Dia do Aniversário de Aracaju – 17 de Março
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No dia 17 de março de 1855, Aracaju foi elevada à condição de cidade, roubando da pequena São Cristóvão o posto de capital do estado de Sergipe.
Com 25 Km de praias que se estendem na barra do rio Sergipe ao norte até a foz do rio Vaza-barris ao sul, Aracaju significa cajueiros dos papagaios, sendo a fruta o símbolo da cidade.
Um pouco de história
Aracaju se tornou capital do estado de Sergipe por uma questão estratégica. Seu porto deveria atender às necessidades de escoamento da produção açucareira do Vale do Cotinguiba.
No dia 17 de março de 1855, o povoado é elevado à condição de cidade e capital da antiga província Sergipe Del Rey, se expandindo do alto da colina de Santo Antônio para até as margens do rio Sergipe. O presidente da província, Inácio Barbosa, foi quem sugeriu a mudança.
Nesse mesmo ano, surgem a primeira fábrica de tecidos e a imprensa oficial. Em 1900, iniciam-se obras de pavimentação, embelezamento e saneamento da cidade. E dez anos depois, a capital já era considerada a mais industrializada e o maior centro urbano do estado.
Em 1926, os primeiros bondes elétricos são inaugurados e surgiram os primeiros bairros periféricos que abrigaram a população que veio do interior.
Quarenta anos mais tarde, Aracaju sofreu o segundo grande boom de desenvolvimento com a chegada da Petrobras para extrair as riquezas do solo. As conseqüências foram o aumento da renda per capita e da melhoria no padrão de vida.
O que é que Aracaju tem?
A orla do Atalaia, após a reforma, é considerada a mais bem estruturada de toda a região Nordeste. Há também a praia de Atalaia Nova cuja travessia de barco é um dos programas mais apreciados pelos turistas.
Outro passeio recomendado é a visita ao alto da colina de Santo Antônio, local onde a cidade nasceu e de onde se tem uma das mais belas vistas de Aracaju.
Fonte:Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Aracaju
Origem do Nome
Aracaju significa “cajueiro dos papagaios”. A palavra é composta por dois elementos: “ará” , que significa ´papagaio´, e “acayú” , que significa ´fruto do cajueiro´. Esta interpretação tem grande vigência, embora existam outras versões.
História de Aracaju – Uma cidade que já nasceu capital
Logo após o descobrimento do Brasil em 1500, algumas áreas da nova colônia de Portugal encontravam-se em estado de guerra devido ás divergências culturais entre índios, negros escravos e os invasores de outros países da Europa. A necessidade de conquistar a faixa territorial que hoje compreende o Estado de Sergipe, e acabar com as brigas entre índios, franceses e negros, que não aceitavam o domínio português, era de extrema urgência para o trono.
O local onde hoje se encontra o município de Aracaju era a residência oficial do temível e cruel cacique Serigy, que segundo Clodomir Silva no “Álbum de Sergipe”, de 1922, dominava desde as margens do rio Sergipe até as margens do rio Vaza-Barris. Em 1590, Cristóvão de Barros atacou as tribos do cacique Serigy e de seu irmão Siriri, matando-os e derrotando-os. Assim, no dia 1 de janeiro de 1590, Cristóvão Barros fundou a cidade de São Cristóvão (mais tarde capital da província) junto à foz do Rio Sergipe e define a Capitania de Sergipe.
Como cidade planejada, Aracaju nasceu em 1855, por necessidades econômicas. Uma Assembléia elevou o povoado de Santo Antônio do Aracaju à categoria de Cidade e transferiu para ele a capital da Província. A transferência deu-se por iniciativa do Presidente da Província Inácio Barbosa e do Barão do Maruim Provincial. A pequena São Cristóvão não mais oferecia condições indispensáveis para uma sede administrativa, e a pressão econômica do Vale da Cotinguiba – maior região produtora de açúcar da província – exigia a mudança. A região precisava urgentemente de um porto que escoasse melhor seus produtos.
Somente em 1865 a cidade se firmou. Era o término de uma década de lutas contra o meio físico, e contra uma série de adversidades políticas e sociais. A partir desta data ocorre um novo ciclo de desenvolvimento, que dura até os primeiros e agitados anos após a proclamação da república. Em 1884 surge a primeira fábrica de tecidos, marcando o inicio do desenvolvimento industrial.Em junho de 1886, Aracaju já possuía uma população de 1.484 habitantes, já havia a imprensa oficial, além de algumas linhas de barco para o interior.
Em 1900 inicia-se a pavimentação com pedras regulares e são executadas obras de embelezamento e saneamento. As principais capitais do país sofriam reformas para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes. Aracaju – que já nasceu de vanguarda, acompanhava o movimento nacional e em 1908 é inaugurado o serviço de água encanada, um luxo para a época. Em 1914 é a vez dos esgotos sanitários e no mesmo ano chega a estrada de ferro.
Um Tabuleiro de Xadrez
Aracaju foi uma das primeiras capitais brasileiras a ser planejada. O projeto desafiou a capacidade da Engenharia da época, face à sua localização numa área dominada por pântanos e charcos. O desenho urbano da cidade foi elaborado por uma comissão de engenheiros, tendo como responsável o engenheiro Sebastião Basílio Pirro. Alguns estudos a respeito de Aracaju propagaram a idéia de que o plano da cidade havia sido concebido a partir da implantação dos modelos de vanguarda na época – Washington, Camberra, Chicago, Buenos Aires, etc.
O centro do poder político-administrativo, (atual praça Fausto Cardoso) foi o ponto de partida para o crescimento da cidade. Todas as ruas foram arrumadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no Rio Sergipe.
Até então, as cidades existentes antes do século XVII, adaptavam-se às respectivas condições topográficas naturais, estabelecendo uma irregularidade no panorama urbano. O engenheiro Pirro contrapôs essa irregularidade e Aracaju foi no Brasil, um dos primeiros exemplos de tal tendência geométrica.
A descoberta de um novo destino
Aracaju já se encontrava estabilizada nos anos 70. Cidade de porte médio, sem problemas de segurança nem infra-estrutura, boa densidade demográfica, belas praias e um povo simpático e de bem com a vida. Alguns turistas acidentais começavam a aparecer, muitos desembarcavam na cidade por curiosidade e acabavam ficando – há vários casos de estrangeiros morando em Aracaju após uma paixão arrebatadora pela cidade. O turismo não era explorado profissionalmente e somente em 1977 é criada a EMSETUR – Empresa Sergipana de Turismo. Até o início dos anos 80 pouca coisa havia sido feita em prol do desenvolvimento do turismo sergipano, mas uma grande guinada estava para acontecer.
