Locais Turísticos da Suazilândia

A Suazilândia é um pequeno lugar curioso em vários aspectos. Para começar, é um dos poucos países sem litoral em África e está inteiramente abrangido pelas fronteiras de Moçambique e da África do Sul.

Em segundo lugar, é minúsculo, o que é bastante incomum nesta parte do mundo. Sim, o país inteiro cobre apenas 17.000 quilómetros quadrados, o que o torna ainda mais pequeno que o País de Gales! Depois, há a contínua fidelidade do país a uma monarquia absoluta; os reis tribais Ngwenyama detêm total domínio sobre a política interna aqui.

Mas todas estas pequenas nuances são apenas parte do encanto palpável e cativante deste país do sul, e continua a ser uma das secções cruas e intocadas do mato, onde os viajantes podem encontrar danças tradicionais de junco e perseguir hipopótamos e rinocerontes ao longo dos cursos de água. A cultura Zulu, incríveis santuários de caça, mercados de artesanato coloridos e montanhas de tirar o fôlego são apenas alguns dos outros motivos para visitar!

MBABANE

Mbabane é a capital do país e a maior cidade de Suazilândia. Aqui não há muito para ver ou fazer – o adjacente vale Ezulwini tem as atrações -, mas é um lugar muito sossegado para descansar.

É de destacar o Mercado Swazi no sul, no fim da rua Allister Miller, um bom lugar para comprar manualidades, mas os preços são melhores em qualquer outro lugar do país.

Também a Galeria Indingilizi, na rua Johnstone, vende artesanato tradicional e alguns excelentes trabalhos de artistas contemporâneos de Suazilândia.

No Passeo (Mall), frente à Praça Swazi, Fantasia Africana faz camisas e camisetas com diferentes estampados.

VALE EZULWINI

Este é o vale real de Suazilândia. Começa nas aforas de Mbabane e extende-se até passados 18 quilômetros a povoação de Lobamba. A maior parte das zonas interessantes estão nas proximidades desta bela cidade.

LOBAMBA

É a capital real e legislativa do país e embora não pode visitar-se a Vila Real, pode-se ter uma ideia da monarquia em ação no Kraal Real em Lobamba, durante a cerimônia de Incwala e o Umhlanga.

Nas redondeças do Estadio Nacional Somholo produzem-se os mais importantes eventos, como a coroação.

O Museu Nacional tem algumas interessantes exposições e é aqui onde pode-se obter informação sobre os Parques Nacionais.

De lado do Museu está o Parlamento, que algumas vezes abre-se aos visitantes: é aconselhável vestir adequadamente.

Por último, nomear as Cascatas Mantenga, que bem valem uma visita. A estrada é empinada e algumas vezes perigosa (se aconselha fazer o viagem com guias experientes).

MANZINI

É o centro industrial do país. A cidade mesma não é grande, mas o ambiente produz a sensação de estar em outra nação diferente da agradável e rural Suazilândia.

O mercado da quinta e sexta feiras de manhã é excelente. O ideal é ir bem cedo, quando a população do campo trazem suas manualidades e artesanatos para vendê-las a minorias.

Antigamente, este movimentado depósito industrial nas terras altas do centro da Suazilândia tinha o nome do explorador Arthur Bremer, que foi uma das primeiras figuras coloniais a designar este lugar fresco e temperado como entreposto comercial oficial há muito tempo.

Hoje, a cidade não abandonou o seu carácter mercantil e continua a reinar como talvez a mais importante potência económica do país.

Existem hotéis de negócios, feiras comerciais e o Aeroporto Internacional de Matsapha fica a poucos passos de distância.

Não é de admirar que os habitantes locais se refiram carinhosamente a este local movimentado simplesmente como “O Centro”!

O NORDESTE DO PAÍS

O nordeste é o maior centro da produção de açúcar do país.

Os centros principais de população são cidades feitas na medida do açúcar: Mhlume, Tambankulu, Simunye e Tshaneni. A vila de Simunye bem merece visita.

PIGGS PEAK

Situado no íngreme canto noroeste do país, esta pequena cidade é o centro da exploração forestal. Há enormes plantações de pinhos na zona, com algumas espetaculares vistas.

Neste cenário se incluem as Cascatas Phophonyane, a 8 quilômetros ao norte da cidade.

A zona é conhecida pelos bons artesanatos, e são muitos os centros dedicados a sua elaboração e venda.

