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Belo Horizonte – História
Além da rota do ouro responsável pela formação de vilas e arraiais gerando cidades como Sabará e Nova Lima, a abundância de água, a bela topografia e os solos férteis atraiam os primeiros bandeirantes em fins do século XVII e início do XVIII para formar os primitivos núcleos urbanos na Serra de Congonhas, atual Serra do Curral, entre Sabará e Contagem.
Mais precisamente em 1701, o bandeirante João Leite da Silva Ortiz estabeleceu-se na Fazenda do Cercado, onde desenvolveu uma pequena plantação e criou gado. Não demorou muito para o local atrair novos moradores e se tornar um ponto de parada dos viajantes que conduziam gado proveniente da Bahia rumo às minas o que foi essencial para o surgimento do arraial do Curral Del Rei em meio às senzalas, casebres e engenhos.
Com a comercialização de gado, a fabricação de farinha e uma pequena lavoura a região começou a apresentar um crescimento econômico significativo, que contribuiu para a instalação de pequenas fábricas que produziam algodão, fundiam ferro e bronze.
Também extraía-se granito e calcário e comercializavam-se frutas e madeiras para outros locais. Com o tempo e decadência da atividade de mineração na vizinhança, a população do pequeno vilarejo saltou para 18 mil habitantes, o que contribuiu para elevar o local à condição de Freguesia, ainda dependente de Sabará.
A padroeira escolhida foi Nossa Senhora da Boa Viagem, que acompanhava os forasteiros que passavam pela região, e por conta disso foi construída uma capela em sua homenagem no centro da freguesia.
Pelo fato do Curral Del Rei abranger diversas regiões, com o tempo cada uma começou a realizar atividades autônomas separando-se, e isso levou a economia à decadência refletindo em diminuição significativa da população. No final do século, restavam apenas quatro mil habitantes.
A capital das Minas Gerais que nessa época era Vila Rica, hoje Ouro Preto, era contestada pelos inconfidentes, que queriam sua transferência para São João Del Rei. Logo após a instauração da República em novembro de 1889, a discussão sobre a mudança da capital novamente se acirrou. A intenção era equilibrar as diferenças econômicas das diversas regiões do Estado e solucionar problemas técnicos e administrativos de Ouro Preto.
A instalação de uma nova forma de governo demandava uma capital sem raízes com o passado colonial mineiro. Assim, em 1891 o governador do Estado, Augusto de Lima, defendia a cidade de Belo Horizonte para ser a sede estatal.
Na oposição vinha o senador da República, Afonso Pena, que apostava no município de Paraúna e uma terceira corrente que apoiava a mudança para o Sul de Minas ou para a Zona da Mata. Após várias avaliações técnicas e contestações políticas, Bello Horisonte, como se escrevia, era o nome da nova capital mineira.
Aliando-se aos traços da modernidade, a cidade contou com os incentivos do governo para erguer os loteamentos e as futuras residências. Posteriormente, no dia 17 de Dezembro de 1893 a lei n° 3° da Constituição Estadual determinou que a nova sede do governo fosse Belo Horizonte e estabeleceu o prazo de quatro anos em que a capital deveria ficar pronta.
Na mesma lei foi criada a Comissão Construtora, chefiada por Aarão Reis, que apresentava alguns nomes de referência nacional da época, em arquitetura e engenharia, para dar início à construção da nova cidade.
Em 1895 o projeto ficou pronto e lembrava o modelo das mais modernas cidades do mundo: Paris e Washington.
Os planos revelavam algumas preocupações básicas tais como condições de higiene e circulação humana, por isso, o projeto dividiu a cidade em três zonas: a área central urbana, a área suburbana e a área rural, em que a Avenida do Contorno, até então conhecida como 17 de Dezembro, era o limite.
Por exigência da Constituição federal, no dia 12 de Dezembro de 1897, Belo Horizonte foi inaugurada, porém parte de suas construções não havia sido finalizada e muitas ruas e avenidas eram apenas picadas abertas no meio do mato.
Nesta época o país passava por uma crise econômica e, consequentemente, o comércio e a indústria ligados à construção civil enfrentavam dificuldades. Com isso, a cidade não se industrializava no ritmo esperado e expressava uma aparência de um lugar abandonado. O progresso veio vagarosamente nas duas primeiras décadas do século XX.
Aos poucos, pequenas fábricas iniciaram suas atividades, melhorou o fornecimento de energia elétrica, obras inacabadas foram retomadas, as linhas de bonde foram ampliadas e com a criação de praças e jardins a cidade ficou mais arborizada. Devido a esses pequenos investimentos, o número de empregos cresceu e a cidade atraiu mais habitantes.
Nas décadas de 20 e 30, Belo Horizonte passou a ser conhecida como Cidade-Jardim ou Cidade Vergel , pois o verde embelezava as ruas e tomava conta dos quintais das casas. Nesta fase, a capital recebia a nova geração de escritores modernistas em que se destacaram Carlos Drumond de Andrade, Cyro dos Anjos, Luís Vaz, Alberto Campos, Pedro Nava, Emílio Moura, Milton Campos, João Alphonsus, Abgar Renault e Belmiro Braga.
Eles eram conhecidos por suas inquietudes e sempre se reuniam em bares da cidade para conversar sobre um assunto que os tornaram memoráveis no Brasil: a Literatura. Concomitante, a arte e a cultura ficaram em evidência, prova disso é o sucesso que o Teatro Municipal e a inauguração das novas salas de cinema faziam em meio os moradores.
