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Cavernas da Mata Atlântica – História
Cavernas da Mata Atlântica, lazer, esporte e pesquisas numa das mais importantes unidades de conservação do planeta, o PETAR.
O Vale do Ribeira, localizado no sul do Estado de São Paulo e norte do Paraná, abrange a Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape e o Complexo Estuarino Lagunar de Iguape-Cananéia-Paranaguá. Possui uma área de 2.830.666 hectares compreendendo 31 municípios sendo 22 paulistas e 9 paranaenses.
A região possui a maior área contínua de Mata Atlântica do Brasil, um paraíso preservado onde nos deparamos com 150 mil hectares de remanescentes de restingas e 17 mil hectares de manguezais, além de centenas de cavernas, dezenas de cachoeiras, rios, córregos, trilhas e comunidades quilombolas que surpreendem. Entre vales e montanhas convivem, nesta deslumbrante paisagem, cânions e sítios arqueológicos, um verdadeiro sonho para cientistas, ecologistas e praticantes de esportes radicais.
A região é considerada Reserva da Biosfera pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) sendo uma das Unidades de Conservação mais importantes do mundo.
Uma das mais conhecidas, a Caverna do Diabo, fica no Parque Estadual de Jacupiranga, a uns 40 Km da cidade de Eldorado 9link para a cidade). Fácil acesso pela cidade de Jacupiranga (linkpara a cidade), vindo da BR 116. Acesso bem sinalizado.
Cavernas da Mata Atlântica temos cenários surpreendentes que se descortinam por entre grande diversidade biológica e de ecossistemas.
No meio desse paraíso temos quatro cidades tombadas pelo Patrimônio Histórico: Apiaí, Barra do Turvo, Eldorado e Iporanga.
Elas representam importante legado histórico e cultural, com sítios arqueológicos, quilombos, artesanato, música e gastronomia. Some-se a tudo isso as esplendorosas Cavernas da Mata Atlântica. Aliás, a maior concentração de cavernas da América do Sul.
O Circuito Turístico Cavernas da Mata Atlântica convida a conhecer parte de toda essa riqueza natural, protegida por unidades de conservação ambiental, que são o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira e o Parque Estadual de Jacupiranga.
Cavernas da Mata Atlântica – PETAR
Petar reúne exuberância da Mata Atlântica
O PETAR – Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira e o Parque Estadual de Jacupiranga (PEJ) são verdadeiros paraísos.
Criado em 1958 pelo Governo do Estado de São Paulo, possui aproximadamente 35 mil hectares de Mata Atlântica preservada. Na região convivem mamíferos de grande porte, diversas espécie de aves, bromélias e orquídeas. Lá o visitante encontra um local perfeito para a pratica de inúmeros tipos de esportes radicais e atividades educativas. Poucas cavernas estão abertas para a visitação.
Para proteger este patrimônio, foram criados 4 Núcleos de Visitação, sendo importante o agendamento com os monitores locais.
Núcleo dos Caboclos, cujo acesso é mais difícil, localiza-se a mais de 1.000 metros de altura. Foi o primeiro a ser criado e é o único que possui área para camping e uma boa infra-estrutura. Possui uma das mais belas cavernas do PETAR como as Cavernas da Teminina e Desmoronada, fechada para visitação.
Núcleo do Ouro Grosso localizado no município de Iporanga. Tem como principal atrativo a caverna de Ouro Grosso e a Caverna de Alambari.
Núcleo Casa de Pedra onde localiza-se a Caverna Casa de Pedra que possui um pórtico de 215 metros de altura, o maior do mundo. Não é permitida a entrada na caverna.
Núcleo Santana, o mais visitado. Nele localiza-se algumas das principais cavernas como a Caverna de Santana, a Morro Preto, a Água Suja e algumas cachoeiras como das Andorinhas e Couto. Localizada em Iporanga (link para a cidade) para se chegar as cavernas exige-se passar uma trilha de difícil acesso.
A Região do PETAR é reconhecida por possuir um dos maiores patrimônios espeleológicos do Brasil, com mais de 300 cavernas cadastradas (Burgi & Marinho, 1997). São cavernas formadas por rochas calcáreas e das mais variadas formas, desde simples entradas subterrâneas até canyons (abismos) de até 250 m de profundidade vertical. É a região de maior concentração de grutas e cavernas do Brasil, sendo um dos maiores sítios geológicos e espeleológicos.
