Inclusão Digital

PUBLICIDADE

O que é

Enquanto a barreira digital e a cultura digital entraram em uso comum – e para as discussões por formuladores de políticas – a inclusão digital o termo ainda é muito novo.

A inclusão digital é uma categoria muito mais ampla que aborda os outros dois.

É importante ressaltar que a “inclusão digital” tem sido articulada especificamente para tratar de questões de oportunidade, o acesso, conhecimento e habilidade ao nível da política.

Considerando que a discussão em torno da barreira digital tende a concentrar-se no acesso disponíveis aos indivíduos, a inclusão digitalé utilizada para sinalizar um foco em uma abordagem prática, orientada por políticas que abordam as necessidades das comunidades como um todo.

Em suma, a inclusão digital é um marco para a avaliação e considerando a disposição das comunidades para fornecer acesso a oportunidades na era digital.

A onipresença da Internet coloca desafios e oportunidades para indivíduos e comunidades similares.

Estes desafios e oportunidades não têm sido uniformemente distribuída.

A tecnologia digital abriu novos domínios de exclusão e de privilégio para alguns, deixando algumas populações isoladas do vasto reino digital.

Mesmo o acesso equitativo, no entanto, não é mais suficiente – cada vez mais, a vida digital requer que os usuários ser mais do que usuários.

Os usuários são agora criadores de conteúdo, tanto quanto eles são consumidores de conteúdo.

O sucesso nos reinos sociais e económicos cada vez mais digitalizado requer uma abordagem abrangente para promover a inclusão. A inclusão digital reúne o acesso de alta velocidade à Internet, tecnologias de informação e cultura digital de forma a promover o sucesso para as comunidades e indivíduos que tentam navegar e partipate no reino digital.

A inclusão digital tem três grandes facetas: acesso, adoção e aplicação.

Essas facetas mostram o objetivo final de criar comunidades digitalmente inclusivas.

Acesso: Disponibilidade, acessibilidade, design para a inclusão eo acesso público.
Adoção: Relevância, alfabetização digital e segurança do consumidor.
Aplicação: O desenvolvimento econômico e força de trabalho, educação, saúde, serviços de segurança e emergência públicas, engajamento cívico e conexões sociais.

Para atingir estes objetivos, as bibliotecas precisam promover a inclusão digital de quatro maneiras significativas:

Ao proporcionar livre acesso às tecnologias de acesso público (hardware, software, conectividade de internet de alta velocidade) em suas comunidades.
Ao fornecer acesso a uma gama de conteúdos digitais para as suas comunidades.
Ao fornecer serviços cultura digital que ajudam indivíduos navegar, compreender, avaliar e criar conteúdo digital usando uma gama de tecnologias de informação e comunicação.
Ao fornecer programas e serviços em torno da comunidade de chave precisa áreas como a saúde e bem-estar, educação, emprego e desenvolvimento da força de trabalho e engajamento cívico.

Quatro passos para a inclusão digital

Inclusao Digital
Inclusão Digital

A inclusão digital é a capacidade dos indivíduos e grupos a acessar e utilizar tecnologias de informação e comunicação.

Inclusão digital virou expressão de moda. Sobre ela falam aqueles que desenvolvem projetos diversos nesta direção. Mas é um desses termos que vai sendo incorporado aos nossos conceitos para explicar a sociedade da informação sem que saibamos exatamente o que expressa.

Inclusão digital é, dentre outras coisas, alfabetização digital. Ou seja, é a aprendizagem necessária ao indivíduo para circular e interagir no mundo das mídias digitais como consumidor e como produtor de seus conteúdos e processos. Para isto, computadores conectados em rede e softwares são instrumentos técnicos imprescindíveis. Mas são apenas isso, suportes técnicos às atividades a serem realizadas a partir deles no universo da educação, no mundo do trabalho, nos novos cenários de circulação das informações e nos processos comunicativos.

Dizer que inclusão digital é somente oferecer computadores seria análogo a afirmar que as salas de aula, cadeiras e quadro negro garantiriam a escolarização e o aprendizado dos alunos. Sem a inteligência profissional dos professores e sem a sabedoria de uma instituição escolar que estabelecessem diretrizes de conhecimento e trabalho nestes espaços, as salas seriam inúteis. Portanto, a oferta de computadores conectados em rede é o primeiro passo, mas não é o suficiente para se realizar a pretensa inclusão digital.

O segundo passo para se aproximar do conceito é que as pessoas que serão digitalmente incluídas precisam ter o que fazer com os seus computadores conectados ou com suas mídias digitais. Se não tiverem, serão como aqueles que aprendem a ler e escrever o alfabeto mas não encontram oportunidades para usá-lo com freqüência. Ou como quem aprende uma língua estrangeira e acaba esquecendo-a por não praticá-la. Mesmo que as pessoas saibam o alfabeto, se não tiverem acesso a determinadas condições sociais e culturais podem tornar este aprendizado letra morta. Portanto, inclusão digital significa criar oportunidades para que os aprendizados feitos a partir dos suportes técnicos digitais possam ser empregados no cotidiano da vida e do trabalho.