Em 1926 o maestro Francisco Nunes criou o conservatório Mineiro de Música e em 1929 o Automóvel Clube foi inaugurado para ser o ponto de encontro da elite belo-horizonte. Essas duas décadas foram essenciais para o desenvolvimento da cidade, pois com o final da Primeira Guerra Mundial a modernidade veio à capital e foi refletida em grandes obras como o Viaduto de Santa Tereza, a Matriz da Boa Viagem, o Mercado Municipal e a inauguração da Universidade Federal de Minas Gerais (1927).
A circulação de carros pelas ruas se tornou uma constante e colaborou para a criação de um código de trânsito e de uma auto-escola; surgiram também os auto-ônibus para complementar os serviços dos bondes. Comprovando seu prestígio e desenvolvimento, Belo Horizonte recebeu a visita dos reis da Bélgica; esta ocasião contribuiu para a reformulação de toda a Praça da Liberdade, a qual tem a mesma aparência até hoje.
Nesta época a Praça 12 de Outubro passou a se chamar Praça Sete de Setembro e, além do novo nome, recebeu o monumento popularmente conhecido por pirulito , a fim de comemorar os cem anos de Independência brasileira. Essa fase de progresso se estendeu pela década de 30.
Favelas começaram a surgir e a cidade foi crescendo sem planejamento e muito menos controle, acarretando sérios problemas urbanos. Com a revolução de 30 a ditadura do Estado Novo, implantada por Getúlio Vargas, provocou o fechamento do Poder Legislativo e o controle da imprensa e deixou o clima bastante tenso. Mas, com a política de modernização implantada por Vargas, foi criada a zona industrial na cidade.
Neste mesmo período nasceram as duas primeiras rádios da cidade: a Rádio Mineira (1931) e a Rádio Inconfidência (1936), responsáveis por transmitirem ao vivo programas de auditório.
Em meio esses acontecimentos, Belo Horizonte foi palco de dois fatos importantes: o 2° Congresso Eucarístico Nacional e a Exposição de Arte moderna, ambas em 1936, a partir desse momento a cidade rumava ao amadurecimento.
Entres as décadas de 40 e 50, Belo Horizonte começa a ter um ar de metrópole deixando de ser vista como uma cidade administrativa e adota o perfil industrial, impulsionado pela criação de um Parque Industrial em 1941. A parte central da cidade recebeu edifícios que a valorizaram ainda mais. O responsável por essa mudança na cidade foi o prefeito Juscelino Kubitschek que realizou vários projetos inovadores proporcionando à cidade projeção internacional.
Entre as suas maiores feitorias destaca-se a construção de conjuntos habitacionais; o Complexo Arquitetônico da Pampulha, inaugurado em 1943 na mesma data em que foram iniciadas as obras do Palácio das Artes; ambas desenhadas por Oscar Niemeyer.
No final desta década a capital abrigou algumas construções que se destacam até hoje: O Edifício Acaiaca que abrigava os elevadores mais rápidos da cidade, localizado na Avenida Afonso Pena, o Teatro Francisco Nunes localizado no Parque Municipal e a primeira estação rodoviária.
Na década de 50, Belo Horizonte teve um surto de modernidade significativo por causa de dois fatores:
A criação da CEMIG em 1952 e o desenvolvimento da Cidade Industrial. Devido ao êxodo rural, a população que tinha apenas 350 mil habitantes passou a ter o dobro e assim surgem novos bairros e avenidas, em que se destaca a Cristiano Machado.
O crescimento desordenado foi um fator preocupante em Belo Horizonte nesta época, pois os problemas urbanos e a falta de moradia se intensificaram.
Percebendo esse descontrole, o prefeito Américo René Gianetti elabora um Plano Diretor com o objetivo tornar a cidade mais vertical, assim, uma série de prédios cada vez mais altos foram construídos, entre eles o Edifício Clemente Faria e os projetos elaborados por Oscar Niemeyer: o Terminal JK, o Edifício do Bemge, o prédio do Colégio Milton Campos (atual Estadual Central), o Edifício Niemeyer e a Biblioteca Pública Estadual.
O típico dia-a-dia americano influenciou o modo de vida dos belo-horizontinos na década de 50. Durante este período grandes orquestras eram sucessos não só nas rádios, mas na recente TV Itacolomi. Nas boates, clubes e bailes freqüentados pela elite da cidade as horas dançantes conquistavam a todos, já a população mais carente se divertiam nas exibições do cine grátis .
Nas décadas de 60 e 70, o progresso avança por Belo Horizonte assim como o desrespeito por parte dos habitantes pela memória da cidade, pois várias casas e árvores foram demolidas e novos arranha-céus ganharam lugar na cidade juntamente com o asfalto. As belas construções que nasceram junto com a cidade começaram a desaparecer para dar lugar aos edifícios modernos e às novas indústrias.
Os encantos da Cidade-Jardim da década de 20 cediam lugar às avenidas para melhorar o trânsito, fator este que contribuiu, inclusive, com o deslocamento do pirulito para o Museu Abílio Barreto.
Na década de 70, o caos se instalou em Belo Horizonte. O crescimento desordenado ocasionado pelo aumento da população, que já havia excedido há muito os limites planejados da Avenida do Contorno e ampliando o mercado consumidor motivaram a criação do Plambel originando a Região Metropolitana, com o objetivo de unir em um mesmo agrupamento sócio-econômico os municípios em torno da capital e criar mercados de serviços comuns.