Cavernas da Mata Atlântica – Vale do Ribeira
Privilegiado por sua localização no coração do maior remanescente contínuo de Mata Atlântica paulista e paranaense, o Vale do Ribeira compreende inúmeros municípios numa região onde a diversidade biológica e de ecossistemas proporciona uma sucessão de cenários surpreendentes.
Em meio a uma vegetação exuberante e diversificada vivem cerca de 400 espécies de aves, 183 de anfíbios, 146 de répteis e 131 de mamíferos. O elemento marcante dessa região é o rio Ribeira de Iguape, que diferente da maioria dos grandes rios, ao invés de correr para o oeste, nasce no Paraná e segue em direção ao litoral, recebendo muitos afluentes.
Essa riqueza natural transformou o Vale do Ribeira no paraíso dos ecoturistas, que encontram ali uma infinidade de rios, cachoeiras, cavernas, corredeiras, estuários, manguezais, dunas, montanhas e praias. O local perfeito para a prática de esportes radicais como o canyoning, cascading, rafting, surf, navegação, espeleologia, entre outros. Isso sem mencionar o importante legado histórico e cultural das cidades, construções que datam do século XVI, atividades de dança, música e gastronomia tradicional.
Para proteger todo esse paraíso, o Vale do Ribeira hoje conta com duas dezenas de unidades de conversação, Áreas Naturais Protegidas, vários bens e núcleos urbanos tombados como patrimônio histórico.
Cavernas da Mata Atlântica – Circuito
Cavernas da Mata Atlântica
O circuito das Cavernas da Mata Atlântica está inserido na fronteira com o Estado do Paraná, região do Vale do Ribeira, local do maior corredor contínuo deste bioma no Brasil. Com uma fauna bastante diversificada, vivem ali diversas espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Nesta área, ao longo de milhões de anos, formaram-se cavidades naturais pela ação erosiva das águas sobre as rochas calcárias, onde encontramos alguns salões e galerias entre os mais belos e ornamentados do mundo, além de rios e cachoeiras subterrâneas. O circuito é considerado a maior concentração de cavernas do Brasil e seus parques são reconhecidos como reserva da biosfera e patrimônio mundial natural da humanidade pela UNESCO.
Neste cenário, encontramos áreas protegidas por Unidades de Conservação, onde é possível conhecer projetos de Educação Ambiental e ainda se sentir no paraíso do Turismo de Aventura e do Ecoturismo.
O circuito oferece oportunidades para a prática de diversas atividades, como Cascading (rapel em cachoeira), Espeleoturismo, Trilha, Acqua Ride (bóia cross), Observação de Pássaros e Cavalgada. Esse circuito, além de ser famoso por suas imponentes cavernas, representa um importante legado histórico e cultural com sítios arqueológicos, artesanato e gastronomia muito característicos.
Este circuito, no sul do Estado de São Paulo, é composto por quatro municípios: Apiaí, Barra do Turvo, Eldorado e Iporanga. Apiaí e Iporanga pertencem à macrorregião turística – MRT Sudoeste Paulista¹/região turística – RT Alto Vale do Ribeira, e Eldorado e Barra do Turvo pertencem à MRT Vale do Ribeira²/RT Caminhos da Mata Atlântica.
Recebe este nome, evidentemente, pelo grande número de cavernas que há na região: centenas delas, embora poucas abertas à visitação. Destas, a mais conhecida é a Caverna do Diabo, em Eldorado.
Está na região a maior área contínua de Mata Atlântica do país, um verdadeiro paraíso com milhares de hectares de remanescentes de restingas e de manguezais, além de dezenas de cachoeiras, rios, córregos, trilhas e comunidades quilombolas.
Ali, vivem cerca de 400 espécies de aves, 183 de anfíbios, 146 de répteis e 131 de mamíferos. Trata-se de área protegida por unidades de conservação ambiental como o Parque Estadual de Jacupiranga e o Parque Estadual turístico do Alto Ribeira – PETAR – a maior concentração de cavernas da América do Sul.
