História da Áustria

Dados Históricos

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A situação geográfica, no centro da Europa, tem influênciado notavelmente na história de Áustria. Na pré-história, entre os anos 80.000 e 10.000 a.C.

Se estabelecem os primeiros povoados desta zona que durante o neolítico se converteram num povo sedentário dedicado à agricultura e a criação de gado.

Séculos depois, entre o VIII e IV a.C. ilirios e celtas iniciam um importante comércio com o resto da Europa, assentando-se no vale do Danúbio.

A Presença Romana

No ano 100 a.C. os romanos chegam a Áustria fundando durante seu governo cidades tão importantes como Vindobona, a atual Viena, Luvavum, Salzburgo, Valdidena e Innsbruck. Introduzem sua cultura, seu sistema político e sua religião. No século II d.C. Se estabelecem na zona os primeiros cristãos que iriam aumentando pouco a pouco sua população e importância.

De 400 a 700 d.C. As sucessivas invasões nórdicas, plasmadas no famoso poema épico “A Saga dos Nibelungos”, acaba com a supremacia do Império Romano desaparecendo quase em sua totalidade a cultura latina.

Durante estes anos Áustria se converte num lugar de passo assolado pelas guerras sem população estável. Porém, a partir do século VI a situação varia, os bávaros se impõem nas Batalhas a eslavos e ávaros, instalando se nas zonas rurais (sua principal fonte de vida foi a agricultura).

Assim mesmo, a Igreja se afiança paulatinamente, criando o arcebispado em Passau, Regensburg e Salzburgo, desde onde estenderia sua influência ao resto da região.

Entre o 791 e o 799, Carlo Magno conquista o território Austríaco denominando-o “Marca Carolingia do Leste”. É coroado Imperador de Ocidente no ano 800 pelo Papa Leão III. Com sua morte, em 1814, o Império divide-se em três.

Em estes anos Áustria sofre ataques incessantes por parte dos magiares que acabam estabelecendo-se ao longo do Danúbio. No 962 o Papa João XII nomeia a Oto o grande imperador do Sacro Império Romano quem cederá a parte oriental de Áustria a Leopoldo de Babengerg, nobre de Bavaria.

Reinado da Casa de Babenberg, (926-1246)

Os Babenberg vão estendendo lentamente seu território que em 996 é conhecido como Osterreich. Leopoldo II realiza um magnífico labor pelo que mais tarde será declarado santo patrono de Áustria. A partir de 1200 a colonização de terrenos está quase finalizada, levantando-se numerosos mosteiros e conventos que passariam a ser importantes centros de cultura e arte.

No ano 1156 a família consegue que Áustria seja nomeada ducado, do que Viena será a capital, estabelecendo a corte nos arredores da Platz am Hof. Nesta zona se concentra toda a cultura, artes e comércio sendo a primeira época de esplendor para a cidade.

Estoura a Guerra das Investiduras nas que os Babenberg apoiam ao Imperador, que após conseguir a vitoria, os premia com parte de Baviera. Em 1192 Leopoldo V obtém o Ducado de Estiria e fortifica várias cidades, entre elas, Viena, graças ao resgate obtido pela liberação de Ricardo Coração de Leão, ao qual duque Austríaco havia encarcerado previamente.

O último duque dos Babenberg, Felipe II, morre em 1246 numa Batalha sem deixar sucessão e então começa a luta pelo poder. Por um lado, os nobres Austríacos, se aliam com o rei de Bohemia Pizemysl Ottokar II, casado com uma irmã de Felipe II, que consegue recuperar Estiria e se anexa a Carintia.

O rei bohemio, muito querido pelos vienenses, iniciou a construção de Hofburg e melhorou notavelmente a Stephansdom. Por outro lado, o recém nomeado rei do Sacro Império Romano, Rodolfo de Habsburgo, conta com a beligerância dos vienenses.

A guerra não se faz esperar e o Reis de Bohemia morrem na Batalha de Dürnkrut. O território dos Babenberg é ocupado pelo Habsburgo em 1278 quem cede os ducados de Áustria e Estiria a seus dois filhos.

Reinado da Casa dos Habsburgo (1273-1916)

Os Habsburgo não são queridos em Áustria, razão pela que os primeiros governantes tiveram que fazer frente a numerosas revoltas entre os cidadãos que preferiam uma vida tranqüila, aos reis que tinham ares de grandeza.