Hoje a Grande Belo Horizonte compreende 33 municípios interligados, além da própria Capital: Baldim, Betim, Brumadinho, Caeté, Capim Branco, Confins, Contagem, Esmeraldas, Florestal, Ibirité, Igarapé, Itaguara, Itatiaiuçu, Jabuticatubas, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova Lima, Nova União, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo, Taquaraçu de Minas e Vespasiano.
Nas décadas de 80 e 90 os cidadãos de Belo Horizonte começaram a desenvolver uma consciência mais humanitária em relação à cidade. Devido ao crescimento desordenado causado ao longo dos anos, a degradação ambiental e as desigualdades sociais começaram a ser motivo de preocupação para todos. Neste momento, os belo-horizontinos começaram a cuidar mais do que restava da memória do município e buscavam meios de melhorar a qualidade de vida da população.
Ao longo dos anos 80 os cidadãos redescobriram seu espaço nas ruas, que se tornou palco de suas manifestações, protestos e até de suas artes.
Em 1981 foi implantado um novo sistema de transporte para atender as necessidades da população: o metrô de superfície. Em 1982, os belo-horizontinos foram presenteados com dois espaços de lazer: O Parque das Mangabeiras e o Mineirinho. Em 1983 as pessoas protestaram contra a demolição do Cine Metrópole, mas, mais do que isso, eles defenderam o tombamento pelo Patrimônio Histórico.
Em 1984 a Praça da rodoviária foi tomada pelos militantes da campanha “Diretas Já”, entre os participantes destacam-se a presença de Tancredo Neves que faleceu um ano depois e foi velado no Palácio da Liberdade.
Neste mesmo ano, as obras para a canalização do Ribeirão Arrudas foram iniciadas a fim de diminuir os problemas de enchentes que causavam prejuízos na cidade. Foi também nesta mesma década que Belo Horizonte recebeu a visita do Papa João Paulo II que reuniu milhares de fiéis na Avenida Afonso Pena e na antiga Praça Israel Pinheiro (atual Praça do Papa).
Nos anos 90, as obras na cidade rumam em uma nova direção e os habitantes começam a receber orientações de cidadania, o que não ocorria nos anos anteriores. Assim, vários edifícios de importância histórica começaram a ser tombados, preservados, restaurados e receberem mais cuidados. Lugares como a Praça da Liberdade, a Praça da Assembléia e o Parque Municipal foram recuperados e voltaram a ser espaços de convivência dos belo-horizontinos.
Em 1996 um novo Plano Diretor da cidade e a Lei do Uso e Ocupação do Solo começaram a regular e ordenar o crescimento da capital de Minas.
De acordo com a Lei complementar 63, de 10/01/2002, alterando os arts. 7º e 21 da LC 26, de 14/01/1993, foi criado o COLAR METROPOLITANO da Região Metropolitana de Belo Horizonte constituído pelos Municípios de Barão de Cocais, Belo Vale, Bonfim, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Itabirito, Itaúna, Moeda, Pará de Minas, Prudente de Morais, Santa Bárbara, São José da Varginha e Sete Lagoas.
E assim, Belo Horizonte inicia o século XXI buscando construir uma visão urbana humanitária, que a possibilite realmente ser uma cidade para todos, sem distinções e reduzindo as desigualdades sociais.
Belo Horizonte – Brasil
Belo Horizonte, cidade, estado do sul de Minas Gerais, sudeste do Brasil. Situa-se na encosta oeste da Serra do Espinhaço, a uma altitude de 830 metros.
A primeira das cidades planejadas do Brasil, Belo Horizonte ocupa um amplo planalto cercado pela Serra do Curral del Rey, uma cordilheira montanhosa que forma o “belo horizonte” que deu nome à cidade.
Belo Horizonte fica no extremo leste do sertão, ou interior seco, do Brasil. O local foi escolhido no final do século 19, depois que a cidade de Ouro Preto, encerrada em um vale estreito 80 km a sudeste, foi abandonada como capital do estado por não poder acomodar as expansões necessárias.
Belo Horizonte foi disposta em uma grade, inspirada em Washington, D.C., nos Estados Unidos, e em La Plata, na Argentina. A cidade foi inaugurada como capital de Minas Gerais em 1897 com o nome de Cidade de Minas, adotando o nome atual em 1901. Originalmente projetada com uma área de 20 quilômetros quadrados, Belo Horizonte hoje tem muitas vezes esse tamanho, tendo ultrapassado uma população-alvo de 200.000 pessoas em 1925.
Belo Horizonte é o centro da grande região central do estado, com extensa atividade mineradora e pecuária em todo o sertão oeste da cidade e indústria pesada em seus subúrbios. É também o centro comercial regional, com vigorosa atividade bancária, comercial e administrativa. As indústrias mais antigas e estabelecidas da cidade incluem publicação, têxteis, móveis e processamento de alimentos. O crescimento constante da indústria pesada desde 1950, entretanto, fez de Belo Horizonte um dos maiores centros industriais do Brasil. Instalações de geração elétrica e fábricas de produção e processamento de ferro e aço foram estabelecidas, principalmente no subúrbio industrial de Contagem, e uma grande refinaria de petróleo e fábricas de automóveis foram construídas nas proximidades de Betim. As indústrias de autopeças e de bens de consumo multiplicaram-se na sua esteira.