Cavernas da Mata Atlântica – Atrações dos municípios
Nesse roteiro, os maiores encantos ficam por conta da natureza e suas possibilidades.
Locais apropriados para a prática de esportes de aventura e ecoturismo estão espalhados por todas as cidades.
Além disso, muitos tesouros histórico-culturais estão guardados nos vários museus, igrejas e fazendas centenárias que permeiam o caminho do visitante que escolher esse roteiro para conhecer algumas das maravilhas naturais do estado de São Paulo.
Apiaí – é uma cidade de clima frio e tem aproximadamente 30 mil habitantes; foi fundada em 1771, depois que garimpeiros de ouro, vindos da região de Iguape, começaram a vasculhar o local onde está o Parque Natural Municipal Morro do Ouro.
A região onde se encontra é marcada pela maior remanescente de Mata Atlântica do país, evidenciando uma riqueza paisagística composta de recursos naturais e culturais de rara beleza. O Parque Natural Municipal Morro do Ouro é uma área de aproximadamente 540 hectares, onde são preservados os mananciais de água que abastecem a cidade.
No local, além de trilhas, mirante e muito verde, há túneis e ruínas da antiga mineração de ouro, que foram importantes para o desenvolvimento de Apiaí. Há vários pontos históricos merecedores de visita e lá está localizado o Parque Turístico do Alto Ribeira, PETAR, onde pode-se visitar doze cavernas.
Barra do Turvo – é um “município parque”, pois se situa dentro de uma área de preservação ambiental, coberto por grandes porções do que restou da Mata Atlântica, a maior biodiversidade do planeta e considerado patrimônio da humanidade. Há mais de 30 cachoeiras cadastradas, sendo as principais, Dito Salú, Cachoeira Fria, Vavá e Salto do Pescador.
Há também, cinco cavernaspequenas não exploradas, rios com corredeiras, próprios para esporte, e rios para pesca esportiva. Como ponto de destaque existe o “Pico das Araras“, local perfeito para saltos de “asa delta” e que promete ser um ponto de convergência para o esporte. Sua área está distribuída em três parques estaduais: Caverna do Diabo, Rio do Turvo e Jacupiranga.
Eldorado – com sua área distribuída em três parques da Mata Atlântica – Caverna do Diabo, Jacupiranga e Intervales – o município tem cavernas e guarda uma abundância de pequenos córregos e ribeirões de águas límpidas que possuem inúmeras cachoeiras e piscinas naturais excelentes para banhos e mergulhos.
O Vale das Ostras é formado pelo Ribeirão das Ostras, o mesmo que atravessa toda a Caverna do Diabo e que forma cerca de 12 cachoeiras das mais diversas formas e tamanhos. A Trilha das Ostraspercorre todo esse trajeto, de aproximadamente 6 km, passando pela cachoeira do Engano, a cachoeira do Vomito, a da Meia-Volta, a Escondida, o Salto Triplo, a cachoeira do Funil, do Palmito e do Papo, o Poço Verde e o Poço Azul, chegando ao ponto culminante do roteiro, a Queda de Meu Deus, uma cachoeira com 53 metros de altura.
Iporanga – a Capital das Cavernas possui a maior concentração de cavernas do Brasil, com mais de 300 catalogadas, destaque para a caverna Casa de Pedra que possui o maior portal do mundo, com 215 m de altura e também para a caverna de Santana, a mais ornamentada e visitada da região.
Os rios, trilhas, cachoeiras e cavernas de Iporanga formam um cenário ideal para o ecoturismo e a para a prática de esportes de aventura, como rapel, trekking, boia-cross e cascading. Patrimônio Histórico: Fundada em 1576 com a mineração do ouro, mantém sua história e tradições com seus casarios, construções coloniais em estilo barroco tombadas pelo CONDEPHAAT e suas diversas comunidades quilombolas.
Patrimônio da Humanidade: Iporanga está localizada numa região de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, considerada pela UNESCO.
Sua área também está distribuída em três Parques Estaduais: Caverna do Diabo, Intervales e PETAR.
Cavernas da Mata Atlântica – Vale das Ostras
Além da Mata Atlântica e das cavernas, o município de Eldorado ainda guarda uma abundância de pequenos córregos e ribeirões de águas límpidas que possuem inúmeras cachoeiras e piscinas naturais excelentes para banhos e mergulhos.