Em 1365 Rodolfo IV, o Fundador, cria a Universidade de Viena ganhando o aprecio dos habitantes da cidade. Durante seu mandato se adquire o Tirol e parte da Marca de Carniola. Nos anos seguintes se sucedem uma série de casametnos de interesse pelas quais os Habsburgo vão assegurando-se o trono.

Maximiliano I se casa com Maria de Borgonha conseguindo como dote a Borgonha e os Países Baixos, enquanto seu filho Felipe I celebra matrimônio com Joana de Castela e Aragón e o filho destes, Carlos, será conhecido historicamente como Carlos I de Alemanha e V de Espanha.

Em 1521 Carlos V divide o império com seu irmão Fernando quem se converterá no Arquiduque de Áustria com residência no Palácio de Hofburg em Viena. Quatro anos mais tarde herdaria Hungria e Bohemia.

Entre 1529 e 1683 os turcos, que levam vários anos querendo ampliar seu território, estão a ponto de entrar em Viena, entretanto, a brilhante atuação do general Eduardo de Saboya consegue repelir o ataque.

Uma das poucas coisas que os otomanos deixam em Viena é um saco de café que seria a origem dos formosos cafés tão típicos desta cidade. Uma vez vencidos os otomanos inicia-se o período barroco durante o que se constroem numerosos edifícios.

Em geral a cultura e a arte sofrem um forte desenvolvimento e como característica fundamental destaca a profunda religiosidade que se reflete em todas as obras.

Neste período têm lugar dois acontecimentos importantes: a Guerra dos Trinta anos de 1618 a 1648 e uma epidemia de peste em Viena que causou mais de 100.000 mortos em 1679.

Em 1740 morre Carlos VI sem descendência masculina pelo que ocupa o trono sua filha Maria Teresa iniciando-se uma longa inimizade entre Prussia e Áustria.

Durante este reinado a música enche o Palácio de Schönbrunn, Mozart é o preferido mas também têm grande importância Haydn e Gluck. A rainha realiza profundas modificações na monarquia modernizando-a tanto a nível político como econômico e cultural.

O filho de Maria Teresa, José II, segue a mesma linha de sua mãe abolindo a escravidão, proclamando a tolerância religiosa e fazendo uma profunda reforma da Igreja, secularizando os mosteiros e os bens eclesiásticos.

Em 1806 Napoleão obriga a Francisco II a abdicar do título de imperador do Sacro Império Romano, sendo nomeado tão só como imperador de Áustria com o nome de Francisco I. Napoleão consegue o que não puderam lograr os turcos, tomar Viena em duas ocasiões, para acabar sendo derrotado em Asperm pelo arquiduque Carlos.

Em 1814 se reúne o Congresso de Viena que ditará as normas de governo do período pós Napoleão baixo a poderosa influência de Clemente Wenceslao Lotário conhecido como Metternich. Vão entrando em Áustria os avanços tecnológicos procedentes de Gran Bretanha, as gentes da cidade trabalham em industrias nascendo a classe social operária.

Nos anos seguintes se sucedem as revoltas liberais e nacionalistas que são reprimidas com força pelo ministro em chefe, Metternich.

Em 1848 sobe ao poder Francisco José com somente 18 anos de idade quem continua com a mesma linha de dureza contra os movimentos revolucionários que terminam por desaparecer. Como contrapartida, o imperador converte Viena numa cidade elegante e formosa onde soam as valsas de Strauss, começam as investigações de Freude e o expressionismo e a Wiener Werksttate empurram com força já em 1900.

A partir de 1867 se estabelece a dupla monarquia, Áustria e Hungria contam cada uma com um parlamento e com um só chefe de estado, o rei.

Em 1882 Áustria-Hungria se unem na Triplice Aliança com Alemanha e Itália. Em 1898 a imperatriz Isabel, conhecida mundialmente como Sisi, é assassinada por um anarquista. Em 1907 Áustria adota o sufrágio universal mas Hungria não a consegue.

Em 1914 o herdeiro ao trono, o arquiduque Francisco Fernando, é assassinado em Saraievo. Este assassinato serve como pretexto para o estalhar da Primeira Guerra Mundial. Dois anos depois morre o imperador Francisco José que não verá o fim da guerra e a conversão de Áustria numa república.

A República de Áustria

Com o fim da Guerra em 1918 os deputados da Assembléia Nacional proclamam a República de Áustria, iniciando-se uma dura recuperação econômica e uma surpreendente continuação do florescimento cultural.