O governo despertou para a grande indústria e as obras de infra-estrutura turística começaram a ser realizadas. Aracaju recebeu hotéis de nível e teve sua Orla na praia de Atalaia construída, hoje, o mais importante cartão-postal da cidade; rodovias foram implantadas para facilitar o acesso ás praias dos litorais sul e norte; outros equipamentos turísticos foram instalados e um grande trabalho de catalogação das potencialidades foi feito, aliado á divulgação nos principais veículos do pais.
Após todo este trabalho, Aracaju vai se consolidando como destino turístico – cidade caprichosa, vaidosa e acima de tudo, ousada.
Aspectos Geográficos
População
Ocupando uma área de 181,8 Km2, Aracaju conta atualmente com uma população de 520.303 habitantes segundo dados de 2007 do IBGE, com uma densidade demográfica de 2.535,19 hab/km2.
Limites
De acordo com a Lei nº 554 de 06 de fevereiro de 1954-Anexo II publicado em 14.12.1954 D.º, o município de Aracaju, limita-se com os municípios de São Cristovão, Nossa Senhora do Socorro e Santo Amaro das Brotas.
Clima
Precipitação média anual (um): 1.590
Temperatura média anual(C): 26,00
Período Chuvoso: Março a Agosto
Tipo Climático:
Megatérmico úmido e Sub- úmido com moderada deficiência no verão.
Solos
Solos indiscriminados de mangue. Podsol. Areias Quartzosas marinha. Podzólico vermelho amarelo. Glay pouco úmido.
Vegetação
Campos limpos e sujos e vegetação higrófilas (Campos de vázeas e manguesais).
Geomorfologia
Planície Flúvio marinha e Planície marinha. Relevo dessecado do tipo colina. Aprofundamento de drenagem muito fraca e extensão de suas formas.
Geologia
Coberturas Fonerozóicas
Quaternário: QT1, QT2, QPM, QFL
Terciário: TB
Ocorrências Minerais
Areia, Argila, Petróleo, Sais de Potássio, Magnésio, Salgema, Calcário, Granito.
Bacias Hidrográficas e Principais Manguezais
Bacia do Rio Sergipe e Vasa Barris
Rio do Sal, Rio Poxim, Rio Pitanga e Canal de Santa Maria
Áreas de Preservação
Mangues e Restinga
A.P.A do Morro do Urubu
Espaços ambientais juridicamente protegidos para uso público
Turismo
Aracaju é uma cidade tranquila, segura, aconchegante e acolhedora. Preparada para o mercado turístico, a capital sergipana possui atrativos naturais – praias, rios, manguezais -, saborosa gastronomia marcada principalmente por sabores do mar e uma ótima infra-estrutura urbana.
A população local e os visitantes dispõem de grande diversidade de equipamentos culturais e de lazer, a exemplo de museus, galerias de arte, centro de convenções, teatros, parques, casas noturnas e de espetáculos. Graças ao sistema de transporte público integrado, é possível conhecer toda a capital sergipana com um único bilhete, que permite que o passageiro pegue quantos ônibus desejar. E para quem gosta de pedalar, Aracaju oferece mais de 50 km de ciclovias.
A cidade também conta com uma rede hoteleira de qualidade, bares, restaurantes e, o mais importante, um povo feliz e hospitaleiro. Não é a toa que, em pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde no ano passado, Aracaju foi considerada a capital brasileira de qualidade de vida.
PONTOS TURÍSTICOS
Orla Por do Sol
Praias
São aproximadamente 35 quilômetros de litoral, com areias planas e firmes, perfeitas para caminhadas; águas mornas e rasas, ótimas para o banho; além de bares e restaurantes estruturados. O sistema de transporte coletivo integrado permite o acesso fácil a todas elas. Destacam-se as praias de: Atalaia, Aruana, Robalo, Náufragos, Refúgio e Mosqueiro.
Atalaia
Considerada o mais belo cartão postal de Aracaju, a praia de Atalaia é a mais famosa e mais próxima do centro. É na orla de Atalaia onde estão instalados os melhores bares, restaurantes, casas noturnas e hotéis da cidade. Revitalizada recentemente, ganhou funcionalidade com a implantação de equipamentos de lazer e de convivência social: caramanchão, quadras de tênis, parque infantil, fonte luminosa com o balé das águas, lagos, espaço para a prática de esportes radicais, Delegacia de Turismo, Oceanário e o Centro de Arte e Cultura J. Inácio.
Mosqueiro
Povoado localizado no extremo sul da capital, o Mosqueiro é privilegiado pela natureza. Ao leste, o oceano Atlântico, a oeste, o rio Vaza Barris com águas limpas e manguezais preservados, além de ilhas que surgem com a maré baixa. A Croa do Goré, a mais famosa e procurada, ancora um restaurante flutuante que permite ao visitante saborear delícias gastronômicas da região à base de frutos do mar. É possível passear por esse cenário paradisíaco a bordo do catamarã Velho Chico e de outras embarcações. O encontro do rio Vaza Barris com o mar e o pôr-do-sol completam esse espetáculo inesquecível.
Orla do Bairro Industrial
Centro de Artesanato Chica Chaves
Às margens do rio Sergipe, no norte da capital, a orla do Bairro Industrial é um dos novos atrativos turísticos de Aracaju.
Rio Sergipe
Centro de Artesanato
Está equipada com ciclovia, calçadão, parque infantil, centro de artesanato, bares e restaurantes, que oferecem excelentes pratos da culinária sergipana, como a moqueca de peixe e de camarão.
Orlinha do bairro Industrial
A ilha de Santa Luzia com seu belo coqueiral, as canoas de pescadores com suas velas coloridas ao vento, as águas do rio Sergipe e a brisa que sopra refrescando os dias de verão convidam a um passeio por essa bela paisagem.
Orla de Atalaia
Principal cartão postal da cidade, é uma avenida urbanizada e moderna com 6km de extensão. Considerada uma das mais belas e equipadas orlas do país, possui os principais hotéis, bares e resntaurantes de Aracaju, iluminação especial para banhos noturnos, além de quadras poliesportivas, lago artificial, quiosques e um complexo para atividades de lazer e esportivas.
Oceanário de Aracaju
Instalado na orla de Atalaia e em forma de tartaruga, o Oceanário abriga 20 aquários que mostram a diversidade da flora e fauna marítima e fluvial de Sergipe. Várias espécies de peixes, tartarugas e outros animais marinhos atraem crianças e adultos. Os visitantes são monitorados por biólogos do Projeto Tamar, que administram a unidade. Um dos destaques desse atrativo turístico é o tanque oceânico com 150 mil litros de água, que reproduz o ambiente do fundo do mar no litoral sergipano. Arraias, meros e tubarões-lixa podem ser vistos bem de perto. Uma câmara submarina instalada na plataforma Camurim-09 da Petrobrás permite observar as águas do Atlântico em tempo real. O Oceanário de Aracaju é o primeiro do Nordeste e o quinto do país, ocupando 1.100 m2 de área construída.
