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Sífilis – Definição
A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica que pode ser congênita ou adquirida por contato sexual ou agulhas contaminadas.
A sífilis é uma infecção bacteriana sexualmente transmissível causada pelo Treponema pallidum que resulta em substancial morbidade e mortalidade, e é curável.
A sífilis é transmitida pelo contato sexual com as lesões infecciosas, por transfusão de sangue ou da gestante para o feto. A transmissão da sífilis de mãe para filho geralmente é devastadora para o feto em casos que não foram detectados ou tratados suficientemente no início da gravidez.
A sífilis se espalha de pessoa para pessoa através do contato da pele ou membrana mucosa com essas feridas.
Após a infecção inicial, a bactéria da sífilis pode permanecer inativa no corpo por décadas antes de se tornar ativa novamente. A sífilis precoce pode ser curada, às vezes com uma única injeção (injeção) de penicilina.
Sem tratamento, a sífilis pode danificar gravemente o coração, o cérebro ou outros órgãos e pode ser fatal. A sífilis também pode ser transmitida da mãe para o feto.
Sífilis – O que é
A sífilis tem formas agudas e crônicas que produzem uma ampla variedade de sintomas que afetam a maioria dos sistemas orgânicos do corpo. A variedade de sintomas torna fácil confundir sífilis com doenças menos graves e ignorar seus primeiros sinais. A sífilis adquirida tem quatro estágios (primário, secundário, latente e terciário) e pode ser transmitida por contato sexual durante os três primeiros desses quatro estágios.
A sífilis, que também é chamada de lues (de uma palavra latina que significa “praga”), tem sido um grande problema de saúde pública desde o século XVI. A doença foi tratada com mercúrio ou outros remédios ineficazes até a Primeira Guerra Mundial, quando foram introduzidos tratamentos eficazes à base de arsênico ou bismuto.
Estes foram sucedidos por antibióticos após a Segunda Guerra Mundial.
A sífilis ou lues é uma doença infecciosa de evolução crônica e distribuição universal. A principal via de transmissão são as relações sexuais.
O agente causador é o treponema pallidum, o qual é muito suscetível à dessecação, ao calor e aos antisépticos suaves e sua transmissão requer um contato muito direto ou muito constante.
A via de transmissão através de transfusões sanguíneas é praticamente inexistente, mas a transmissão de mãe para filho deve ser considerada.
Ainda que seja provável que o microorganismo possa atravessar a pele ou as mucosas intactas, o que parece é que o mecanismo de contágio se dá por contato direto do microorganismo com erosões microscópicas ou de maior tamanho com superfícies úmidas.
Sífilis – Causas e Sintomas
A sífilis é causada por uma espiroqueta, Treponema pallidum. Uma espiroqueta é uma bactéria fina em forma de espiral ou espiral que entra no corpo através das membranas mucosas ou rupturas na pele.
Em 90% dos casos, a espiroqueta é transmitida por contato sexual.
A transmissão por transfusão de sangue é possível, mas rara, não apenas porque os produtos sanguíneos são rastreados para a doença, mas também porque as espiroquetas morrem em 24 horas no sangue armazenado.
Outros métodos de transmissão são altamente improváveis porque o T. pallidum é facilmente morto pelo calor e secagem.
Sifílis primária
Sífilis
Refere-se ao período de incubação da doença. Isso significa o tempo entre o contágio e os primeiros sintomas. Vale lembrar que isso depende de cada organismo. Numa média, os primeiros sintomas podem ocorrem de 2 a 3 semanas após à exposição à bactéria, mas há casos que pode levar meses.
Lembrando que surge uma lesão, que é uma pequena elevação na pele dos órgão genitais, a qual, após um tempo, vira uma úlcera não dolorosa. A pessoa infectada pode ainda apresentar ínguas (aumento dos linfonodos da virilha) e, inclusive, a úlcera pode atingir a boca ou faringe, em caso de sexo oral desprotegido. A lesão da sífilis recebe o nome de cancro duro e após 3 a 6 semanas, desaparece.
Isso pode fazer com que a pessoa tenha se curado – mas a bactéria continua no organismo.
As manifestações clínicas da sífilis são distribuídas cronologicamente nos seguintes períodos:
Período Primário (sífilis primária)
Período Secundário (sífilis secundária)
Período Terciário (sífilis tardia)
A sífilis primária é caracterizada pelo “cancro” e a afecção de gânglios próximos.
