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Nazaré – História
A história de Nazaré remonta a tempos antigos, com evidências de ocupação humana desde a pré-história. Durante o período romano, a região era conhecida como “Nazaré Polis” e era um importante centro de comércio e pesca.
Ao longo dos séculos, Nazaré prosperou como uma vila de pescadores, mantendo suas tradições e estilo de vida ligados ao mar. A devoção religiosa também desempenhou um papel significativo na história da cidade, com a lenda da aparição milagrosa da Virgem Maria a um cavaleiro cristão no século XII, o que deu origem ao nome “Nazaré”, em homenagem a Nazaré, cidade bíblica onde Maria viveu.
Nazaré é a capital e maior cidade do Distrito Norte de Israel. No Novo Testamento, é descrito como o lar da infância de Jesus e é um centro de peregrinação cristã, com muitos santuários comemorando suas associações bíblicas. Escavações arqueológicas revelaram evidências dos períodos romano médio, cruzado, mameluco e otomano.
A Nazaré moderna está situada num planalto oco a cerca de 360 metros acima do nível do mar, localizado entre colinas de 500 metros de altura que formam os pontos mais ao sul da cordilheira do Líbano.
Fica a cerca de 25 quilômetros do Mar da Galiléia e a cerca de seis quilômetros a oeste do Monte Tabor. A estrada principal para o tráfego entre o Egito e o interior da Ásia passa por Nazaré, perto do sopé do Monte Tabor, e depois em direção ao norte, até Damasco.
Nazaré é a maior cidade árabe-israelense de Israel. Uma cidade predominantemente árabe-cristã até a guerra árabe-israelense que estabeleceu a independência de Israel, tornou-se uma cidade predominantemente muçulmana como resultado do influxo de refugiados árabes muçulmanos durante e após a guerra. Os conflitos entre residentes muçulmanos e cristãos surgiram ocasionalmente. Seu santuário mais famoso é a Igreja da Anunciação, que é a maior igreja cristã do Oriente Médio.
Nazaré era onde moravam os pais de Jesus, Maria e José. Cercado pelas montanhas que rodeiam Nazaré, Jesus ponderou a história do seu povo e de Deus. A história sangrenta da região, bem como o estatuto do seu povo sob ocupação estrangeira, provavelmente tiveram um efeito profundo nas suas opiniões.
Uma visita à cidade de Nazaré proporciona ao crente cristão a oportunidade ideal de compreender as origens da Sagrada Família, ver a paisagem que conheceu e vivenciar o seu modo de vida.
Nazaré – Pontos Turísticos
Nazaré
Nazaré é a capital da região e encontra-se a 127 Km. de Tel Aviv e a 169 Km. de Jerusalém. Sem dúvida é uma das cidades mais importantes para os cristãos, onde abundam igrejas e monumentos, pois Nazaré se relaciona com a vida de Jesus.
Por outro lado e, apesar de acolher à comunidade de árabes mais importante de Israel, nos últimos 50 anos tem imigrado numerosos judeus que tem se concentrado no bairro de Nazaré Illit.
Para descobrir Nazaré nada melhor que começar pela visita à Basílica da Anunciação, a maior de todo Oriente Médio. Encontra-se no centro da cidade e foi construída na década dos anos 60, sobre as ruinas das igrejas bizantinas e cruzada da que só caiu um muro.
Destaca a gruta onde se acredita que viveu a virgem e onde aconteceu a Anunciação, encostado localiza-se um pequeno santuário dedicado a Conão, mártir do século. III.
O interior da Basílica esta decorado com diversos mosaicos doados por vários países, onde se ve as diferentes avocações da Virgem. As descobertas que se tem feito durante a construção podem ser vistas, no Museu Franciscano, alojado no interior do templo, onde pode-se admirar o gravado em grego “Xe Maria” (Alegre-se Maria).
A Igreja de São José ou Igreja da Nutrição encontra-se ao norte da zona antiga. Construída a princípios de século sobre outra igreja do século XII, é o lugar onde se acredita que viveu a Sagrada Família e o mais destacado é sua pia batismal judeo-cristiana com pedras de cor negro e branco.
Outro templo de interesse é a Igreja de São Gabriel do século. XVIII e onde se acredita que aqui se apareceu o Anjo à Virgem. Ressaltam os afrescos, os ícones e o manancial.
