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Formosa – Cidade
Formosa é uma cidade localizada no nordeste do estado de Goiás. Situa-se a 70 km de Brasília, e a 272 km de Goiânia.
Formosa, com origem no século XVIII, é conhecida por sua localização estratégica na divisa dos estados de Goiás e Bahia. Sua proximidade com importantes rotas comerciais e hidrovias desempenhou um papel crucial em seu desenvolvimento inicial. A cidade está situada na região do Planalto Central do Brasil, caracterizada por colinas, rios e vastas planícies, proporcionando terras férteis para a agricultura.
O ambiente político de Formosa influenciou muito seu desenvolvimento. Nos primeiros anos, a região esteve sob o domínio colonial português e, posteriormente, passou a fazer parte do Império do Brasil. Mudanças políticas, como a transição da monarquia para a república em 1889, trouxeram transformações significativas na governança e na administração da cidade.
Um evento histórico notável no passado de Formosa é a construção da Estrada Real, uma importante via que ligava as cidades de Goiás e Bahia, passando pela cidade. Esta estrada desempenhou um papel vital no comércio e transporte, facilitando a troca de bens e interações culturais entre diferentes regiões. Permitiu que Formosa prosperasse como um centro comercial e contribuiu para o seu crescimento econômico.
Outro acontecimento marcante na história de Formosa foi a chegada da ferrovia no início do século XX. A construção da ferrovia, conhecida como Estrada de Ferro Goiás, proporcionou um novo meio de transporte, ligando Formosa a outras partes do país. Esse desenvolvimento impulsionou a economia da cidade, atraindo novos colonos e promovendo o crescimento de indústrias como agricultura, manufatura e comércio.
A geografia de Formosa também influenciou seu desenvolvimento histórico. A cidade é cercada por recursos naturais, incluindo terras férteis para a agricultura, que tem sido uma atividade econômica fundamental ao longo de sua história. O rico solo da região tem permitido o cultivo de diversas culturas, como milho, soja, cana-de-açúcar e café. A produção agrícola da cidade não apenas sustentou sua população, mas também contribuiu para a produção agrícola geral do Brasil.
Além disso, Formosa é caracterizada por seu ecossistema diversificado, com a presença de rios e córregos, como o rio Paranã, que tem desempenhado papel fundamental no desenvolvimento da cidade. Essas hidrovias facilitaram o transporte e forneceram uma fonte de água para irrigação, apoiando as atividades agrícolas.
O ambiente político e social em Formosa experimentou sua cota de desafios. Como muitas outras regiões do Brasil, a cidade tem enfrentado questões relacionadas a disputas de terra e desigualdade social. A luta pela posse da terra e os conflitos dela decorrentes tiveram um impacto significativo no desenvolvimento da cidade e na vida de seus moradores.
Nos últimos anos, Formosa tem feito esforços para enfrentar esses desafios e promover o desenvolvimento sustentável. A cidade tem implementado projetos que visam preservar seus recursos naturais, como iniciativas de reflorestamento e proteção de suas fontes de água. Essas ações demonstram o compromisso com o crescimento sustentável e o bem-estar da população local.
Formosa
Formosa possui um grande potencial turístico que ainda é pouco explorado, possui diversas cachoeiras, grutas, lagoas, rios, sítios arqueológicos, dentre outras atrações.
É uma cidade agropecuária, tradicional na pecuária de corte e leite é grande produtora de soja, milho, feijão e arroz. Outras culturas, como café e algodão também estão tendo destaque na produção agrícola do município.
A maior festa é a Exposição Agropecuária, realizada no final de julho e começo de agosto para coincidir com o aniverário da cidade. Também é popular a Festa da Moagem, que procura resgatar a tradição e a história de nossa cidade, que é realizada no mês de junho.
Em se tratando de religiosidade, a maior festa, que movimenta toda a cidade é a Folia do Divino Espírito Santo, sempre realizada no domingo de Pentecostes. A padroeira da cidade é Nossa Senhora da Imaculada Conceição.
Formosa surgiu em meados do século XVIII, quando Goiás pertencia à capitania de São Paulo. A cidade foi formada por antigos moradores do Arraial de Santo Antônio, no vale do Paranã, que fugiram de seu povoado depois que uma forte epidemia de malária assolou a região. Com medo da doença, tropeiros e comerciantes que vinham da Bahia e Minas Gerais acampavam na região onde hoje está localizada Formosa.
O povoado foi batizado de Arraial dos Couros em homenagem aos viajantes que acampavam no local em barracas de couro. A criação do município de Formosa deu-se em 1 de agosto de 1843.
Formosa – O título de Berço das Águas
Formosa esta localizadas em uma privilegiada posição geográfica, sobre três bacias hidrográficas brasileiras.
A Bacia do Amazonas representada pelo Rio Bandeirinha. A Bacia do Prata, representada pelo Rio Pipiripau. E a Bacia do do São Francisco representada pelo Rio Santa Rita
Em virtude disso, Formosa recebeu do grande poeta goiano, Leo Lince, o título de “Berço das Águas”.
As águas também são importantes atrativos turísticos da região. As cachoeiras, cascatas, cânions, lagos, rios e riachos conjugam-se à paisagem do cerrado, criando atrações para visitantes de vários cantos do Brasil e do mundo. São cenários de beleza incomparável para os que buscam lazer, esportes ou o contato profundo com a natureza.
“Visite essa terra Formosa. Encante-se com seu povo simples e acolhedor, sua rica cultura e sua natureza de belezas ímpares!”
