Ilhabela

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Ilhabela – História

Os historiadores têm certeza de que já 2 mil anos antes de Cristo já existiam coletores e pescadores pré-históricos no arquipélago de São Sebastião/Ilhabela.

Na verdade, a ilha tem uma história indígena muito antiga durante a qual Ilhabela fazia parte do território Tupinambá/Tamoio, próximo ao limite com os hostis Tupiniquim. Em Tupi – Guarani, a ilha era chamada de “Maembipe” que significa “local de comércio de presos e mercadorias”.

O grande explorador italiano Américo Vespúcio, participante da primeira expedição exploratória portuguesa após o achado da Ilha da Vera Cruz por Pedro Álvares Cabral, transmitiu graças às suas anotações muitas informações sobre a ilha e sua descoberta: Ilhabela foi descoberta pelos europeus em 20 de janeiro de 1502. Foi batizada Ilha de São Sebastião (até hoje seu nome oficial) porque 20 de janeiro é festa deste santo.

Devido à presença de piratas e corsários europeus durante o século XVI, a coroa portuguesa proibiu por muito tempo a colonização nas ilhas offshore do Brasil. Isso explica porque o primeiro povoamento de Ilhabela só começou no início do século XVII. As ruínas da fortificação de Ponta das Canas, ao norte da ilha, são os restos de uma das sete fortificações que naquele período foram construídas em ambos os lados do canal de São Sebastião para defender Ilhabela dos ataques dos piratas.

A população de Ilhabela experimentou um aumento significativo com o início do ciclo do café, na segunda metade do século XVIII.

Este cultivo particular trouxe, durante o século XIX, riqueza e prosperidade à ilha graças à presença de mais de 30 fazendas.

Contudo, o cultivo do café também levou ao tráfico de escravos africanos, que poderiam fornecer a mão de obra necessária para uma produção desta magnitude.

O século XX viu, ao contrário, o cultivo da cana-de-açúcar (cachaça) crescer nas primeiras décadas. Em declínio, por sua vez, esse tipo de economia permitiu o aumento do ecoturismo a partir de 1970, com a construção da estrada litorânea do Rio de Janeiro à Estrada de Santos e o declínio paralelo da indústria canavieira.

Ilhabela, a cerca de 210 km da enorme cidade de São Paulo, era originalmente habitada pelos Tupi, um povo indígena que pode ser encontrado desde a floresta amazônica até a costa sul do Brasil.

A ilha foi descoberta pelos portugueses no início de 1500 e eles criaram alguns assentamentos durante o século XVI. A sua presença levou ao declínio dos habitantes originais, que foram mortos pelos recém-chegados ou que contraíram doenças estrangeiras.

Eventualmente, o Brasil foi colonizado por Portugal, levando a uma grande pressão sobre os nativos e também à imposição do português como língua principal. Porém, fiquei surpreso ao descobrir que piratas britânicos também vieram para Ilhabela em busca de tesouros para saquear e levar para casa.

Hoje as únicas invasões vêm dos muitos turistas que, com razão, desejam explorar este belo lugar.

Ilhabela – Cidade

Ilhabela é considerada, hoje, um gigantesco santuário ecológico onde se contam lendas sobre piratas, tesouros escondidos e navios submersos.

A cidade é conhecida como a capital da vela devido às excelentes condições climáticas. Existe uma intensa e variada programação de atividades esportivas que podem ser feitas na cidade, como mountain bike, rapel, passeios à cavalo, motocross e kitsurf.

Em torno de 100 barcos naufragaram ao redor da ilha, sendo o mais famoso o Príncipe de Astúrias, devido a forte tempestade e a desorientação de bússola.

Em 1977, Ilhabela foi transformada em Parque Estadual, declarada Reserva da Biosfera pela Unesco, garantindo uma das últimas reservas praticamente virgens da Mata Atlântica.

O próprio nome Ilhabela já denomina e confirma que a cidade é bonita por natureza. Não é por acaso que a ilha principal deste arquipélago ( Ilha de São Sebastião) possua desde 1977 uma área de 27.025 ha. tombada como Parque Estadual.

Esta área abriga mais de 80 % de Mata Atlântica, entremeada por cerca de 400 cursos d’água que formam belíssimas cachoeiras.Pela excelência de suas 36 principais praias, o município tornou-se também uma das 14 Estâncias Balneárias do Estado.

