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Províncias: Campobasso (capital) e Insernia.
A cozinha de Molise é tipicamente camponesa, simples e sóbria na preparação, porém genuína pelos produtos utilizados.
A agricultura, a criação e a pesca são as principais fontes de sua gastronomia.
Na zona campestre prevalece os pratos a base de massas feitas em casa, e de carnes, sobretudo de cordeiro e cabrito, e na zona costeira os produtos do mar.
Tem também muita predileção pela polenta onde variam com verduras, alho, lingüiça e queijos.
Fonte: digilander.libero.it
Molise
Uma pequena e áspera região, na qual os antigos lugarejos, na maioria enraizados nos cumes dos outeiros e que ainda guardam a antiga aparência, procura novos caminhos pelo seu desenvolvimento.
Esta terra, colonizada pelos Sanniti no interior, e pelos Frentani nas montanhas perto da costa foi conquistada pelos Romani que deixaram poucas marcas.
Depois da queda do Império Romano, os Longobardi anexaram a maior parte do Molise ao ducado de Benevento, trasladando assim o centro das atividades econômica e política do lado do Mar Tirreno, enquanto a faixa da orla marítima permaneceu unida à Puglia.
No século XII os Normanni conquistaram de maneira definitiva o Molise, que tornou-se parte do Regno di Sicilia entrando antes na área cultural da Puglia e depois naquela de Napoli.
A posição geográfica do Molise favoreceu a conservação dos feudi, suprimidos por um curto prazo pelos Svevi sucessores dos Normanni.
A partir do século XIV refugiados da Albania e das regiões além do mar Adriático foram se transferindo no Molise guardando, até hoje tradições e idiomas originais.
O Molise ficou agregado ao Regno di Sicilia até a proclamação da Unidade da Itália.
O Molise viveu um breve e interessante florescer de arquitetura romana – (Santa Maria della Strada, Santa Maria del Canneto, mosteiros isolados dos centro habitado) – no qual a matriz Romanica Lombarda (também difundida pelos Longobardi) juntam-se influxos da Puglia.
Logo depois prevaleceu o influxo artístico de Napoli caracterizado do Barocco.
O sistema dos posses se desenvolveu na Idade Media, sendo caracterizado por lugarejos, enraizados nos cumes dos outeiros.
A arquitetura típica da Idade Media, que de qualquer forma permanece em todos lugarejos, juntaram-se no tempo varias estruturas como o bairro “veneto” em Agnone o as casas que se enfileiram com a comprida ladeira em forma de escada em Scala del Trivento.
As duas sedes de província, Isernia e Campobasso representam centros históricos de grande importância.
Pesche é um dos mais interessantes lugarejos assentados no alto das colinas, Agnone é uma cidade construída em varias camadas, Venafro é repleta de influxos da região da Campania.
Interessantes são também as cidades de Larino, Trivento, Tifernia, Riccia, Guglionesi.
Muitas foram as fortalezas (Castelli Feudali) construídas na Idade Média: Cerro al Volturno que domina o burgo, Campobasso, Ferrazzano, Gambatesa, Termoli, que podem ser indicados como exemplos deste tipo de arquitetura.
No Molise podem ser encontradas as zonas climáticas e relevos mais variados: as frias montanhas, o clima doce das colinas, a planície que goza das temperaturas próprias das faixas próximas ao mar Mediterrâneo.
A economia da região ainda hoje guarda sua antiga vocação agrícola com produções de alto nível e qualidade como a de trigo duro, leite, aceite, vinho; as industrias são localizadas em Isernia, Campobasso e Termoli, símbolo do Molise novo, a cidade mais dinâmica e moderna.
O turismo, as atividades ligadas à pesca e o desenvolvimento dos serviços conseguiram criar uma zona rica e em continua expansão.
Fonte: www.portalitalia.com.br
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