Apesar do aumento da atividade industrial, Belo Horizonte manteve-se relativamente livre de poluição, e um número considerável de turistas é atraído pelos impressionantes edifícios e pelas largas avenidas arborizadas que irradiam do centro da cidade como os raios de uma roda. O bairro vizinho da Pampulha é conhecido por sua arquitetura arrojada, exemplificada pela Capela de São Francisco, projetada por Oscar Niemeyer e decorada por Cándido Portinari, e pelo estádio Mineirão, um dos maiores estádios de futebol do país. Os pontos turísticos notáveis no centro da cidade incluem o Parque Municipal, a ampla e arborizada Avenida Afonso Pena e o Palácio da Liberdade, que abriga os gabinetes do governador.
Belo Horizonte é um importante centro cultural, possuindo vários museus, incluindo o Palácio das Artes e o Museu Mineiro, além de um conservatório de música, uma escola de balé, uma escola técnica e uma ampla variedade de escolas secundárias e primárias. A Universidade Federal de Minas Gerais (1927) e a Universidade Católica de Minas Gerais (1958) estão situadas em Belo Horizonte. A cidade possui metrô e grandes rodovias e ferrovias se estendem da cidade em todas as direções, ligando-a às comunidades do sertão e também aos principais centros populacionais da costa atlântica do Brasil. Um aeroporto doméstico na Pampulha atende a região metropolitana de Belo Horizonte, e há um aeroporto internacional nos arredores de Confins.
Belo Horizonte – A sede do governo
No extremo sul do Parque da Liberdade encontra-se o Palácio da Liberdade. Esta é a capital original do estado de Minas Gerais e é inspirada nos palácios europeus. Embora não sejam tão grandes quanto os palácios que você pode encontrar na Europa, se você fizer um tour por seu interior, ficará impressionado com a arquitetura e as pinturas neoclássicas.
Hoje o Palácio da Liberdade funciona como atração turística e só é colocado ao serviço oficial durante as cerimónias de transferência de poder entre governantes eleitos.
Belo Horizonte – Capital
Belo Horizonte é a capital de Minas Gerais.
Belo Horizonte é uma metrópole diferente, cercada por exuberantes paisagens da natureza, belíssimas cachoeiras e grutas.
Com clima privilegiado e cercada pelas montanhas da Serra do Curral, Belo Horizonte tem despertado a atenção pelo potencial ecoturístico.
A poucos quilômetros do centro existem diversos roteiros para inesquecíveis passeios ecológicos, com trilhas que escondem centenas de nascentes e riachos, cachoeiras e poços de águas cristalinas.
Pequenos bares e restaurantes próximos às trilhas oferecem a típica comida mineira em fogão de lenha. Para quem gosta de adrenalina, a região é ideal para a prática de diversas modalidades de esportes de aventura.
Belo Horizonte é ponto de partida também para passeios históricos. Nas cidades históricas, pode-se apreciar a riqueza da arquitetura e do barroco mineiro, que traduzem a história do estado e do país.
Belo Horizonte é a capital do estado de Minas Gerais e comanda uma área metropolitana composta por 17 municípios. Situada na porção centro-sul do estado, junto à Serra do Espinhaço, é uma das três mais importantes metrópoles da região Sudeste do Brasil. Seu setor industrial baseia-se na metalurgia, em função da proximidade de extensas jazidas minerais de ferro, sendo que seu segmento automobilístico é um dos mais dinâmicos do país.
É considerada um centro cultural de grande importância, por estar nas proximidades de uma região que, no século XVIII, foi palco de grandes acontecimentos históricos ligados à mineração de ouro.
Fundada em 12 de dezembro de 1897, fruto de um projeto urbanístico que visava criar uma nova capital em substituição à Ouro Preto, Belo Horizonte tinha um traçado apresentando o centro cortado por 65 ruas e 12 avenidas diagonais intercaladas com 24 praças – inspirado no traçado da cidade de Washington.
Sua construção, iniciada em 1894, durou três anos, sendo o autor do projeto o Engenheiro Arão Reis. As obras foram concluídas por Francisco Bicalho.
Belo Horizonte – Município
A história do Município de Belo Horizonte inicia-se no século XVII com a fixação do bandeirante João Leite da Silva Ortiz nas terras delimitadas entre o pé da Serra do Congonhas até a lagoinha. Neste Local, favorecido pela topografia, Ortiz inicia a atividade agrícola e pastoril que promove o desenvolvimento da área tornando-a centro de abastecimento e produção num setor pouco explorado já que o espírito da época estava voltado para exploração do ouro.
Este local, denominado “Cercado”, fora definitivamente concedido em documento através da Carta de Sesmaria aquele bandeirante, em 19 de janeiro de 1711, pelo então governador Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho. Fica portanto registrado na história que, oficialmente, foi João Leite da Silva Ortiz, bandeirante, natural de São Francisco, Estado de São Paulo. O primeiro homem civilizado a habitar e possuir o local onde hoje está situada a capital de Minas Gerais.
Mais Tarde, com o desenvolvimento de sua produção, “Cercado” transforma-se num centro de atração de outros povoados passando a ser denominado “Curral d`El Rey” pôr ali existir um curral onde pernoitava o gado destinado ao pagamento da taxas reais.
“Curral d`El Rey “abastecia as grandes minerações da zona do Rio das velhas e via aumentar sua população com a chegada dos forasteiros. Como Distrito de Ordenhança, teve com Capitão o próprio Ortiz, nomeado a 02 de fevereiro de 1714 pelo governador, D. Braz de Baltazar.
A 06 de abril de 1714, com a formação das três primeiras Comarcas de Minas, “Curral d`El Rey ” fica pertecendo à Comarca do Rio das Velhas, cuja a sede era Sabará.