Ladeando a ilha, 129 km de costões abrigam uma diversificada flora e fauna marinha, onde peixes, golfinhos, tartarugas e até baleias convivem em harmonia. A vocação turística desta cidade do Litoral Norte também é marcada por sua história.

Constituindo o arquipélago da Ilha de São Sebastião, estão incluídas outras doze ilhotas, das quais, além da principal, três são habitadas: Vitória, Búzios e Ilha das Cabras.

São inúmeros os pontos turísticos e as possibilidades de se deliciar neste paraíso que também é a Capital da Vela no Brasil. Sua história é marcada desde a presença de piratas e corsários até o naufrágio de transatlânticos que repousam no mar em redor de Ilhabela. Mergulhar neste paraíso é uma aventura fascinante, desvendando mistérios, segredos e quase quinhentos anos de história.

Local de descanso dos Tupinambás, que a chamavam de Ciribaí ( lugar tranqüilo), sua descoberta data de 1502, quando o navegador Américo Vespúcio, navegante italiano, a serviço da Coroa Portuguesa encarregado de conhecer e batizar lugares por onde passasse na Costa Brasileira, passando pelas águas do canal que a separa do continente.

Era 20 de janeiro e o santo do dia ficou marcado, abençoando a ilha, o canal e a cidade vizinha que hoje leva o nome São Sebastião. A ocupação das terras de sesmaria nos tempos coloniais fez surgir o povoado da “Villa Bella” em 1532.

Com a concessão de uma sesmaria em 1608, a Diogo de Unhate, inicia-se o povoamento. Aparecem culturas de fumo, banana, cana e os engenhos de açúcar e água ardente, além da mandioca, ainda cultivada pelas comunidades caiçaras.

No fim do século XVII e começo do XVIII, a ilha era próspera, com engenhos e comércio. A elevação do povoado à categoria de vila só ocorreria em 3 de setembro de 1805, contando com uma população de três mil moradores.

O seu crescimento foi favorecido pela proliferação de engenhos de cana-de-açúcar, que aproveitavam as cachoeiras para mover suas rodas d’água. Entre os mais de 30 engenhos que funcionaram na ilha, o da Fazenda da Toca, o Engenho da Cocaia e do Engenho D’Água ainda exibem suas moendas e outros maquinários que produziam cachaça e melaço até os anos 80.

No início da fase das fazendas de engenho, paralelamente a cultura de fumo, anil, feijão, frutas e produção de farinha de mandioca se desenvolveram também, junto a criações de animais. Mais tarde o ciclo do café substituiria parte dos engenhos de aguardente.

Alguns retornariam numa segunda fase. Uma pesca farta garantia a subsistência e ajudava o comércio. Na praia da Armação era extraído o óleo de baleia para ser exportado e abastecer as luminárias do Rio de Janeiro. A mestiçagem com os índios tupinambás que tinham Ilhabela como “lugar tranqüilo” (Ciribaí), fez surgir na ilha e em todo o litoral o “caiçara”, nome que os índios davam a quem vivia nos núcleos dos colonizadores – que eram cercados por varas de bambu – e também às armadilhas indígenas de pesca.

O sistema marítimo das embarcações da nau portuguesa desembarcavam na praia de Castelhanos e os escravos trazidos da África e transportavam as riquezas do Brasil para Portugal, através do Porto de Santos.

Como era intenso o tráfego de navios mercantes, os piratas e corsários ficavam nas águas próximas a costa e no canal de São Sebastião. Com seus navios os corsários ingleses Francis Drake e Edward Fonton armavam tocaias esperando as frotas de D. João VI e D. José I. As Vilas e povoados também eram pilhados.

Após os saques se abrigavam por muitas vezes na Baía de Castelhanos e outras enseadas da ilha, onde também se abasteciam de provisão e água. Conta-se que muitos tesouros teriam sido escondidos na Ilha, por piratas que estiveram aterrorizando a região e que aqui Thomas Cavendish fora enforcado pela tripulação de seu navio durante um motim.

Para defender a Ilha nos tempos em que piratas e corsários espalhavam terror no litoral, foram construídas quatro fortificações na ilha defendendo a frente do canal.