O governo consegue estabilizar a situação nos anos vinte, más a partir de 1927, as disputas políticas entre partidos de ideologia contraria, provocam sérios confrontos que acabaram em sangrentos motins na rua, acentuados pelo desemprego e a miséria.

Em 1933 o Chanceler Dollfuss suspende o Parlamento criando um estado autoritário uni partidário. Em 1934 outro golpe de Estado acaba com a vida do Chanceler e apesar de que o golpe é sufocado, supõe o nomeação do Chanceler Kurt Schuschingg que, embora muito pressionado por Hitler, tenta manter a independência de Áustria através de um plebiscito.

Este, em lugar de satisfazer ao Fuher, provoca a invasão de Áustria pelas tropas alemãs o 12 de março de 1938 ficando anexado o território ao dia seguinte e legitimada a situação através de um plebiscito celebrado a 10 de abril desse ano.

Pouco tempo depois inicia-se a Segunda Guerra Mundial, os judeus Austríacos sofrem a perseguição e o extermínio nazista e todos os homens, aptos para combater, são chamados a filas. Se cria a resistência Austríaca.

O fim da guerra e a recuperação da soberania

Em 27 de abril de 1945 um governo provisório, dirigido por Karl Renner, declara a independência do país. Áustria divide-se em quatro zonas ocupadas pelos aliados e em novembro desse mesmo ano celebram-se as primeiras eleições livres nas que os partidos democráticos dominam os resultados.

Durante dez anos Áustria faz enormes esforços por reconstruir a economia e, sobre tudo, luta para recuperar sua soberania.

O 15 de maio de 1955 se firma o Tratado de Estado Austríaco pelo que as potências aliadas devolvem a soberania ao país e este, a cambio, ratifica sua neutralidade permanente. Nesse mesmo ano Áustria entra a formar parte das Nações Unidas incorporando-se ativamente à política internacional.

Desde 1945 os governos Austríacos, SVO, partido popular e o SPO, partido social democrata, vão alternando-se no poder. Nas eleições de 1986 saiu eleito chanceler o ex-secretário geral das Nações Unidas, Kurt Waldheim. Este chanceler suscitou uma enorme polêmica, sobre tudo, na comunidade judia pois havia pertencido a uma unidade militar nazista acusada de crimes durante a Segunda Guerra Mundial.

Waldheim manteve a Áustria isolada do resto da Europa. Em 1990, após sair eleito nas urnas o partido socialista, Áustria pede a incorporação na Comunidade Econômica Européia.

Esta petição governamental foi ratificada pelo povo Austríaco através de referendum no ano de 1994, passando a formar parte da união Européia como membro integrante no primeiro de janeiro de 1995, com a firma do Chefe de Governo, Franz Vranitzcky.

Fonte: www.rumbo.com.br

História da Áustria

Áustria está situada na Europa Central. Geograficamente o seu território engloba os Alpes Orientais (que cobrem dois terços da superfície) e a região do Danúbio. Tem uma superfície de 83.858 km2 e tem fronteiras com a Alemanha, República Checa, Eslováquia, Hungria, Eslovénia, Itália, Suiça e Liechtenstein.

O país combina várias paisagens que incluem as montanhas dos Alpes e as planícies com algumas colinas. Na base dos Alpes, na bacia de Viena e na planície Panoniana ficam as principais áreas de atividades econômicas. O pico mais elevado da Áustria é o Grossglockner com 3.797 m e o seu rio mais longo é o Danúbio que percorre 350 km na Áustria.

A Áustria é uma república federal que inclui os seguintes estados: Burgenland, Carinthia, Baixa Áustria, Salzburg, Styria, Tyrol, Alta Austria, Viena e Vorarlberg.

A população total é 8,1 milhões de habitantes e a língua oficial é o alemão. 78% dos austríacos são católicos e 5% protestantes.

História

A Áustria, originalmente Ostarrichi, completou seu primeiro milênio em 1996. Mas a sua história começou muito antes, entre 80 mil e 10 mil a.C. Nessa época, começaram a chegar os primeiros povos à região banhada pelo Rio Danúbio. Mais tarde fez parte do Império Romano.

Com a partida dos romanos, monges irlandeses e escoceses iniciaram um processo de cristianização nas montanhas. Em 976 a dinastia bávara de Babenbergs ficou com a administração da Áustria e em 1156 a Áustria foi declarada um Ducado com privilégios importantes aos seus soberanos.

