El Escorial

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Situado na parte ocidental da Serra de Guadarrama, a 1.055 metros de altitude sobre o nível do mar, a vila de San Lorenzo de El Escorial dista de Madrid apenas 49 quilômetros por estrada com direção noroeste.

A sua favorável situação geográfica, guardada pelas montanhas que a rodeiam pelo norte e oeste e as amplas perspectivas que se abrem em direção ao este e ao sul, fazem desta vila um lugar privilegiado pelas suas favoráveis condições climáticas, pois os seus invernos suaves e frescos verões fazem o seu clima especialmente saudável.

Assim, a vila de San Lorenzo de El Escorial desce pelas ladeiras do Monte Abantos, ao abrigo dos ventos excessivos, e contando com uma paisagem amplíssima e um horizonte limpo.

A vila de San Lorenzo de El Escorial é muito acolhedora, as suas ruas e praças bem urbanizadas, conservam a marca da sua importância durante os últimos quatro séculos e de ter tido uma origem real.

Os seus numerosos parques, como o da Herrería, adornados com numerosas fontes, como a chamada Fuente Nueva, erigida em tempos de Fernando VII, jardins e característicos cantos onde abundam bares e restaurantes com as suas mesinhas a ar livre, numerosos estabelecimentos hoteleiros, centros comerciais e outros dedicados ao ócio, entre Galerias de Arte e lojas de antiguidades, sendo a rua de Floridablanca a verdadeira artéria urbana da vila de San Lorenzo de El Escorial, visita obrigatória para todo o viajante curioso que se acerque à capital de Espanha, à qual está unida também por ferrocarril.

Os seus arredores agrestes, montanhosos, de abundantes pinhais convidam ao excursionismo. Especialmente curioso, a 7.5 quilômetros da povoação, é o lugar conhecido como a cadeira de Felipe II, escavada na pedra a considerável altura na encosta de um monte, lugar desde onde Felipe II observava como progredia a construção do seu mosteiro e desde o qual se domina um extenso panorama.

San Lorenzo de El Escorial continua a ser esse lugar privilegiado e peculiar que faz dele algo especial e único, conservando o encanto de uma acolhedora e simples vila de montanha junto à magnificência de que a foram revestindo os séculos, fazendo dela uma página viva da história de Espanha que não defraudará nenhum viajante que, no tempo, a visite.

A grande importância de San Lorenzo de El Escorial começa no ano 1557, quando o rei Felipe II decide construir, em plena Serra de Guadarrama, aos pés da montanha Abantos, um monasterio para comemorar o triunfo sobre o rei da França na batalha de San Quintín.

Pouco a pouco aumentam os períodos de estância dos reis da Espanha no lugar. 0 povoado assentado aos arrededores do monastério adquire uma importância decisiva no século XVIII, ao encarregar o rei Carlos III, ao arquiteto Juan de Villanueva, que construíra várias edificações, com o objetivo de dar hospedagem ás numerosas comitivas que o acompanhavam em suas caçadas.

O Monastério

Carlos V passar a ser o fundador do Império e seu filho, Felipe II, desejando para seu paí um grandioso mausoléu e para si mesmo um lugar que fosse ao mesmo tempo templo, túmulo, centro de estudo, refúgio de meditação e solidão, decidiu estabelecê-lo em San Lorenzo de El Escorial, construindo um imenso monastério.

O monastério passou a ser, deste modo, a obra predileta que deseja oferecer aos séculos futuros, uma obra fundamental que sintetiza para sempre os ideais imperiais de Felipe II. Grandes expoentes do humanismo renascentista ajudaram o rei em seu empenho, presidido pela razão, a simetria e o quilíbrio, sem esquecer por um momento a indispensável austeridade que sempre desejou.

Tudo ficou compreendido num imenso quadrilátero de granito e ardósia, que recolhia dezesseis átios e quinze claustros.

Um soberbo corpo de colunas, uma estátua de São Lorenzo e o escudo imperial são os elementos que formam a fachada principal. 0 pátio dos Reis aparece à entrada, com a fachada da basílica ao fundo.