Outras embarcações conhecidas como “canoas de voga” , movidas a pano e remo, serviam de transporte à população, que comercializava peixe, banana e aguardente com outros povoados do continente. Os bons ventos trouxeram a emancipação da Ilha em 1805, ganhando a categoria de Vila.

Somente em 1901a Ilha tornou-se um município. Marcaram sua economia até meados deste século a extração de limo e salga de peixes, introduzidas pelos japoneses e a cultura de cocos. Com desenvolvimento, urbanização, hotéis, restaurantes e marinas, para o crescimento turístico da cidade, que hoje é conhecida também como a Capital da Vela, por sediar  regatas durante o ano inteiro.

Ilhabela – Geografia

município de Ilhabela é formado por três ilhas principais (São Sebastião, Búzios, Vittoria dei Pescatori) todas habitadas e outras ilhas menores como das Cabras, da Sumítica, da Serraria, dos Castelhanos, da Lagoa, da Figueira e das Enchovas.

A ilha de São Sebastião é a segunda maior ilha marítima do Brasil, com seus 337 km², e é superada apenas pela ilha de Santa Catarina.

Ilhabela possui um relevo bastante forte, com montanhas com mais de mil metros de altura. Estas formações de grande altitude criam uma barreira natural contra os ventos que vêm do mar, garantindo um clima perfeito durante a maior parte do ano.

Ilhabela é caracterizada pela presença da Mata Atlântica, uma floresta tropical úmida que aqui foi perfeitamente preservada graças a um programa que limita a expansão da desordem urbana.

No sopé da serra, encontramos 45 praias principais de areia branca e centenas de pequenos recantos de onde se pode admirar o oceano: um local para recarregar energias!

Ilhabela – Praias paradisíacas com um toque especial

IlhabelaIlhabela

Após uma semana de estadia, decidi fazer um passeio com Maremar até a isolada Praia de Castelhanos, no lado oeste da ilha, pouco povoada. Um passeio de jipe​​acidentado pela selva densa nos levou ao nosso destino, onde muitos moradores e turistas estavam tomando sol na praia, nadando no mar e saboreando comidas e bebidas nos quiosques de praia.

Dirigi-me a um miradouro que podia ver por entre as árvores numa encosta íngreme. De lá, a vista da baía e da Cachoeira do Gato ao longe era absolutamente incrível. Estava, no entanto, muito quente e eu queria ir para a sombra, por isso voltei rapidamente para a praia, onde me sentei num restaurante local – Quiosque do Alemão.

Lá saboreei uma variação interessante da caipirinha; este foi feito com folhas de tangerina e era diferente de tudo que eu já havia provado. O Quiosque do Alemão também se revelou um local com um passado interessante. O dono deste pitoresco bar e restaurante de praia é descendente de sobreviventes de um naufrágio e de escravos!

O passado sombrio do Brasil em relação à escravidão é realmente evidente nesta bela ilha. Na volta de Castelhanos paramos na Praia do Fome, que ganhou esse nome devido ao fato de aqui serem trazidos escravos do continente africano para ganhar peso antes de serem vendidos.

Os escravos eram vendidos no mercado de acordo com o seu peso; um escravo magro não valeria muito e por isso aqui, num local remoto da ilha, eles foram engordados. Na verdade, o Brasil tinha, de longe, a maior população escrava do mundo; Recomendo vivamente visitar os muitos museus e locais históricos relacionados com esta história para aprender mais e compreender melhor o país. O museu Afro-Brasil em São Paulo é um ótimo lugar para começar.

Atrações Pontos Turísticos

Literalmente chamada de “A Ilha Bela”, Ilhabela é um lindo arquipélago de praias, mata atlântica e cachoeiras localizado próximo à costa do Litoral Norte. Acessível através de uma balsa a partir da cidade de São Sebastião, o lado da ilha voltado para o continente tem muitas praias excelentes, bem como pitorescos Airbnbs e pousadas. O outro lado da ilha só pode ser explorado em 4×4 ou barco, mas certamente vale a pena visitar as inesquecíveis praias do Bonete e da Baía de Castelhanos.

Parque Estadual de Ilhabela

O Parque Estadual de Ilhabela, (“Parque Estadual de Ilhabela”) foi criado em 20 de janeiro de 1977 e cobre 78% da superfície da ilha com seus 27.025 hectares.