Com a Proclamação da República e conseqüente divulgação de novas idéias, os moradores de “Curral d`El Rey”sentiram a necessidade de mudar o nome do distrito. Foram indicados: Terra Nova, Santa Cruz, Nova Floresta, Cruzeiro do Sul e Novo Horizonte, sendo este último, pelo Capitão José Carlos Vaz de Mello, o mais aceito, não sem sofrer uma importante alteração sugerida pôr Luiz Daniel Cornélio de Cerqueira que propõe o nome Belo Horizonte.
Ainda como conseqüência do novo regime de governo instaurado no País, pensou-se em transferir a Capital mineira de Ouro Preto para Belo Horizonte, lugar de maior expressão econômica. Esta idéia tomou consistência maior no governo provisório do Dr. Augusto de Lima, mas sua concretização só se deu no governo seguinte, do Dr. Afonso Augusto Moreira Pena,. Que incumbiu o Eng. Paraense Aarão reis, de organizar e dirigir uma comissão de estudos para a mudança da Capital.
Formada a comissão, iniciou-se o processo de construção da nova Capital, comandada após o pedido de demissão de Aarão Reis, pôr Francisco de Paula Bicalho.
A idéia de mudança da Capital, entretanto, não foi aprovada pelo povo ouropretano que resistia contrariamente à decisão até o último instante, ou seja, até a inauguração da nova Capital em 12 de dezembro de 1897.
A nova Capital que já contava com uma considerável expansão de diversas pequenas indústrias que ali se instalavam, teve a industrialização como fator importante para o seu desenvolvimento.
Já pôr volta de 1912, contava com um apreciável parque industrial no qual predominavam as indústrias médias que foram se expandindo até a formação da Zona Industrial de Belo Horizonte, composta pôr mais de vinte empresas. Em conseqüência da industrialização, surgiram e se desenvolveram os setores comerciais e de prestação de serviços.
Belo Horizonte – Pontos Turísticos
Belo Horizonte
Praça da Liberdade
No centro da cidade originalmente planejada de Belo Horizonte há vários locais e edifícios históricos, mas nenhum tão bonito quanto a Praça da Liberdade. A praça está repleta de palmeiras curvas e outras floras magnificamente cuidadas há mais de um século. Na superfície há charmosos caminhos de paralelepípedos e muitos lugares sentados.
É fácil perceber as inspirações que esta praça tira do terreno do Palácio de Versalhes. Fazer uma pequena pausa aqui ou ficar algumas horas para apreciar a natureza e ler um livro será um tempo bem gasto se você deseja relaxar.
A praça é cercada por vários edifícios históricos, incluindo o antigo casarão do governador e um prédio de apartamentos projetado por Oscar Niemeyer, fundador da arquitetura moderna. Assim, independentemente da estética que procura, poderá encontrar natureza, história e modernidade numa só vista da Praça da Liberdade.
A área ao redor da praça é designada como centro cultural denominado Circuito Cultural Praça da Liberdade. Esta zona reconhece o significado histórico do espaço e dos edifícios que moldaram a história do Brasil por mais de um século. Nesta área, existem mais de uma dezena de instituições, museus e centros culturais.
Museus refletem a rica história de Minas Gerais
O nome do estado em que Belo Horizonte está localizado é Minas Gerais, que significa “as minas gerenciadas”. A região é rica em recursos naturais e já foi a maior fonte de riqueza interna do Brasil. A capital original do estado, Ouro Preto, recebeu esse nome em homenagem ao ouro negro que trouxe riqueza à região na época colonial.
A história do Brasil é movida pelo ouro, e esse ouro veio desta região do Brasil. Portanto, vale a pena explorar os museus que abordam esse tema.
Existem muitos museus em Belo Horizonte, mas talvez o mais singular seja o Museu do metal. Este museu conta a história do metal no Brasil. Os minérios preciosos têm estado no centro do sucesso económico do Brasil e da sua capacidade de estar entre as superpotências emergentes do mundo. O museu é uma estrutura moderna com arquitetura de tirar o fôlego, que brinca com luz, reflexo e metal de todas as formas, tamanhos e cores.
Praça da Estação
A Praça Rui Barbosa, é mais conhecida como Praça da Estação, por se localizar no antigo ramal ferroviário que foi porta de entrada de toda a matéria-prima utilizada na construção de Belo Horizonte. O primeiro relógio público da cidade foi instalado lá, no alto da torre da estação, cuja praça começou a ser construída em 1904. Dezoito anos depois, em 1922, um novo prédio (estilo neoclássico) foi erguido para atender à demanda da efervescente cidade. Destacam-se na praça dois leões em mármore e a estátua de bronze que homenageia os Inconfidentes.
Praça do Papa
A Praça Israel Pinheiro, mais conhecida como Praça do Papa, situa-se próxima à base da Serra do Curral, a mais de 1.100m de altitude.
É um mirante tradicional e tem uma das melhores vistas da cidade. Em 1980, quando o papa João Paulo II esteve na capital mineira, do alto do Mangabeiras, pronunciou: … que belo horizonte! . Desde então o local ficou conhecido como Praça do Papa, tornando-se palco privilegiado para grandes encontros religiosos e shows musicais.
Conjunto Arquitetônico da Praça da Liberdade
Construída na época da fundação da capital, mistura vários estilos, que são o retrato vivo da evolução da cidade: neoclássico (final do séc. XIX), art-déco (década de 1940), moderno (décadas de 1950 e 1960) e pós-moderno (1980). Era também o centro do poder executivo mineiro, transferido para a Cidade Administrativa. Hoje abriga o Circuito Cultural Praça da Liberdade, um dos maiores complexos do gênero do país, formado por diversos espaços culturais que integram arte, cultura popular, conhecimento e entretenimento.