Formosa – Município de Goiás
Arraial de Couros foi o primeiro nome de Formosa, criada na segunda metade do século XVII, com o desdobramento do município de Luziânia, nessa época também Arraial. Sabe-se que as primeiras casas foram erguidas por negros, fugindo da febre amarela que estaria dizimando os moradores de um outro Arraial, o de Santo Antônio do Itiquira, na barra do rio Itiquira com o rio Paranã.
Em 4 de outubro de 1767 o padre Antônio Francisco de Melo celebrou a primeira missa na Casa de Oração de Couros. Um marco histórico foi a instalação da Estação Fiscal Registro da Lagoa Feia, em fevereiro de 1736, por ordem do rei de Portugal temendo a evasão do ouro e o não pagamento dos tributos.
Somente em 1º de agosto de 1843, o arraial foi elevado à categoria de vila, e pela primeira vez apareceu o nome Formosa: Vila Formosa da Imperatriz.
Mas, o município de Formosa só foi instalado no dia 22 de fevereiro de 1844 e seu primeiro prefeito foi o Sr. Lázaro de Melo Álvares.
Formosa tem uma área de 7854 km² e distanciada 90 Km de Brasília.
Formosa na época da Pré-História
Após diversos estudos realizados em Formosa, Planaltina, Luziânia, Goiânia e Campinas (SP), podemos concluir que: Os primeiros moradores de Município de Formosa foram os paleoíndios ou paleoamerindios, que deixaram pinturas em cavernas e gravações em pedras, datadas de 4.500 anos atrás, na Lapa da Pedra e no Sítio Arqueológico do Bisnau, localizado entre os distritos do Bezerra e JK.
Formosa na época do Brasil Colônia
Há pelo menos 300 anos atrás, moravam em Formosa os índios Crixás, segundo relato da expedição do Anhanguera em Formosa, em 1.722.
Os primeiros moradores Não-Índios de Formosa devem ter sido os nordestinos brasileiros ou europeus, vindo da Bahia, trazendo gado (1700,1715 ou 1722). O próprio Anhanguera relata que, em 1722, apesar de não ter encontrado homem branco em Formosa, encontrou estrume de vaca em Formosa.
Os primeiros moradores brancos ( brasileiros ou europeus) do município de Formosa. Está comprovado por documentos oficiais em Portugal que os primeiros moradores brancos de Formosa estabeleceram fazendas de criação de gado, por meio de sesmarias, a partir de 1739.
Dois arraiais vão ser criados na região de Formosa nessa época: existem documentos oficiais indicando a data mais antiga para o Arraial dos Couros como sendo de 1749 e para o Arraial de Santo Antônio do Itiquira, 1754.
Jacinto ( 1979) entrevistou alguns descendentes dos negros que viviam em Formosa e eles confirmaram que seus ancestrais viveram no Itiquira e se mudaram para Couros por conta da malária ( febre amarela).
Bertran ( 1994) conclui que a transferência do arraial de Santo Antônio para o Arraial dos Couros pode ter sido gradual ( ao longo dos anos, e não de uma só vez). Da mesma forma que pode ter sido parcial ( nem todos se mudaram), porque
Jacintho ( 1979) diz que, em 1930, ( quase 200 anos depois) ainda existiam taperas ( resto de casa) e uma capela na região do antigo distrito do Itiquira.
Jacintho ( 1979) também comenta a possibilidade da transferência ter sido gradual.
De acordo com ele (1979, p. 20) ‘essa transferência deve ter sido depois de 1736, porque os habitantes do arraial abandonado deviam ter permanecido nele por alguns anos, apesar de serem dizimados por febre: deve ter sido mesmo no meado do Século XVIII que esses habitantes se estabeleceram em Couros (…)’.
Entre 1744 e 1749, o Padre Antônio Mendes Santiago, do Bispado de Pernambuco, realiza a primeira missa em Formosa e em 1767, o Padre Antônio Francisco de Mello, de Luziânia, conduz missas na Casa de Orações de Couros.
Formosa – Pontos Turísticos
Antiga Usina
Registros dessa usina são encontrados em um livreto com o título “Formosa, dados históricos e informações”, datado de 1958, organizado pela secretaria da prefeitura municipal.
No livreto, consta a construção e instalação da usina hidro-elétrica com o nome de “Deputado João de Abreu”, de 300 HP de potência, iniciada na administração anterior, além da reforma da rede urbana de distribuição de luz e força e sua extensão aos bairros de Formosinha, Abreu e outros pontos da cidade.
Não se sabe ao certo em que ano a usina parou de operar, mas pelas condições atuais das instalações, percebe-se que isso ocorreu há vários anos. As construções estão em péssimas condições, algumas lajes ruiram, além dos equipamentos que sobraram nas casas de máquinas estarem em um estado avançado de deterioração por ação da ferrugem.
Nos canais que conduziam a água para o encamento, que a levava até as turbinas, já cresceram árvores, e o que resta neles são folhas secas e as raizes dessas árvores que tentam penetrar suas paredes de concreto.
O que sobrou foram lembraças de um tempo de progresso, que já se foi, mas deixou sua marca na história de Formosa. A usina, ora denominada Usina Deputado João de Abreu, agora é conhecida pelo pseudônimo “Antiga Usina”.
Mas, embora a usina esteja em ruínas, o rio na qual está instalada permanece intacto. Trata-se do Rio Bandeirinha, o mesmo que fornece água para a população formosense. Aliás, a Usina está instalada a poucos quilômetros abaixo do ponto de captação de água para a cidade.
