Malásia

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Nome oficial: Federação da Malásia
Forma de governo:
 Monarquia parlamentarista
Nacionalidade: malaia
Capital da Malásia: Kuala Lumpur.
Cidades principais: Kuala Lampur, Ipoh, Johor Baharu, Petaling Jaya
Moeda:
 ringgit malaio
Idioma: malaio (oficial), chinês, tâmil, ibã.
Religião: islamismo 52,9%, budismo 17,3%, crenças populares chinesas 11,6%, hinduísmo 7%, cristianismo 6,4%, outras 4,8% (1980).
Localização: 
sudeste da Ásia
Área:
 329.758 km²
Clima:
 equatorial
Data nacional 
31 de agosto (Dia da Pátria)

Malásia – História

Os antepassados dos povos que hoje habitam a península da Malásia primeira migrou para a área entre 2500 e 1500 aC.

Aqueles que viviam nas regiões costeiras tinham contato precoce com os chineses e indianos; comerciantes marítimos da Índia trouxeram com eles o hinduísmo, que foi misturado com o locais crenças animistas.

Como os muçulmanos conquistaram a Índia, eles espalharam a religião do Islã para a Malásia.

No século 15, o Islã adquiriu a região e o governante hindu da poderosa cidade-estado de Malaca, Parameswara Dewa Shah, foi convertido ao Islã.

O interesse britânico e holandês na região cresceu em 1800, com o estabelecimento da British East India Company para um acordo de comércio na ilha de Cingapura. Comércio subiram, com a população de Cingapura crescente a partir de apenas 5.000 em 1820, para quase 100.000 em apenas 50 anos.

Na década de 1880, a Grã-Bretanha estabeleceu formalmente protetorados na Malásia. Por volta da mesma época, seringueiras foram introduzidas no Brasil.

Com a produção em massa de automóveis, a borracha tornou-se um valioso de exportação, e os trabalhadores foram trazidos da Índia para trabalhar nas plantações de borracha.

Malásia é um país no sudeste da Ásia, compreendendo a península malaia, limitado a norte pela Tailândia, e cercado a leste ea sul pelo Mar da China Meridional ea oeste pelo estreito de Malaca, e os estados de Sabah e Sarawak, na parte norte da ilha de Bornéu ( sul de Bornéu é parte da Indonésia).

Malásia – Pré-história

A história de Malásia tem origens muito remotas. Os primeiros restos arqueológicos achados na Caverna de Niah, no Estado de Sarawak, datam de aproximadamente 35.000 a.C. e indicam a existência do Homo Sapiens neste país. Na Malásia se conhece como “o homem de Niah” ao conjunto de fragmentos ósseos do crânio, dentes e um osso de um pé, de um indivíduo jovem delicadamente reconstruído.

Entretanto, o que realmente confirmou a existência de habitantes no sudeste asiático, e fundamentalmente na península malaya, foi o conjunto de utensílios de pedra achados nas montanhas do Estado de Perak, que datam aproximadamente de apenas 10.000 anos atrás. De todas formas, e sem deixar lugar a dúvidas, a privilegiada situação geográfica da Malásia, junto a seus abundantes recursos naturais, fazem desde país um lugar estratégico e ideal para o assentamento humano.

Na atualidade ainda é possível encontrar algumas tribos nômades que perduram desde antanho, vivendo como faziam seus antepassados, preservando seus mesmos costumes, tradições e alimentando-se dos frutos que dá a terra.

Um exemplo disso, é a tribo de Orang Asli na península ou outras duas tribos, muito similares a primeira que habitam em Sarawak e Sabah. Estas tribos peninsulares constituem, ainda hoje em dia, um dos maiores atrativos do país, apesar da influência dos inumeráveis avanços técnicos e a continua afluência de turistas a suas vilas.

Malásia – Indianos, Muçulmanos e Ingleses

A história da Malásia quase sempre esteve ditada a história de outros países. Alguns séculos antes da chegada dos europeus, os povos malayos estabeleceram vários encraves comerciais ao longo das costas, que deram origem a diversos reinos.

