PUBLICIDADE
Museu do Primeiro Reinado do Rio de Janeiro
O Museu
Inaugurado em 12 de março de 1979, o Museu do Primeiro Reinado situa-se no bairro de São Cristovão, instalado no palacete que pertenceu à Marquesa de Santos, que ali viveu de 1826 a 1829.
Tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional – Iphan, em 1938, o Solar da Marquesa de Santos constitui o principal acervo do museu, guardando, em seus belos salões decorados, lembranças do período colonial.
Museu do Primeiro Reinado do Rio de Janeiro
Um pouco de história
A jovem Domitila de Castro Canto Melo apaixona-se pelo Imperador D.Pedro I e vem residir na Corte, a seu pedido.Era separada do marido, com quem teve 3 filhos.
O imperador adquire um terreno com duas chácaras, bem próximo ao palacio imperial, e encarrega seu arquiteto particular, o francês Pierre Joseph Pézerat, de transformar uma das casas em um palacete, onde a Marquesa viveria cercada de luxo e requinte.
Museu do Primeiro Reinado do Rio de Janeiro
O próprio Arquiteto das Obras Nacionais, Pedro Alexandre Cravoé, assumiu o trabalho de erguer o palacete, que teve a decoração interna entregue aos melhores artistas da época, que se empenharam em ornar todas as dependências com pinturas murais, tetos em relevo, portas e janelas com bandeiras em forma de coração, assoalho em madeiras brasileiras trabalhadas, formando um conjunto harmonioso de grande valor artístico e arquitetônico.
Da Quinta da Boavista, D.Pedro podia apreciar a fachada interna do palacete, onde duas escadarias, em um elegante desenho de curvas sinuosas, conduzem a um agradável jardim, com um lago cercado de árvores frondosas.
Em 1826 Domitila já reside no palacete que leva o seu nome, onde realizam-se bailes e festas. O imperador já estava viúvo do primeiro casamento.Tem 4 filhos com o Imperador, mas apenas 2 chegam a idade adulta: Maria, a Duquesa de Goiás e Maria Isabel.
Museu do Primeiro Reinado do Rio de Janeiro
Como fim do romance entre Domitila e o Imperador, ela volta a São Paulo e recomeça nova vida, ao lado do Brigadeiro Tobias de Aguiar, com quem teve mais 6 filhos. Aos 69 anos, já viúva e dedicada a vida cristã, Domitila falece em São Paulo.
Acervo e Exposições Permanentes
O acervo principal é o próprio prédio, que mantém até a atualidade marcas da Missão Artística Francesa neste magnifíco exemplar do estilo neoclássico no Rio de Janeiro.
Nos salões do 2º andar vários estilos de pintura mural,deuses do Olimpo retratados por Marc e Zepherin Ferrez e, representações românticas, por Francisco Pedro Amaral.
Para compor a ambientação da casa como um exemplo de residência nobre na época imperial, buscou-se completar o acervo com móveis, pinturas e peças decorativas, que se encontram em exposição permanente.
Na sala Luso-Brasileira móveis antigos e quadros de artistas da Missão Artística Francesa relembram o período de D.João VI e a presença da Corte no Rio de Janeiro.
Nos espaços reservados à Marquesa de Santos e a D.Pedro I, gravuras e objetos pessoais contam a história dos principais personagens da casa.
Na Sala Memórias de São Cristovão, liteiras e cadeirinhas de arruar, convivem com paisagens atuais do bairro, mostrando sua evolução através dos meios de transporte.
Endereço: Av.Pedro II, 293
Email: mirfurnarj@sec.rj.gov.br
WebSite: www.funarj.rj.gov.br
Fonte: www.riotur.rj.gov.br
Museu do Primeiro Reinado
História
O Museu do Primeiro Reinado foi inaugurado em 12 de março de 1979, bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Ele está localizado no Solar da Marquesa de Santos, antigo Palacete do Caminho Novo, e foi construído em 1826, por ordem do Imperador D. Pedro I para a Marquesa de Santos, que ali residiu por dois anos.
Verdadeiro exemplar da arquitetura neoclássica do país, o Solar possui dois andares, sacadas e duas escadarias fazendo um desenho de curvas, que conduzem a um jardim, com árvores e um lago. O próprio Arquiteto das Obras Nacionais, Pedro Alexandre Cravoé, assumiu o trabalho de erguer o palacete, enquanto a decoração interna foi feita pelos melhores artistas da época, que ornaram todas as dependências com pinturas murais, tetos em relevo e assoalho em madeiras brasileiras trabalhadas.
Desde sua construção, passaram pelo Solar inúmeros moradores, entre eles Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá, mas a mais famosa foi, sem dúvida, a Marquesa de Santos. D. Pedro I conheceu a Marquesa em São Paulo, uma semana antes de proclamar a independência.
O romance durou até 1829 e teve como fruto 4 filhos. Em 1938, o prédio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e passou por duas restaurações, uma em 1969 e outra em 1976, realizadas pelos professores Wladimir Alves de Souza, Edson Motta e Edson Motta Filho. O espaço pertence hoje à FUNARJ / Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro, vinculada à Secretaria do Estado de Cultura.
Acervo
O Museu do Primeiro Reinado possui um rico acervo de móveis, documentos e objetos de arte do século XIX. Entre os objetos estão manuscritos, porcelanas, cristais e pinturas de artistas como Batista da Costa, Taunay e Louis Albert de La Riva.
Já o acervo de mobiliário é composto de 47 itens de diferentes estilos e objetos decorativos e de uso cotidiano do século XIX, entre eles uma cadeira que pertenceu à Carlota Joaquina. Fazem parte também da coleção peças do Serviço de Porcelana Comemorativa do casamento de D. Amélia com D. Pedro I e da Companhia das Índias e objetos pessoais da Marquesa de Santos.
Um dos destaques entre as pinturas do Museu do Primeiro Reinado são os murais que decoram as paredes da casa, de autoria de Francisco Pedro do Amaral e de seus alunos. As cenas pintadas mostram temas mitológicos da flora e fauna brasileiras e a interpretação de temas estrangeiros pelos pintores locais.
Não se pode deixar de mencionar que o próprio prédio faz parte do acervo principal sendo um belíssimo exemplar do estilo neoclássico no Rio de Janeiro. Para compor a ambientação da casa como um exemplo de residência nobre na época imperial, completou-se o acervo com móveis, pinturas e peças decorativas, que se encontram em exposição permanente.
O museu também conta com uma biblioteca especializada em história do Brasil, cobrindo os períodos da Colônia, do Primeiro e Segundo Império e com foco na história do Rio de Janeiro. Ao todo são 3.226 volumes.
Fonte: www.wikirio.com.br
Redes Sociais