Esta reserva é um exemplo perfeito de natureza tropical intocada, cujas florestas são acessíveis apenas com veículo off-road e com a ajuda de um guia local.

Você se encontrará em um verdadeiro labirinto verde, um pulmão natural onde o tempo para repentinamente o tempo será marcado apenas pelo som dos seus passos, pelo rugido das cachoeiras e riachos e pelos gritos dos animais que aqui podem viver em liberdade sem perigo.

Observar atentamente a natureza numa ilha oceânica é entender um pouco a evolução da vida sobre a Terra. Praias exuberantes. Cristas e picos de montanhas com mais de 1300 metros de altitude cobertos de floresta. Milhares de córregos e riachos que se lançam pelas encostas em mais de 250 cachoeiras de todos os tamanhos.

Rios que serpenteiam a planície litorânea formando manguezais em busca do mar. Ilhas, grandes e pequenas, ilhotas e lajes que abrigam uma rica e diversificada flora e fauna. Todos esses cenários podem ser desfrutados no Parque Estadual de Ilhabela.

Os 27.025 hectares do Parque englobam 85% do município de Ilhabela, a Ilha de São Sebastião, sede do município, as ilhas de Búzios, da Vitória entre outras que compõem o arquipélago que integram a rede de Unidades de Conservação administrada pela Secretaria do Meio Ambiente através do Instituto Florestal.

Ilhabela – Praias

Ilhabela, com suas 39 praias de diferentes tamanhos e carcteréisticas, algumas voltadas para o continente, outras voltadas para o mar aberto , é impossível você na achar um pedacinho de areia para poder se bronzear.

Escolher uma praia deserta ou uma praia com bares e restaurantes, você estará entre um mar de águas cristalinas e uma grande porção de Mata Atlântica. Quem só pensa em tomar sol e quer badalação dever ir às praias do Saco da Capela(em frente ao Hotel Itapemar), Praia do Pinto ao Norte da Ilha, Feiticeira e Curral ao Sul.

Já quem tiver disposição para se aventurar por trilhas pode ir a três recantos: Bonete, bem ao sul; Jabaquara, no norte e Castelhanos, no lado leste.

As praias estão em ordem de localização, do sul para o norte, até a Praia do Jabaquara, última a ter acesso por estrada.

Praia do Jabaquara

14 km.

Umas das praias quase intocadas de Ilhabela, de carro é a que mais está ao norte. É também um bom passeio para se ir de bicicleta pelo caminho ou de barco pelo as aguas abrigadas do vento suldoeste. Dois rios desaguam na praia e formam deliciosos lagos para um bom banho Prática de mergulho, pesca e caça submarina

A praia do Jabaquara, no extremo norte da ilha, é uma das mais famosas e apreciadas de Ilhabela.

O mais incrível deste local é o fato de existir uma clara ruptura entre as fileiras de árvores da floresta tropical e a areia dourada da orla: as plantas não se desvanecem gradualmente à medida que nos aproximamos da costa, mas terminam abruptamente criando uma contraste de cores verdadeiramente incrível.

A praia, apesar da paisagem agreste, está suficientemente equipada: nas mesas do restaurante da zona pode saborear iguarias de peixe ou saborear uma caipirinha ao pôr do sol. Você não pode perder um pôr do sol no Jabaquara!

Praia do Julião

Se nos deslocarmos para a zona sudoeste de Ilhabela, a poucas centenas de metros da Praia Grande, encontraremos este esplêndido balneário.

O acesso à praia pode ser feito por três lados: pelo lado norte pela passagem pública (também adequada para pessoas com deficiência), graças ao acesso ao restaurante Prahina do Juliào com estacionamento e pelo lado sul graças ao caminho que a liga ao PraiaGrande.

Além de muitos bares e restaurantes na região, você pode alugar canoas, remos e equipamentos de mergulho: o fundo do mar de Ilhabela pode ser visto a olho nu, a água é tão limpa!

Para chegar na praia do Julião é preciso seguir uma trilha, um pouco escondida, mas de fácil acesso ou entrar pela praia Grande através de uma trilha nas pedras.