Passarela do Caranguejo
Badalado complexo de bares e restaurantes na orla de Atalaia, onde é possível encontrar o que há de melhor na culinária sergipana e provar de uma das inguaruas mais populares de Aracaju: o caranguejo, servido com vinagrete ou como ingrediente principal de pastéis, caldinhos, moquequas, casquinhas e mariscadas.
Centro Histórico
Região que abriga as mais importantes igrejas, praças, casarões antigos e monumentos históricos da cidade. Possui mercados, museus, centros de artesanato e comidas típicas, além de uma vigorosa área de comércio e uma faixa exclusiva de compras para pedestres entre os calçadões das ruas João Pessoa e Laranjeiras . Tudo isso diante da maravilhosa vista do rio Sergipe.
Mercados
Relógio do Mercado Central
Completamente revitalizados a partir do projeto arquitetônico original, os mercados Antônio Franco e Thales Ferraz foram transformados em pontos de cultura, lazer e artesanato. Nas imediações, está o novo mercado central Albano Franco, um importante centro de abastecimento da capital.
Ponte do Imperador
Construída às margens do rio Sergipe para servir de ancoradouro ao vapor Apa, quando da visita do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Dona Tereza Cristina à província. Foi inaugurada em 11 de janeiro de 1860, dia da chegada do Imperador em Aracaju. Inicialmente feita em madeira, foi reformada pela primeira vez em 1910, passando a ter estrutura de ferro. Novas reformas ocorreram em 1920 durante as comemorações do centenário da independência do Estado de Sergipe. Somente na década de 1940, adquiriu a estrutura atual. Por longos anos serviu para o embarque e desembarque de mercadorias e passageiros.
Fonte:www.aracaju.se.gov.br
Aracaju
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A resolução do presidente da Província, Ignácio Barbosa, que no dia 17 de março de 1855 elevou o povoado de Santo Antônio de Aracaju à soberba de cidade e capital, não teve impacto imediato na fisionomia local. Mas é a partir daí que o núcleo primordial da cidade se desloca do Alto da Colina de Santo Antônio e desce para as margens do rio Sergipe, desenvolvendo-se na área compreendida entre a praça Fausto Cardoso e a praça General Valadão.
Cerca de vinte anos depois, em torno da Igreja Catedral vamos encontrar várias construções onde os prédios públicos se erguem nas praças Fausto Cardoso, Guilherme de Campos e Olympio Campos.
Numa área estreita, entre os prédios da Assembléia e o Palácio do Governo, se planta o Jardim Olympio Campos. Nos canteiros, nasce o 1º coreto de Aracaju, onde por anos felizes as famílias da capital (e vindas do interior) participaram de retretas e quermesses.
Dois prédios que fazem a cara de Aracaju se erguem no quarteirão da praça Fausto Cardoso: a sede da Delegacia Fiscal e da Intendência Municipal.
Enquanto que na praça da Matriz já existia, desde o final do século passado, o palacete do Tribunal de Relação, construído nos moldes do ecletismo neoclássico.
No final da década, a rua larga da praça do Palácio foi revestida de pedras calcárias, que ainda hoje sustentam nossos pés na história centenária de Aracaju.
Em 1911 e 1920 Aracaju já se impõe como maior centro urbano do Estado e a cidade mais industrializada de Sergipe, confirmando a visão política-administrativa de Ignácio Barbosa. João Fogueteiro, lá da antiga capital, São Cristóvão, foi vendo a sua pólvora mofar sem motivo para o fogueteiro de retorno da capital, – foi daí que veio o nome de João Bebe Água? Não, mas aí é outra história.
É na segunda década do século vinte que os governantes se preocuparam com o aspecto urbano e isso se configura num ordenamento espacial mais condizente com as novas necessidades. A modernização implica em obras de infra-estrutura para o abastecimento de água, esgotos, energia elétrica, rede telefônica, rede urbana de transporte coletivos, isso tendo que manter o embelezamento das praças e ajardinamentos.
Assim é que em 1912 a praça Fausto Cardoso recebe um monumento em homenagem a esse grande líder político, plantando-se novos jardins com dois coretos em estilo art-noveau, orgulho dos sergipanos que dali fizeram palco para retretas e manifestações cívicas.
Outro monumento se ergue quatro anos depois, em 1916, na praça Olympio Campos com a estátua do Monsenhor, com um pequeno jardim em torno. Depois vieram as mudas de oizeteiros do Horto Florestal do Rio de Janeiro para arborização desta praça que o aracajuano está acostumado a chamar de Parque. Onde, no começo da década, em 1911, foi construído um prédio para funcionar a Escola Normal e Escola Modelo, hoje Centro de Turismo transformado em Rua 24 Horas.
Na face leste da cidade, onde o antigo prédio do Atheneu pedia reforma para comportar maior número de alunos, recebeu nos meados desta década um segundo pavimento, passando do estilo neoclássico para o eclético. Depois estabeleceu-se no local a Biblioteca Pública do Estado.
As grandes transformações urbanísticas aconteceram em torno das comemorações do primeiro Centenário da Independência de Sergipe, quando a Intendência associou-se ao Estado para um melhor tratamento urbanístico de Aracaju, por volta de 1920.
O ápice dessa onde de modernização é antigo, entre 1921 e 1930, quando o antigo coreto da praça Almirante Cardoso dá lugar à instalação de um mictório público, possibilitando a permanência das pessoas mais tempo longe de casa ao tempo em que implantava uma política sanitarista introduzindo medidas higiênicas apelando para a colaboração dos cidadãos para uma cidade mais limpa.
É aí que a praça Olympio Campos recebe o tratamento de Parque (Teófilo Dantas), com vários recursos urbanísticos, com uma gruta (diziam que no interior da gruta produzia minerais, estalactites e estalagmites); a Cascatinha, de onde nascia um regato por onde as crianças de então botavam para navegar seus barquinhos de papel. Foi construído um aquário (onde hoje está a Galeria de Arte Álvaro Santos) que na entrada do pavilhão exibia vitrines com peixes nunca vistos – tinha até peixe empalhado.
Uma parte do Parque abrigava uma taba com a escultura metálica de dois índios circundados por quadro evocativo da primitiva selva, um recanto selvagem com plantas da Mata Atlântica. O lago das Ninfas já evocava a Mitologia. Theófilo Dantas caprichou em todos os detalhes ao tempo em que trouxe o maior benefício, que foi a eliminação definitiva do problema de enchacamento que a praça tinha. A inauguração do Parque Theófilo Dantas, em 1828, foi um marco de visão administrativa que agradou toda a população.
E na década seguinte, entre 1931 e 1940, que o crescimento de Aracaju se desloca para a zona oeste, com o surgimento da ferrovia e o decréscimo dos serviços urbanos (em conseqüência da crise econômica que o Estado então enfrenta).