É recomendável aproximar-se à Capela Mensa Christi, muito perto de uma antiga Sinagoga, hoje sede do Convento das Irmãs de Nazaré e à Igreja de Jesus Adolescente, desde onde se obtém boas vistas da cidade.
Os arredores de Nazaré
Este percurso pode iniciar-se em Canaan, a 7 Km. de Nazaré e célebre por ser o lugar onde Jesus realizou o primeiro milagre ao converter água em vinho. Daqui há que destacar duas pequenas igrejas, uma de rito oriental e outra de rito católico, réplica menor da catedral de Salzburgo.
A pequena população de Zippori encontra-se a 6 Km. ao noroeste de Nazaré e destaca por ser o lugar onde nasceram os pais de Maria.
Ressaltam as ruinas de uma cidade romana e a Igreja de Santa Ana e São Joaquim.
O Monte Tabor no verde Vale de Jezreel, constitui um lugar sagrado para os judeus, pois aqui se deu a batalha entre Barac e Sísara, quer dizer entre as tribos de Israel e Canaan, enquanto que para os cristãos é o monte onde Jesus se transfigurou.
No alto de cima encontra-se a Basílica da Transfiguração, do ano 1924, edificada sobre as ruínas de uma igreja bizantina. Porém, o mais interessante são as panorâmicas que se obtém daqui.
Naim, ao norte dos Montes Hamore é outro dos centros de peregrinação para cristãos, pois aqui Jesus ressucitou o filho de uma viuva.
O mais recomendável é percorrer a pacífica e verde zona e continuar para os Montes Gilboe desde Nurit para Maalé Gilboa e desfrutar das panorâmicas, onde pode-se ver o Vale de Jezreel, chamado o Jardim de Israel, o Monte Tabor, o Monte Carmelo e as Montanhas de Samaria
Continuando para o sul de Nazaré, a 23 Km. encontra-se Meguido, célebre pela sua Tel, colinas artificiais, formadas pelos restos arqueológicos de diversas cidades que se foram sobrepondo-se.
Para ter uma idéia mais clara, há que começar por visitar o Museu de Meguido, onde se descreve de forma didática o processo de escavação.
Depois pode-se visitar as ruinas onde distinguem-se restos de fortificações da época de Salomão, um altar cananeo e outro altar dos tempos do reino de Israel.
Bet Alfa encontra-se a 30 Km. ao sudeste de Nazaré e ressalta pelas descobertas do ano 1928, quando os membros de um quibutiz descobriram ruinas de uma sinagoga do século. VI.
Daqui saiu o famoso mosaico onde aparecem os sinais do Zodíaco, a atadura de Isaac, o carro do Sol e a liturgia celeste de Moisés. 3 Km. para o leste, em direção ao Vale do Jordão encontra-se Beth Sheam onde encontram-se as ruinas do Tel O Hosn, em muito bom estado.
Aqui se construiu a bela Escitópolis no século VII aC. O teatro Romano de Beth Sheam, que tinha uma capacidade para mais de 8 mil pessoas, é o melhor conservado de Israel. Se distinguen, além, as ruinas dos banhos e da basílica bizantina, a rua das colunatas, os odeones bizantino e o Tetrapilão, pequeno anfiteatro do século II aC.
Belvoir localiza-se muito perto de Beth Sheam e vale a pena visita-lo, para admirar as ruinas de um antigo castelo das cruzadas no alto de uma colina. Foi obra de Fulco Anjou V, que proporcionou ao reino numerosos castelos. As panorâmicas desde o cume são inacreditáveis.
O Lago Tiberiades e seus Arredores
O místico Lago Tiberiades, chamado antigamente mar de Kinneret e mar de Galiléia, tem 21 Km. de extensão, 12 Km. de comprimento, encontra-se a -210 m. do nível do mar e é atravessado pelo rio Jordão.
Foi este o lugar onde Jesus chamou a seus apóstolos, onde conseguiu uma pesca milagrosa e onde caminhou pelos suas águas. Realizaremos um percurso pelas suas margens, no sentido dos ponteiros do relógio, partindo de Tiberias.
Tiberiades
Fundada por Herodes nas ruinas de um antigo cemitério hebreu, recebeu este nome em homenagem do imperador Tibério. Daqueles tempos e da época bíblica não ficou quase nada. , hoje é uma cidade moderna, com todas as infra estruturas para desfrutar de um bom tempo.