O Vale das Ostras é formado pelo Ribeirão das Ostras, o mesmo que atravessa toda a Caverna do Diabo. Após deixar as entranhas da terra, esse ribeirão percorre um acidentado trajeto até desaguar no rio Ribeira, e forma cerca de 12 cachoeiras das mais diversas formas e tamanhos.
A Trilha das Ostras percorre todo esse trajeto, de aproximadamente 6 km, passando pela cachoeira do Engano, a cachoeira do Vomito, a da Meia-Volta, a Escondida, o Salto Triplo, a cachoeira do Funil, do Palmito e do Papo, o Poço Verde e o Poço Azul, chegando ao ponto culminante do roteiro: a Queda de Meu Deus, uma cachoeira com 53 metros de altura. Além da observação dos vários aspectos da Natureza durante o percurso da trilha, pode-se desfrutar de momentos de total contato com Ela mergulhando e nadando em diversos locais do ribeirão.
Salto da Usina
O Salto da Usina é um local onde existia uma pequena hidrelétrica que operou da década de 20 até a década de 50, do século passado e que gerava energia elétrica para toda a cidade de Xiririca, hoje Eldorado.
O ribeirão Xiririca é o principal atrativo, com água cristalina, corredeiras, pequenas quedas e piscinas naturais para banho.
O local, conta, ainda com uma infra-estrutura de lanchonete, sanitários com chuveiros, quiosques equipados com churrasqueiras, água potável encanada e energia elétrica, quadra de futebol de areia, lago, trilha pela mata com ponte pênsil e estacionamento.
Caverna do Diabo
Descoberta oficialmente em 1886 por Richard Krone, um pesquisador e naturalista alemão, a Gruta da Tapagem ou, como é mais conhecida, a Caverna do Diabo é uma das mais belas cavernas do mundo abertas à visitação. É a maior caverna do estado de São Paulo possuindo quase 10 km de galerias já mapeadas.
No entanto, somente 700 metros possuem infra-estrutura para o turismo como escadas, iluminação e passarelas.
Isso proporciona maior segurança e comodidade aos visitantes e possibilita a realização de atividades pedagógicas com turmas de estudantes onde se pode identificar e observar todos os diferentes tipos de espeleotemas encontrados em uma caverna de calcário.
Estalactites, estalagmites, colunas, velas, torres, helictites e cortinas são alguns exemplos dessas abundantes formações de carbonato de cálcio que, em vários casos, possuem muitos milhões de anos.
Mirante do Cruzeiro
O Mirante do Cruzeiro é uma montanha com 510 metros de altitude de onde é possível, em dias claros e sem nebulosidade, avistar o mar (a 58km de distância), toda a cidade de Eldorado e outras cidades do Vale, e o sinuoso curso do rio Ribeira.
Para se chegar ao topo, percorre-se uma trilha de aproximadamente 1,5km com trechos de forte inclinação. O topo é aberto, quase sem vegetação, e com rochas expostas, o que facilita a visualização da paisagem. Com sorte pode-se observar pássaros e outros animais.
Cachoeira do Sapatu: Pequena queda d�água, de mais ou menos quatro metros de altura, que forma uma linda piscina natural ideal para banho e grupos de até 10 pessoas. Tem acesso pela estrada que liga Eldorado à Caverna à cerca de 35 km do centro, na propriedade do Sr. Tirso Mariano, onde se pode deixar o carro e em seguida caminha-se por uma trilha de 150m.
Quilombo de Ivaporunduva: O município de Eldorado fez parte do primeiro ciclo do ouro do Brasil, por volta de 1630. Os primeiros exploradores trouxeram negros africanos para trabalhar na mineração, como escravos. Ivaporunduva é uma comunidade remanescente desses escravos, que vive de forma tradicional, preservando sua cultura, praticando a agricultura sustentável e vivendo em harmonia com a natureza de seu território. Durante a visita se conhece um pouco de sua história e costumes.
Trilha do Bethary e Caverna Água Suja
Nossa viagem já começa antes de chegar em Iporanga, quando pudemos avistar o Vale do Ribeira e o Rio Ribeira do Iguape , que impressiona por sua beleza e imponência.
