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Vários sintomas associados ao envelhecimento masculino são causados pela falta de testosterona. O problema conhecido como andropausa, pode ser resolvido com reposição hormonal.
A testosterona é o hormônio mais importante do processo de formação e amadurecimento dos órgãos sexuais masculinos. Produzida nos testículos a substância é essencial para conservar a força masculina e a densidade dos ossos, a energia física e mental e os impulsos sexuais.
A Andropausa pode acontecer depois dos 40 anos ou mesmo antes disso. Caracteriza-se pela perda da libido, cansaço, aumento da gordura abdominal – podendo favorecer a síndrome metabólica que aumenta o risco de diabete e doenças cardiovasculares, dificuldade para obter e manter ereções, irritabilidade excessiva, depressão, insônia, baixa atividade intelectual, redução da massa e da força muscular, diminuição da quantidade de pêlos corporais e ossos frágeis.
Ela afeta cerca de 25% dos homens entre 50 e 60 anos e 40% dos que tem entre 60 e 80 anos, no entanto, a doença ainda é pouco conhecida.
A andropausa ou Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM), é bem diferente da menopausa, que ocorre nas mulheres entre 45 e 55 anos.
Nelas os ovários deixam de funcionar de uma hora para outra, fazendo com que os níveis de hormônio estrogênio despenquem. Neles a função dos testículos cai gradativamente após os 30 anos, provocando uma redução anual de cerca de 1% de concentração de hormônio testosterona no sangue. Mas o tratamento tanto para as mulheres quanto para os homens consiste na reposição hormonal.
Agora existe nas drogarias também em versões injetáveis do ?undecanoato de testosterona, medicamento lançado recentemente no Brasil, que promete estabilizar os níveis do hormônio masculino com apenas uma aplicação a cada dois ou três meses.
Os homens costumam associar os sintomas da andropausa ao envelhecimento e convivem com o problema sem conhecê-lo. Apenas 5% de todos os que apresentam o problema estão recebendo tratamento adequado. E muitos só se dão conta de que algo está errado quando sua vida sexual já está comprometida.
O diagnóstico da andropausa é simples. O 1º passo é elencar os sintomas e descartar outras doenças que poderiam causá-lo. Em seguida é feito um exame físico capaz de revelar alguns sinais importantes, como a diminuição da massa muscular e a redução da quantidade de pêlos no corpo.
A última providência é o exame laboratorial, que mede a concentração de testosterona no sangue. Se estiver baixa é bom repetir o teste, pois costuma haver uma flutuação da quantidade do hormônio no organismo.
Caso o resultado seja o mesmo no segundo exame, a reposição pode ser uma alternativa.
A última providência é o exame laboratorial, que mede a concentração de testosterona no sangue. Se estiver baixa é bom repetir o teste, pois costuma haver uma flutuação da quantidade do hormônio no organismo.
Caso o resultado seja o mesmo no segundo exame, a reposição pode ser uma alternativa.
Segundo médicos, os pacientes apresentam uma melhora significativa quando fazem a terapia de reposição hormonal. O resultado já aparece alguns dias após o tratamento. Por outro lado, é importante ter cautela com a administração de testosterona. Antes de prescrever o hormônio, é preciso ter certeza de que o paciente não tem nenhum trauma na próstata, pois a reposição hormonal pode aumentar o problema, e os riscos. Só depois do exame de toque e da medição de uma proteína conhecida como PSA (sigla em inglês para antígeno prostático específico), que acusa a existência de uma boa parte dos tumores, é que o tratamento é liberado.
Terapia de reposição hormonal (TRH) para homens – O que é
Reposição Hormonal Masculina
A terapia de reposição de testosterona (TRT) é um tratamento amplamente utilizado para homens com hipogonadismo sintomático. Os benefícios observados com a TRT, como aumento da libido e nível de energia, efeitos benéficos na densidade óssea, força e músculos, bem como efeitos cardioprotetores, foram bem documentados.
A terapia de reposição de testosterona (TRT) é contra-indicado em homens com câncer de próstata e mama não tratados. Homens em TRT devem ser monitorados quanto a efeitos colaterais como policitemia, edema periférico, disfunção cardíaca e hepática.
A testosterona tem muitos efeitos benéficos, incluindo aumento da força e densidade óssea, indução de hematopoiese, aumento da função sexual e libido, proporcionando um efeito cardioprotetor e aumentando a força muscular.
Os níveis de testosterona diminuem à medida que os homens envelhecem.