Em 1282 os Habsburgs tomaram posse do Ducado da Áustria tendo adquirido outros ducados da região. Finalmente em 1437, o Duque Albrecht V casou-se com a filha do Imperador Sigismund tornando-se no primeiro imperador Habsburg.

A partir do século XV, os Habsburg tornam-se monarcas do Sacro Império Romano-Germânico, tendo a Áustria como centro. Nesta fase conseguiram dominar a Borgonha e os Países Baixos através de casamentos e aquisições e finalmente o trono espanhol.

Em 1522 a dinastia tomou um rumo espanhol e outro austríaco tendo então o trono austríaco anexado a Boémia e a Hungria. Nos séculos XVI e XVII a história pautou-se por confrontos com o Império Otomano que por duas vezes cercou Viena.

No entanto a Áustria conseguiu reverter a expansão dos Otomanos e através de aquisições de novos territórios tornou-se uma potência dominante na Europa do século XVII. Na segunda metade deste século XVIII a Imperatriz Maria Theresa e o seu filho Joseph II implementaram vastas reformas para um estado moderno.

Mas as guerras com a França revolucionária, entre 1791 e 1814, implicam perda de territórios e selam o fim do Sacro Império Romano-Germânico em 1806, dissolvido por Franz II. No entanto o monarca manteve a coroa da Áustria que ao lado da Prússia tornou-se na maior potência da Confederação Germânica.

O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, em 28 de Junho de 1914, por um estudante sérvio, leva as autoridades imperiais a declarar guerra contra a Sérvia, iniciando a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

A derrota em 1918 leva à dissolução do vasto império dos Habsburgo e à proclamação da República. O tratado de paz assinado em 1919 impõe a cedência de territórios para a Itália, o reconhecimento da independência da Hungria, Checoslováquia, Polônia e Jugoslávia, além de proibir a união da Áustria com a Alemanha.

Em 1938, o ditador alemão Adolf Hitler (nascido na Áustria) promove a anexação do país à Alemanha, decisão que é aprovada pelos austríacos em plebiscito.

Depois de libertado pelos aliados, em 1945, o país é dividido em 4 zonas de ocupação: norte-americana, britânica, francesa e soviética. As forças de ocupação retiraram-se dez anos depois e reconhecem a soberania da Áustria, que se torna um Estado neutro. Nos anos seguintes, a Áustria experimenta um período de grande crescimento econômico.

O plebiscito realizado em 12 de junho de 1994, a prova, por maioria de dois terços, a entrada do país na União Europeia (UE), o que acontece oficialmente em Janeiro de 95.

Fonte: mundofred.home.sapo.pt

História da Áustria

A História da Áustria desde o século XIII esteve dominada pela família dos Hapsburgos. A região foi conquistada por Carlos Magno e permaneceu como parte do Santo Império Romano.

No século XVI, os Hapsburgos tinham ganho firmeza o título de Imperador, embora o seu poder fosse muitas vezes vazio e sem distinção assentando na quantidade de terras, muitasdas quais podeiam ser encontradas na Áustria.

Com Carlos V, a Áustria fazia parte de um vasto império; contudo com a abdicação de Carlos em 1556, as partes espanholas e alemãs das suas terras foram separadas passando para o seu filho e irmão respectivamente.

História da Áustria
Os Hapsburgos

O Santo Império Romano como unidade política estava cada vez mais fragmentado, levando um observador do século XVIII a comentar que “nem santo, nem romano, nem um Império”. Foi formalmente abolido em Agosto de 1806, Fracisco II já tinha assumido o título de “Imperador da Áustria”. E muitas das partes norte e leste do Império tinham sido absorvidas na Prússia.

Durante os séculos XVII e XVIII, a Áustria – e em particular Viena – tornou-se num dos maiores centros culturais da Renascença associada com os termos Barroco e o Iluminismo; os acontecimentos musicais deste período foram particularmente notáveis.

O Império Austríaco (nessa altura o Império Austro-Húngaro) acabou, após a Primeira Guerra Mundial; a Áustria foi declarada uma república. Em 1938 foi incorporada no Terceiro Reich mas foi libertada em 1945 e reposta como uma república sob proteção dos poderes aliados.