Entre a barragem da usina, mostrada na foto abaixo, e a casa de máquinas, primeira foto, o rio dá um show!!!
São várias corredeiras, uma cachoeira de aproximadamente 15 metros, há lugares onde o rio desaparece entre as pedras e logo depois ressurge com toda sua força por entre as rochas. Tudo em meio de uma vegetação exuberante do cerrado e os resquícios da Antiga Usina.
Onde a água deixava o canal e entrava na tubulação há uma base de concreto que serve de mirante, de onde é possível avistar todas as intalações da usina, além do belo vale que há em volta do rio, com suas inúmeras palmeiras.
É mais belo ainda quando os ipês e as barrigudas estão floridos. Provalmente era muito mais bonito quando a usina funcionava. De lá, pode-se imaginar como era antigamente, com tudo aquilo funcionando, o ritmo frenético das máquinas, que geravam energia e iluminavam a cidade. Com certeza, foi um grande progresso para a região.
Também é um lugar que vale muito a pena ser visitado. Além da beleza natural do lugar, das antigas instalações, da barragem que rompe o rio, dos encamentos que cortam o cerrado, podemos ver uma parte da história do nosso município.
A Antiga Usina está em propriedade particular, portato é necessária autorização para visitar.
Está localizada nas proximidades da rodovia que liga Formosa a Planaltina-GO, a cerca de 11 Km de Formosa.
Buraco das Araras
Localizado a cerca de 16 Km do Distrito Bezerra, Formosa – GO, (segue-se pela BR-020, sentido Barreiras-BA, entra a esquerda após 5 Km, por estrada de chão, onde se segue por mais 11 Km) é uma das maiores dolinas quartizítica do Brasil e a maior do Centro-Oeste com 105 metros de profundidade e 295 metros de largura, tendo em seu meio uma densa floresta úmida com samambaias gigantes típicas da idade primitiva.
Acredita-se que o buraco tenha se formado com o desmorronamento do teto de uma caverna. Essa é a principal tese para o surgimento do buraco, pois em dois lados existem cavernas e o meio do buraco seria o teto que teria desabado a milhares de anos.
A descida pode ser feita através de rapel ou escalando através do paredão de pedras que formam a lateral do buraco, porém nesta, é necessário muito cuidado, uma vez que o paredão é muito íngreme e existem muitas pedras soltas, o que torna-se um perigo, pois as mesmas podem cair sobre que está descendo mais abaixo.
Além disso, na época das chuvas as pedras se tornam muito escorregadias, fazendo com que o cuidado deve ser redobrado. Embora essa trilha seja perigosa, sendo tomados alguns cuidados é possível fazê-la com segurança.
Quando se desce no Buraco das Araras é que temos realmente a noção de quanto ele é grande. Dentro do mesmo existem várias trilhas que ligam uma caverna a outra, passamos debaixo de seus paredões, com centenas de metros de altura e rodeados por uma densa floresta, totalmente diferente do cerrado seco e árido que encontramos do lado de fora.
Nas cavernas é possível encontrar algumas estalactites, estalagmites, mas o que realmente impressiona é o lago subterrêo que existe no fundo da maior das cavernas. A água é tão parada e cristalina que é praticamente impossível perceber somente com o olhar onde terminam as pedras e começa a água.
É um ponto turístico digno de visitação, onde a natureza mostra toda sua força e o homem percebe sua própria fragilidade.
Apesar das dificuldades de acesso, a visita vale a pena, com certeza.
Um observação que não pode deixar de ser feita, é a de não deixar lixo, não somente no Buraco das Araras, mas em todos os locais que frequentamos. Tudo o que produzirmos de lixo deve ser levado embora.
Cachoeira da Gameleira
Esta cachoeira recebeu este nome, porque em seu topo existe um antigo e frondoso pé de gameleira.
Está localizada em um vale de acesso dificílimo, com mata de galeira muito densa, sendo preciso passar por vales e serras, além de ser preciso atravessar o rio inúmeras vezes.
Na verdade, primeiramente encontrei esta cachoeira olhando as imagens de satélite do Google Earth. Depois com meus companheiros de aventura, Nadir e Junior, fomos ao encontro da tal cachoeira. Depois de muito caminhar, chegando na cachoeira e a primeira coisa que fizemos foi batizá-la, com o nome da árvore que encontramos próxima a mesma, Gameleira.
A segunda feita que fizemos, ou melhor, tentamos fazer, foi descobrir com se descia na cachoeira, andamos muito entre as enormes rochas da serra e nada de encontrar um bom lugar para descer.
Resolvemos arriscar descer num lugar muito íngrime, mas que dava a impressão que poderíamos chegar no final da queda. Conseguimos, mas foi preciso escalar a rocha e fazer rapel por cipós e raízes.
Descemos no final da queda, mas precisávamos voltar, pois a queda maior ficava um pouco acima. Foi necessária outra escalada, por entre pedras lisas e contra a forte correnteza do rio, mas ao chegarmos, todo o nosso esforço foi recompensado com o indescritível visual da Cachoeira da Gameleira.
A cachoeira está dividida em duas quedas, uma ao lado da outra. No final da cachoeira não existe poço fundo. O rio continua seu curso por pelo menos mais meia dúzia de quedas menores, porém não menos belas.
Ficamos lá por um tempo, e depois precisávamos voltar. Na volta passamos pelo outro lado da cachoeira, a subida foi mais light, toda feita escalando cipós e raízes até chegarmos ao cume da cachoeira.