O acessível Pico Piggs representa o coração da antiga corrida do ouro na Suazilândia.

Situado entre as colinas do norte, outrora atraiu mineiros e garimpeiros de todos os tipos, que vinham cavar nos poços ao redor da cidade.

Infelizmente, a riqueza mineral nunca se materializou realmente, e as faces douradas de Piggs Peak foram fechadas menos de 70 anos após a abertura.

Hoje, o local oferece ótimas caminhadas, alguns mercados de artesanato interessantes e ótimas casas de família.

E é a parada perfeita para os viajantes que visitam o Parque Nacional Kruger, localizado do outro lado da fronteira com a África do Sul.

PARQUES NACIONAIS DE SUAZILÂNDIA

O sistema de reservas compõe-se de 3 Parques Nacionais e 2 Reservas Naturais. Os Parques estão administrados pelo “Big Game Parks”, com sede no Santuário da Vida Salvaje de Mlilware, e seu escritório de reservas está no Passeo (Mall) de Mbabane. As duas reservas estão administradas pela “Trust Commission”, que fica no Museu Nacional em Lobamba.

PARQUE NACIONAL REAL HLANE

No Parque Nacional Real Hlane, ao nordeste do país, podem-se ver rinocerontes brancos, hipopotamos, leões e olifantes em visitas guiadas. É uma popular estação para os viajantes que vão para Mozambique (dispõe de serviço de camping).

Na verdade, simplesmente não há outra reserva de vida selvagem em toda a Suazilândia que possa corresponder à enorme riqueza de atrações imperdíveis e à biodiversidade incompreensível que Hlane possui.

Afinal, este é o único (repito: único) lugar no país onde é possível rastrear um leão (que foi recentemente repatriado), um elefante e um rinoceronte, tudo no mesmo dia – são três dos Grandes Cinco! Além do mais, a experiência de safári aqui é bem desenvolvida, com campings rústicos próximos a pousadas mais construídas.

Há também uma rede bem conservada de trilhas de caça, todas oferecendo excelentes vistas entre as florestas de espinhos e as savanas.

RESERVA MKHAYA

A Reserva Mkhaya é o refúgio para as espécies em perigo; é similar às exclusivas reservas privadas de Sudáfrica. Aquí podem ver-se muito de perto rinocerontes brancos e pretos, olifantes e outras espécies.

A reserva encontra-se às aforas de Manzini, na estrada para Big Bend, perto do casario de Phuzumoya. dispõe de serviços de alojamento, comidas e viagens organizados.

O lugar para passear pelas planícies baixas da parte oriental da Suazilândia, a Reserva de Caça Mkhaya é um mundo salpicado de acácias e pisado por grandes rinocerontes negros galopantes.

É famoso como um dos melhores destinos de safári baratos da região, oferecendo alojamentos acessíveis e encontros de jipe e jogos a pé como parte de pacotes acessíveis.

Os ecoturistas que vêm aqui podem vigiar as terras ribeirinhas em busca de girafas, elefantes, hipopótamos e crocodilos, e aprender tudo sobre as importantes patrulhas de caça furtiva pelas quais Mkhaya é conhecida.

SANTUÁRIO DA VIDA SELVAGEM MLILWANE

O Santuário da Vida Selvagem Mlilwane está perto de Lobamba, no vale Ezulwini, e foi a primeira zona protegida de Suazilândia. Pode-se ver rinocerontes, girafas, zebras, crocodilos, hipopótamos e muitas espécies de antílopes. Pode-se caminhar ou cavalgar pela reserva, igual que dirigir de noite. Dispõe de serviço de camping e comidas.

RESERVA NATURAL MLAWULA

A Reserva Natural Mlawula encontra-se no leste do país, e compoe-se de planícies e das Montanhas de Lebombo. Estas 18.000 hectares estão em um duro mas impressionante paisagem.

Chegase a belas vistas tanto de pé quanto de carro, e entre seus animais há antílopes, hienas e uma importante e variada população de cobras (mamba preta, cobra cuspidora, etc.); e entre os aquáticos o crocodilo.

A entrada à reserva encontra-se a uns 10 quilômetros ao norte de Simunye (dispõe de alojamento).

RESERVA NATURAL MALOLOTJA

Dispõe sobre tudo de espécies de antílopes. Existem longos senderos, alguns deles de mais de uma semana de percurso. Pode-se entrar com veículo e

No íngreme noroeste do país encontra-se a Reserva Natural Malolotja, que existem cabinas onde dormir em grupos. Reservas se fazem no Museu Nacional em Lobamba. A entrada ao Parque está a 35 quilômetros de Mbabane, na estrada que conduz a Pico Piggs.

