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Menopausa – Definição
Medicamente, a menopausa é a cessação da menstruação e significa a incapacidade de ter filhos. É determinado como um ano a partir do último ciclo menstrual. A menopausa é uma transição natural de fase da vida.
Eventos médicos, como cirurgia ou quimioterapia, no entanto, também podem produzir menopausa.
A menopausa consiste na última menstruação e é resultado da diminuição da função dos ovários.
Habitualmente ocorre entre os 47 e 55 anos. Seus sintomas, dentre os quais um dos mais freqüentes e desconfortáveis é o fogacho (ondas de calor da menopausa), decorrem da deficiência do estradiol, principal hormônio produzido pelo ovário.
A menopausa é definida como o momento em que os ciclos menstruais cessam permanentemente devido ao esgotamento natural dos oócitos ovarianos com o envelhecimento.
O diagnóstico geralmente é feito retrospectivamente após a mulher não ter menstruado por 12 meses consecutivos. Marca o fim definitivo da fertilidade e a idade média da menopausa é de 51 anos.
Menopausa – O que é
A menopausa é definida como o período na vida da mulher em que ela deixa de ter períodos menstruais por um ano inteiro.
O período que antecede a menopausa é chamado de perimenopausa e é durante esse período que ocorrem vários processos que podem levar a vários sintomas físicos. Normalmente, o processo que leva à menopausa completa é agora referido simplesmente como menopausa, às vezes eufemisticamente como “mudança de vida” ou apenas “a mudança”.
A menopausa é um processo natural, assim como a puberdade é natural; a puberdade prepara a menina para ser capaz de conceber e ter filhos, e a menopausa prepara a mulher para deixar de conceber.
Ambos causam transtornos no corpo, a puberdade pela introdução de hormônios e a menopausa ao retirá-los.
Esse processo geralmente começa aos 40 ou 50 anos, mas todo o processo de mudança pode levar vários anos. Os sintomas podem variar em gravidade; muitas mulheres não notam nenhum sintoma além de uma cessação gradual da menstruação, enquanto outras sofrem de ondas de calor, mudanças de humor, distúrbios do sono e dificuldades sexuais.
A depressão não é causada fisicamente pelas mudanças pelas quais a mulher passa durante esse período, mas pode ser resultado de suas atitudes em relação ao próprio corpo e ao envelhecimento.
A depressão não deve ser deixada sem tratamento como apenas mais um sintoma da “mudança”.
Mulheres que fazem histerectomia apresentam menopausa instantânea, independentemente da idade.
Se os sintomas da mudança forem significativos e incômodos, há uma série de terapias que podem diminuí-los e controlá-los. O mais amplamente empregado é a terapia de reposição hormonal, ou TRH.
Como os sintomas da menopausa são causados pelo ajuste do corpo aos níveis reduzidos de hormônios, a TRH substitui os hormônios e, portanto, diminui os sintomas. Embora muitas mulheres confiem na TRH, algumas pesquisas sugerem que o uso prolongado pode aumentar o risco de câncer de mama.
Uma série de alternativas à base de ervas estão sendo investigadas agora para uso no tratamento de sintomas desagradáveis da menopausa.
O cohosh preto é amplamente utilizado na Europa para tratar ondas de calor, e estudos recentes parecem mostrar que é realmente eficaz em alguns casos.
Outras ervas são produtos de soja que contêm um tipo de estrogênio vegetal, erva de São João para a regulação do humor, prímula da noite para ondas de calor, valeriana para distúrbios do sono e chasteberry para disfunção sexual. Muitos estudos europeus atestam a eficácia dessas terapias, mas os pesquisadores americanos argumentam que os estudos são mal planejados.
Como sempre, ao tomar remédios à base de ervas, consulte seu médico. As ervas contêm ingredientes ativos que podem interferir na eficácia dos medicamentos prescritos, e seu médico precisará saber quais ervas você toma regularmente. A erva de São João, por exemplo, pode alterar os efeitos dos antidepressivos prescritos e eles não devem ser tomados juntos, exceto quando dirigido por um médico que entende suas interações.
Menopausa – Descrição
Menopausa
A menopausa é uma transição natural que afetará todas as mulheres.
A maioria dessas mulheres passará de um terço a metade de suas vidas após a menopausa.
Nenhuma mudança na expectativa de vida ou na saúde geral afetou a idade em que ocorre a menopausa. A idade média de início da menopausa natural é de 51 anos, com uma faixa normal entre 48 e 58 anos.
Há mulheres que a experimentam aos 35 e aos 60 anos. menstruar até perto dos 60 anos. Geralmente, há um fator subjacente à menopausa extremamente precoce ou tardia.
As tentativas de definir os fatores que podem prever a idade de início não foram bem-sucedidas. É claro que a hereditariedade e o tabagismo parecem estar ligados ao momento da menopausa.
A idade da mãe na menopausa pode indicar quando a filha deixará de menstruar, embora essa não seja uma regra rígida.