Cachoeira da Santana
A cachoeira da Santana é uma das maiores e mais belas quedas do município de Formosa. Por estar em um lugar de difícil acesso e dentro de uma propriedade particular, é muito pouco conhecida e isso garantiu que o local fosse preservado. Próxima a cachoeira encontra-se uma densa mata virgem e poucos vestígio de visitação humana.
A cachoeira é formada pelo Rio Paraim, e possui este nome por estar em terras petencentes a antiga “Sanata Mineração”.
A cachoeira possui duas quedas, a primeira tem cerca de 20 metros de altura e forma um pequeno poço no final da queda. A segunda queda é a maior, possui aproximadamente 80 metros de altura e ao final existe um grande poço, com águas agitadas, onde pode-se nadar, tomando alguns cuidados para não chegar muito próximo do local onde a água da cachoeira cai. Também é possível praticar a pesca esportiva.
Nem sempre os proprietários autorizam a entrada e o acesso é muito difícil, mas, recompensado pela beleza e tranqüilidade do local. A Cachoeira da Santana está a cerca de 16 Km do Distrito Bezerra, Formosa – GO.
Cachoeira do Bisnau
Um lugar onde a natureza densa do cerrado fecha-se sobre um vale rico em águas formando à cachoeira do Bisnau.
Também é conhecida como Cachoeirão ou Cachoeira da Capetinga por estar localizada na fazenda com o mesmo nome. É uma bela queda do município de Formosa, suas águas ao cairem tornam-se brancas devido ao oxigênio que adquirem, dando à cachoeira a aparência de um véu de noiva. A cachoeira é formada pelo Rio Bisnau.
O acesso a cachoeira se dá por cima, onde temos ótimos poços próprios pra o banho, com profundidades variáveis.
Quando chegamos próximos a queda principal, temos uma visão privilegiada, através do mirante natural proporcionado pela cachoeira.
Ao total são 130 metros de desnível, num total de seis pequenas quedas d’água ao longo do percurso e ao final temos a grande Cachoeira do Bisnau com 100 metros de queda.
É possível descer até a metade da cachoeira, escalando o paredão ao lado da mesma ou através da prática de rapel.
Para descer até o final da cachoeira, pode-se utilizar uma trilha íngrime no meio da mata virgem. A descida não é fácil, uma vez que a trilha é muito inclinada, longa e escorregadia devido a neblina da cachoeira, mas a descida vale a pena pela paisagem e pela aventura, desde que tomadas todas as medidas de segurança.
Está localizada às margens da Rodovia BR-020, numa propriedade particular, distante 16 Km do Distrito Bezerra, seguindo mais 03 Km de estrada de terra.
Cachoeira do Brejão
Localizada entre o Distrito Bezerra e o Bisnau, no município de Formosa-GO, a cachoeira ganhou este nome, porque está numa localidade conhecida como Brejão.
O Brejão é uma área de grande extensão, que na época das chuvas transforma-se em brejo. Antigamente, os fazendeiros da região utilizavam esse local para o cultivo de arroz durante a temporada de chuvas e durante o tempo seco, plantavam feijão irrigado. A irrigação era feita por meio de canais que levavam a água do rio até a “roça”.
Hoje não se cultiva mais o arroz e o feijão na região, as plantações das antigas “roças” foram substituídas pela criação de gado de corte e plantios de soja e milho em lavouras mecanizadas.
A Cachoeira do Brejão formada pelo rio que leva o mesmo nome. Ela possui cerca de sete metros de altura e termina num poço profundo. A coloração da água no poço é esverdeada.
A cachoeira está cercada por mata nativa bem preservada. Logo abaixo da cachoeira, seguindo o curso do rio, existe uma infinidade de samambaias nativas, que formam um belo jardim.
Seguindo-se rio abaixo, depois de caminhar por uns 2 Km, chega-se a Cachoeira da Gameleira. Portanto, quando se vai na Cachoeira do Brejão é interessante ir também à da Gameleira, uma vez que estão próximas uma da outra.
Cachoeira do Bonito
O Rio Bonito, no município de Formosa percorre vários kilômetros, passando por dezenas de fazendas. Em certo ponto, o rio dá um grande salto, formando a espetacular Cachoeira do Bonito, onde o rio mostra sua imponência através da força da água.
Antes da queda principal há várias quedas menores, muito perigosas, pois se alguém escorregar e cair no rio, inevitavelmente cairá na grande cachoeira, que termina sua queda sobre enormes pedras.
Existe uma crença entre os antigos moradores da região, que no poço formado pela cachoeira existe um monstro. Essa crença, provalmente surgiu devido ao tamanho do poço e o constante movimento da água devido à queda.
Também quando se mergulha no poço não é possível avistar o fundo, há paredões de rocha abaixo d’água que somem de vista devido a profundidade, realmente assustador, principalmente depois de ouvir as histórias dos mais velhos.
Realmente a queda é muito linda e ao mesmo tempo imponente! Parece que existe um certo mistério que a envolve, algo que só pode ser explicado por quem vê a cachoeira. A força da natureza neste local é realmente impressionante, esse é um dos lugares onde vemos o quanto somos pequenos diante da mão do Criador.
A Cachoeira do Bonito está localicada aproximadamente a 30 Km do Distrito Bezerra, em Formosa – GO, dentro de uma propriedade particular. Quem quiser visitá-la deve pedir autorização ao proprietário. O percurso dentro da fazenda é de cerca de 5 Km por estradas ruins e pouco transitadas, sendo desaconselhada a ida de carro de passeio. A melhor forma de chegar é de bicicleta, moto ou a pé.