Opção para quem procura tranqüilidade, as barraquinhas de praia, bem mais simples do que nas outras praias, só aparecem nas temporadas.

Cachoeira Paquetá

As três cachoeiras da Cachoeira Paquetá são uma das atrações mais famosas da ilha tanto para adultos quanto para crianças.

Uma curta caminhada de 20 minutos da Praia do Curral permite chegar até eles com conforto: além das cachoeiras oferecerem um espetáculo incrível, você pode nadar nas piscinas naturais e mergulhar de diferentes alturas (além de tomar sol nas margens dos cursos d’água.Diversão e descontração para toda a família.

As cascatas surgem como uma trifurcação do curso de água principal: o seu caudal impetuoso molha as rochas escuras criando um ruído verdadeiramente sugestivo à sua passagem.

Cachoeira da Laje

Águas extremamente cristalinas, deixando ver pequenos pitus. Sua piscina natural é excelente para banhos e suas partes mais profundas convidam a mergulhos.

Localização: Na trilha que dá acesso a praia do Bonete, são aproximadamente 40 minutos andando após a Ponta da Sepituba.

Cachoeira do Gato

Cercada pela Mata Atlântica, com verde para todos os lados, ladeada por árvores das mais variadas espécies, a Cachoeira do Gato é uma queda d’água com 15 metros de altura, que forma uma piscina natural.

Localização: Está situada na Baia dos Castelhanos, em uma trilha de aproximadamento 40 minutos.

Cachoeira da Água Branca

É cachoeira da Água Branca é a mais visível de toda a Ilha. Quem sai da balsa e se dirige para o norte, pode ver a cachoeira até de dentro do carro, olhando à direita ao passar sobre a primeira ponte da estrada.

Essa imensa queda d’água, com mais de 65 m de altura, já moveu a turbina da antiga usina hidrelétrica que gerava toda a energia da Ilha. Hoje, a usina está desativada.

Esta cachoeira, localizada no bairro da Água Branca, centro da ilha, é muito bonita, principalmente no tempo das chuvas quando suas águas se avolumam, sendo visível até no lado do continente.

Entre dois braços da queda d’água da cachoeira há um buraco bem fundo, onde acreditam morar a MÃE D’ÁGUA OU MÃE DO OURO. Foi aí que, dizem, está enterrada uma “tacha” de ouro.

Todas as noites de luar a Mãe d’Água senta-se nas pedras para pentear os longos cabelos prateados com um pente de ouro.

Contam os antigos moradores que a Mãe d’Água atrai para o fundo da cachoeira os que dali se aproximam para roubar-lhe a riqueza, e eles nunca mais voltam.

Informações de pessoas esclarecidas dizem que a beleza é tanta em noite de luar, que elas se vêem atraídas pela queda d’água.

Cachoeira dos Três Tombos

É formada por várias quedas que resultam em piscinas naturais, ladeada pela mata com verde para todos os lados.

Localização: Na praia da feiticeira a aproximadamente 200 m de altura do nível do mar.

Cachoeira da Toca: No início do caminho para Castelhanos, possui várias quedas. Em uma delas forma-se um “tobogã” que se dirige a um dos lagos. Área de preservação ecológica, pode-se conhecer o velho alambique da famosa aguardente da Toca.

Praia do Pinto

Uma das mais belas praias da Ilha é preservada do excesso de turistas por não poder ser vista da estrada. O acesso se dá através da entrada de um condomínio.

Localizada ao Norte, tem cerca de 400 m de extensão, e uma larga faixa plana de areia branca e fina.

Praia do Perequê

5 km.

A Praia da Perequê está de frente ao porto de São Sebastião, não é uma boa praia para banho, porém é o ponto do kite surf, quando o vento vem do sul ou suldoeste.

A Praia do Perequê está próxima dos principais comércios de Ilhabela e é totalmente avistada da avenida principal. Possui bares em toda sua orla que ficam repletos na temporada. Ultimamente foi descoberta pelos praticantes do Kite Surf que, em dias de vento, lotam a praia.

Praia Engenho d’Água: Prática de vela 2 km.

Na praia do Engenho D’agua podesse andar de para quedas ou alugar um veleiro monotipo, tem ainda escola de vela e wind surf.