A independência total foi restaurada em Julho de 1955. A Áustria tem sido governada de acordo com um modelo ortodoxo europeu ocidental. Os maiores partidos , o Österreichische Volkspartei (ÖVP – PartyPartido do Povo Austríaco) e o Sozialdemokratische Partei Österreichs (SPÖ – Partido Social Democrata da Áustria), detiveram um monopólio efetivo da política austríaca até 1980, e viram o crescimento da ultra-direita e dos ambientalistas.

História da Áustria

A década também trouxe uma atenção não muito usual sobre a Àustria quando o ex-Secretário Geral das Nações Unidas, Kurt Waldheim, foi apontado para a presidência; embora seja um cargo titular, a presidência carrega um grande significado simbólico.

A controvérsia sobre o desempenho de Waldheim durante a Segunda Guerra Mundial, na qual serviu como oficial de inteligência do exército, e assim ter conhecimento de – e a cumplicidade em – deportações em massa e execuções.

História da Áustria
Kurt Waldheim

Estas alegações levaram á queda de Waldheim em Maio de 1992. A sua substituição para a eleição recaiu sob o candidato da ÖVP Thomas Klestil, que foi re-eleito para um segundo mandato em Abril de 1998.

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Thomas Klestil

O aparecimento de uma nova realidade política aconteceu, o partido de extrema-direita Die Freiheitlichen, como a maior força eleitoral.

Originalmente conhecida como Freiheitliche Partei Österreichs (FPÖ – Partido da Liberdade Austriaco), e que era liderado por Joerg Haider, um da nova geração de políticos da extrema-direita europeus. O SPÖ e ÖVP formaram uma série de governos de coligação a meio e no final dos anos de 1990, numa esperança de que o Die Freiheitlichen não conseguisse alcançar um resultado eleitoral e saísse de cena.

A loucura desta estratégia ficou ilustrada em outubro de 1999, quando o Die Freiheitlichen aumentou a sua votação para 27 %. Agora, o SPÖ e ÖVP não conseguiam segurar a maioria e Haider e o seu partido entrou pra o governo em Janeiro de 2000.

História da Áustria
Joerg Haider

Após uma reação inicial furiosa no estrangeiro, a qual incluía sanções diplomáticas, o resto da União Europeia acabou por ter relações com o novo governo.

Liderado pelo Chanceler do ÖVP’s Wolfgang Schüssel e Haider como adjunto, e Suzanne Riess-Passer como Vice-Chanceler.

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Contra todas as expectativas, o governo sobreviveu até Outono de 2002. Antes de uma guerra feudal interna no seio do Freiheitlichen entre o líder do partido Haider e Riess-Passer. A eleição que se seguiu viu o colapso da Freiheitlichen que desceu para 10% – 1/3 em relação aos resultados de 1999 – mas o Chanceler Schüssel que tinha permanecido no cargo, não conseguiu de negociar uma uma aliança com os outros dois grandes partidos – o SPÖ e os Verdes – e foi obrigado a uma segunda ‘negra-e-azul’ aliança com a Freiheitlichen. No inicio de 2003, o Partido do Povo concordou formar um governo com o Partido da Liberdade.

Em Abril de 2004, Heinzfische foi eleito Presidente.

Apesar das muitas mudanças, a Áustria ainda tem assuntos ligados á contenção de direita: a Áustria em 2003 era indicada como tendo as leis de asilo mais restrictivas da Europa.

História da Áustria
Heinzfische

História da Áustria
Duelo pela Áustria

Fonte: www.enciclopedia.com.pt

História da Áustria

A ameaça nazista ronda a Áustria

A formação de um governo composto por representantes do Partido da Liberdade, de extrema direita, esta provocando grande polêmica no mundo e, em especial nos países da União Européia, Estados Unidos e Israel.

É a primeira vez que um grupo nazista chega ao comando de um Estado, em um país europeu, desde a Segunda Guerra Mundial. O líder desse partido, Joerg Haider, declarou suas simpatias por Hitler e chegou a condecorar soldados da SS que participaram da guerra.

O novo governo foi formado sob comando do Partido Popular, de centro direita, sendo que o ministério é composto por 6 representantes de cada um dos partidos políticos.