Logo ao chegarmos em Iporanga a Agência Ecocave e a Pousada Iporanga já nos aguardavam. Tudo estava muito organizado, a Agência montou um roteiro diferenciado, com guias especializados e equipamentos adequados.A Pousada nos recebeu muito bem, preparou os lanches para as caminhadas e ainda pudemos prestigiar a ótima comida caseira que eles oferecem.
Para aproveitarmos ao máximo nossa estada na região, partimos para conhecer a Caverna da Água Suja, localizada no Núcleo Santana do Petar. Ao chegarmos no Núcleo do Parque, assinamos um termo de compromisso, tivemos algumas orientações da Ecocave sobre equipamentos e cavernas antes de iniciarmos a caminhada.
O acesso à Caverna Água Suja é pela Trilha do Bethary, que segue margeando o Rio Bethary. Em alguns pontos, torna-se necessária a travessia do rio pela água. O percurso total é de 3,6 km que são feitos em média de 4 horas. Durante o percurso é possível observar diferentes formações rochosas, solos e tipos de vegetação com sua fauna característica.
Após uma hora de caminhada, chegamos a tão esperada Caverna. O Sérgio e o Guiné, que nos acompanharam, ascenderam as carbureteiras para iluminar o interior da Caverna, e então começamos a travessia. A sensação é incrível quando se está dentro de uma caverna. É possível sentir as paredes pulsando.
A Caverna Água Suja localiza-se a 1,2 km do posto de guias (núcleo Santana). O percurso interno inicia-se na entrada principal e segue acompanhando o curso da água até a cachoeira (onde passa-se por um teto baixo).
Este percurso possui aproximadamente 1.300 metros e nele passamos por grandes estalactites, travertinos e por um túnel de vento.
Trilha e Caverna Morro Preto
Ao retornarmos da Água Suja, ainda no Núcleo Santana, fizemos uma pequena trilha do Morro Preto, passando pela Cachoeira do Couto, uma linda cachoeira formada pelas águas que saem da Caverna do Couto. Com 7 metros de altura e beleza, é ótima para um banho refrescante na piscina natural e na pequena hidromassagem que se forma em sua queda.
Atravessamos ao lado da cachoeira, pelas pedras, subimos um trecho de trilha e chegamos á Caverna do Morro Preto. A caverna nos impressionou pelo tamanho e beleza de sua boca. Ao entrarmos na Caverna, chegamos ao Salão chamado de AnfiTeatro, onde pudemos observar a luz que entra na caverna formando um cenário maravilhoso, com ornamentações gigantescas. Mas adiante, subimos pelas pedras, e em uma parte mais acima, ficamos encatadas com as fendas e os abismos e as belíssimas formações no interior da Caverna Morro Preto.
Casa de Pedra e Caverna Santo Antônio
No segundo dia, a programação foi conhecer a Casa de Pedra, a maior boca de Caverna do mundo, com 215 metros de altura. Já na noite anterior, enquanto jantávamos com o Sérgio e a Milena da Ecocave, pudemos ouvir e imaginar como seria a Casa de Pedra, que falavam com tanto entusiasmo.Já nos adiantaram que a trilha era difícil, mas valeria a pena o esforço para contemplar tamanha beleza. Partimos bem cedo, já que a trilha era longa e um pouco difícil. Começamos atravessando o Rio Maximiniano, que desce em direção à caverna.
Na trilha ouvimos sons dos mais diversos, aprendemos mais sobre a diversidade e o uso sustentável da flora da Mata Atlântica. As trilhas da região são íngremes, algumas fechadas, muito preservadas, o que exigiu um pouco mais de resistência e conhecimento do local. Mas pudemos ficar tranqüilas com a experiência e prática dos Guias Sérgio e Guiné, que sempre nos davam uma mãozinha quando precisávamos.
Um pouco mais de 02 horas, avistamos o Rio novamente, e logo, sem sabermos, já avistaríamos a Casa de Pedra. Quando então veio a surpresa! Coberta pela Mata, olhamos para cima, e vimos um imenso portal de pedra com uma boca que jamais pensamos que poderia existir tanta beleza e grandiosidade.
Ao nos aproximarmos, chegamos em uma piscina natural, formada pelo Rio Maximiniano, onde pudemos nos refrescar e fazer um lanche, contemplando à nossa frente a Casa de Pedra!