Afora a reforma da Catedral (início em 1936 e término 10 anos depois), a construção de um novo prédio para a Biblioteca Pública do Estado (Art Décor) e a reforma do prédio antigo da Biblioteca, que teve a estrutura mantida mas perdeu seus belos elementos formais e ornamentais, passando a Diretoria de Finanças do Estado (até 1958), esta é uma fase que pouco acrescenta ao perfil já moldado de Aracaju.
Com 146 anos, Aracaju ainda guarda uma boa memória do tempo de formação da capital; sendo fundamental a preservação dos prédios e monumentos que fazem nosso patrimônio público.
A Orla da Atalaia aqui em ARACAJU é considerada o maior centro de entretenimento e lazer de todo Norte/Nordeste, o mais movimentado ponto turístico de nossa capital.
Nossos visitantes e moradores contam com as mais diversas opções de lazer, dentre eles 04 campos de futebol, quadras polivalentes e de areia, quadras de tênis, a maior pista de skate pública do país, aparelhos com vaporizadores de água para banhistas e esportistas, área de ginástica, ciclovia, parede de escaladas com 03 faces, a cidade da criança, áreas para piquiniques, lagos para canoagem e pedalinhos, uma praça de eventos com mais de 24.000 m² dentre tantos espaços que podem ser desfrutados por você e sua família.
A obra idealizada pelo governador João Alves Filho e que chama a atenção de todos que por aqui estão vindos dos mais diversos lugares do Brasil e do mundo.
Os investimentos de mais de R$ 11 milhões, coordenados pelo governo do estado, incluem a inauguração do Centro de Cultura e Arte de Sergipe, próximo à praça de eventos de Atalaia.
O espaço de 1.610 metros quadrados passa a abrigar 48 boxes para a venda de peças de artesanato local e uma área totalmente dedicada a oficinas para artesãos sergipanos.
“O centro vai funcionar como um mercado aberto de artesanato produzido no estado, como redes, tapeçarias, cerâmicas e bordados, entre outros.
Bem próximo ao novo centro de artes está outra atração da nova orla, a fonte da praça de eventos, que ganhou luzes, ritmo, sons e cinco jatos controlados por computador”, realça.
E para que todos possam ter um passeio tranquilo em nossa terra um posto da Delegacia de Turismo e a instalação de câmeras de vídeo ao longo da avenida nos proteje dia e noite. A idéia é que os equipamentos captem imagens da orla e enviem os dados aos monitores da Delegacia do Turismo”.
Pontos Turísticos
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Centro Histórico de Aracaju
Aqui você vai encontrar os mercados Antônio Franco (1926) e o Thales Ferraz (1949), agora reformados é um excelente complexo de cultura, história e também um ótimo local de compras de artesanato e comidas típicas.
Calçadão da Rua João Pessoa
Localizado a 200 metros dos mercados é um excelente complemento para esse passeio onde encontramos o centro da nossa capital. Diversos bancos, lojas, restaurantes, casas lotéricas e os mais diversos segmentos comercias onde você poderá também caminhar no calçadão da rua de Laranjeiras.
Praça Fausto Cardoso
É onde verdadeiramente começa o calçadão da rua João Pessoa, também conhecida como Praça do Palácio ou Praça dos Três Poderes, é onde está a antiga sede do Governo Estadual.
Ponte do Imperador
Situada bem a frente da praça Fausto Cardoso é um marco na história da cidade, fundada em 11 de janeiro de 1860, durante muitos anos serviu de ancoradouro para embarque e desembarque de passageiros e mercadorias.
Hoje é sede também do Museu de Rua.
Centro de Turismo e Artesanato
Com uma arquitetura ligada ao ecletismo, o prédio abriga hoje o Museu do Artesanato e também o Bureau de Informações Turísticas.
Calçadão 13 de Julho
Localizado na zona nobre de Aracaju, o calçadão do bairro 13 de Julho é uma das melhores opções para uma caminhada e sentir a brisa do rio Sergipe se encontrando com o mar. O complexo do calçadão ainda conta com pista para cooper, parque infantil, quadras de esportes, mirante e quiosques.
Passarela do Caranguejo
O point mais alto astral e badalado de Aracaju, localizado na praia de Atalaia, abriga os melhores bares da cidade. Música ao vivo, água de coco, cerveja gelada, petiscos saborosos, caranguejo e muita gente bonita te esperam para curtir a noite sergipana a beira da praia.
Parque da Cidade
Recentemente passado por uma reforma de infra-estrutura, o Parque da Cidade volta a ser novamente uma opção de lazer e diversão para a família sergipana e o turista que visita Aracaju.
O parque oferece quadras esportivas, pista para caminhada e ciclismo, zoológico, lanchonete e restaurante. Destaque para o teleférico que percorre ponta a ponta o parque.
Orla do Bairro Industrial
Outro ponto da cidade revitalizado com bares e restaurantes e que atualmente foi contemplado com uma bela vista que abrange a recentemente construída ponte Aracaju-Barra. Destaque para o novo mirante que possibilita uma visão mais ampla do local.
Oceanário
O Oceanário de Aracaju apresenta em sua estrutura diversos aquários contendo exemplares da vida marinha presente no litoral do nosso país.
O principal destaque fica por conta das tartarugas marinhas do Projeto Tamar. O complexo ainda ressalta as idéias de preservação ambiental e a aproximação com as espécies marinhas.
Parque da Sementeira
Este belo parque passou por uma recente revitalização, proporcionando assim maior conforto e segurança para os esportista que fazem caminhadas e ciclismo. Para lazer em família o parque tem pedalinho, restaurante, lanchonete e espaço para piquenique.
Igrejas
CATEDRAL METROPOLITANA
A Catedral Metropolitana de Aracaju é um dos mais significativos monumentos da arquitetura religiosa de Aracaju. Construída em 1862, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição tornou-se Catedral em 1910. Sua arquitetura está ligada aos elementos marcantes do neoclassicismo e do neogótico, sendo tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1985. Sua cúpula é ornamentada com belíssimas pinturas do século passado.
IGREJA DE SANTO ANTÔNIO
Localizada na Colina de Santo Antônio, local da fundação da cidade e mirante, de onde se tem uma bela vista de Aracaju e da Ilha de Santa Luzia.
IGREJA SÃO JUDAS TADEU
Conhecida como Igreja dos Capuchinhos, fica situada na parte alta da cidade, de onde se tem uma visão 360º de Aracaju. Além de mirante, o Alto dos Capuchinhos é um local utilizado para meditações e preces.
IGREJA SÃO JOSÉ
IGREJA SÃO SALVADOR
Primeira igreja construída na nova capital, em 1857.
MEMORIAL DE SERGIPE
O acervo do Memorial de Sergipe registra os mais diversos aspectos da história socioeconômica, cultural e artística do Estado. As peças estão dispostas em 14 salas específicas a cada assunto que, no seu conjunto, resgatam e preservam a memória sergipana.
MUSEU DO ARTESANATO
Possui acervo dos melhores artesãos sergipanos.