O cancro é a primeira manifestação da sífilis e se localiza no ponto de inoculação do treponema.
Ele se manifesta como uma erosão indolor, circunscrita e de contornos sobreelevados redondos ou ovais.
O cancro é acompanhado por uma afecção dos gânglios linfáticos, geralmente na região inguinal, e pode ser encontrado por apalpação dos vários gânglios afetados, duros e pouco dolorosos. De três a cinco semanas, o cancro regride, seca e enpalidece pouco a pouco, cicatrizando definitivamente.
Sífilis secundária
Apresenta mal estar generalizado, perda de apetite, rouquidão, ligeira perda de peso e leve aumento da temperatura corporal.
Também aparecem lesões cutâneas: roséola sifilítica e lesões papulosas.
A roséola sifilítica é uma erupção de manchas arredondadas de cor vermelho-cobre que se localizam predominantemente no tórax, braços e abdômen.
Podem passar despercebidas e duram de poucos dias até semanas, desaparecendo espontaneamente.
Em torno de 4 a 12 meses após o início da doença, aparecem as lesões papulosas de cor vermelho escuro, proeminentes, arredondadas e de tamanho variável.
Dependendo da localização, identifica-se dois tipos de quadros clínicos: os condilomas planos (localizados nas pregas onde há umidade e maceração) e as sifilides palmoplantares (afetam as palmas das mãos e as solas dos pés).
Após o desaparecimento do cancro duro, a sífilis ressurge. E se espalha pelo organismo, apresentando erupções na pele, principalmente nas palmas das mãos e solas dos pés.
Pode haver ainda febre, queda de cabelo, aumento dos linfonodos, entre outros sintomas.
Importante: os sintomas da sífilis secundária desaparecem espontaneamente, porém a pessoa continua com a bactéria no organismo.
Sífilis terciária
Os pacientes podem ficar vários anos sem sintomas, porém, na sífilis terciária, ressurge a forma mais grave da doença, que pode apresentar grandes lesões ulceradas na pele, ossos, órgãos internos, além de pode causar aneurismas e acometer, inclusive, o sistema nervoso, causando demência, meningite e lesões da medula e dos nervos.
Sífilis
Sífilis tardia e Sífilis congênita
As lesões na pele aparecem geralmente entre os 3 e 7 anos após a infecção e são caracterizadas por gomas, que começam como um ou vários nódulos subcutâneos indolores em qualquer parte do corpo (com maior freqüência no rosto, couro cabeludo e tronco).
A lesão cardiovascular habitual é um processo inflamatório da aorta que pode aumentar o seu diâmetro até causar o rompimento. A afecção do sistema nervoso pode ocasionar um quadro de paralisia geral progressiva.
Na sífilis congênita, o contágio do feto se produz através da placenta de uma mãe que tenha sífilis. Durante o primeiro ano que tiver a doença, a probabilidade de que uma mulher grávida sem tratamento contagie o feto é de aproximadamente 90%.
Sífilis – Tratamento
Sífilis
Na sua evolução, em 30 a 50% dos casos não tratados são observadas graves alterações cutâneas, mucosas e dos sistemas ósseo, cardiovascular e nervoso.
A penicilina é o melhor tratamento para a sífilis. No tratamento da sífilis com menos de um ano de evolução é administrada a penicilina G benzatínica, em uma dose única por via intramuscular.
Em caso de alergia à penicilina, utiliza-se a doxiciclina. Em mulheres grávidas alérgicas à penicilina, administra-se a eritromicina.
O plano de tratamento da sífilis com mais de um ano de evolução é a penicilina G benzatínica por via intramuscular, distribuída em 3 doses por semana, durante três semanas.
A sífilis tem cura, desde que tratada corretamente com antibióticos apropriados, sendo que o tratamento é diferente para cada estágio da doença. Vale lembrar que quem tem vida sexual ativa, deve sempre se proteger com camisinha, além de regularmente fazer exames para verificar se não está com alguma DST para iniciar o tratamento.
Sífilis – Prevenção
O uso de preservativos durante as relações sexuais é a única forma de prevenir a doença.
Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/Juliano Schiavo/www.encyclopedia.com/www.betterhealth.vic.gov.au