Recebeu o nome de “Ante sala da eternidade” e nele podem-se admirar as estátuas que representam aos reis de Judéia. Na forma de distribuir as distintas dependências (biblioteca, basílica, claustros, etc.). Felipe II quis refletir a união entre a religião e o humanismo.

Cidade onde está o mundo antigo, o famoso complexo castelo-mosteiro-catedral, construído completamente em granito, uma das maravilhas arquitetônicas do mundo.

Normalmente, os campings europeus são bem equipados, limpos e localizados em regiões arborizadas. Um dos melhores da Espanha, o El Escorial, fica localizado na cidade de mesmo nome, cerca de 50 quilômetros ao norte de Madri. Tem clima de montanha e está perto de alguns dos mais interessantes pontos turísticos da região, como o Valle de los Caídos, Segóvia e Ávila.

A Espanha tem cerca de 1400 castelos e palácios, incluindo os alcáçeres. O Escorial, que é uma combinação de mausoléu, igreja, mosteiro e palácio, se encontra a cerca de 48 km ao noroeste de Madri. Foi construído no século XVI: é uma das maiores edificações do mundo.

A estrutura de granito cinzento ocupa quase 37 mil metros quadrados, tem 300 salas, 88 fontes e 86 escadas. Os túmulos de muitos monarcas espanhóis encontram-se no Escorial.

Fonte: www.revistaturismo.com.br

El Escorial

San Lorenzo de El Escorial

A apenas 60 km de Madri, ergue-se o Monasterio de San Lorenzo de El Escorial (Mosteiro de São Lourenço de El Escorial).

O complexo está formado por 16 pátios e 15 claustros, entre os quais se destacam a Capilla Mayor (Capela Principal) e o Panteón de los Reyes (Panteão dos Reis), assim como o Salón del Trono (Salão do Trono), os museus e a Casita del Príncipe (Casinha do Príncipe), pensada para ser o palco de concertos de música de câmara.

Esse mosteiro foi construído a pedido de Filipe II para ser utilizado como panteão real e, ao mesmo tempo, para comemorar a vitória de San Quintín contra as tropas francesas de Henrique II.

A construção do complexo começou no ano de 1563 e acabou 21 anos mais tarde, em 1584.

Em 1984 foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

O Mosteiro de São Lourenço de El Escorial se destaca em termos arquitetônicos pelo seu projeto sóbrio e austero.

Além disso, junto à Basílica encontramos o Palacio de los Borbones (Palácio dos Bourbons) e o Palácio dos Austrias.

Por estar a poucos quilômetros a Noroeste de Madri e estar rodeado pela natureza, San Lorenzo de El Escorial é um destino ideal para desfrutar de uns dias de descanso longe da agitação da cidade.

Não deixe de visitar a Biblioteca, o Palácio de Filipe II, a Pinacoteca e os Jardines de los Frailes (Jardim dos Frades), entre outros.

Fonte: dreamguides.edreams.pt

El Escorial

 


Monasterio de de El Escorial me Madrid Espanha


Perspectiva do conjunto arquitetônico palácio e monastério El Escorial


SAN LORENZO DE EL ESCORIAL: Cúpula da Basílica de El Escorial

A cúpula da basílica tem 17 metros de diâmetro. A altura total do ponto mais elevado da cruz em relação ao solo é de 95 metros.

Fonte: espanha-imagens.blogspot.com

El Escorial

O Monastério de El Escorial, geralmente chamado simplesmente de El Escorial, é uma das obras mas expressivas da arquitetura renascentista espanhola e europeia.

El Escorial está localizado em uma bela cidadezinha chamada San Lorenzo de El Escorial, a 50 quilômetros a noroeste de Madri, na Sierra de Guadarrama.

Muitos o consideram, desde o final do século XVI, a Oitava Maravilha do Mundo devido ao seu tamanho, complexidade funcional e valor simbólico na história.