O reino mais antigo que se conhece foi o Reino de Kedah, que aparece na literatura chinesa e sâncrita dos anos 600 a.C.. A influência indiana foi muito importante, entretanto, no século XIII, os muçulmanos procedentes da Índia levaram a península ao isolamento e o árabe.

A chegada dos mercadores muçulmanos transformou a Melaka (Malacca) no centro de um império islâmico mas, em 1511, a conquista portuguesa voltou a arrebatar o poder ao malayos.. em 1641, os holandeses dominaram de Malacca, que em 1795 mudou novamente de mãos, quando os britânicos tomaram o controle da mão de Francis Light em Penang.

Durante anos os ingleses se interessaram em Malásia exclusivamente por seus portos marítimos ? com o propósito de proteger sua rotas comerciais ? mas, o descobrimento de estanho lhes impulsou a avançar terra adentro para apoderar-se de toda a península.

Os britânicos, segundo seu costume, introduziram chineses e indianos, um ato que modificaria radicalmente a mescla racial do país. Entretanto, Charles Brooke, conhecido como o rajá branco e a Companhia do Norte de Borneo, avançavam sobre Sarawak e Sabah, respectivamente.

Formando o Estado Independente da Malásia

Após a ocupação japonesa da Malásia durante a Segunda Guerra Mundial, um crescente movimento nacionalista levou o britânico para estabelecer a Federação semi-autônomo da Malásia, em 1948.

Mas guerrilheiros comunistas tomaram as selvas para começar uma guerra de libertação nacional contra os britânicos, que declarou estado de emergência para sufocar a insurgência, que durou até 1960.

Estado independente da Malásia passou a existir em 16 de setembro de 1963, como uma Federação da Malásia, Singapura, Sabah (Bornéu norte) e Sarawak.

Em 1965, Cingapura retirou-se da federação para se tornar uma nação separada.

Desde 1966, os 11 Estados da ex-Malaya ter sido conhecido como Malásia Ocidental, e Sabah e Sarawak, como Malásia Oriental.

Ao final dos anos 1960, a Malásia foi rasgada por tumultos contra chineses e indianos, que controlam uma parte desproporcional da riqueza do país. A partir de 1968, era a meta do governo para alcançar maior equilíbrio econômico através de uma política econômica nacional.

Malásia – Depois da Independência

Depois de conseguir a independência de Grã Bretanha, no ano de 1957, Malásia teve sérios problemas com guerrilhas comunistas chinesas e durante três anos, o país se viu implicado numa confrontação com Indonésia, cujo presidente Sukarno ameaçava com destruir a Federação Malaya.

A morte de Sukarno pôs fim a confrontação, enquanto que a atividade guerrilheira desaparecia (abandonaram seus esconderijos para obstruir a construção da estrada este-oeste que enlaçava Penag com Kota Bahru, ainda que terminaram por retirar-se definitivamente da luta armada).

Em 1963, os Estados de Sarawak e Sabah, ao norte de Borneo, junto com Singapura, se uniram a confederação Malaya para criar Malásia.

As relações com Singapura se distanciaram quase que imediatamente e aos dois anos, retirou-se da confederação.

Durante muito tempo Sabah foi um Estado problemático para a Confederação pela mentalidade de independência do seu Governo. Na atualidade se acha baixo o firme controle central de Kuala Lumpur.

As eleições realizadas em 1969 terminaram com violentos distúrbios e com a suspensão do Governo parlamentário. A tensão entre malayos (que controlam o ritmo político) e chineses (que dominam o pulso econômico do país), ainda constitui um problema.

As velhas rivalidades entre malayos e chineses se aguçaram nos últimos anos. Os chineses entendem que a tendência promalaya há ido demasiado longe e reduziram sua participação profissional e financeira na economia.