Locais Turísticos da Suazilândia – Pontos

Lobamba

Abriga o Palácio do Estado Embo. O Museu Nacional tem uma boa amostra da cultura Swazi e uma vila tradicional beehive.

Próximo ao museu, está o parlamento, e o Memorial ao Rei Sobhuza II. Nas redondezas se encontra a Vila Cultural Swazi, com cabanas beehive mais autênticas e apresentações culturais.

Mlilwane Wildlife Sanctuary

Fica na borda dos alto e médio veld, sendo uma importante área de transição de fauna e flora.

Entre os representantes animais estão as zebras, girafa, rinoceronte branco, hipopótamos e o único predador da região, crocodilos.

Reserva de Caça Mbuluzi

Passe por cima dos crocodilos do rio Mlawula, localizado no extremo nordeste da Suazilândia, e é provável que você se encontre na aclamada Reserva de Caça Mbuluzi.

Certamente há menos multidões de safaris aqui, principalmente devido à ausência de qualquer um dos chamados Big Five.

No entanto, isso apenas torna mais fácil localizar uma girafa ou um rebanho de zebras nas planícies.

Além do mais, também significa uma vibração pacífica; aquele que acrescenta um verdadeiro ar de naturalismo e selvageria para quem fica no mato.

Mbuluzi tem acampamentos e alojamentos familiares para viajantes com crianças a tiracolo.

Malkerns

Mesmo à porta da Reserva Mlilwane, a pequena cidade de Malkerns é um óptimo lugar para passar alguns dias à sombra das montanhas do leste da Suazilândia.

Cercado por campos ondulantes de milho e outras culturas, o centro aqui possui um adorável grupo de casas de família suázis, sem mencionar uma variedade de pubs rurais (essa é a influência inglesa, sem dúvida!).

No entanto, são as imersivas barracas de artesanato e os centros de artes tradicionais que realmente levam o biscoito.

Aldeia Mantenga

Antigamente, as belas zonas em redor da vila de Mantenga eram conhecidas simplesmente pelas suas cascatas, que – para ser justo – estão entre algumas das mais impressionantes do país.

No entanto, nos anos mais recentes, o foco mudou para incluir também as experiências culturais oferecidas pela Aldeia de Mantenga.

É o lugar certo se você quiser conhecer o povo suazi e aprender tudo sobre sua rica herança; se você quiser ver as famosas danças de junco em ação, ou quiser testemunhar o antigo estilo de construção de aldeias usado pelo povo tribal aqui.

E claro, as cachoeiras continuam por perto para aquela atividade de final de dia!

Big Bend – Grande curva

Um dos principais centros urbanos nos meandros do Rio Maputo, apropriadamente chamado de Big Bend (a cidade ocupa, na verdade, uma grande curva da água) tem sido um centro para a importante indústria agrícola da cana-de-açúcar na Suazilândia durante décadas.

É um lugar encantador, com diversas lojas e pousadas, mas o cenário é o que realmente conta.

Ao longe, as planícies relvadas e os terrenos agrícolas dão lugar às elevações escarpadas das Montanhas Lubombo.

Pequenos alojamentos ecológicos escondem-se nas colinas próximas, caminhos pedestres acenam à medida que se aprofundam nos desfiladeiros e desfiladeiros profundos a leste, e os relvados verdes da Reserva Natural de Mhlosinga também estão no menu.

Sibebe

Sibebe não é uma vila ou cidade.

Não é uma reserva natural ou alguma atração incrível feita pelo homem.

No entanto, é uma rocha.

E é uma pedra muito grande! Sim, a cúpula colossal que é a Rocha Sibebe é o maior plúton de granito do mundo.

Fica a apenas 10 quilómetros da capital, Mbabane, o que a torna acessível e incomum.

Turistas e moradores locais adoram escalar o grande monólito, o que pode ser feito em uma série de trilhas diferentes.

A mais difícil, aclamada por muitos como a trilha de trekking com inclinação mais íngreme do mundo, é um verdadeiro desafio, enquanto outras são leves e descontraídas, oferecendo belas vistas das montanhas orientais da Suazilândia à medida que chegam ao cume.

Fonte: www.geomade.com.br/ www.rumbo.com.br/www.thecrazytourist.com