MUSEU DO HOMEM SERGIPANO
Mostra a história da evolução do homem sergipano, na inserção do meio ambiente, na cultura e na sua história.
CENTRO DE MEMÓRIA LOURIVAL BATISTA
Em exposição, a vida e a obra do médico e político Dr. Lourival Baptista, um dos grandes homens públicos da história de Sergipe e do Brasil.
MUSEU DE RUA
Atualmente o Projeto Museu de Rua, localizado na Ponte do Imperador, exibe maquete do Centro Histórico de Aracaju em sua fase inicial.
MEMORIAL DA BANDEIRA ( praça da Bandeira )
Fonte:www.visitearacaju.com.br
Aracaju
História da Cidade
A exploração em terras do atual Município de Aracaju e a fundação do primeiro núcleo civilizado quase remontam à época do descobrimento do Brasil.
A afluência de povoadores de origem portuguesa à região adveio de estar o território, na época, sob jurisdição da Capitania da Bahia de Todos os Santos, sujeito a repetidas incursões de navegantes franceses, que mercadejavam com os indígenas.
O comércio ilegal entre franceses e indígenas durante o século XVI forçou a Coroa Espanhola a intensificar as medidas de colonização das terras brasileiras então sob seu domínio. Cristóvão de Barros iniciou-as, com o ataque às tribos do Cacique Serigi e a fundação, na margem direita do atual rio Sergipe, da cidadela de São Cristóvão, em 1.590. O caráter inóspito da região e a necessidade de abrigo contra possíveis ataques pelo mar fizeram com que, entre os anos de 1595 e 1596, se providenciasse a mudança da povoação para sítio mais interior. As terras então abandonadas eram as praias de Aracaju (termo que significa “cajueiros dos papagaios”, segundo Teodoro Sampaio).
Ainda assim prosseguiu, embora lentamente, o povoamento da região, sendo certo que, em 1602, Pero Gonçalves ali obteve concessão de sesmarias.
Somente a 17 de março de 1855, pela Lei nº 413, foi o povoado de Santo Antônio do Aracaju elevado à categoria de cidade com o nome de Aracaju, para ela mudando-se a Capital da Província de Sergipe, no Governo de Inácio Joaquim Barbosa.
A estabilidade política com que se apresentava o Segundo Império, graças à ação pacificadora do Gabinete Paraná, talvez tenha contribuído para que a transferência se fizesse sem revolta armada, limitando-se os protestos dos habitantes de São Cristóvão a manifestações de desagrado. O fato, entretanto, baseava-se na superioridade da cidade de Aracaju sobre a de São Cristóvão, no que se referia a facilidade de escoamento da produção, principalmente a açucareira, e na necessidade de localizar a sede do governo em seu lugar mais apropriado a futuro crescimento; com esta preocupação, Joaquim Barbosa, seguindo planejamento urbanístico de Sebastião José Basilio Pirro, procurou tornar Aracaju realmente o centro principal de uma região economicamente mais ativa que a da antiga capital.
Ainda em princípios de 1855, construíram-se os edifícios da Mesa de Rendas Provinciais e da Alfândega e o palacete provisório da Presidência. Por essa época, os problemas administrativos eram agravados, não só pelo retraimento dos comerciantes, que não acreditavam na sobrevivência da nova metrópole, como por terrível epidemia que grassou pelo ano de 1856.
Os obstáculos iniciais, entretanto, foram ultrapassados e, já em 1862, o lançamento da pedra fundamental da igreja matriz, fora do perímetro urbano, motivava o crescimento da cidade, iniciando-se, então, um período de franco desenvolvimento do Município.
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
O Distrito de Aracaju foi criado pela Lei provincial nº 437, de 28 de março de 1837. No ano de 1855, pela Lei provincial nº 413, de 17 de março, foi elevado à categoria de Município e, além de conceder foros de cidade à sua sede, tornou-a capital da então Província.
A Lei municipal nº 84, de 27 de janeiro de 1903, subdividiu o Município de Aracaju em Distritos: 1º, 2º, 3º e 4º, Barra dos Coqueiros e Porto Grande.
Em 1911, Aracaju compunha-se desses mesmos distritos, sendo que os quatro primeiros abrangiam a cidade, propriamente dita.
Segundo Divisão Administrativa do Brasil de 1933, o Município compunha-se de um só Distrito o do mesmo nome.
Nos quadros de divisão territorial de 1936 e 1937, são dois os distritos: 1ºracaju e 2º Aracaju. Em ambos os quadros, porém, este último é apenas distrito judiciário.
De acordo com o Decreto-lei estadual nº 69, de 28 de março de 1938, Aracaju volta a compor-se do distrito único da sede. Dá-se o mesmo pela divisão vigente em 1939-1943, fixada pelo Decreto-lei estadual nº 150, de 15 de dezembro de 1938, notando-se, todavia, que o distrito único, nesta divisão, abrange duas zonas, 1ª e 2ª.
De conformidade com a divisão em vigor no qüinqüênio 1944-1948 estabelecida pelo Decreto-lei Estadual nº 377, de 31 de dezembro de 1943, Aracaju permanece constituído de um distrito apenas, de idêntico topônimo que, no entanto, compreende os subdistritos 1º e 2º. Manteve-se essa composição na divisão territorial fixada pela Lei estadual nº 123, de 1º de janeiro de 1949.
Dados Gerais
Distâncias
Brasília – 1636 Km
Maceió – 296 Km
Salvador – 344 Km
Recife – 508 Km
Rio de Janeiro – 1907 Km
São Paulo – 2231 Km
Clima / Temperatura
Quente e úmido (tropical)
Índice Pluviomético:1590 mm p/ano
Relevo
Plano
Hidrografia
Rios importantes: Rio Sergipe e Rio Poxim.
HINO
I
Eis que raia uma nova aurora
No horizonte do céu cor de anil
Refulgindo na nobre colina
E nas margens tranqüilas do rio
Contemplando a beleza infante
Da princesa que então concebeu
O destino bradou nesse instante:
“Abençôo o dia em que nasceu”
Bate forte no peito a esperança
A alegria de uma criança
Nesta data querida cantamos
Aracaju, cento e cinqüenta anos!
II
Presidente Inácio Barbosa
Foi feliz em seu ato cabal:
De Sergipe Del Rei elevando
A capital um pequeno arraial
Contratando Basílio Pirro
Engenheiro que então planejou
Projetando a iminente cidade
Pra um futuro de glória e esplendor
III
Cajueiro dos Papagaios
É o seu nome que vem do Tupi
Tu és bela, Cidade Menina
Tuas praias tão lindas, sem fim!
Teus recantos de rara beleza
São encantos pra quem vem aqui
Deslumbrante morena praieira
Nós morremos de amor só por ti
Bandeira
Pontos Turísticos
Colina de Santo Antônio
Ponto onde se estabeleceu o 1o povoamento de Aracaju. Na Colina de Santo Antônio foi realizada a reunião da Assembléia Provincial que definiu a transferência da capital de São Cristóvão para Aracaju. Ponto mais alto da cidade, dali, se tem uma vista privilegiada de Aracaju, do rio Sergipe e da Ilha de Santa Luzia.
