infraestrutura, fazer a sinalização, e promover a comercialização e os eventos que irão dar visibilidade ao Circuito. Com sol ou chuva, o Circuito Eco-Rural de Rio das Ostras é sempre um bom programa para a família.
Principais Eventos
Rio das Ostras Jazz e Blues Festival
Apontado pelos críticos como um dos melhores festivais do gênero no país, o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival chega à nona edição. Uma seleção dos melhores instrumentistas e intérpretes da atualidade se apresentará nos palcos montados na Cidade do Jazz & Blues, em Costazul, na Praia da Tartaruga e na Lagoa do Iriry.
Devido a sua importância, o evento se consagrou definitivamente ao entrar para o calendário oficial de eventos da TURISRIO. A programação de shows trará artistas consagrados e será anunciada em breve. Como sempre todos os shows serão gratuitos e ao ar livre, com todos tendo acesso às apresentações.
O 9º Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, além dos shows nos palcos de Costazul, Tartaruga e Lagoa do Iriry, conta também com um 4º palco na Praça de São Pedro. O novo palco se destinará a revelações e novos talentos do cenário do Blues e do Jazz nacional, dando oportunidades a mais e novos artistas do crescente cenário musical brasileiro. Isso comprova a constante evolução e crescimento do festival como evento e espetáculo.
Ostras Cycle
O Ostrascycle está entre os três maiores eventos do gênero no Brasil. O Encontro Internacional de Motociclistas tem 15 anos e um dos eventos que mais movimenta a economia do município. O último evento contou com a participação de 55 mil pessoas e foram registradas a participação de 800 motoclubes do Brasil e exterior.
O XV Encontro Nacional de Motociclistas Ostrascycle é uma realização da Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio da Prefeitura de Rio das Ostras com organização dos Motoclubes Jaguar do Asfalto e Ostradeiros e apoio da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro (AMO-RJ).
Festival de Frutos do Mar
O Festival de Frutos do Mar em Rio das Ostras acontece há 14 anos.
Há dois anos, o evento conta com uma nova proposta: a degustação dos pratos nos próprios restaurantes, a um preço de R$15. Cada restaurante participante cria um prato inédito para participar do Concurso de Gastronomia do festival. O evento acontece em novembro e conta ainda com workshops gratuitos de chefs renomados.
O evento é uma realização da Prefeitura de Rio das Ostras, por meio da Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio e conta com o apoio do Rio das Ostras Convention & Visitors Bureau.
Outros Eventos
Reveillon – janeiro
Carnaval fevereiro/março
Paixão de Cristo – abril
Festival de Teatro – setembro
Festival de Dança – novembro
Auto de Natal – dezembro
Cantata de Natal – dezembro
Informações Turisticas
Quiosque de Informações Turísticas
O quiosque turístico fica na Rodovia Amaral Peixoto, s/nº, na Praia da Tartaruga (em frente ao supermercado ABC), logo após o trevo.
O horário de funcionamento será de 8h às 17h, horários especiais em eventos, todos os dias. O posto fornece material institucional sobre Rio das Ostras e informa sobre pontos turísticos, hospedagens, e serviços oferecidos na cidade.
Como Chegar
Da Capital: Pode-se chegar através da Ponte Rio-Niterói, indo por Manilha, até o trevo de RioBonito. Pegar a Via Lagos ou seguir pela BR-101, em direção a Campos, e entrar no Trevo de Rio Dourado, seguindo pela RJ-162 (Serramar) até a RJ-106 (Rodovia Amaral Peixoto).
De Campos: Pegar a BR-101, direto, entrar no trevo de Rio Dourado e seguir pela RJ- 162 (Serramar) até a RJ-106 ( Rodovia Amaral Peixoto); ou pela RJ-106 (Rodovia Amaral Peixoto) seguindo direto em direção à Rio das Ostras.
Da Região Serrana: Pela BR-101, em direção a Campos, entrar no trevo de Rio Dourado e seguir pela RJ-162 (Serramar) até a RJ-106 (Amaral Peixoto) ou pela BR-101, entrando no trevo da Via Lagos, pegando a RJ-106 (Serramar) em direção a Rio das Ostras.
Fonte: www.riodasostras.rj.gov.br
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