Por um tempo, a chegada dos refugiados vietnamitas a costa leste da Malásia (de alta densidade de população malaya), agravou os conflitos raciais que pareciam haver apaziguado. Entretanto, podemos afirmar que em términos gerais não existem conflitos raciais no país.

Depois da Década dos Setenta

As eleições de 1978 concluíram com a esmagadora maioria do Barisan ou Frente Nacional, que conseguiu absorver a metade de seus rivais e esmagar aos demais.

O incremento dos preços do caucho e o estanho mantiveram o crescimento da economia malaya durante a década de 70, más estes produtos decaíram na década seguinte. Malásia há seguido ?mesmo por sorte a grande distância ? a tendência islamizadora, e a Frente Nacional sofre agora uma dupla pressão política.

Por uma parte, os liberais malayos, chineses, e hindus e outros, os fundamentalistas malayos.

Malásia é um dos seis países que configura a Associação de Nações do Sudeste Asiático, mais conhecida como a ASEAN. Esta associação está integrada por Malásia, Tailândia, Indonésia, Singapura, Borneo e Filipinas e foi formada com o propósito de criar e desenvolver uma política econômica, social e cultural de entendimento entre seus membros.

Malásia, Reino de Intolerância

Nos bosques antigos da Terra germinou uma nação flutuante. Desde a selva de Borneo até os arranha céus de Kaula, Malásia penetra pelos cinco sentidos com aroma das velhas colônias, o sabor das especiarias, o tato oriental, os sons da floresta e as cores de dois mares.

Quem conhece este país, afirma sem receio que “só Malásia tem tudo”. E que ninguém é capaz de desmentir tal verdade. Malásia possui pitorescas aldeias de pescadores, montanhas que guardam tradições milenária, abundantes e impenetráveis bosques tropicais e quilômetros de praias virgens de finas e brancas areias.

Tudo isso, no berço que é o centro de uma cultura milenária, nascida do encontro de diferentes raças. Provavelmente o tesouro de Malásia sejam seus habitantes, homens provenientes de rincões tão distantes quando a China ou a Índia. Sem esquecer a presença de colonizadores ingleses, holandeses, e portugueses.

Aquele passado, carregado de imigrações, se faz presente permanentemente na riqueza das sua tradições, na sua arte, nos coloridos e diversos festivais, na gastronomia, relações humanas, enfim, um sólido reino onde a tolerância possibilita um caleidoscópio de costumes difícil de se encontrar em outras regiões.

Malásia é um suave sorriso, uma delicada lição, o lugar ideal para aprender algo sobre a convivência. Quem a visita, deve retornar ao seu lugar de origem carregados de uma filosofia de vida, fundamentada no respeito pela diferença, fato que possibilita o crescimento e o florescimento de riqueza em qualquer nação.

Para descobrir Malásia, realizaremos um recorrido por seus 13 estados, partindo desde Johor, o estado situado mais a sul. Avançaremos seguindo o curso dos ponteiros do relógio (Malacca, Negeri Sembilan, Selangor onde se encontra a capital Kuala Lumpur, Perak, Kedah, Penang, Perlis, Kelantan, Terengganu e Pahang), para finalizar o percurso pelos estados de Sarawak e Sabah, situados na ilha de Borneo.

Malásia – Governo

A Malásia é uma federação de 13 estados: Johor, Kedah, Kelantan, Malaca, Negri Sembilan, Pahang, Penang, Perak, Perlis, Sabah, Sarawak, Selangor, e Trengganu, além da capital, Kuala Lumpur, E a ilha de Labuan, Os quais são separados territórios federais. Cada estado tem a sua própria constituição, chefe de Estado, e assembleia eleita, liderada por um ministro-chefe e gabinete, e legisla sobre assuntos fora da esfera do parlamento federal.

Sob a Constituição de 1957, um monarca é eleito para mandatos de cinco anos por, e de entre os governantes hereditários de Johor, Kedah, Kelantan, Negri Sembilan, Pahang, Perak, Perlis, Selangor, e Trengganu.