Praia do Indaiá

É a praia onde de um lado esta a sede do Iate Clube de Ilhabeal e de outro a subsede do Iate clube de Santos. Agradável e tranquila é recomendada para banho e tranquilidade.

Praia de Garapocaia (da Pedra do Sino): 4 km.

A Praia da Pedra do Sino ou pria da  Garapocaia foi por muito anos o cartão posta de Ilhabela,odemos encontrar as famosas pedras que, quando batidas, soam como sinos. De águas tranquilas é ideal para ficar tranquilo sobre o sol.

Praia de Pacuíba

10 km.

Localizada a 12 quilômetros da Vila (centro da cidade), a Praia da Pacuíba é uma praia muito reservada e de baixa frequência, talvez pelo difícil acesso ocasionado pela estrada,  e acesso difícil . É uma praia procurada para snorkel pois ao seu lado se encontra uma das pedrarias mais ricas em peixes.

Praia do Portinho

10 km.

Uma das mais charmosas praia de Ilhabela , serviços de bares e restaurantes. Um bom programa é ir até o Restaurante Ilha Sul para se comer um delicioso arroz de polvo.

Apesar de pequena a Praia do Portinho é uma praia muito agradável para curtir com a família. A praça próxima a praia foi reurbanizada recentemente tornando agradável a permanência até a noite. Possui estacionamento, quiosque com mesinhas, além de comércio perto.

Praia do Curral: Com mais de 400 metros de extensão, a Praia do Curral é a mais freqüentada e agitada do município. Possui bares e restaurantes por toda praia com uma excelente infra-estrutura, com mesas e cadeiras, banheiro, ducha de água doce, estacionamento além de servir almoço, porções e bebidas. Na alta temporada, o som não para durante todo dia.

Praia do Veloso: Com cerca de 200 m de areias amareladas e águas tranqüilas, o Veloso é a última praia que pode ser alcançada de carro na costa sul da Ilha. Muito tranqüila, é para aqueles que optam pelo descanso e um banho em suas águas calmas.

Praia Saco da Capela: Possui dois quiosques que pertencem há hotéis localizados em frente que servem refeições, porções, sucos. Possuí ótima estrutura que permite ao turista passar o dia todo na praia. Todo o movimento pode ser visto da avenida.

Praia Pequeá

Na Praia do Pequeá está localizado a Secretaria Municipal de Turismo e o Projeto Navegar, escola de Vela e Caiaque especialmente montada para ensinar o esporte para crianças das escolas municipais de Ilhabela.

Freqüentada mais por moradores e veranistas a praia oferece boa estrutura.

Praia da Feiticeira

Piscina natural: 11 km.

As cores das velas do kitesurf contrastam com a fachada do antigo engenho de cana-de-açúcar da Fazenda São Mathias. Vale a pena encontrar o caminho que leva você a esta praia. Ao chegar, um pequeno riacho banha seus pés. A praia é rodeada por coqueiros e chapéus de sol que completam o visual místico e paradisíaco.

A praia da Feiticeira já foi uma das praias mais badaladas de Ilhabela. Hoje em dia, quem freqüenta a praia opta por um lugar mais sossegado com apenas algumas barracas que contribuem para que o lugar se torne ainda mais agradável.

A lenda diz: Onde está localizada a Fazenda São Matias. Dizem os antigos moradores que a proprietária amealhava imensa riqueza, explorando um bar que era ponto de encontro de piratas e marinheiros de navios negreiros e mercantes que ali aportavam em busca de provisões e informações.

Um dia, envelhecida, temendo ser saqueada, enterrou seu tesouro e matou todos que a ajudaram. Conhecida como Feiticeira, enlouqueceu e não mais foi vista.

Praia da Fome: Com 150 metros de extensão, tem acesso por trilha ou mar, cortada por dois riachos, é ideal para a prática de esportes náuticos e mergulho. Antigamente era principal ponto de tráfico de escravos, no local em que as ruínas de uma senzala se transformou em casa de veraneio. O nome ‘Praia da Fome’ vem da história que ali os escravos eram alimentados depois de longa e precária viagem da África para depois serem vendidos conforme seu peso.