A Formação do governo da Austria é a seguinte:

No Parlamento: 52 deputados ( 26,91%) do Partido Popular 52 deputados ( 26,91%) do Partido da Liberdade 65 deputados ( 33,15%) do Partido Social Democrata 14 deputados ( 7,1% ) do Partido Verde

A nova Aliança ministerial

Partido Popular: Chanceler, interior, agricultura, economia, educação, exterior

Partido da Liberdade: Vice-chancelaria, justiça, finanças, defesa, infraestrutura e ass. Social

O novo Chanceler (1° ministro) é Wolfgang Schüssel, do Partido Popular

O Totalitarismo

O Totalitarismo é caracterizado pela centralização e pela imposição dos valores do Estado sobre os valores individuais. No totalitarismo, todas as atividades, econômicas, religiosas, sociais ou culturais são controladas pelo Estado, que por sua vez fica sob domínio de um único partido ou um único chefe político.

Os grupos que defendem o totalitarismo são anti-liberais Ao final da Primeira Guerra mundial, os impérios haviam sido derrotados e os países liberais lideraram a reorganização mundial, liderados por EUA, Inglaterra e França – os 3 grandes – que mantiveram o colonialismo e determinaram uma política imperialista também na Europa, impondo condições amargas aos países derrotados, marginalizando a Itália e impondo uma nova divisão geopolítica `a região: Formou-se o “leste europeu” e a Iugoslávia. Na Europa pós Primeira Guerra, todos os países passaram a ter regimes políticos liberais, com exceção da Rússia Soviética.

No entanto, a crise econômica de várias nações, a insatisfação de vários países com os acordos de paz e a “ameaça socialista”, fez surgir vários partidos nacionalistas e forte oposição aos governos e princípios liberais, propondo em oposição, o estabelecimento de um governo forte, ao qual a população deveria estar subordinada, como única forma de recuperação, estabilidade e prosperidade.

Foi nesse contexto que surgiu primeiro o fascismo na Itália, liderado por Benito Mussolini e posteriromente o Nazismo na Alemanha, liderado por Adolf Hitler.

O Nazismo

A exaltação do sentimento nacionalista tornou-se muito intensa desde o final da guerra, principalmente nas fileiras do exército, que apesar das conquistas que havia obtido durante o conflito, fora obrigado a render-se. Qual a explicação para essa situação? De uma forma geral, o isolamento da Alemenha. Sem colônias ou aliados o exército não teria outra opção.

Mas por que a Alemanha não tinha colônias ou aliados? Bem, nesse caso a resposta é mais complexa e envolve todo o desenvolvimento da economia mundial a partir da política neocolonialista e imperialista. Os aliados da Alemanha foram derrotados no decorrer do conflito.

Uma das formas de explicar a derrota alemã foi procurando os culpados dentro da própria Alemanha e desta forma, a necessidade de se achar um culpado e o preconceito arraigado contra os judeus, foram utilizados para fortalecer o nacionalismo e consequentemente o anti semitismo, bases da teoria nazista.

Em 1918, terminada a guerra, o Segundo Reich foi extinto e deu lugar a um regime republicano, parlamentarista, de tendência liberal. Os novos governantes acitaram as condições impostas pelo Tratado de Versalhes, aprofundando a crise econômica.

No ano seguinte, a Liga Espartaquista, grupo comunista organizou um golpe, que mesmo fracassado, serviu para estimular os movimento mais conservadores, como a fundação do Partido Nacional Socialista (NAZISTA) que, exaltando o nacionalismo, contou com o apoio da burguesia, de setores de classe média, da Igreja Católica, militares e de grande número de desempregados.

A primeira tentativa de chegar ao poder por parte dos nazistas ocorreu em 1923 – Putsch de Munique – que ao fracassar, levou seu principal líder, Hitler, à prisão.

Durante a década de 20 o Partido Nazista cresceu, apoiado em uma teoria melhor definida, em forte propaganda, na ação terrorista de seus grupos paramilitares e aproveitando-se da crise econômica e do elevado nível de desemprego.

Os elementos que melhor expressam a doutrina nazista são: o nacionalismo exarcebado, o anti liberalismo, anti comunismo, anti semitismo, defendia ainda a “Teoria do espaço Vital”, justificando o ideal expansionista.

A crise iniciada em 1929 afetou duramente a Alemanha e consequentemente o governo liberal. Os Nazistas aproveitaram-se desta situação e em 1932, obtendo expressiva vitória eleitoral, fato que levou Hitler ao cargo de Chanceler em Janeiro de 1933.

Em 27 de fevereiro as organizações paramilitares nazistas incendiaram o Parlamento, atribuindo a culpa aos comunistas, que foram violentamente perseguidos, muitos eliminados, possibilitando então a vitória dos nazistas das eleições do mês seguinte, que daria a Hitler plenos poderes.