Além de suas belas praias e da possibilidade de praticar alguns esportes náuticos, aconselhamos a visita à Grande Mesquita O Omri do século XVIII, no centro da cidade, a Igreja de São Pedro do século XII que tem uma forma de barco, as Muralhas Antigas, o Monastério grego Ortodoxo do século XIX, com quatro belas capelas, a túmulo de Maimonides, o célebre filósofo cordobês venerado por judeus e muçulmanos, o túmulo de Yohannam Bem Zakkai, o Parque Arqueológico Berenice onde encontram-se interessantes achados e desde onde se obtém belas vistas do lago e da cidade.
Depois, nada melhor que percorrer as ruas do bairro do porto e desfrutar deste milagroso entorno. Antes de abandonar Tiberias, aconselhamos a visita a Hammat Tiberias, a 2 Km. da cidade, junto às fontes termais, onde a água brota desde uma profundidade de 1.700 m. a uma temperatura de 60 graus centígrados. Tem propriedades curativas.
Os Arredores do Lago
Iniciando o circuito no sentido dos ponteiros do relógio, é importante fazer uma parada em Ginossar (Genesaret), um quibutz onde tem-se encontrado uma barca fechada do século I. No museu se projeta um curto, onde se mostra a descoberta e o processo de restauração.
Continuando pelo litoral encontra-se Tabgha (que significa “as Sete Fontes”), o lugar onde Jesus multiplicou os pães e onde realizou o sermão das Bem aventurança.
Daqui destacamos a Igreja da Multiplicação dos Pães edificada sobre as ruinas de antigas igrejas bizantinas e seguindo este mesmo estilo. Em seu interior encontra-se a pedra desde onde Jesus realizou o milagre.
Muito perto encontra-se a Igreja da Primacia de Pedro, que recorda a pesca milagrosa e o nomeamento de Pedro, para edificar sua Igreja. Também em seu interior encontra-se uma rocha, onde se afirma que comeram os apóstolos. Nesta zona encontra-se o Monte das Bem aventuranças, pelo caminho que conduz a Cafarnaún. No alto se ergue uma igreja de forma octagonal rodeada de jardins, desde onde se obtém espetaculares vistas do vale e do lago.
3 Km. mais adiante localiza-se Cafarnaún, muito perto da desembocadura do rio Jordão. Segundo a Bíblia está foi a verdadeira cidade de Jesus. Da antiga Casa de Pedro, não ficou nada, pois se construiu uma igreja.
O mais sobressaliente, além do belo entorno de Cafarnaún, são as ruínas da Sinagoga, onde Jesus brigou contra os judeus incrédulos. Aqui se encontraram numerosas moedas, cerâmica e um arca de pedra que guardava os rolos do Torá. Ainda ficam em pé alguns muros e frisos.
3 Km. mais para o norte acha-se Corazim, onde encontram-se as ruinas de antigas moradias e de uma sinagoga do século III, construída em basalto negro. Este foi o lugar que Jesus maldisse, por não converter-se à chamada de Deus.
Bordeando o lago e continuando sempre pelo litoral localiza-se Kurzi (quase a frente de Tiberias) que ressalta pela localidade arqueológica, onde se tem encontrado os restos de um mosteiro bizantino de basalto negro.
Destaca a cripta coberta de mosaicos, o batistério e uma prensa de azeite. Se continuar pelo litoral, para fechar o círculo em Tiberias, encontram-se alguns quiibutz como o de Eim Gev (5 Km. ao sul de Kurzi) e Bet Gabriel, um importante centro cultural que acolhe concertos de música, teatro, balé, pintura e escultura.
O Mar Morto e Suas Proximidades
O Mar Morto é o ponto mais baixo da terra, a -400 m. do nível do mar e constitui um inacreditável lugar.
O Mar Morto encontra-se na depressão natural da grande falha sírio-africana e possui uma alta densidade de sais minerais, bromato e magnésio, o que faz possível o flutuar em suas águas, sem necessidade de mover-se.
Esta é uma excelente zona para os amantes da aventura, das escaladas, dos banhos terapêuticos e para quem queira ver restos arqueológicos.