Poderes do governante suprema são semelhantes aos do monarca britânico, incluindo critério na nomeação de um primeiro-ministro e na concessão de uma dissolução do parlamento. Geralmente, os atos do monarca sobre o conselho do primeiro-ministro e gabinete, que detém o poder efetivo.

A duas câmaras federais legislatura ou parlamento é composto de uma casa de 70-membro superior ou senado, o Negara Dewan, com 40 membros nomeados pelo chefe de Estado, quatro de os dois territórios federais, e dois membros eleitos por cada um dos 13 assembléias estaduais para mandatos de seis anos, e uma casa de representantes, o Rakyat Dewan, cujos 192 membros são eleitos para mandatos de cinco anos a partir de círculos eleitorais uninominais por sufrágio universal.

O Senado só pode atrasar contas já aprovadas pela casa dominante de representantes, cuja maioria do partido ou coligação fornece o primeiro-ministro, que governa com um gabinete selecionado do parlamento.

A formação da Malásia

Malásia foi formada em 1963 a partir de um número de ex-colônias britânicas: a Federação da Malásia (que compreende 11 estados), que alcançou a independência em 1957; Cingapura, que tinha sido auto-governada desde 1959, e dois territórios no noroeste de Bornéu, Sarawak e Sabah (então conhecido como Bornéu do Norte), que em 1960 estavam bem avançados no caminho para a independência.

O recém eleito governo de Cingapura foi a favor da fusão com a Malásia, e em 1961 Tunku Abdul Rahman, primeiro-ministro da Malásia, tomou a iniciativa e sugeriu que um plano deve ser elaborado pela qual Cingapura, Bornéu do Norte, Brunei (outro território britânico em Bornéu que tinha conseguido autonomia), e Sarawak seria aproximar com Malaya na cooperação política e econômica.

A proposta era em geral bem recebido. Benefícios comerciais caberia a partir da criação de uma grande unidade econômica, e os recursos poderiam ser agrupados. Haveria também vantagens políticas.

Para Malaya fusão com Cingapura com sua grande população chinesa seria compensado pelas populações indígenas em grande parte dos Estados, na Bornéu.

Para Cingapura era um meio de acabar com status colonial, e para Sarawak, Brunei, E North Borneo seria avançar a data da independência.

Havia também a vantagem de que o governo central existente no Kuala Lumpur Foi já federal em estrutura.

Grã-Bretanha também foi favorável à proposta. Em 1962, um malaio conjunta e britânicos comissão sob Senhor Cobbold concluiu, depois de testar a opinião pública, que a maioria das pessoas em Sarawak e Bornéu do Norte foram a favor da federação, e um referendo em Cingapura mostraram que uma maioria considerável para a fusão.

Malásia – Reforma Econômica e Crescimento

Na década de 1980, o Dr. Mohamad Mahathir conseguiu Datuk Hussein como primeiro-ministro. Mahathir instituiu reformas econômicas que transformariam Malásia em um dos chamados Tigres Asiáticos.

Ao longo da década de 1990, Mahathir embarcou em um projeto maciço para construir uma nova capital a partir do zero, em uma tentativa de contornar congestionado Kuala Lumpur.

A partir de 1997 e continuando até o próximo ano, a Malásia sofreu com a crise cambial asiática. Em vez de seguir as prescrições econômicas do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, o primeiro-ministro optou por taxas de câmbio fixas e controles de capital.

No final de 1999, a Malásia foi no caminho para a recuperação econômica, e parecia medidas Mahathir estavam trabalhando.

Malásia – Geografia

Malásia é na Península Malaia, no sudeste da Ásia. A nação também inclui Sabah e Sarawak, na ilha de Bornéu, a leste.

Sua área ligeiramente superior ao do Novo México.

A maior parte da Malásia é coberta por floresta, com uma cadeia de montanhas ao longo do comprimento da península. Extensas florestas fornecem o ébano, sândalo, teca, madeira e outros.

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/www.rumbo.com.br/www.city.com.my

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