Se uma mãe entrou na puberdade tardiamente e sua filha teve sua primeira menstruação muito jovem, pode não haver correlação.
A mãe pode ter experimentado má nutrição quando criança ou ter uma deficiência hormonal ou alguma outra condição médica para retardar a puberdade.
As fumantes entram na menopausa até 1,5 anos antes das não fumantes. Outros determinantes podem ser o número de gestações, massa corporal, depressão, exposição a produtos químicos e exposição à radiação pélvica quando criança. As mulheres que tiveram filhos, têm maior massa corporal e tiveram pontuações cognitivas mais altas quando crianças podem entrar na menopausa mais tarde. Por outro lado, as mulheres que nunca tiveram filhos, estão deprimidas, foram expostas a produtos químicos tóxicos ou receberam irradiação pélvica geralmente têm uma menopausa mais precoce.
Existem quatro tipos de menopausa. A mais prevalente é a menopausa natural e espontânea. A menopausa prematura (espontânea), cirúrgica e induzida ocorre devido a uma condição médica, procedimento cirúrgico ou outra causa externa.
Menopausa – Climatério
Menopausa
O climatério é um período na vida da mulher em que os ovários começam a deixar de produzir quantidades adequadas de hormônios (estrogênio e progesterona) e que ocorre por volta dos 40 a 45 anos de idade.
O primeiro indício da chegada desta fase que acarreta modificações profundas na vida da mulher é a irregularidade menstrual, isto é, os ciclos menstruais começam a atrasar ou adiantar culminando com a cessação completa das menstruações. Para nós médicos a última menstruação é denominada menopausa, apesar de muitas pessoas acharem que menopausa é todo este período de mudanças (que nós chamamos de climatério).
Neste período a mulher sofre uma série de alterações das esferas física e psicoemocional. É muito comum que surjam sintomas muito incômodos como fortes ondas de calor (fogachos), gerando quadros de insônia, irritabilidade, humor instável, alterações da memória, depressão e angústia. Além disso ocorre fragilidade e ressecamento da pele, cabelo e mucosas, dando aspecto de envelhecimento precoce além do surgimento de infecções urinárias freqüentes e dor às relações sexuais (devido ao ressecamento e atrofia das mucosas do órgão genital feminino e da uretra).
Mas o mais preocupante nesta fase é que devido à falta dos hormônios antes produzidos pelos ovários, a mulher fica muito mais propensa a ser vítima de doenças cardiovasculares tais como a hipertensão arterial, o infarto do miocárdio e os derrames cerebrais. Estas doenças aumentam assustadoramente os índices de mortalidade nas mulheres de meia-idade que já tenham entrado no climatério.
Outra consequência nefasta do climatério é que a mulher privada dos hormônios ovarianos começa a perder massa óssea, passando a ser forte candidata a desenvolver osteoporose e ficando sujeita a fraturas que causam deformidades, dores, invalidez e cirurgias de grande porte.
Muitas mulheres na atualidade morrem ou ficam incapacitadas graças aos malefícios ocasionados pela osteoporose.
Por todas as razões apresentadas acima, em alguns casos se preconiza a reposição hormonal para as mulheres na fase pós-menopausa.
A reposição é feita com hormônios muito semelhantes àqueles que anteriormente eram produzidos pelos ovários.
As finalidades da reposição são: proteção dos ossos evitando a osteoporose, proteção das artérias contra as doenças cardiovasculares, melhoria dos sintomas de atrofia dos aparelhos genital e urinário, eliminar as ondas de calor, melhorar o psiquismo da mulher e, em última análise promover uma vida ativa e com bem estar físico e psíquico.
Porém as pesquisas atuais já mostram que a reposição hormonal é questionável, podendo ter mais efeitos negativos do que positivos.
Existem atualmente várias modalidades de reposição hormonal.
Converse com seu médico para saber se você tem indicação para usar a reposição e discuta com ele qual seria o melhor esquema terapêutico para o seu caso.
As principais contra-indicações são a presença de câncer de mama, doenças hepáticas em atividade e tromboflebite em fase ativa.
Cabe lembrar que antes de se iniciar a reposição é indispensável uma avaliação médica bem detalhada, bem como acompanhamento periódico durante a reposição hormonal.
Lembre-se que nos dias atuais a mulher de meia-idade está numa fase de franca produção tendo muito a oferecer ao mundo que a cerca e em condições de usufruir muitos prazeres da vida.
Por estas razões não devemos deixar que as sequelas do climatério impeçam a mulher moderna de viver a plenitude de sua maturidade.
Menopausa – Causas
Menopausa
A causa da maioria dos sintomas da menopausa foi atribuída em parte aos baixos níveis de estrogênio no corpo. Quantidades aumentadas de hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) também estão envolvidas. Se uma mulher está acima do peso, ela pode apresentar sintomas mais leves porque a gordura armazenada em seu corpo é convertida em estrogênio quando os níveis hormonais caem.
