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Huambo é uma província angolana,
Capital: Huambo
Área: 35 771,15 Km² e corresponde a 2,6 % do território nacional.
Municípios: Tchingenji, Ukuma, Longonjo, Ekunha, Lounduimbale, Bailundo, Mungo, Huambo, Caála, Tchicala-Tcholoanga, Katchiungo.
Agropecuária: se destaca pela produção de batata doce, milho.
Clima: Tropical de Altitude
Principal produção: Batata, Batata Doce, Café Arábica, Maracujá, Abacateiro, Milho, Feijão, Trigo, Citrinos e Hortícolas, Eucalipto, Pinheiro, Plantas Aromáticas.
Minérios: Ferro, Wolfrâmio, Estanho e Molibdénio, Fluorite, Urânio, Ouro, Manganésio, Manganês, Bário, Fosfatos, Radioativos, Caulino, Cobre.
Pecuária: Bonivicultura de Carne, Bonivicultura Leiteira.
Distâncias em km a partir do Huambo: Luanda 600 km– Kuito 165 km.
Huambo – História e Cultura
A província do Huambo foi fundada em 1910, foi inicialmente conhecida como “Distrito do Huambo” até 1928. Após este período passou a chamar-se “Nova Lisboa”. Foi só depois da independência, em 1975, que a província passou a chamá-la de “Huambo” até hoje.
A cidade do Huambo foi fundada por Norton de Matos, sendo mais tarde rebatizada de “Nova Lisboa” por Vicente Ferreira.
A palavra Huambo deriva de Wambo Kalunga, que foi o nome do fundador do Reino do Huambo.
Quanto aos grupos étnicos, a província do Huambo está dividida nos seguintes 3 grupos étnicos; ovelhas, gangues, quiosques. É representado em maior número pelos Ovimbundus.
Huambo
A estrutura Orgânica da Província do Huambo está conformada ao Decreto-Lei n.º 17/99, de 29 de Outubro e ao decreto n.º 27/00, de 19 de Maio que aprova o paradgma de regulamento e o quadro de pessoal dos Governos das Províncias, das Administrações dos Municípios e das Comunas.
A sua população configura o complexo sócio-cultural Ovimbundu, tido como o maioritário no país. Wambo Kalunga foi o fundador do reino do Wambo.
No centro do País, é composta por 11 municípios: Huambo, Londuimbale, Bailundo, Mungo, Tchindjenje, Ucuma, Ekunha, Tchicala-Tcholoanga, Catchiungo, Longonjo e Caála. Faz fronteira a oeste com Benguela, a norte com o Kuanza Sul, a leste com o Bié e a sul com a Huíla.
A capital, Huambo, localiza-se a 600km de Luanda.
Zona de planalto, apresenta um clima tropical de altitude. Outrora, a agricultura aqui foi rainha e a sua escola de agronomia chegou mesmo a ter cotação internacional. A sua capital, foi até há poucos anos atrás, a segunda cidade do País.
Nova Lisboa (designação colonial do Huambo) fora criada pelo Estado colonial para ser a capital de Angola para assim, centralizando o Poder, dominar e desenvolver mais facilmente todo o Território.
Huambo
Bastante debilitada pela guerra dos últimos anos, a Província relança a sua economia.
A agricultura produz principalmente: milho, feijão, batata, batata-doce, café arábica, maracujá, plantas aromáticas, trigo, eucalipto e pinheiro.
A pecuária é caracterizada por uma bovinicultura de carne e de leite, além da criação de caprinos.
As indústrias ressurgem e servem os setores alimentar, têxtil, materiais de construção, couro e calçado, bebidas, tabaco, madeiras e mobiliário.
A agricultura e a pecuária são tradicionalmente as principais atividades económicas da Província, havendo, no entanto, recursos minerais tais como ouro, estanho, Wolfrâmio e fluorite.
Huambo – Indústria
Metalomecânica, Química, Materiais de Construção, Têxtil, Confecções, Couro e calçado, Alimentar, Bebidas e tabaco, Madeira e mobiliário.
Conhecida como um dos “Celeiros” de Angola, a Agricultura e a Pecuária representam 76% da atividade económica da província, que jogou um papel primordialna estabilidade do Parque Industrial do País com predominância para a indústria agro-alimentar.
Concentrada em dois setores o Camponês e o Empresarial. As previsões objetivam metas significativasna Pecuária por exemplo fometa uma perspectiva sobre pintos, caprinos, ovinos,coelhos e bois/tração, que contribui também com baixos custos no desenvolvimento agrícola. Além de reflorestametos.
A piscicultura desenvolveu-se particularmente em represas, barragens, tanques privados, lagos e lagoas.
A Província do Huambo, é conhecida como uma das maiores bacias Hidrográficas do País.
Os rios: Queve (Huambo), Cunene(Boas Águas (Huambo)), Kubango (Vila nova (Huambo)) e Cuando (Alto Cuito), são os principais rios com maior caudal que podem ser utilizados para a rega e instalação de centrais hídricas para o fornecimento de energia elétrica.
A Província de Huambo, outrora como o segundo parque industrial do País, atualmente espera o retorno de várias atividades, Metalomecânica, Química, Materiais de Construção, bicicletas, TV, Têxteis, Confecções, Couros e Calçado, Alimentar, Bebidas e tabacos, Madeira e Mobiliário.