O terceiro passo para se pensar a inclusão digital, corolário do anterior, é que precisa haver todo um entorno institucional para que esta se realize. Empresas precisam fabricar a tecnologia (hardware, software e a estrutura física das redes) que são desenvolvidas a partir de algum conhecimento e de pesquisa que, por sua vez, são desenvolvidas em instituições universitárias e de pesquisa. Para isso é preciso muito investimento financeiro, pois essa tecnologia não é gratuita, mesmo que pública. E tal desenho institucional não se faz de modo aleatório. Por isso, a necessidade de políticas governamentais que orientem e orquestrem o trabalho dessas empresas de produção tecnológica, apontem e organizem seus mercados. Para se propor tais políticas, há novamente necessidade de pesquisa, muita pesquisa, que possa subsidiar, planejar e colocá-las em execução para o desenvolvimento deste setor. Aqui entram novamente as instituições universitárias e de pesquisa. Portanto, não só as instituições mas as atividades necessárias para a inclusão digital se ampliam e tornam mais complexo o caminho para se chegar a esta inclusão.

O outro lugar institucional certamente será dado pela escola e outras agências educacionais, como as do terceiro setor e das empresas, que optam por se engajar em projetos de inclusão digital. Mais uma vez a necessidade de planejamento e políticas, isto é, inteligência, que orientem o que fazer, quem atender e como atender à população que será digitalmente incluída.

Um quarto passo para se chegar à definição do conceito é de que estamos começando a entender que inclusão digital pressupõe outras formas de produção e circulação da informação e do saber diferentes destas mais tradicionais que nos acostumamos a freqüentar. Portanto, há também um elemento importante de inovação no uso das tecnologias.

As mídias digitais permitem que se estabeleçam relações descentralizadas e verticalizadas entre os produtores e consumidores de conhecimento. Isto porque tais mídias possibilitam maior interação entre tais agentes. Assim, no interior delas, podemos ser ora produtores, ora consumidores dos conteúdos e dos processos possíveis de circularem na rede. Portanto, se tais mídias digitais não explorarem esse potencial interativo e as possibilidades de relações mais horizontais, serão apropriadas como as velhas mídias em que a grande massa de receptores recebe de modo pouco participativo o que lhes é ofertado por um número mínimo de produtores, como é o caso, por exemplo, do modelo da televisão que temos hoje.

Sem esta compreensão, pode-se construir toda uma custosa parafernália tecnológica que será acessada tal como fazemos hoje com o rádio e a televisão. Por isso, os produtos, conteúdos, relações e atividades a partir da rede são radicalmente diversos do que temos nessas “velhas” mídias não digitais em que a relação comunicacional é bastante verticalizada. O caráter descentralizado da rede pressupõe um público disperso e que pode gradativamente inventar formas de aprender, de se relacionar e de trabalhar. Por isso, pessoas e instituições precisam ser preparadas para adotar esta inovação. Agora fazemos essas indagações olhando apenas para a Internet sem visualizarmos com clareza o impacto substantivo da tv digital que se anuncia para breve.

As mídias digitais já impactam, por exemplo, os processos educativos formais, o trabalho nas tradicionais salas de aula. De um lado, porque permitem o acesso fácil a conteúdos digitais diversificados, disponíveis cada vez mais em bibliotecas virtuais e em banco de dados. Por outro lado, porque facilitam processos de interação e de auto-aprendizagem. Por isso, inauguramos expressões como “aprendizado colaborativo”, “aprendizado em rede”, “construção do conhecimento em rede”, “rede de conhecimento” e outros congêneres. Termos que surgem para dar conta deste modo emergente de conhecer, de aprender e produzir, cujas possibilidades ainda estão modestamente experimentados.

Acreditamos até que para se incorporar as mídias digitais nos processos de aprendizagem basta resgatar os procedimentos da educação a distância e inventar o e-learning. Porém, dado o caráter pouco sistemático dessas mídias, dada a possibilidade de acesso e de interação, o uso dessas mídias para a aprendizagem vai além dos processos formais dos métodos da sala de aula tradicional mesmo que transpostas para ambientes virtuais. É possível que processos formais e informais de acesso ao conhecimento e de aprendizagem se confundam cada vez mais à medida que as mídias digitais se tornem tão natural quanto a eletricidade de nossas casas. E a inclusão digital significará a ampliação de uma inteligência coletiva em que produtores e consumidores de conhecimento interajam cada vez mais através delas e, com isso, a aprendizagem e o trabalho se transferem majoritariamente para o interior deste universo digital cujo dinamismo começamos a vislumbrar.

Embora esses passos não esgotem a definição do problema, pode ser que comecem a abrir um caminho de entendimento.

Fonte: digitalinclusion.umd.edu/www.comunicacao.pro.br

Veja também

Historietas Assombradas

Historietas Assombradas, Video, Virtual, Videos Educativos, Educacionais, Educação, Online, Grátis Historietas Assombradas

Maré Capoeira

Maré Capoeira, Video, Virtual, Videos Educativos, Educacionais, Educação, Online, Grátis Maré Capoeira

Ilha das Flores

Ilha das Flores, Video, Virtual, Videos Educativos, Educacionais, Educação, Online, Grátis Ilha das Flores

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site é protegido por reCAPTCHA e pelo Googlepolítica de Privacidade eTermos de serviço aplicar.