Além disso, as mulheres que sofrem de síndrome pré-menstrual (TPM) são mais propensas a relatar mudanças de humor. Isso pode ser devido a diferenças nos níveis hormonais.
Novas pesquisas estão começando a vincular fatores psicológicos a esses sintomas também. Por exemplo, as mulheres que estão deprimidas e com raiva, especialmente se estão infelizes em seus relacionamentos, geralmente relatam sintomas mais pronunciados.
A etnia também pode ser um fator no desenvolvimento dos sintomas. Como a maior parte da pesquisa sobre a menopausa foi realizada em mulheres brancas, estudos interétnicos em 2000 foram conduzidos para descobrir quaisquer variáveis raciais ou étnicas. A frequência e o tipo de sintomas relatados variaram amplamente entre os grupos étnicos.
As mulheres nipo-americanas e sino-americanas relataram menos sintomas do que as outras mulheres. As mulheres afro-americanas experimentaram mais ondas de calor e secura no canal do órgão sexual feminino.
As mulheres hispânicas tiveram mais secura no canal do órgão sexual feminino, vazamento de urina e palpitações cardíacas. Mulheres brancas não hispânicas relataram mais dificuldades para dormir.
Não está claro se fatores culturais ou biológicos estão envolvidos nessas diferenças. Quanto aos agentes causais, pode ser muito cedo para dizer. De qualquer forma, a equipe de saúde deve estar ciente de que existem diferenças étnicas na manifestação dos sintomas na menopausa.
Menopausa – Sintomas
Há uma variedade de sintomas que uma mulher pode experimentar na perimenopausa:
Mudanças no ciclo menstrual, resultando em ciclos longos e períodos perdidos
Ondas de calor
Suor noturno
Insônia
Alterações de humor/irritabilidade
Problemas de memória ou concentração
Secura no canal do órgão sexual feminino
Sangramento intenso
Fadiga
Depressão
Mudanças de cabelo
Dores de cabeça
Palpitações cardíacas
Desinteresse sexual
Alterações urinárias
Ganho de peso
Menopausa – Diagnóstico
A indicação mais clara da menopausa é a ausência de menstruação por um ano. Também é possível diagnosticar a menopausa testando os níveis hormonais.
Um teste importante mede os níveis de hormônio folículo-estimulante (FSH), que aumentam constantemente à medida que a mulher envelhece.
O tratamento de sintomas específicos deve ser tratado conforme eles se manifestam e são relatados.
Menopausa – Tratamento
É a Reposição Hormonal, que traz mais vantagens do que desvantagens. Ela alivia os sintomas, ajuda na prevenção de osteoporose, infarto e atrasa o processo de envelhecimento. Para usá-la, é sempre necessário procurar um ginecologista, pois há algumas contraindicações e cerca de 10% das mulheres não podem fazer uso dela.
Recentemente estudos bem-feitos mostraram que os hormônios mais frequentemente usados não conferem proteção para doenças dos vasos e do coração e também, o que já sabíamos, aumentam um pouco o risco do câncer de mama. Por tudo isso é preciso rediscutir com seu ginecologista para ter as vantagens sem os inconvenientes da reposição.
Menopausa – Prevenção
A menopausa é uma parte natural do processo de envelhecimento e não uma doença que precisa ser evitada. Uma variedade de tratamentos está disponível para tratar os sintomas desconfortáveis da perimenopausa.
A terapia de reposição hormonal é frequentemente usada para combater sintomas graves e prevenir uma série de doenças degenerativas, como doenças cardíacas e osteoporose.
Menopausa – Resumo
Menopausa
A menopausa é o momento na vida da mulher em que a menstruação cessa. Geralmente ocorre naturalmente, mais frequentemente após os 45 anos.
A menopausa ocorre porque os ovários da mulher param de produzir os hormônios estrogênio e progesterona.
Uma mulher atingiu a menopausa quando não teve um período de um ano. As alterações e os sintomas podem começar vários anos antes.
Eles incluem:
Uma mudança nos períodos – mais curtos ou mais longos, mais leves ou mais pesados, com mais ou menos tempo entre
Ondas de calor e/ou suores noturnos
Dificuldade em dormir
Secura no canal do órgão sexual feminino
Mudanças de humor
Dificuldade para focar
Menos cabelo na cabeça, mais no rosto
Alguns sintomas requerem tratamento. Converse com seu médico sobre a melhor forma de controlar a menopausa. Certifique-se de que o médico conhece seu histórico médico e seu histórico médico familiar.
Isso inclui se você está em risco de doença cardíaca, osteoporose ou câncer de mama.
Fonte: women.shn.net/www.nih.gov/www.menopause.org.au/gremioamarante.org.br/medlineplus.gov/www.wisegeek.org/healthtalk.org/www.menopause.org/www.uclahealth.org/www.howdyneighbor.com