QUMRAM
Qumram encontra-se muito perto de Jericó, no extremo norte do Mar Morto e é célebre pelos seus restos arqueológicos dos assentamentos escenios e por ser o lugar onde se encontraram (1947-1956) os “Rolos do Mar Morto” ou “Manuscritos de Qumram” em uma grutas situadas no wuadi do mesmo nome.
Como é lógico, a visita se centra nas ruinas das comunidades escenias, grupos de judeus que procuraram o isolamento para orar, trabalhar, estudar e escrever. Foram uma das três grandes escolas filosóficas, junto aos fariseus e sadúceos. Segundo os indícios das ruinas, há três estratos que correspondem a três construções, que se deram em diferentes períodos.
O primeiro foi para o ano 110 aC. construído sobre ruínas babilônicas, o segundo assentamento se fecha no século I e o último para o ano 135 dC.
Surpreende pelo seu traçado e porque a infra estrutura convertia à comunidade em auto suficiência, quer dizer, os habitantes cultivavam terras de irrigação ao redor da fonte de Aim Freshka e cuidavam de gados (que utilizavam suas peles para os escritos).
Desde Qumram pode-se fazer algumas excursões a alguns quibutiz como o de Almog ou o de Bet HaArava onde se cultivam frutas e bétulas, e Praia de Qalya, dentro do quibutiz do mesmo nome.
PELO LITORAL DO MAR MORTO
Para o sul de Qumrám, pelo litoral do Mar Morto, encontram-se numerosos locais de interesse. É necessário fazer um alto no quibutiz Mizpé Shalem, pioneiro em cultivos desérticos.
Dispõe de um centro da acolhida chamado Metzoke Dragot, desde onde se organizam diversas excursões.
Mais para o sul encontra-se o Parque Nacional Em Gedi, um precioso oásis formado por wuadis e planícies, com uma rica flora e fauna de espécies desérticas e tropicais.
O entorno é possível graças a água que se filtra das gargantas Nahal David (onde encontra-se uma cascata de 300 m.) e Nahal Arugot (um canhão espetacular).
É um belo espaço para a prática do trekking. Além dos “nahal” que temos assinalado, distingue-se o Nahal Mishmar, a Fonte de Em Gedi, o Tel Gorem, que aloja restos arqueológicos, os banhos sulfúricos de Hammé Mazor e a praia, com tudo necessário para desfrutar do mar.
Para o sul de Em Gedi se localizam as ruinas de Masada. Trata-se dos restos da cidadela construida na cima de uma planície (700 m.) pelo sacerdote Alexandre Lanai e por Herodes. Durante as revoltas judias do ano 70 dC. os zelotes a ocuparam e depois de vários intentos por parte das legiões romanas por recupera-lo e perante o forte acoso, os zelotes, junto a suas famílias, se suicidaram para não morrer nas mãos do inimigo.
Pode-se chegar às ruinas caminhando ou bem, pelo teleférico. Destacam as ruinas do Palácio Colgante de Herodes, os armazéns, a Casa Particular, o Palácio Ocidental, as casas dos zelotes, a Grande Piscina, as Muralhas e a Sinagoga. As terças-feiras e quintas-feira há um espetáculo de luz e som que narra a história de Masada (de abril a agosto às 21.00 horas de setembro e outubro às 19.00 horas).
Desde Masada pode-se fazer uma incursão para o interior para visitar Arad (a 16 Km.), a capital do Mar Morto, uma cidade nova que tem-se edificado nas aproximidades do Tel Arad, um dos recintos arqueológicos mais importantes do Deserto do Neguev. Neste tel se sobrepõe até doze cidades (a mais antiga se remonta ao século III aC.).
Retomando o litoral e para o sul de Masada encontra-se Em Boqeq, um importante complexo turístico e de centros de tratamentos terapêuticos, especialmente para a psoriasis.
Pelo o caminho há numerosos locais para dar-se um banho (estão sinalizados claramente). A zona residencial chama-se Neve Zohar.
Mais para o sul localiza-se Sodoma, célebre por haver sofrido, junto a Gomorra, o Castigo de Deus. Daquele não fica nada e na atualidade é uma pequena cidade, que vive da exploração de fosfatos, além de ser o ponto habitado mais baixo do mundo. Mais para o sul encontram-se as Salinas, onde pode-se ver estranhas formações de sal.
Fonte: www.rumbo.com.br/www.colegiosaofrancisco.com.br/www.newworldencyclopedia.org/visitnazareth.co.il/www.travis-israel.com
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