Cachoeira da Indaiá
Na realidade existem diversas cachoeiras ao longo do Rio Itiquira. A maior e mais conhecida é que leva o nome de Cachoeira do Indaiá, ela tem 30 metros de altura. Foi dado esse nome devido à ocorrência da palmeira indaiá (babaçu) em toda a área, que deu nome também à fazenda onde se situa a cachoeira.
É um ótimo lugar pra se visitar. A cachoeira é muito procurada para a prática do rapel. Essa cachoeira tem um platô que divide a descida em duas partes. Alguns se aproveitam do poço profundo que existe no final da queda d’água, e dispensam a corda na segunda parte da descida, pulando de aproximadamente dez metros.
Outro atrativo do lugar é fazer a Trilha Indaiá-Itiquira, de aproximadamente uma hora, que leva ao topo da Cachoeira do Itiquira, de onde se pode avistar toda a queda além de ser um mirante natural para o belo Vão do Paranã. No caminho exitem diversas cachoeiras menores, mas de igual beleza. Na época das chuvas o rio enche bastante, portanto, deve-se escolher bem a data da aventura para torná-la mais segura.
Para chegar na Cachoeira do Indaiá siga de Formosa para Planaltina de Goiás e siga as placas de sinalização. O trajeto é de aproximadamente 25 Km. É necessário o pagamento de uma pequena taxa cobrada pelo proprietário para manutenção do local.
Cachoeira do Itiquira
A mais famosa e visitada atração turística de Formosa. Também pudera, são 168 metros de queda livre, a maior acessível do Brasil e uma das maiores da América do Sul.
A cachoeira está dentro de uma área protegida: O Parque Municipal do Itiquira. Para entrar no parque é necessário o pagamento de uma taxa por pessoa.
Na queda da cachoeira existe um grande poço, porém não é possível nadar, devido a força com que a água cai. As pedras próximas à queda são muito escorregadias, portanto, é preciso tomar cuidado para não escorregar e se machucar.
A queda oferece um espetáculo único e que vale a pena ser visto. Logo abaixo da cachoeira, o rio forma outros poços com pequenas cachoeiras e corredeiras, próprio para nadar e refrescar-se. O rio é coberto por uma mata densa e intocada.
No meio dessa mata existe uma trilha, que permite chegar ao topo da cachoeira, porém, a subida é íngrime e pouco indicada para crianças, idosos e quem tem pouco preparo físico.
É possível chegar à Cachoeira do Itiquira por cima, através de uma trilha que tem início da Cachoeira do Indaiá, passando pelo vale do Rio Itiquira. Só é possivel fazer essa trilha à pé, mas é uma experiência que vale a pena!
Também é possível descer os 168 metro da cachoeira através de rapel. O rappel na Cachoeira do Itiquira só é permitido através da Prefeitura de Formosa, que permite o rappel para grupos portando um termo de responsabilidade.
Para se chegar ao Itiquira, deve-se seguir as placas de indicação. A cachoeira fica a aproximadamente 35 Km do centro da cidade.
Escorregador
O Escorregador é uma pedra lisa no leito do Rio Urucuia, onde é possível sentar sobre a mesma e descer escorregando rio abaixo, cerca de dez metros, daí o nome de Escorregador.
No final da pedra há um pequeno poço com menos de um metro de profundidade, o que torna a brincadeira menos perigosa para pessoas de todas as idades, que sabem e não sabem nadar.
É impossível você ir a este local e não escorregar nesta pedra por diversas vezes, até os adultos voltam a ser crianças novamente, tamanha é a diversão que o local proporciona.
Mas não é só isso que existe no Escorregador, um pouco acima, existem um série de cachoeiras, que variam de 1 até 3 metros de altura, nas maiores, é possível ficar escondido atrás da queda d’agua, é uma sensação muito boa.
Além das cachoeiras, existe um poço um pouco mais acima das mesmas, para nadar. O poço tem aproximadamente 4 metros de profundidade, onde é possível saltar do barranco do rio, porém é necessário certificar-se de que não há nada, como galhos ou pedras dentro do poço antes de saltar para evitar acidentes.
Também é importante saltar em pé, uma vez, que saltando de ponta é perigoso bater a cabeça em pontas de pedras ou galhos evitando assim um mal maior.
Para se chegar ao escorregador deve-se seguir do Distrito Bezerra, em Formosa – GO, em direção ao Rio Urucuia. Segue-se aproximadamente 15 Km nesta estrada de terra. É necessário ir com alguém que conheça o lugar uma vez que não há placas indicando sua localização.
Gruta das Andorinhas
Também conhecida como Buraco das Andorinhas. Tem esse nome devido o grande número de andorinhas que vivem e procriam em seu interior.
A Gruta das Andorinhas é uma caverna com entrada de formato circular, com aproximadamente 60 metros de largura e 250 metros de profundidade. Ao final, contemplaremos uma linda lagoa subterrânea de água cristalina, que mesmo com pouca luz dá para ver o fundo. O local é próprio para um delicioso banho e para a prática de flutuação com colete salva-vidas, mascara de mergulho e snorkel.
A Gruta das Andorinhas é muito parecida com o Buraco das Araras,provavelmente tenha surgido da mesma forma que o buraco das araras, ou seja, com o desmorronamento do teto de um gruta há milhares de anos.