Igreja São Francisco de Assis
Popularmente conhecida como Igrejinha da Pampulha. Localizada às margens da Lagoa da Pampulha, num dos mais belos conjuntos arquitetônico-paisagísticos de Minas Gerais, a Igreja São Francisco de Assis foi fundada na década de 40, inaugurada em 1945, e consagrada como Igreja Católica em 11 de abril de 1959.
De estilo delicado e singelo lembrando as montanhas de Minas, representa o trabalho de quatro expoentes da arte brasileira:Oscar Niemeyer, Candido Portinari, Ceschiatti e Burle Marx.
Museu de Arte da Pampulha
Primeiro projeto de Niemeyer na Pampulha. Funcionou como cassino, o primeiro da cidade, até ser fechado em 1946, devido à proibição do jogo no país. Passou a funcionar como museu em 1957, quando era conhecido como Palácio de Cristal . Suas instalações possuem biblioteca, loja de souvenirs, café e salas de multimídia. O acervo do MAP é constituído de 900 obras.
Casa do Baile
A Casa do Baile foi originalmente um famoso salão de dança de Belo Horizonte, inaugurado em 1943 e funcionou até 1948. Hoje, abriga uma espécie de memorial voltado à arquitetura e ao design, construído por Oscar Niemeyer em 1940. Passou por uma reforma e foi reinaugurado em 2002, porém manteve as características originais.
Ali funcionava um dancing popular. Com a desativação do Cassino, a Casa do Baile acabou fechando as portas em 1948. A construção circular, que fica numa ilha artificial, possui uma pitoresca ponte de onze metros e chama a atenção pelas formas sinuosas das fachadas, que sugerem quase uma continuidade da Lagoa.
Centro de Cultura
A construção distingue-se na cidade como um do poucos exemplares da arquitetura neogótica, de inspiração portuguesa. Construído em 1914, para abrigar o Conselho Deliberativo da Capital, primeiro órgão legislativo municipal, e a Biblioteca Pública Municipal, o edifício tem rica decoração externa e interna.
O prédio tombado passou por uma reforma para sediar o Centro de Cultura Belo Horizonte, inaugurado em 1997, com o objetivo de ser um espaço voltado à cultura.
Feira de Artesanato
Idealizada por um grupo de artistas mineiros e críticos de arte, esta feira surgiu na Praça da Liberdade em 1969. Logo se tornou ponto de encontro de várias gerações e despertou a atenção dos visitantes e turistas para a riqueza e diversidade dos trabalhos expostos.
A feira extrapolou os limites da praça e foi transferida para a avenida Afonso Pena em 1991. Hoje são cerca de três mil expositores divididos em 17 setores.
Feira de Tom Jobim
Exposição e venda de peças antigas e pequenos objetos, com o atrativo das comidas e bebidas típicas de várias regiões Neste festival gastronômico ao ar livre, pode-se optar, entre outros, pela comida internacional ou pelos pratos típicos da cozinha mineira e brasileira.
Aos sábados, é um local agradável e descontraído para encontro da população. Conta com 85 expositores.
Igreja Boa Viagem
A história da Catedral da Boa Viagem se confunde com a própria história de Belo Horizonte. Desde os princípios do século XVIII, existia, onde hoje se encontra a Catedral, uma pequena capela de pau-a-pique, típico exemplar da arquitetura colonial mineira. A capela antiga foi substituída pela nova catedral, cuja construção terminou em 1932. Em estilo neogótico, a Catedral da Boa Viagem abriga vitrais de grande beleza e seu altar-mor é todo trabalhado em mármore de Carrara. Nossa Senhora da Boa Viagem é padroeira de Belo Horizonte.
Igreja de São Francisco: A Igreja de São Francisco de Assis foi inaugurada em 1943. Com linhas arrojadas, apresenta mosaicos nas laterais da nave. Seu interior abriga a Via Sacra, constituída por 14 painéis de Portinari, considerada a sua obra mais significativa.
Os jardins são assinados por Burle Marx
Igreja São José: Primeira igreja projetada para a nova capital, foi inaugurada em 1906 e logo se tornou ponto de encontro religioso da sociedade. Foi entregue aos padres redentoristas com projeto arquitetônico dos irmãos Gregório e Werenfrid e pinturas do imigrante alemão Schumacker.
Mercado Central
Inaugurado em 1929, ocupa uma área privilegiada na região central da cidade. São mais de 400 lojas, que vendem de tudo, desde hortifrutigranjeiros de ótima qualidade, produtos típicos como os queijos e doces mineiros, passando pelo artesanato, ervas e raízes medicinais, até a venda de loterias. Nos bares mais populares, muita gente se reúne para apreciar os famosos tira-gostos regados a cerveja gelada.
Misturando tradição e memória com aspectos da vida moderna, o Mercado Central é mais do que uma grande feira ou um centro de abastecimento: é um espaço descontraído de convívio social.
Minascentro
O Minascentro (Centro Mineiro de Promoções Israel Pinheiro) é o maior centro de convenções de Belo Horizonte. Possui uma área total de 30164 m², dividida em três pisos, com capacidade para 10 mil pessoas. O prédio foi construído em 1926, para ser sede da Escola de Aperfeiçoamento.