Passado e Presente

Uma das maiores preocupações em relação ao novo governo da Áustria refere-se à política frente aos imigrantes.

O neonazismo que desenvolveu-se em vários países da Europa nas duas últimas décadas teve como principal motivação o preconceito de origem racial, atingindo comunidades de origem africana, do leste europeu, Turquia ou do Oriente Médio, acusadas como responsáveis pelas dificuldades econômicas de diversos países, uma vez que tirariam o trabalho de muitos e ainda determinariam gastos “sociais” por parte dos governos.

Fonte: www.historianet.com.br

História da Áustria

História da República da Áustria

Ocupada na Antiguidade por celtas, a região é conquistada pelos romanos no ano 15 antes de Cristo.

Com a desintegração do Império Romano no século V, o território é ocupado por sucessivos povos bárbaros: vândalos, godos, hunos, lombardos e ávaros.

Depois de breve estabilidade sob o comando de Carlos Magno, a disputa entre nobres germânicos leva à criação do ducado da Áustria em 1156.

No século XV, os Habsburgo tornam-se monarcas do Sacro Império Romano-Germânico, tendo a Áustria como centro. Os domínios austríacos expandem-se até o século XVIII.

As guerras com a França revolucionária, entre 1791 e 1814, implicam a perda de territórios e selam o fim do Sacro Império Romano-Germânico…

Império Austro-Húngaro

A política de restauração contribui para o fortalecimento do Império Austríaco. Ao lado da Prússia, o país torna-se a maior potência da Confederação Germânica.

Com o chanceler Klemens Metternich (1809-1848), conhece o desenvolvimento industrial. Em 1848, a onda revolucionária liberal e nacionalista derruba Metternich…

Sob domínio do imperador Francisco José I (Franz Josef, 1848-1916), a Áustria é expulsa da Confederação Germânica.

O processo de unificação da Itália e da Alemanha enfraquece o país, que em 1867 se une à Hungria para formar o Império Austro-Húngaro.

Império estabelecido em 1867, a partir da união da Áustria e da Hungria em uma “Monarquia dual”. Surge em conseqüência das agitações nacionalistas que esfacelam o então Império Austríaco, comandado pelos Habsburgo.

Segundo o acordo assinado, os dois países são estados separados, com constituições, línguas, governos e Parlamentos diferentes.

Os magiares comandam a Hungria, enquanto alemães controlam a Áustria. São unidos por um único monarca e por ministros comuns para assuntos estrangeiros, guerra e finanças.

Na prática a Monarquia dual não demora a se mostrar restrita. O direito a voto é exclusivo das classes mais altas. Os ministros se reportam diretamente ao imperador, que, em caso de emergência, tem o poder de governar sem o Parlamento.

Apesar do controle magiar e alemão, o Império ainda abriga grupos de outras nacionalidades – tchecos, poloneses, ucranianos, eslovacos, sérvios, romênios, croatas, eslovenios e italianos – que se sentem excluídos do processo político.

Os conflitos étnicos prosseguem durante as décadas de 1870 e 1880 e se agravam com o aumento do anti-semitismo na Áustria…

A fim de garantir suas posses na península balcânica, os Habsburgo adotam uma política de amizade com o recém-criado Império alemão. O Império Austro-Húngaro se compromete a não intervir nos assuntos internos alemães e, em troca, recebe a ajuda da Alemanha para limitar a influência russa no sudoeste europeu.

Em 1879, a Alemanha e o Império Austro-Húngaro assinam uma aliança formal. Em 1882, com a entrada da Itália, cria-se a Tríplice Aliança.

Em 1908, a Áustria anexa duas províncias que pertencem à Sérvia. Apoiados pelos russos, os sérvios protestam e a guerra só é evitada por causa do apoio alemão ao Império.

Os conflitos de fronteira continuam e, em 28/06/1914, o herdeiro do trono austro-húngaro, arquiduque Francisco Ferdinando, e sua esposa são assassinados em Sarajevo, capital da Bósnia, por um estudante, nacionalista sérvio, leva à guerra contra a Sérvia…

O incidente desencadeia a I Guerra Mundial. Em novembro de 1918, o governo húngaro anuncia a separação da Áustria. Com o fim da guerra, nesse mesmo ano, o Império é totalmente dividido…

De acordo com o sistema de alianças militares, Áustria, Alemanha e Itália (Tríplice Aliança) enfrentam Rússia, França e Inglaterra (Tríplice Entente).