A incidência de hipogonadismo em 20% em homens com mais de 60 anos de idade, 30% em homens com mais de 70 anos e 50% em homens com mais de 80 anos.
À medida que os homens envelhecem, observa-se um declínio na produção testicular de testosterona, bem como um aumento na globulina de ligação ao hormônio sexual, ambos atuando para diminuir a testosterona biodisponível. Com esse declínio gradual, os efeitos benéficos da testosterona podem ser diminuídos e afetar negativamente o bem-estar físico e emocional.
A terapia de reposição de testosterona (TRT) é uma opção de tratamento razoável frequentemente discutida para homens com baixos níveis de testosterona e sintomas de hipogonadismo. Quando substituída, muitos dos efeitos positivos da testosterona são recuperados. Esses resultados positivos levaram a um aumento drástico no uso de reposição de testosterona em homens com hipogonadismo sintomático, embora faltem dados de longo prazo sobre a segurança.
Embora os efeitos benéficos da testosterona raramente sejam contestados e amplamente divulgados, há uma escassez de literatura sobre os riscos do uso da testosterona.
Qualquer homem que tenha uma comorbidade que impeça a TRT deve ser informado sobre todos os riscos. Fatores como exacerbação do câncer de próstata, câncer de mama masculino, agravamento da hiperplasia prostática benigna (BPH), policitemia e aumento do risco de apneia obstrutiva do sono (AOS) devem ser considerados ao administrar TRT a um paciente.
Terapia de testosterona
A terapia de reposição de testosterona, também chamada de terapia de reposição de androgênio, é aprovada para tratar o hipogonadismo masculino (testosterona baixa ou “T baixo”), uma condição na qual o corpo não consegue produzir hormônios suficientes devido a um problema nos testículos, na glândula pituitária ou no cérebro.
A testosterona é um hormônio que desempenha um papel importante quando se trata de sexo para homens e mulheres. A testosterona impulsiona tanto o desejo quanto o desempenho, e um desequilíbrio nesse hormônio pode deixar homens e mulheres, especialmente depois dos 40 anos, frustrados, constrangidos e, em última análise, deprimidos com o estado de sua vida amorosa. Felizmente, existem maneiras comprovadas de aumentar os níveis de testosterona por meio da terapia de reposição hormonal ou TRH.
A deficiência androgênica (diminuição da produção do hormônio masculino) acomete um percentual, acima dos 40 anos, ainda não bem definido na literatura.
Durante o envelhecimento ocorre uma diminuição lenta e gradual dos níveis de testosterona.
A terapia de reposição com a testosterona é usada por muitos autores quando a avaliação laboratorial repetida confirma este quadro clínico.
Para definir essa alteração típica do processo de envelhecimento, vários nomes foram usados na literatura: climatério masculino, menopausa masculina ou andropausa, etc., nomes usados erroneamente, pois se referem a alterações que ocorrem na mulher, cujo ciclo reprodutivo possui um fim determinado com a falência ovariana.
Numerosas alterações anatômicas ocorrem nos testículos com a idade. O tamanho e o peso diminuem, e há também diminuição das células que produzem a testosterona.
As manifestações clínicas incluem:
1) diminuição do desejo sexual e qualidade das ereções, principalmente as ereções noturnas
2) mudanças no humor com diminuição da atividade intelectual e orientação espacial
3) fadiga, insônia, depressão e irritabilidade
4) diminuição da massa muscular e aumento da deposição de gordura visceral na parte superior e central do corpo
5) diminuição da quantidade de cabelos e pelos no corpo
6) alterações da pele como diminuição da espessura e hidratação
7) diminuição da densidade óssea mineral com resultante osteoporose
O diagnóstico de deficiência androgênica parcial do homem idoso deverá ser estabelecido quando a testosterona total dosada entre as 06:00 e 08:00 horas da manhã estiver abaixo de 300 ng/dl em duas a três oportunidades consecutivas, e a concentração de SHBG (proteína que carrega o hormônio sexual para dentro da célula) elevada.
Um dos métodos mais eficazes de reposição hormonal é o uso do Undecanoato de Testosterona intramuscular. Mas, essa reposição só deve ser efetuada se houver comprovação dos sintomas com os níveis baixos de testosterona livre calculada. Não deve ser usada em homens jovens por risco de infertilidade.