Em 1948, passou a abrigar a Secretaria de Estado da Saúde. Em estilo neoclássico, sua arquitetura foi preservada, apesar das reformas para transformá-lo em centro de convenções.
Mineirão: Inaugurado em 1965, o Mineirão, segundo maior estádio coberto do mundo com capacidade para 130 mil pessoas, ajudou a levar o futebol mineiro para lugar de destaque e dotou o público de um espaço adequado para assistir a grandes espetáculos do futebol profissional.
Museu Abílio Barreto: Instalado em antigo casarão colonial de 1883, único remanescente do arraial do Curral Del-Rey, o museu guarda um valioso acervo referente à histórica Belo Horizonte, composto por pinacoteca, mobiliário, esculturas, arte sacra, peças decorativas, documentos, material fotográfico e iconográfico. A maquete do antigo Curral Del-Rey fica neste museu.
Museu da Pampulha
O prédio que abriga o Museu de Arte da Pampulha (MAP) foi o primeiro projeto de Oscar Niemeyer. Antigo cassino da cidade, foi fechado em 1946 com a proibição do jogo no país. Em 1957, o chamado Palácio de Cristal passou a funcionar como Museu de Arte. Sua concepção foi influenciada pelos princípios de Le Corbusier.
Os jardins de Burle Marx são uma homenagem ao verde tropical. Três esculturas de Ceschiatti, Zamoiski e José Pedrosa adornam os jardins. Em 1996, foi readequado e ganhou novas salas de multimídia, biblioteca, café/bar, loja de souvenires e toda uma infra-estrutura técnica para abrigar as obras. O MAP possui um expressivo acervo de 1600 obras.
Museu do Telefone: Foi inaugurado em 1978, como parte das comemorações dos 25 anos da Telemig, com o objetivo de resgatar, preservar e divulgar a memória da telefonia em todo o mundo, desde a sua invenção até as mais modernas tecnologias do setor de telecomunicações. Visitas programadas com antecedência para alunos de escolas e grupos de adultos.
Museu Mineiro
O prédio do Museu Mineiro, de estilo eclético com predominância de elementos neoclássicos, é considerado parte integrante de seu acervo, pelo valor histórico e artístico que representa. Construído no final do século passado, serviu como sede do extinto Senado Mineiro – o Senadinho. Em 1977, foi autorizada a implantação do museu. Reúne um acervo composto de diversas coleções, que retratam a história da produção cultural mineira.
Destaca-se a coleção de Arte Sacra Colonial.
Palácio da Liberdade
O Palácio da Liberdade foi inaugurado em 1898. A construção reflete a influência do estilo francês na arquitetura da capital, com requintes de acabamento. A escadaria de ferro e estruturas metálicas foram importadas da Bélgica. Destacam-se os jardins em estilo rosal, de Paul Villon; o salão de banquete à Luís XV; as pinturas do Salão Nobre, uma homenagem às artes, e o grande painel de Antônio Parreira.
Palácio das Artes
Construído dentro da área do Parque Municipal, o prédio teve projeto inicial de Niemeyer. A planta definitiva ficou a cargo do engenheiro Hélio Ferreira Pinto e a inauguração foi em 1971.
A construção imponente e moderna abriga a Grande Galeria, com um espaço nobre para as artes visuais, e mais três galerias para exposições artísticas, lançamentos literários e eventos do gênero, o Foyer, as salas Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, a sala de cinema Humberto Mauro e ainda duas salas de espetáculos: o Grande Teatro e o Teatro de Arena João Ceschiatti. Funciona no mesmo prédio o Centro de Artesanato Mineiro.
Parque das Mangabeiras
Localizado nas encostas da Serra do Curral, foi projetado pelo paisagista Burle Marx e inaugurado em 1982. O Parque das Mangabeiras é um dos maiores parques urbanos do país, com matas que ocupam a maior parte dos seus 2,3 milhões de m². Além de funcionar como centro de pesquisa e de educação ambiental, aberto a toda a comunidade, dispõe de variadas opções de lazer.
Para visitar o parque, existem três opções: o Roteiro das Águas, o Roteiro da Mata e o Roteiro do Sol. Logo na entrada, uma sala multimídia orienta os visitantes sobre as atrações do local.
Parque Municipal
Primeira área de lazer e contemplação da cidade, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti foi inaugurado em 1897, na antiga Chácara do Sapo, onde residia o engenheiro Aarão Reis, responsável pelo planejamento da nova capital. Surgiu inspirado nos parques franceses da Belle Époque, com roseiras e coreto. Em meio a muito verde, estão mais de 50 espécies de árvores, onde ficam diversos equipamentos de lazer. Hoje o espaço funciona também como centro de educação ambiental. Outras atrações dentro do Parque Municipal são o orquidário da cidade, o teatro Francisco Nunes e o Palácio das Artes.
Praça 7 de Setembro
A Praça Sete de Setembro é o principal ponto de referência do centro da cidade.Os prédios e construções do hipercentro de Belo Horizonte apresentam estilos arquitetônicos diferentes. O corredor da avenida Afonso Pena é uma boa vitrine dessa progressão de estilos e de décadas. O Tribunal de Justiça, na Afonso Pena, 1420, em estilo neoclássico, data de 1911. Também em estilo neoclássico, a Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, na Afonso Pena, 1534, é ornamentada por colunas coríntias. O elegante e luxuoso Automóvel Clube, na Afonso Pena, 1394, foi construído na década de 20 para reunir a nata da sociedade mineira. Da década de 40, a sede da Prefeitura de Belo Horizonte, na Afonso Pena, 1212, tem características Art Decó com volumes geométricos no traçado da fachada. O Edifício Acaiaca, na Afonso Pena, 867, com 29 andares, foi um marco da verticalização de Belo Horizonte. Inaugurado em 1943, em estilo Art Decó e influência marajoara.