Praia da Vila: No centro histórico de Ilhabela, mais freqüentada em dias de maré baixa, quando aparecem as pedras junto aos coqueiros, criando um visual artístico, onde todos os elementos fazem parte desta obra-prima que é um local especial da Ilha. Um ótimo píer para se pescar e curtir o pôr-do-sol. Ao lado do píer realizam-se shows, concertos e exibições durante o ano inteiro.

Praia de Castelhanos

Antigamente usada como refúgio de piratas, onde encontraram aqui tesouros tão preciosos quanto o ouro que guardavam: água e comida.

Hoje, os Castelhanos é considerado um refúgio para o stress e o agito de grandes cidades, tendo como visual o imenso mar com ondas agitadas, a enorme faixa de areia branca na praia que cobre seus 2 km de extensão, os dois riachos de água transparente, e uma enorme cachoeira próxima dali.

Localizada a leste de Ilhabela , com acesso somente feito de 4×4 (off-road) ou barco, tem uma extensão de aproximadamente 1.500 mts, onde se localiza uma lagoa de águas cristalinas. Cerca de 15 famílias de pescadores habitam o local. Existe também um acesso para a Cachoeira do Gato com uma caminhada de 40 minutos, até onde se desvenda no meio da mata uma queda d’água de 50 mts de altura.

Para grupos de 12 pessoas. Seis partem em Land Rover, atravessando a Mata Atlântica em uma estrada regada por cachoeiras e flora tropical, enquanto as outras seis pessoas navegam com uma lancha se dirigindo a mesma praia, parando em praias semi desertas com lagos refrescantes e cachoeiras. Chegando ao destino são trocados os passageiros da lancha com os do Land Rover para a viagem de retorno.

Praia do Bonete

Localizada ao sul de Ilhabela, acesso somente realizado por trilha ou de barco, é a maior colônia de pescadores isolada do município com cerca de 60 famílias.

Tem aproximadamente 1.000 mts de extensão, com rios e cachoeiras, local ideal para prática de surf . Para grupos de 06 pessoas, partem de Land Rover até o bairro de Sepituba, onde se inicia uma caminhada de aproximadamente 04 hrs até a praia, sem muita dificuldade pois o acesso era uma antiga estrada que ligava a praia a zona urbana. No caminho através da Mata Atlântica com sua riqueza de fauna e flora, desfruta-se de cachoeiras como a da Lage e Areado, chegando a praia a lancha estará aguardando para o retorno.

Praia Grande

13 km;  Localizada a 12 quilômetros da Vila de Ilhabela, praia de Tombo com agua deliciosamente cristalina.

Falar de Praia Grande é falar de diversidade. Você pode escolher entre uma caminhada na areia, uma cerveja gelada em um dos vários barzinhos, passear de banana boat ou disco ski, visitar a igrejinha, ou simplesmente se deliciar com um belo banho de mar.

A citada Praia Grande é certamente uma das melhores praias de Ilhabela.

Fica a poucos quilômetros do cais costeiro e está localizada a meio caminho entre Julião e Curral. Tal como este último, é perfeito se é um amante da vida nocturna, das discotecas e das oportunidades de convívio e diversão!

Como o nome sugere, a Praia Grande tem 600 metros de extensão e é grande o suficiente para acomodar instalações turísticas confortáveis ​​para os visitantes: há todos os serviços úteis para os banhistas, como guarda-sóis, chuveiros e aluguel de equipamentos esportivos.

Como a maioria das praias da zona sul de Ilhabela, a Praia Grande tem areia grossa e de cor ocre que massageia os pés a cada passo. A água é cristalina e limpa, com fundo marinho seguro mesmo para as crianças mais inexperientes ou mais novas.

De referir ainda que, ao longo da praia, corre um rio vindo da floresta do interior: no curso de água existe um pequeno cais para barcos, que pode alugar para uma viagem de algumas horas ao longo da costa da ilha.

Por fim, se você é fã de esportes, a Praia Grande é perfeita para você: aqui você encontra campo de futebol, quadras de basquete e vôlei de praia. Já na água é possível praticar esportes como caiaque e SUP.

Outro local a visitar é a Capela de São Benedetto, mesmo no passeio marítimo, que tem uma particularidade: foi construída com as pedras do ilhéu virado para a praia.

Ilha das Cabras

Localizada a poucas centenas de metros da costa de Cambaquara, a Ilha das Cabras é o lugar perfeito para os amantes do mergulho: existem muitos pontos de mergulho espalhados pela ilha e excursões a partir da costa são organizadas todos os dias pelos mergulhadores locais.