Hoje algumas unidades se encontram em plena atividade, do ramo alimentar, ligeiro e pesado que laboram muito aquém das suas capacidades instaladas, num total de 65 unidades, destacando-se a ULISSES para montagem de bicicletas e motorizadas e a SEFA.
A indústria extrativa aguarda um regresso às atividades, por quanto rica, em recursos minerais como, Manganês, Bário, Ferro, Fosfátos, Radioativos, Wolfrâmio, Caulino, Grafite, Ouro e Cobre que clamam por relançamento e exploração.
Comércio conta com 407 estabelecimentos distribuídos, principalmente no município sede de Huambo com 323 instalações.
Huambo – Geografia e Demografia
Área total – 34.270 km2
Clima – Altitude Tropical
Temperatura média – 19°C
Língua oficial – Português
Língua tradicional – Umbundu
A província do Huambo está localizada no centro sul de Angola e a capital é a cidade do Huambo, a maior parte da população pertence à etnia Ovimbundo.
A sua localização central fez desta cidade um importante pólo ferroviário da linha de Benguela, que transportava cobre da República Democrática do Congo e da Zâmbia para o porto do Lobito para exportação.
A província do Huambo tem 11 municípios que são os seguintes: Huambo, Londuimbale, Bailundo, Mungo, Tchindjenje, Ucuma, Ekunha, Tchicala-Tcholoanga, Catchiungo, Longonjo, Caála.
O clima desta região é tropical de altitude, com temperaturas médias de 19ºC, com duas estações: uma seca e fria e outra chuvosa, onde o calor quase não se faz sentir devido às chuvas constantes.
Situa-se a 1.700m acima do nível do mar e na altura do cacimbo, entre Maio e Agosto pode fazer muito frio, principalmente à noite quando a temperatura pode descer até aos 4ºC.
Huambo – Hotelaria e Turismo
A rede hoteleira da Província cresceu significativamente nos últimos anos. Com o advento da Paz, vários operadores económicos de outros pontos do País têm visitado a Província com o intuito de relançar a atividade económica, com destaquena atividade comercial, hoteleira e turística.
Presentemente o setor controla 14 hotéis, 36 pensões e 80 restaurantes de entre os quais funcionam apenas 3 unidades hoteleiras, 4 pensões e 26 restaurantes.
No que diz respeito o lazer, a Província possui como potenciais pontos de atracção turística, a granja Pôr do Sol, Jardim Zoológico, o Centro de Desenvolvimento da Chianga, as Albufeiras do Cuando, n’ gove, as Águas Térmicas do Wama, Lépi, o Complexo Turístico da Ilha dos Amoresna Ekunha, as Pedras do Kawena Caála e outros propiciarão um novo alento a diferentes turístasnacionais e estrangeiros.
Transportes Terrestres: O sistema do transporte de passageiros Inter-Municipal e Urbano já se verificam melhoriasna circulação de pessoas e bens, entre os Municípios e Comunas, requerendo no entanto mais meios de transporte de passageiros e carga.
Transportes Ferroviários: no Caminho de ferro de Benguela, continuam os esforços de reabilitação do troço ferroviário, numa extensão aproximada de 137quilómetros, no espaço que medeia os limites fronteiriços no sentido Este/Oeste da Província dentre os quais foram já reabilitados 30 quilómetros no troço Santa Iria-Caála.
Transportes Aéreos: Regista-se uma operatividade em média de 1.335 vôos de passageiros e de 750 vôos de carga/mês. Esforços estão a ser empreendidosna manutenção da mesma, enquanto decorre o processo da construção da nova pista alternativa de 3.000 metros.
Huambo – Correios, Telecomunicações e Meteorologia
Conta com a extensão das linhas telefônicas, a instalação do sistema WIRELESS de telecomunicações e telégrafos para os correiosnas sedes de Município, bem como também a necessidade de ser instalado equipamentos de informação e observação meteorologica.
Huambo – Sistema Financeiro e Bancário
Conta com a presença do BAI a somar as instituições antes existentes como BPC e BFE, sem representações nos Municípios.
Impõe-se a necessidade de se reforçar a capacidade de negociação da classe empresarial local junto das instituições financeiras, com vista a aproveitar convenientemente os mecanismos de financiamento promovidos por estas no relançamento da atividade económicana Província.
Desde a institucionalização FDES foram financiados projetos na linha novo Horizonte, após um curso de capacitação dos promotores orientado pelo INAPEM, essencialmente para as moageiras, gado reprodutivo, camihões e equipamento de rega de apoio às fazendas agrícolas.
A própria dinâmica da atividade económica fará surgir os meios que se perspectiva crescentena área do comércio e dos transportes.
Rede escolar, professores, anfiteatros, museus, fatores que se traduz requerem uma atenção especial dos investimentos.
O serviço público de Educação incide nos 11 Municípios (Bailundo, Mungo, Londuimbali, Chinjenje, Ukuma, Longonjo, Caála, Huambo, Chicala-Cholohanga, Cachiungo e Ekunha).
na área de energia com a ENE, a capacidade atual instalada é de 21.927KVA e desta é disponível 7.827KVA.
A província necessita pelo menos de centrais Mini-Hídricas aproveitando assim seu potencial hidrográfico e sistemas de energia solar e eólica, mais vantajosas sendo baixos custos de exploração.
Projetos de obras públicas estão apontados nessa fase de reabilitações.
Fonte: www.consuladodeangola.org/welcometoangola.co.ao
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