Praça da Bandeira
Reinaugurada em 12 de dezembro de 1997, como parte das comemorações dos 100 anos de Belo Horizonte, a Praça da Bandeira é um espaço aberto e contemplativo que abriga o Marco Cívico do Centenário. No terceiro domingo de cada mês, é realizada a cerimônia de troca da Bandeira Nacional, a partir das 10 horas.
Praça da Estação
Foi através do antigo ramal ferroviário que chegou todo o material necessário para a construção da nova capital das Minas Gerais. Em 1888, Belo Horizonte ganha o primeiro relógio público da cidade, no alto da torre da estação. A construção da praça teve início em 1904 e, dessa época, destacam-se até hoje nos jardins os dois leões em mármore, encomendados ao artista belga Folini. Com o rápido crescimento da cidade, foi necessária a construção de uma nova estação ferroviária, inaugurada em 1922, em estilo neoclássico. No largo encontra-se também o Monumento da Terra Mineira, estátua de bronze que homenageia os heróis da Inconfidência. O prédio ao lado, construção retangular, servia como dormitórios e escritórios da Rede Ferroviária Federal. No prédio da estação, fica a maquete de ferromodelismo, uma representação de mini-ferrovia.
Praça da Liberdade
A construção do conjunto arquitetônico e paisagístico da Praça da Liberdade foi iniciada na época da fundação da nova capital (1895-1897). Feita para abrigar a sede do poder, as primeiras Secretarias de Estado obedecem a tendência da época – estilo eclético com elementos neoclássicos. Ao longo dos anos, o núcleo foi recebendo construções de diferentes estilos arquitetônicos. Na década de 40, o estilo Art Decó com revestimento pó-de-pedra do Palácio Cristo Rei; nas décadas de 50 e 60, prédios modernos foram implantados, como o Edifício Niemeyer e a Biblioteca Pública; já nos anos 80, em estilo pós-moderno, foi inaugurado o Centro de Apoio Turístico Tancredo Neves. A praça é ponto de encontro da cidade e ainda conta com coreto e fonte luminosa.
Praça da Savassi
A Praça Diogo de Vasconcelos, mais conhecida como Praça da Savassi, fica no bairro Funcionários, numa região que também passou a ser genericamente chamada Savassi. O nome está ligado a uma padaria famosa, da família Savassi, que existia no local. Na década de 40, era ponto de encontro de políticos e da alta sociedade. Com o passar do tempo, a Savassi se firmou como centro comercial sofisticado, transformando-se, mais tarde, em point da juventude e de grande concentração de bares e restaurantes.
Na década de 40, era ponto de encontro de políticos e da alta sociedade. Com o passar do tempo, a Savassi se firmou como centro comercial sofisticado, transformando-se, mais tarde, em point da juventude e de grande concentração de bares e restaurantes.
Praça do Papa
Que belo horizonte . Esta foi a expressão utilizada pelo Papa João Paulo II diante da paisagem urbana que avistou, … do alto do bairro das Mangabeiras, quando esteve na cidade em 1980. Desde então, a praça Israel Pinheiro, onde ele celebrou missa campal, passou a ser denominada Praça do Papa. No centro da praça foi erguido um monumento em ferro, em homenagem à sua visita. Atualmente é local das principais manifestações religiosas e de shows musicais que acontecem na cidade. A praça é cercada pela Serra do Curral, tombada e eleita pela população como símbolo oficial de Belo Horizonte. Compõem ainda este roteiro a Rua do Amendoim e o Parque das Mangabeiras.
Na verdade, chama-se rua Professor Otávio Magalhães. Esta pequena rua, no bairro das Mangabeiras, e pouco abaixo da Praça do Papa, faz parte do folclore turístico da cidade. Ninguém sabe ao certo como, quando e quem descobriu o curioso fenômeno ótico que acontece neste trecho de asfalto. Quando os carros são desligados, eles sobem, ao invés de descerem, a suave ladeira.
Rua do Amendoim
Na verdade, chama-se rua Professor Otávio Magalhães. Esta pequena rua, no bairro das Mangabeiras, e pouco abaixo da Praça do Papa, faz parte do folclore turístico da cidade. Ninguém sabe ao certo como, quando e quem descobriu o curioso fenômeno ótico que acontece neste trecho de asfalto. Quando os carros são desligados, eles sobem, ao invés de descerem, a suave ladeira.
Serraria Souza e Pinto
A Serraria Souza Pinto foi erguida em 1912. É uma das primeiras construções da capital a utilizar estruturas de ferro e se constitui num dos belos exemplares da arquitetura industrial do início do século. Tombada em 1981 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e restaurada em 1997, destina-se à realização de shows, feiras, cursos, congressos e exposições.
UFMG
Inaugurada em 1989, a Universidade Federal de Minas Gerais surgiu com o propósito de ser um instrumento de integração entre a universidade e a sociedade. Oferece espaço para a difusão das mais diferentes manifestações culturais. Funciona no antigo prédio da Escola de Engenharia.
Fonte: www.britannica.com/www.judsonlmoore.com/www.bhservico.com.br/Belotur/www.timebrazil.com.br/www.japbm2013.com.br/www.desvendar.com
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