Para entrar na Fazenda onde fica a Gruta das Andorinhas é necessário o pagamento de uma pequena taxa por pessoa. Caminha-se uns 10 minutos em meio ao cerrado até chegar a Gruta. É necessário informar-se com o caseiro ou proprietário sobre a trilha que deve ser seguida para chegar à gruta para não se perder no cerrado um vez que a área de preservação existente é grande e também devido a existência de diversas serras que costumam desorientar os aventureiros menos experientes!
O caminho para a Gruta das Andorinhas é o seguinte: Siga de Formosa – GO, até o Distrito Bezerra. Seguindo mais um pouco, cerca de 5 Km, você avistará uma placa de entrada para o Povoado Barreiro, Buraco das Araras e Gruta das Andorinhas, siga as placas que você não irá se perder. São aproximadamente 12 Km de estrada de terra.
Gruta da Jabuticabeira
Sem dúvida alguma, é um dos pontos turísticos mais belos do nosso município (pode-se perceber pela imagem ao lado).
Quando chega-se ao local, a impressão que se tem é que estamos vendo uma tela, pintada por um grande artista, tamanha e rara é a beleza do lugar.
Ali a natureza mostra todo seu explendor!!! A cor verde da água constrastando com as rochas, as samambaias e os musgos, as estalactites nas mais variadas formas, os periquitos barulhentos que moram na gruta, os morcegos que fazem sobrevoos na água, o barulho da queda é tudo tão impressionante e perfeito que temos a impressão de estarmos em outra dimensão.
Para mim é o lugar mais bonito do município de Formosa.
Mas agora vamos falar como é essa gruta.
Ela possui aproximadamente 2 Km de extensão. Por dentro da gruta passa um rio de águas cristalinas e muito frias. Nos primeiros 500 metros da gruta a profundidade do rio é menor que um metro, mas quando nos deparamos com a primeira cachoeira dentro da gruta a profundidade aumenta, não é possível encontrar o fundo do rio, é necessário nadar. Depois sai-se desse poço e caminha-se mais um pouco e logo se depara com outro poço. É assim até o final da travessia, ora caminhando, ora nadando.
A travessia é muito difícil. A escuridão no interior da Gruta é impressionante, porém com boas lanternas é possível apreciar as estalactites e estalagmites existentes na gruta. Em alguns pontos a distância entre o teto e o piso é maior que 20 metros, portanto, em outros, se limita a alguns centímetros, por isso é preciso tomar muito cuidado.
É aconselhado o uso de lanternas presas ao capacete, pois quando é preciso nadar, as lanternas devem ser colocadas na boca e com isso é muito fácil se afogar. Em certos locais, a distâcia entre a pedra da gruta e a água é tão pequena que precisamos mergulhar, e com a lanterna na boca, é afogamento na certa.
Outro problema da travessia é que em certo ponto, todos os pedaços de madeira, folhas e materiais que descem com as águas do rio se acumulam e não descem com o rio, formando um enorme cordão de isolamento, com um cheiro muito ruim e aspecto assustador. A maioria das pessoas, quando chegam a esse ponto da travessia resolvem voltar para trás, caminhando e nadando contra a correnteza.
Quem não quiser se aventurar por dentro da gruta, pode passar por fora, por meio de trilhas de gado que cortam as pastagens e são rodeadas por serras de vegetação intocada.
Após a travessia da caverna existe uma cachoeira de cerca de 8 metros de altura e um poço de águas translúcidas e rara beleza. Quem atravessa a gruta, inevitavelmente terá que pular esses 8 metros da cachoeira para dentro do poço, uma vez que não tem como descer a cachoeira escalando.
A Gruta da Jaboticabeira está localizada a cerca de 12 Km do Distrito Bezerra, Formosa – GO, seguindo pela GO-468. Está localizada em uma propriedade particular, é necessária a autorização do proprietário para visitar a gruta. É um local digno de visitação.
Gruta da Paineira
Essa gruta tem esse nome, porque em sua entrada existe um imponente pé de paineira.
Quando se chega na entrada da gruta, não é possível imaginar o que existe dentro dela. A entrada parece apenas um buraco no chão, pois é apertada e não parece ser profunda, mas depois de passar por ela, um novo mundo se mostra.
As estalactites são incontávies, parecem flechas penduradas no teto, que a qualquer momento vão cair sobre quem visita a gruta.
As estalactites do primeiro salão estão bem depredadas, sinal da falta de consciência dos visitantes. Várias estão com as pontas quebradas, ou foram arrancadas por completo e estão lá, jogadas no chão. É uma pena existirem pessoas que ainda fazem isso.
Mas felizmente, os estalactites e estalagmites que estão mais para dentro da gruta são bem preservados.
Na caverna existem muitos, muito morcegos, são os moradores daquele local. Em certos pontos da gruta existem poças de fezes desse mamíferos, tamanha quantidade vivem ali.
A gruta está dividida em três enormes salões, sendo que o último tem as maiores e mais belas formações, como podemos observar na foto ao lado.
Existem estalagmites com mais de 4 metros de altura, estalactites nos mais impressionantes formatos, formações que quando o facho da lanterna passa, elas brilham como o ouro, é só vendo para crer, realmente é impressionante a beleza daquele lugar.
Está localizada em cima da Gruta da Jabuticabeira, na mesma propriedade, aproximadamente a uns 12 Km do Distrito Bezerra, Formosa-GO. Para visitá-la é necessária autorização do proprietário da fazenda. É um lugar que, sem dúvida, merece ser visitado.