A vegetação subaquática e a fauna colorida despertam o interesse de todos os mergulhadores que por aqui passam e o fundo do mar não é particularmente profundo tornando-o adequado também para iniciantes e praticantes de snorkel.

A ilha está equipada com estruturas (mesas e cadeiras) para desfrutar de um piquenique à sombra das plantas que a cobrem quase na sua totalidade, uma forma perfeita de desfrutar da tranquilidade da Ilha das Cabras principalmente nos dias menos movimentados.

Rua do Meio

O centro histórico de Ilhabela é verdadeiramente característico e recebe turistas o ano todo graças às suas ruas repletas de comércio e atrações de valor histórico.

A Rua do Meio é muito famosa entre os moradores tanto pela presença (até poucos anos atrás) das principais discotecas da ilha (que a tornaram a rua da vida noturna) como pelas suas lojas, especialmente de roupas, apreciadas em todo o Brasil.

A Rua do Meio é limpa e bem cuidada, cheia de flores e cantinhos para descansar ou tomar um sorvete.

No final da rua, encontrará também um cais apreciado pelos adeptos da pesca local: mesmo que não seja apaixonado pela pesca, recomendamos que desfrute daqui de uma bela vista sobre o oceano que lhe permitirá tirar fotografias para enquadrar !

Vila da Ilha

Villa Bella do século XVIII é hoje o centro cultural. Destacam-se construções antigas, como a cadeia, a igreja e a antiga prefeitura. O antigo Hotel São Paulo tornou-se um simpático shopping onde alternam-se lojas de decoração, roupas e serviços.

Na Vila colonial destacam-se lojas de moda praia e moda náutica, onde a sofisticação está no simples, no passeio a pé, a cavalo ou de bicicleta por suas ruas.

A Igreja Matriz Nossa Senhora D’Ajuda é um dos pontos mais importantes funcionamento: diariamente, das 6:00h às 20:00h. Entrada franca. Inaugurada em 1803, a Igreja Matriz de Ilhabela está situada numa colina, aos pés do Morro do Baepi.

O seu interior é amplo, tem 40m de comprimento por 10m de largura, com maior destaque para a imagem da Santa Padroeira pintada em ouro. A capela foi construída em pedra, conchas e óleo de baleia, sendo seu estilo o colonial, típico do final do século XVII e começo do século XVIII.

O piso de mármore da igreja é procedente da Espanha, Minas Gerais e Santa Catarina e o forro da nave, pintado a óleo, reproduz Nossa Senhora da Ajuda. O ornamento em gesso é réplica exata da antiga Igreja da Sé, em São Paulo. Ao lado dos trinta e cinco degraus que conduzem à igreja, estão as imagens de São Sebastião, São Benedito e São Paulo. As pinturas na nave central e as figuras esculpidas na parte externa são obras do artista Alfredo Oliani.

Trilha da Água Branca: Com 2.145 metros de extensão, é a trilha mais sinalizada da Ilha, com pontos de descanso para piqueniques ao ar livre e identificação das diversas espécies de árvores. Deliciosas cachoeiras e piscinas naturais refrescam a caminhada. Essa trilha começa na guarita do Parque Estadual de Ilhabela, na Estrada de Castelhanos.

Trilha da Praia Mansa e Vermelha

Partindo de Castelhanos pode-se chegar até estas três praias através de uma trilha que sai do lado sul da Baía. São 30 minutos até a primeira praia, onde vale uma pequena parada. Através da mata, seguindo por mais 45 minutos atinge-se a Praia Vermelha. A cerca de mais duas horas fica a Praia da Figueira. Todas com encantos peculiares, são habitats naturais da fauna e flora da mata Atlântica e de gente que vive da pesca e artesanato.

Trilha do Poço: Fica no final da estrada ao norte da ilha. Após a praia do Jabaquara, seguindo por 4 horas em uma trilha próxima a costeira atinge-se a praia do Poço, onde uma cascata despenca nas areias, formando uma piscina de água doce.

Fonte: www.worldpackers.com/theculturetrip-com/www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/www.costacruises.co.uk/www.itapemar.com.br

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