A derrota em 1918 leva à dissolução do vasto Império dos Habsburgo e à proclamação da República…

II Guerra

Os tratados de paz assinados em 1919 impõem cessão de territórios para a Itália, reconhecimento da independência da Hungria, Tchecoslováquia, Polônia e Iugoslávia, além de proibir a união da Áustria com a Alemanha.

Em 1934, o chanceler conservador Engelbert Dollfuss, que promulgara uma nova Constituição de cunho fascista, é assassinado numa frustrada tentativa de golpe de Estado dos nazistas austríacos favoráveis à união com a Alemanha.

Em 1938, o ditador alemão Adolf Hitler (nascido na Áustria) anexa o país à Alemanha, decisão que é aprovada pelos austríacos em plebiscito.

Com a derrota na II Guerra Mundial, o país é dividido em quatro zonas: norte-americana, britânica, francesa e soviética.

As forças de ocupação retiram-se dez anos depois e reconhecem a soberania da Áustria, que se torna Estado neutro. Nos anos seguintes, o país experimenta grande crescimento econômico.

Em 1966, a vitória do Partido Popular Austríaco (conservador) põe fim a 20 anos de coalizão entre conservadores e social-democratas.

Fonte: www.sergiosakall.com.br

História da Áustria

A nação da Áustria tem um histórico longo e colorido e por vezes doloroso histórico. O país que hoje se destaca como a República da Áustria tem visto os bons tempos, assim como os maus. Foi através de vários estágios e fases de turbulência e de guerra, bem como o progresso.

A história da Áustria, na verdade, remonta aos tempos pré-históricos, quando foi habitados e mais de correr por diferentes tribos. Os celtas, romanos e vândalos estão entre as muitas tribos que pisou em terras de Áustria. O país agora conhecido como Áustria existiu como parte do Império Romano durante vários séculos.

O destino da Áustria começou a mudar após a queda do Império Romano no século V.

O colapso do Império Romano abriu o caminho para novas invasões. Até o século 8 Carlos Magno atacou e conquistou a Áustria. Ele é conhecido por ter sido um grande patrono de cristianização e colonização. Os territórios que vieram sob o governo de Carlos Magno foram posteriormente doado para a Casa de Babenberg.

O interessante a se notar é que a Áustria nome não é para ser encontrado nos registros escritos que existem antes deste período. Os primeiros registros já escritos que mostram o nome Áustria pertencem ao período de tempo acima mencionado. Ela pode ser encontrada nos documentos que descrevem a Março Babenberg.

Os Habsburgos assumiu a rodada linha morrer Babenberg sobre o século 13. A casa de Habsburgo permaneceu o partido do governo da Áustria até o final da Primeira Guerra Mundial. Desde os Habsburgos governou o país por tanto tempo eles conseguiram ter um grande impacto no desenvolvimento cultural da Áustria. Suas influências são evidentes na arte e arquitetura que a nação tem para mostrar.

Ele estava sob o domínio dos Habsburgos que a Áustria começou a experimentar grande expansão. Os Habsburgos casado com outras famílias reais do mundo, levando em diferentes territórios ao Império Austríaco. Foi durante essa época que a Áustria tornou-se o terreno fértil para alguns dos mais talentosos artistas e músicos que o mundo já viu.

O fim da monarquia e do nascimento da República

O Sacro Império Romano chegou ao fim com a vitória de Napoleão sobre as forças austríacas em 1806. O Império Austro-Húngaro passou a existir em meados do século 19. Ele incluiu alemão, sérvio, checo e outras terras que fizeram dele um dos poderes centrais da época.

O Império Austro-Húngaro desmoronou após a Primeira Guerra Mundial, depois que a monarquia chegou a um fim completo e Áustria tornou-se uma República em 1918. Em 1938, a Áustria foi forçada a submeter ao Terceiro Reich alemão. Então, em 1945, a Áustria foi novamente declarada como uma república, devido à vitória dos aliados sobre a Alemanha.

Foi depois da declaração de 1945, que a terra da Áustria foi constitucionalmente garantido. A partir de então a Áustria declarou suas intenções de existir como um país neutro e permanente até a data existe de acordo com esses princípios. Em 1995, a Áustria aderiu à União Europeia.

Fonte: www.kwintessential.co.uk

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