Ilha de Santa Luzia
Onde se localiza a Praia de Atalaia Nova, que se estende por cerca de 30 km e recebe nomes diferentes como Olho d´Água, Capuã, Jatobá, Flecheiras, Canal, Touro e Porto Grande.
Orla de Atalaia
Principal cartão postal da cidade, é uma avenida urbanizada com 6 km de extensão, uma das mais belas e equipadas orlas do país. Dispõe de iluminação especial para banhos noturnos, quadras poliesportivas, e um complexo de bares e restaurantes, um dos principais pontos de concentração da noite sergipana.
Parque Teófilo Dantas
Onde localiza-se a Catedral Metropolitana.
Praça Olimpio Campos
Onde acontece a feira de artesanato
Terminal Pesqueiro
Localizado no rio Sergipe.
Mercado Antônio Franco
Inaugurado em 1926.
Mercado Thales Ferraz
Inaugurado em 1949
Mirante / Calçadão da Praia 13 de Julho
Possui uma vista panorâmica da Ilha de Santa Luzia e do manguezal do rio Sergipe. Tem pistas de skate e bicicross, ciclovia, quadras esportivas e parque infantil
Ponte do Imperador
Trata-se na verdade de um ancoradouro, construído em 1859 para desembarque do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Dona Teresa Cristina, que visitaram Sergipe em 1860.
Praça Fausto Cardoso
A mais antiga da capital, servindo de ponto de partida para sua expansão.
Praça Tobias Barreto
Com feira livre aos domingos.
Catedral Metropolitana
A Catedral Metropolitana de Aracaju, localizada no Parque Teófilo Dantas, no centro da cidade, é um dos mais significativos monumentos da arquitetura religiosa de Aracaju. Fundada em 1862, sua cúpula é ornamentada com belíssimas pinturas do século passado.
Igreja Santo Antonio
Localizada na Colina do Santo Antônio, local da fundação da cidade. Possui um mirante que proporciona uma fantástica vista. Em 13 de junho, a colina é tomada pela festa em homenagem ao santo casamenteiro.
Igreja São Judas Tadeu
Conhecida como Igreja dos Capuchinhos, fica situada na parte alta da cidade, de onde se tem uma visão 360o de Aracaju. Além de mirante, o Alto dos Capuchinhos é um local utilizado para meditações e preces.
Igreja São Salvador
Primeira igreja de Aracaju. Foi fundada em 1857 e está localizada entre os Calçadões das Laranjeiras e João Pessoa.
Museu de Artesanato
Espaço destinado ao resgate da história sócio-econômica, cultural e artística do Estado, reunindo 6.000 peças.
Museu do Homem Sergipano
Mostra a história da evolução do homem sergipano, na inserção no meio ambiente, na cultura e na sua história.
Palácio Olímpio Campos
Antigo Palácio do Governo.
Fonte:www.citybrazil.com.br
Aracaju
Aracaju significa cajueiro dos papagaios, palavra composta dos elementos: ará = papagaio e acayú = fruto do cajueiro. Essa interpretação tem grande vigência, embora existam outras versões.
Aracaju é uma cidade aconchegante, de povo alegre e hospitaleiro. Aracaju é sol o ano inteiro, com uma orla de 30 quilômetros, com belíssimas praias. Quem quiser um lugar próprio ao dolce far niente não deve pensar duas vezes: Aracaju é o destino.
A capital sergipana nasceu na Colina de Santo Antônio, na zona norte. De lá, aprecia-se um dos mais belos espetáculos da natureza: o encontro do Rio Sergipe com o Oceano Atlântico. A vista panorâmica é encantadora.
O centro de Aracaju, totalmente revitalizado, oferece opções de lazer e história. Exemplos são os Mercados Thales Ferraz e Antônio Franco e a Ponte do Imperador, além de ruas limpas e ajardinadas, planejamento urbano impecável e muita segurança.
HISTÓRIA
Aracaju nasceu em 1855, já com planejamento urbano, pois foi construída para abrigar a capital da Província, até então localizada em São Cristóvão. A transferência deu-se por iniciativa do então presidente provincial Inácio Joaquim Barbosa, por São Cristóvão não oferecer as condições indispensáveis para uma sede administrativa. Os senhores de engenho do Vale do Cotinguiba, maior região produtora de açúcar da província, exigiram a mudança, por estar Aracaju à beira-mar, facilitando o transporte do açúcar.
Sua construção foi um desafio à engenharia, face à sua localização numa área dominada por pântanos e charcos. O desenho urbano da cidade foi elaborado por uma comissão de engenheiros, tendo como responsável o engenheiro Sebastião Basílio Pirro. Até então, as cidades adaptavam-se às condições topográficas naturais, estabelecendo uma irregularidade no panorama urbano. O engenheiro Pirro contrapôs a essa irregularidade e Aracaju foi uma das primeiras cidades no Brasil a ter essa tendência geométrica.
O centro do poder político-administrativo (atual Praça Fausto Cardoso) foi o ponto de partida para o crescimento da cidade. Todas as ruas foram arrumadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, todas direcionadas às margens do rio Sergipe.
PRAIAS DE ARACAJU
Águas límpidas com temperatura média de 25 graus são uma constante nas praias de Aracaju. O passeio começa na Coroa do Meio, onde há a praia do mesmo nome e dos Artistas. Depois, chega-se à praia de Atalaia, tradução de um dos mais belos cartões-postais de Aracaju.
O litoral sul reúne outras encantadoras praias. A de Aruana abre esse caminho. O show da natureza segue com as praias do Robalo, Náufragos, Refúgio e Mosqueiro. O banho de mar é seguro. Pode-se andar até 50 metros mar a dentro, sem riscos. As ondas não são altas, o que possibilita às pessoas desfrutar da natureza. Os 30 quilômetros de praia oferecem excelente infra-estrutura.
BARRA DOS COQUEIROS
Há, ainda, as praias de Atalaia Nova, da Costa e do Jatobá, localizadas na ilha de Santa Luzia (município de Barra dos Coqueiros), a 1 km da capital, separada dela pelo rio Sergipe. Entre mangues, rios e o Oceano Atlântico, o município tem paisagens que deixam qualquer turista encantado. Uma beleza quase selvagem, mas com boa infra-estrutura ainda pouco explorada.
Há, ainda, as praias de Atalaia Nova, da Costa e do Jatobá, localizadas na ilha de Santa Luzia (município de Barra dos Coqueiros), a 1 km da capital, separada dela pelo rio Sergipe. Entre mangues, rios e o Oceano Atlântico, o município tem paisagens que deixam qualquer turista encantado. Uma beleza quase selvagem, mas com boa infra-estrutura ainda pouco explorada.