Foi construído por Felipe II para comemorar sua vitória na batalha de San Quintín (1557) contra os franceses. Dentre os muito arquitetos envolvidos em sua construção está Juan de Herrera, quem introduziu o estilo arquitetônico herreriano, considerado um passo entre os estilos plateresco e clássico

El Escorial foi declarado Patrimônio Histórico Mundial pela Unesco em 1984.

Fonte: www.enfocamp.com

El Escorial

Em 10 de agosto de 1557, Felipe II da Espanha derrotou Henri II da França na batalha de San Quintín, e para celebrar, construiu um palácio.

A 45 quilômetros de Madrid, é ideal para um passeio de um dia.

Construído por dois arquitetos, é considerado o maior exemplo do estilo herreriano, de Juan de Herrera, o arquiteto que projetou meia Madrid naqueles idos tempos do século XVI.

Ao redor do Monastério, que foi sendo apliado progressivamente, com os jardins que foram construídos depois, as casas para os Príncipes e por fim, cresceu uma cidadezinha de poucos habitantes, com alguns restaurantes típicos e o microclima da serra de Guadarrama, bastante mais frio que a calorenta Madri.

A construção é um pouco megalomaníaca, faraônica mesmo.

Felipe II era, na época, o homem mais poderoso do mundo, tinha na cabeça a coroa do império que o sol nunca se punha (até perder esse posto para a Inglaterra, a Espanha era o país com mais colônias e terras no mundo, sendo Rei da España, de Portugal, governador dos Países Baixos, Rei de Nápoles, Duque de Milão, Borgonha e Brabante, Arquiduque da Áustria, e enquanto esteve casado com Maria da Inglaterra, também portou a coroa britânica. Só faltava a França para conquistar os 24 territórios e acabar o jogo).

O palácio é quase perfeito para ser defendido, por estar alto na serra, e só ter um caminho de acesso.

Qualquer exército teria que passar antes por Madri para chegar no Escorial, e naquela época, ninguém no mundo seria capaz de fazer isso.

Reza a lenda que, pouco antes de morrer, Felipe II voltou ao Escorial, e a viagem durou quase uma semana em liteira, porque o rei não aguentava muito movimento.

O Monastério foi construído segundo a descrição do historiador romano Flavio Josefo do Templo de Salomão, e continha também no edifício basílica, convento, colégio, biblioteca, palácio e o panteão real onde seriam enterrados todos os reis da Espanha desde Carlos V até os pais do atual rei Juan Carlos I. Ou seja, o Felipe fez um lugar pra enterrar o pai.

Felipe II foi o maior imperador católico da história.

Extremamente religioso, o edifício é administrado até hoje pela Igreja, atualmente pelos monges agostinhos, que ainda rezam missa, e alguns vivem dentro do claustro, incomunicáveis.

A estrutura e a mensagem que passa a arquitetura do prédio é mais ou menos: “Deus é grande, e os Áustrias (a família de Felipe) são os escolhidos Dele para mandar neste mundo.”

Aqui, na cripta, estão enterrados quase todos os reis da Espanha das dinastias de Áustria e Bourbon, desde Carlos V até o pai do atual rei.

Em cada túmulo, há uma caixa de chumbo com os ossos (eles só são colocados aí depois de 50 anos, e antes disso, ficam num lugar chamado Pudridero, apodrecendo. Estão aí somente os reis e os consortes que foram pais de reis. As rainhas que não tiveram filhos reinantes estão, junto com os príncipes mortos e os parentes, no Panteón de los Infantes. As vagas acabaram. 

Além disso, há a fantástica Biblioteca do Monastério, com livros, iluminuras, mapas e possivelmente toda a informação que o dinheiro da época pudesse comprar.

A coleção de arte do palácio também é fantástica, com quadros e tapeçarias de Bosch e de outros mestres da pintura italiana renascentista.

Ou seja, como os faraós e os césares, Felipe II criou, ao lado de Madri, um lugar para mostrar que, na verdade queria mesmo era ser Deus. E tudo isso por causa de uma batalha contra a França.

Alex Tarrask

Fonte: www.goitaca.com

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