Lagoa Feia
Situa-se a cerca de 5 Km do centro do município de Formosa-GO. Dispõe de alguma infra-estrutura de serviços como barzinhos, lanchonetes, restaurantes e clubes. Sofre o impacto do adensamento populacional de Formosa.
É uma das nascentes do Rio Preto que desagua na bacia do Rio São Francisco, que recebe este nome já Minas Gerais e depois de atravessar o Nordeste vai desaguar no oceano Atlântico.
Faz parte do conjunto de lagoas naturais registrado pela primeira vez pelo historiador Urbano do Couto, no século XVIII, como ponto de referência dos primeiros bandeirantes que conquistaram o território antes pertencentes a tribos indígenas.
Como existem a lagoa Formosa e a Bonita, esta terceira recebeu o nome de Feia pelo fato de estar encravada em meio a uma mata que já foi fechada, o que lhe dava o aspecto escuro que se oporia à imagem clara e azulada das outras, mais abertas.
O local apresenta-se aconchegante e convidativo, com um belo projeto de paisagismo realizado pela Prefeitura Municipal de Formosa. É possível alugar barcos, jetskys ou pedalinhos para navegar na lagoa. A lagoa é cercada por uma dezena de bons restaurantes, pousadas e clubes. É um dos principais points da cidade, muito frequentado aos domingos a tarde pelos moradores e turistas.
Com seus 15.000 metros quadrados, toda cercada de mata ciliar bem preservada, com locais de profundidade até 10 metros, a lagoa é bastante concorrida para a prática de esportes aquáticos. Em noites de lua cheia, a paisagem é indescritível.
Lajedo
A primeira vista, o lajedo parece uma obra humana, diante da perfeição do acabamento das rochas que cobrem uma grande área no leito do Rio Bisnau.
O rio possui uma cachoeira com cerca de 2 metros de altura e forma lindas cascatas e corredeiras com um desnível de 10 metros, terminando em um poço de águas cristalinas com 03 metros de profundidade.
Está localizado a cerca de 20 Km do Distrito Bezerra, sendo de fácil acesso, por estradas sem asfalto.
Para chegar ao Lajedo, é necessário pagar uma pequena taxa na sede da fazenda, onde fica localizado.
Da sede da fazenda até o Lajedo se percorre por uma trilha em meio uma mata fechada por cerca de 5 minutos. Próximo ao lajedo existem algumas cercas feitas de pedra, muito antigas, que podem ser visitadas. É incrível a perfeição com que essas pedras são encaixadas para formar a cerca.
O passeio ao Lajedo pode ser incluido na visita ao Buraco das Araras ou Gruta das Andorinhas, pois os três ficam bastante próximos.
Lajes
Trata-se de uma cachoeira com cerca de 5 metros de altura e um pequeno poço, com profundidade aproximadada de 4 metros.
As lajes estão localizadas logo abaixo da nascente do Rio Crichá, próximas ao Distrito Bezerra, em Formosa – GO.
Estão situadas em uma propriedade particular, portanto é necessária autorização para a visitação.
Para se chegar as lajes, pode-se fazer a trilha a pé ou de bicicleta, aproximadamente 4 Km, passando por estradas, tilhas de gado e um riacho em meio a vegetação do cerrado.
O local é apropriado para se vistar com a família, uma vez que oferece todos os tipos de profundidade, tanto para os que sabem nadar, quanto para os que não sabem.
É possível saltar de cima da cachoeira, porque o poço formado é profundo. É um bom local para ser visitado. Vale a pena!
Mata da Bica
Na verdade Mata da Bica é a denominação original do Parque Ecológico de Formosa. Ele está localizado no centro da cidade. Possui 25,5 hectares de mata nativa. Constitui-se de uma importante reserva da biodiversidade do ecossistema cerrado.
No seu interior existe uma grande diversidade de aves e macacos que a população da cidade costuma alimentar. Também existem algumas nascentes da Bacia do São Francisco. Essas nascentes formam o Lago da Mata da Bica, que despeja suas águas no Córrego Zefa Gomes, e formam a Lagoa Feia.
A mata da bica é toda cercada, para impedir a entrada de pessoas, e assim ajudar a preservar o meio-ambiente daquele local, que é bastante frágil e importante para preservar a qualidade do ar da cidade de Formosa.
Poço Azul
O Poço Azul é outro local que impressiona, tamanha é sua beleza; é um lugar surpeendente. Quando você mostra fotos dele para alguém, eles duvidam que existe um lugar como esse em Formosa, e o melhor é que o acesso a ele é muito fácil. Pode-se chegar de carro a cerca de 300 metros do poço.
Na primeira foto, podemos ver a sombra das árvores no fundo do poço, olhando assim, parece que ele não é fundo, mas chega a 8 metros de profundidade. A água é muito cristalina e tem uma cor azulada, devido o fundo calcáreo do poço.
O lugar é próprio para para um delicioso banho. Com uso de máscara de mergulho e snorkel é possível ver várias espécies de peixes e plantas sub-aquáticas.
Quem não sabe nadar pode usar um colete salva-vidas para flutuação, uma vez que não existe lugar raso para nadar. Todo o poço é bastante fundo, que não sabe nadar deve tomar bastante cuidado.
A água está sempre limpa e constantemente sendo renovanda, uma vez que o poço é a nascente do Rio Salobinho. Pode-se ver onde a água nasce, uma fenda escura na rocha do fundo do poço.
Logo abaixo do poço, corre a água que nasce dentro do mesmo, exitem algumas pequenas cachoeiras, mas é difícil de chegar a elas, porque a vegetação é muito densa.