ORLA DE ATALAIA
Um dos principais cartões-postais da cidade, com a Av. Santos Dumont, tem 6 km de extensão, sendo totalmente equipada para o lazer. Tem iluminação especial para banhos noturnos, quadras poliesportivas e um complexo de bares e restaurantes. É um dos principais pontos de concentração da noite sergipana.
CENTRO HISTÓRICO
Completamente revitalizado, o Centro Histórico de Aracaju é um passeio pelo passado.
Os casarões, os mercados Antônio Franco e Thales Ferraz – recentemente recuperados e transformados em centros de cultura e lazer -, a Praça Fausto Cardoso, a mais antiga da capital, o Parque Teófilo Dantas – com sua feira de artesanato -, o Palácio Olímpio Campos, o Centro de Turismo e Museu de Artesanato, a Ponte do Imperador – um ancoradouro construído em 1859 para desembarque do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Dona Teresa Cristina, que visitaram Sergipe em 1860 -, a Igreja São Salvador – primeira igreja de Aracaju, construída em 1857 -, e a Catedral Metropolitana, com sua cúpula ornamentada com belíssimas pinturas do século XIX, oferecem ao turista uma visão completa de como Aracaju nasceu e progrediu.
COLINA DO SANTO ANTÔNIO
Imperdível, também, é uma visita à Colina de Santo Antônio, primeiro aglomerado urbano da cidade, que oferece ao turista uma vista panorâmica de toda Aracaju, do estuário do rio Sergipe e da ilha de Santa Luzia. No local foi realizada a reunião da Assembléia Provincial que definiu a transferência da capital de São Cristóvão para Aracaju.
No seu ponto mais alto está a Igreja de Santo Antônio, que no dia 13 de junho é tomada pelo povo para homenagear o santo casamenteiro.
MIRANTE DA 13 DE JULHO
Além da vista panorâmica da ilha de Santa Luzia e do manguezal do rio Sergipe, oferece ampla área de lazer com pistas de skate e bicicross, ciclovia, quadras esportivas e parque infantil.
Fonte:www.revistaturismo.com.br
Aracaju
Um paraíso turístico ainda pouco conhecido
A simpática Aracaju, que foi apelidada por seus moradores e visitantes de “Aju”, conta com uma natureza ainda intacta, já que o turismo ainda não é muito explorado: Dunas de areia, ilhas e manguezais ainda são preservados, e mantém a harmonia da paisagem local. A capital do menor estado brasileiro, Sergipe, proporciona muito conforto, segurança, animação, e beleza. Muito tranqüila, é marcada pelo ecoturismo e pelo sol, sempre brilhante em seu céu, o que protagoniza um dos mais belos cenários do nordeste, já tendo inclusive participado do cinema brasileiro.
Praia do Atalaia
Mas não é só em natureza que a cidade é campeã: Visite a Igreja de São Salvador, a primeira a ser fundada em Aracajú, a Igreja de São Judas Tadeu, que é extremamente bela, e o Museu do Homem Sergipano, que nos conta tudo sobre folclore e arqueologia, e saia satisfeito com um dos melhores passeios culturais do Brasil. O Memorial de Sergipe também é uma boa se você quer saber mais sobre o passado da cidade.
Praia de Pirambú
Também pode-se fazer um passeio em um catamarã, espécie de barco muito utilizado na região, pelos rios Sergipe, Real e Vazza-Barris, aproveite as paradas na Ilha do Paraíso e na Ilha dos Manguezais para um mergulho, depois segue-se para praias desertas. Para quem não quer andar de barco, a praia Atalaia Velha, tem uma faixa de areia com cerca de 200 metros, aonde você pode descansar tranqüilamente ao sol. Outra boa opção, é a praia maravilhosa de Pirambú, siutada ao Norte da Capital.
Aproveite a oportunidade e vá conhecer a praia de Mangue Seco, uma das mais bonitas e famosas do Brasil, já na no estado da Bahia. Lá não deixe de experimentar o Aratu (uma espécie de crustáceo), mas antes vá ver como ele é “pescado”, com assobios no povoado de Coqueiro.
Praia de Mangue Seco
A noite visite os quiosques da orla da Praia de Atalaia, que garantirão diversão e bons petiscos, na “Passarela do Caranguejo”. Isso mesmo! Porto Seguro pode ter a Passarela do Alcool, mas a do Caranguejo fica aqui em Aracaju.
Fonte:www.stw.tur.br
Aracaju
Aracaju
Seu mar não é bem o verde-esmeralda encontrado em outras capitais do Nordeste – tudo por causa dos rios Sergipe e Vaza-Barris, que delimitam as praias da cidade e deixam a água um pouco escura.
Em compensação, Aracaju ganha os visitantes com organização e limpeza. A movimentada orla de Atalaia tem ciclovia, quadras de esporte, centro cultural e kartódromo. Além disso, passarelas de madeira facilitam o acesso à praia.
Distâncias
Brasília: 1714 km
Maceió: 283 km
Salvador: 345 km
Recife: 506 km
João Pessoa: 627 km
Natal: 793 km
Rio de Janeiro: 1876 km
São Paulo: 2185 km
Fonte:www.viajeaqui.abril.com.br
Aracaju
Por que ir
A capital sergipana não tem as praias mais badaladas do Nordeste, mas em compensação, capricha quando o assunto é variedade de passeios, infra-estrutura e preços – até mesmo na alta temporada os programas saem em conta.
Com ruas limpas e arborizadas, a cidade tem como principal cartão-postal a orla de Atalaia, repleta de atrativos. Ao longo de seis quilômetros reúnem-se quiosques, calçadão, ciclovia, quadras poliesportivas, fontes luminosas e um oceanário que encanta crianças e adultos.
Por lá fica a Passarela do Caranguejo, um trecho tomado por bares e restaurantes que servem o melhor da cozinha regional frutos do mar, carne-de-sol, pirão-de-leite e, claro, caranguejo.
” Escunas levam ao cânion de Xingó, cartão-postal cortado pelas águas verdes do rio São Francisco “
A palavra festa, que tão bem rima com Nordeste, encontra sinônimo na capital de Sergipe. Realizado na segunda quinzena do mês de junho, o Forró Caju reúne milhares de turistas que chegam atraídos pelo maior evento da região.
Na cidade cenográfica montada na Praça dos Eventos, as animadas quadrilhas têm a atenção dividida com o som das sanfonas, zabumbas e triângulos; e com os cheiros de milho cozido e amendoim torrado que se espalham pelo ar. As tradições típicas são mantidas também nas cidades históricas de São Cristóvão e Laranjeiras, a menos de 30 quilômetros de Aracaju e que guardam jóias arquitetônicas coloniais, além de festivais folclóricos.
Praia do Saco:Coqueirais, dunas e mar azul esverdeado no litoral Sul – Foto: Secretaria de Turismo de Aracaju.