Um pouco à frente da piscina, chegamos em uma pedra onde avistamos uma imponente cachoeira que desce o abismo e se entranha caverna adentro.
Daquela pedra, pudemos sentir ainda mais a imensidão daquela Caverna, comparando a pessoa sentada e a altura do paredão à frente.
Quando deitamos na pedra e olhamos para cima, vimos o portal, tão grande e alto que uma fotografia poderia dar apenas uma noção.
Depois de quase 02 horas encantadas com o local, seguimos para outra trilha, que daria a volta na Casa de Pedra, e chegaríamos em sua boca menor, a Caverna Santo Antônio.
A caverna Santo Antônio possui uma característica muito interessante, onde seu portal forma uma caveira. Quando no seu interior você olhar para fora, verá nitidamente uma caveira. É o ponto de ressurgência do Rio Maximiniano.
Cascading e Rapel
Depois de muita emoção na Casa de Pedra, não bastaria, organizaram no terceiro dia um Cascading de 60 metros e um Rapel, de 135 metros! Haja coração!
Partimos logo de manhã para fazer o Cascading na Cachoeira Passa Vinte, também conhecida como Arapongas, nome dado, pelo fato de possuir muitos desses pássaros ali em volta. Chegamos no local, e fomos nos apresentar ao proprietário das terras onde a cachoeira está localizada. Preenchemos uma ficha de cadastro, e seguimos para a trilha.
O caminho é muito simpático, todo florido, repleto de borboletas e pequenos animaizinhos interagindo com a Mata. Atravessamos um riacho, caminhamos mais uns 15 minutos e chegamos à Cachoeira.
Então nos preparamos para a descida embaixo dela, o Cascading. A sensação é ótima, é possível senti-la, afinal descemos bem embaixo dela, sentindo a força de sua água e observando a beleza de sua formação.
Após o Cascading, era a hora da Laje Branca! Um rapel de 135 metros negativos. A Laje Branca é majestosa por suas dimensões, a caverna possui 130 metros de boca. Oferece como opções o rappel em sua boca ou a visitação de seus 630 metros de percurso interno, este surpreendente pela grandeza de seus salões, entre eles um grande salão com enormes dunas de areia. O acesso é feito por trilha, que prima pela beleza e diversidade de flora e fauna.
A descida levou cerca de 20 minutos, podendo contemplar o belo cenário no entorno. Chegamos ao pé da Caverna, onde paramos para fazer um lanche, e é claro, recuperar as forças, porque a adrenalina foi muita. Após o lanche, entramos apenas no começo da Caverna para visitar seus bancos de areia, afinal já era tarde, e não haveria tempo para fazermos a travessia.
Caverna Santana e Caverna Alambari
No quarto dia, e último, saímos logo que amanheceu para a Caverna Santana. É a segunda maior caverna do Estado de São Paulo, com 5.040 metros de extensão. A visitação turística é feita em um trecho de 800 metros, facilitado por escadas e pinguelas.
A duração da visitação é de aproximadamente uma hora e meia, na qual percorre-se a galeria do Rio Roncador que dá acesso a galerias superiores, ricas em formações. É nesta caverna que encontra-se o salão Taqueopa, considerado o mais ornamentado do mundo. O Salão do Cavalo tem esse nome por sua formação semelhante a cabeça e pescoço de um cavalo.
A Caverna desenvolve a imaginação de quem a visita, em suas formações, podemos ver diversos desenhos e significados, e nos divertir.
A Trilha para a Caverna Alambari é agradável, possui uma ponte de madeira, chega-se a um centro de apoio, e em menos de 100 metros, chega-se a boca da caverna, mau dá para perceber.
Chegamos a Caverna Alambari de Baixo. É uma aventura atravessa-la com água pela cintura. É uma caverna que alia a beleza de suas formações com a aventura de caminhar em suas águas. A travessia leva cerca de 01 hora, em um percurso de 890 Metros no seu interior, com alguns trechos secos e outros molhados.
Fonte: www.turismoemsaopaulo.com/www.brasil.gov.br/www.cidadespaulistas.com.br/ecoviagem.uol.com.br/www.turista.com.br
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