O Poço Azul surge no meio do cerrado, quem passa pela estrada não consegue imaginar que ali existe esse lugar explêndido.
Para chegar ao Poço Azul, deve-se chegar ao Distrito Bezerra, em Formosa – GO, e seguir por 35 Km pela estrada de terra que leva ao Rio Urucuia. É necessário ir com alguém que conheça o local, pois não existem placas de indicação. Como o poço fica dentro de uma propriedade particular, é necessária autorização para vistá-lo
Rio Urucuia
É um dos três grandes rios do município de Formosa. O Urucuia é bastante conhecido por ser bom para pescaria, mas atualmente, os peixes estão sumindo, muitos usam redes, tarrafas e fazem arrastões, além de não respeitar o tamanho mínimo dos peixes para a pesca. Embora haja fiscalização, a mesma é insuficiente, pois o rio é longo e os fiscais são poucos.
Em alguns locais o rio está sendo assoriado, porque as matas ciliares estão sendo substituídas por pastagens para o gado, ou pela agricultura. Nas grandes enchentes do rio, a terra solta nas laterais do seu leito devido a exploração agropecuária indiscriminada acaba caindo no seu leito, fazendo com que os poços mais profundos sejam cobertos de terra, alterando completamente a vida do rio.
O Rio Urucuia nasce próximo ao Distrito Bezerra, em Formosa-GO, desagua no Rio Preto que mais adiante passa a fazer parte da Bacia do São Francisco.
Selva de Pedras
Está localizada em uma propriedade particular, distante aproximadamente 10 Km do Distrito Bezerra, Formosa-GO.
Encontra em bom estado de conservação, uma vez que é impossível a utilização do local para a exploração agrícola ou pecuária, devido ao relevo acentuado do terreno.
O nome “Selva de Pedras” é devido ao formato das rochas do local. São pedras calcáreas, que ao longo dos milhares de anos foram gastas pelos ventos e pela chuva, ganhando os mais inusitados formatos.
Algumas se elevam do chão com alguns metros de altura como colunas de uma construção, porém, são todas retorcidas e possuem divesas saliências em suas paredes.
A coloração vai do cinza escuro ao branco, contrastando com o verde da vegetação do cerrado.
Sítio Arqueológico do Bisnau
É um dos mais conhecidos e visitados sítios arqueológicos do município de Formosa, mas mesmo assim, infelizente, não existe nenhum tipo de proteção para preservar esse patrimônio histórico.Neste sítio, as imagens rupestres são grafadas em baixo relevo e possuem um tom monocromático. Existe uma diversidade muito grande de imagens, alguns estudiosos dizem que elas representam as constelações, antigas habitações, animais, mapas ou roteiros da região, mas isso são apenas hipóteses.
Outra coisa que também intriga é como esses desenhos foram feitos na rocha dura em um tempo que não existiam ferramentas sofisticadas.
O sítio está em uma pedra levemente inclinada, em meio a vegetação do cerrado, de cor escura, por onde na época das chuva mina um pequeno risco de água. Quando nos aproximamos da rocha é possível ver os inúmeros desenhos grafados na rocha.
Existem várias formas de desenhos, muitos se repetem, mas grande parte é grafada uma única vez. Olhando os desenhos, não nos é possível interpretar o que os desenhos querem dizer ou representar, pois possuem formas abstratas e irregulares.
Esse é outro local interessante do município de Formosa, digno de visitação. Está localizado em uma propriedade particular, portanto é necessária autorização para visitá-lo. Para chegar ao Sítio Arqueológico do Bisnau, siga a BR-020, passado pelo Distrito Bezerra e seguindo até o Bisnau. Entre à direita nas primeiras pamonharias e siga as placas de sinalização.
Sítio Arqueológico Toca da Onça
Também conhecida como Pedreira Toca da Onça, localiza-se a 8 Km de Formosa, sendo 1 Km de asfalto e o restantes de estrada de terra.
São diversas grutas calcáreas, que podem ser exploradas através de uma trilha. Nestas grutas, podem ser apreciados vários estalactites e estalagmites, além de várias pinturas rupestres de coloração vermelha, amarela e preta.
Não se deve confundir esse Sitio Arqueológico Toca da Onça com a Toca da Onça que existe na Fazenda Capetinga, são locais distintos.
Toca da Onça
Em meio a uma vegetação fechada de mata, surge uma grande pedreira calcárea onde existe um tunel natural que permite a passagem de um lado para o outro.
O nome Toca da Onça sugiu dos antigos proprietários de fazendas próxima ao local, pois afirmavam que ali era a moradia de onças que costumavam atacar o gado. Era comum a prática de emboscadas com armas de fogo e cães para caçar as onças na caverna pois davam prejuízo ao atacar o gado.
Hoje podemos visitar a Toca da Onça sem medo das onças, que já não existem mais no local. O que existem são várias estalactites e estalagmites que formam se formando ao longo dos séculos.
A caverna tem cerca de 200 metros de comprimento. Quando se entra numa extremidade da caverna, é possível ver a luz que entra na outra extremidade (foto ao lado), mas mesmo assim, é necessário o uso de lanternas, uma vez que seu interior é bem escuro e existem várias pedras desuniformes e soltas na caverna.
Está localizada à margem direita da BR-020, aproximadamente 18 Km depois do Distrito Bezerra, em Formosa – GO, na Fazenda Capetinga. Como está numa propriedade particular, é necessária autorização para visitá-la.
Fonte: www.pastcities.com/formosa.go.gov.br/pedalaformosa.com.br
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