Também nos arredores da capital fica um dos cenários mais bonitos do Estado – o cânion de Xingó, desbravado a bordo de escunas e catamarãs que cortam as águas verdes do rio São Francisco. Caso a vontade de mergulhar em um mar azul ainda persista, tome o rumo de Mangue Seco o vilarejo baiano está a cerca de cem quilômetros de Aracaju.
O que ver e fazer em Aracaju
A vasta gama de atrações e a infra-estrutura da capital sergipana fazem com que o banho de mar fique em segundo plano. Na orla de Atalaia estão quiosques, bares e restaurantes que oferecem o melhor da gastronomia local, além de ciclovia, calçadão e quadras esportivas.
Por lá fica também um dos mais interessantes oceanários do país, mantido pelo Projeto Tamar. As águas do rio São Francisco também banham a região e conduzem por um dos mais belos tours do Estado, passando por cânions e grutas, com paradas para banho.
Passeio de barco ao cânion do Xingó (Rio São Francisco)
Passeios de barco levam às aguas verdes e transparentes do Velho Chico
As embarcações escuna ou catamarã partem da cidade de Canindé, a 200 quilômetros de Aracaju. O passeio acontece na parte represada do rio São Francisco e leva aos imponentes cânions do Xingó, incluindo paradas para mergulho em meio às águas verdes e cristalinas.
Badalar na orla de Atalaia
Avenida tem movimento dia e noite
Com seis quilômetros de extensão, a praia é um dos cartões-postais da capital. Além do trecho conhecido como Passarela do Caranguejo repleto de bares, restaurantes e point noturno reúne ainda o Oceanário de Aracaju e o Centro de Cultura e Arte. A infra-estrutura incentiva a prática de atividades esportivas através de ciclovia, quadras de tênis e poliesportivas, pistas de skate e de cooper, campo de futebol e lagos artificiais para a turma do windsurf. Para as crianças, há parquinhos e fontes luminosas.
Mercado Municipal Antônio Franco
Artesanatos
Os preços populares são os destaques nas lojinhas, que oferecem de castanha de caju a artesanato em cerâmicas.
Curtir as praias
Passeio de escuna é boa opção para conhecer a região.
A orla de Aracaju não tem águas tão claras, mas vale a pena aproveitar os bons serviços dos quiosques, que oferecem delícias da culinária regional. Na urbana praia de Atalaia a infra-estrutura inclui ainda calçadão e quadras poliesportivas. O litoral Norte reúne cenários selvagens, enquanto o Sul abriga a mais bonita praia da capital a praia do Saco, com mar azul.
Centro de Arte e Cultura de Sergipe
Comercializa trabalhos assinados pelos principais artistas do Estado. Também é cenário de exposições temporárias.
Oceanário de Aracaju
Tanque com tubarões. Diversão para a família toda.
Programa imperdível para os fãs do fundo do mar, o oceanário apresenta 60 espécies de animais divididos em 18 aquários de águas doce e salgada. Outra atração é um monitor que exibe imagens ao vivo do alto-mar a partir de uma câmera instalada em uma plataforma da Petrobras, a dez quilômetros da praia.
Mantido pelo Projeto Tamar, o espaço tem formato de uma tartaruga marinha.
Centro Histórico
Ponte do Imperador acompanha parte da orla.
O centro comercial de Aracaju abriga dezenas de casarões antigos. Alguns foram transformados em museus e espaços culturais, além de mercados, onde encontra-se artesanato e delícias da culinária local, como beiju de tapioca, sorvete de mangaba e amendoim cozido.
Memorial do Sergipe
O museu guarda um acervo formado por seis mil peças que representam a rica cultura do Estado. Na coleção estão artesanato e elementos folclóricos, religiosos e relativos ao cangaço. Merecem destaque as pinturas em porcelana que retratam cidades de Sergipe no início do século XX.
Nas Redondezas de Aracaju
Aracaju é ponto de partida para belos e variados passeios pelo pequeno Estado. Ao Sul, os destinos são as praias e dunas de Mangue Seco, já na Bahia; e a cidade histórica de São Cristóvão. Ao Norte, o destaque é a pequena Laranjeiras, com casario colonial e festivais folclóricos no mês de janeiro.
Já na direção Leste fica umas das maiores atrações de Sergipe – o Cânion do Xingó, às margens do Velho Xico.
Canindé de São Francisco
Catamarãs e saveiros circulam em meio aos cânions
Um dos passeios mais bonitos do Sergipe é o de escuna ou catamarã pelo leito do rio São Francisco. Depois de meia hora de navegação, chega-se ao imponente cânion do Xingó, com direito a mergulho nas águas verdes e cristalinas do Velho Xico. Canindé fica a 200 quilômetros de Aracaju e a viagem dura cerca de três horas – a melhor opção é pernoitar na cidade e, no dia seguinte, conhecer o município de Piranhas, onde Lampião e sua turma de cangaceiros costumavam montar acampamento.
Mangue Seco
Vila, que fica no estado da Bahia, é uma das mais belas e rústicas da região
Mangue Seco, na Bahia, já era cenário de cinema mesmo antes de servir de locação para o filme e a novela Tieta. Na paisagem quase deserta reúnem-se dunas, restingas, mangues e fazendas de coqueiros. São quase 30 quilômetros de praias de areias brancas e soltas, em constante movimento, que podem ser conhecidas em passeios de bugue.
No centro da vila – na verdade, uma praça, uma igreja e poucas ruazinhas à beira do rio Real ficam os restaurantes caseiros que servem o prato típico: moqueca de aratu, um crustáceo encontrado em abundância nos manguezais.
As pousadas, rústicas, ficam no caminho para as praias. Mangue Seco está a 110 quilômetros de Aracaju.
Cidades Históricas – São Cristóvão e Laranjeiras
Construções históricas valem a visita à pequena São Cristóvão
As cidades históricas ficam a menos de 30 quilômetros da capital. Em São Cristóvão, quarta cidade mais antiga do país, os destaques são as construções barrocas dos séculos XVII e XVIII, espalhadas pela praça São Francisco. São igrejas e museus que guardam alguns dos mais ricos acervos de arte sacra do Brasil, além de belo casario. Já em Laranjeiras, famosa pela preservação das manifestações folclóricas e da arquitetura colonial, a lembrança da passagem dos jesuítas pela região é observada através das igrejas todas foram construídas durante o período em que os padres permanecerem na cidade.
Itabaiana
Parque dos Falcões reúne centenas de aves
Localizada na região serrana do Estado, a cidade é procurada para a prática de esportes de aventura, como trekking e rapel.
Na região funciona o Parque dos Falcões, com mais 300 aves adestradas – entre elas, falcões, gaviões, pombos e até abutres. Itabaiana fica a 48 quilômetros de Aracaju.
Fonte:www.feriasbrasil.com.br
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