Benefícios do tratamento no envelhecimento masculino incluem uma melhora na sensação de bem estar, libido e força muscular; aumento da massa magra e diminuição limitada da massa gorda corpórea; diminuição da depressão do idoso. Não deve ser usada, no câncer de próstata e de mamas.
Reposição hormonal no homem. É necessário?
Reposição Hormonal Masculina
É bastante conhecido que a medida que o homem envelhece ocorrem várias alterações em sua homeostase hormonal. A produção de testosterona total e livre diminuem, sendo que 20% dos homens saudáveis entre 60 e 80 anos apresentam testosterona total abaixo do normal; além disto em todos os homens ocorre aumento da globulina de transporte dos andrógenos (SHBG) e consequentemente diminuição significativa da dehidroepiandrosterona (DHEA) e de sua forma sulfato (DHEAS). Ainda no homem mais velho existe perda do ritmo circadiano da produção de testosterona, a resposta testicular ao estímulo da gonadotrofina coriônica está diminuída, assim como a amplitude dos pulsos de LH; a secreção do hormônio do crescimento diminui 14% por década após a puberdade e finalmente ocorre redução da produção de melatonina.
Muitos autores chamam esta fase da vida do homem de andropausa, androclise, deficiência androgênica do envelhecimento masculino ou deficiência endócrina do envelhecimento masculino e comparam-na à menopausa. Nesta, as repercussões clínicas são muito evidentes na mulher; ocorre a interrupção das menstruações, diminuição significativa da produção de estrógeno; infertilidade e pode surgir osteoporose, atrofia genital, etc.
Quando por alguma razão existe parada da função testicular (por exemplo:orquiectomia evidentes (Manifestações clínicas do hipogonadismo pós-puberal): diminuição da bilateral) aparecem algumas manifestações clínicas libido, disfunção erétil; infertilidade, irritabilidade, dificuldade de concentração, depressão, perda da massa e força muscular, osteoporose, perda dos pelos axilares e pubianos, diminuição do volume e consistência testicular (quando a causa não é a remoção cirúrgica dos testículos), ginecomastia e instabilidade vasomotora.
Entretanto a andropausa não se caracteriza como uma entidade clínica marcante. A grande maioria dos homens, embora tenham níveis de testosterona menores do que na juventude, continuam com esta produção dentro da faixa da normalidade.
A andropausa teria início lento e insidioso onde ocorreria diminuição da libido e qualidade das ereções, principalmente noturnas; alterações de humor com diminuição concomitante da atividade intelectual, orientação espacial, fadiga, depressão e raiva, além de diminuição da massa corpórea com decréscimo associado da massa e força muscular, diminuição da densidade mineral óssea resultando em osteoporose, perda de pelos e alterações de pele e aumento da gordura visceral.
Porém alguns dados falam contra a existência de um declínio hormonal significativo como o que ocorre na mulher e que esta situação hormonal seria responsável exclusiva pelos sintomas descritos.
Outros possíveis fatores causais são comuns no homem mais velho e poderiam ser considerados como fatores etiológicos para estes sinais e sintomas, entre êles o stress, depressão, doenças, má nutrição, obesidade, medicamentos, drogas, falta de parceria sexual, etc. Além disto a grande maioria dos homens idosos continuam férteis, o que fala contra um desequilíbrio hormonal (cerca de 90% dos homens com mais de 50 anos tem espermatogênese preservada à biópsia testicular).
Não apenas o envelhecimento poderia explicar um nível de testosterona mais baixo. Esteróides encontraram que o nível de testosterona dos residentes, durante período de plantões seguidos, era significativamente mais baixo que o do resto dos funcionários do hospital no mesmo período. Os autores concluiram que o stress era o fator causal desta alteração. Por outro lado, mostraram que o nível de testosterona total de homens com depressão enddógena era baixo antes do tratamento para depressão, normalizando-se após o mesmo.
Depressão e ansiedade são condições bastante comuns na velhice e podem explicar algumas das situações atribuídas à andropausa.
Por outro lado não fica claro se a reposição de testosterona ou outros hormônios corrige os sintomas realcionadas à possível deficiência hormonal do envelhecimento.
Existem poucos estudos controlados a este respeito, a maioria são estudos de curta duração, com populações reduzidas e sem uniformidade.
Fonte: www.instituto-h-ellis.com.br/www.drugwatch.com/www.bumrungrad.com/www.cienciasecognicao.org/static.wixstatic.com/pages.cenegenics.com/www.ncbi.nlm.nih.gov
fazendo direito dá muito certo