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Hepatite G – Definição
A hepatite G é uma forma recentemente descoberta de inflamação do fígado causada pelo vírus da hepatite G (HGV), um parente distante do vírus da hepatite C.
A hepatite G é a mais nova cepa de hepatite e muito pouco se sabe sobre ela. Acredita-se que a transmissão ocorra pelo sangue e é mais comumente observada em usuários de drogas intravenosas, indivíduos com distúrbios de coagulação, como hemofilia, e indivíduos que necessitam de hemodiálise para insuficiência renal. Frequentemente, a hepatite G não apresenta sintomas clínicos.
Hepatite G – O que é
Há pouca pesquisa que sugira que a hepatite G (às vezes chamada de HGV, GB vírus C ou GBV-C) pode causar doença hepática grave.
Geralmente ocorre como uma coinfecção em pessoas com hepatite B ou C crônica ou HIV.
O vírus pode ser transmitido através do contato com sangue infectado. Isso pode acontecer durante a gravidez ou contato sexual ou sangue a sangue.
A maioria das pessoas com hepatite G não apresenta sintomas.
O vírus da Hepatite G foi descoberto recentemente (1995) e muito pouco se sabe sobre que o mesmo pode ocasionar em humanos.
Todavia, estudos preliminares sugerem que este vírus seja um agente biológico órfão, ou seja, incapaz de provocar no homem um quadro de doença hepática aguda ou crônica.
Existe uma grande relação da transmissão deste agente com os mecanismos de transmissão do vírus da Hepatite C (VHC), principalmente através da transfusão de sangue e hemoderivados.
Não existe relato que este vírus possa ocasionar formas fulminantes de hepatite.
Em síntese: a hepatite G é uma forma de inflamação do fígado causada pelo virus da hepatite G (HGV) da família Flaviviridae.
Sabe-se que sangue transfundido contendo HGV tem causado alguns casos de hepatite. Por esta razão, os pacientes com hemofilia e outras condições hemorrágicas que requerem grandes quantidades de hemoderivados correm o risco de contrair hepatite G.
Também correm o risco de pacientes com doença renal com troca de sangue por hemodiálise.
Hepatite G – Descrição
Hepatite G
O HGV, também chamado de vírus da hepatite GB, foi descrito pela primeira vez no início de 1996. Pouco se sabe sobre a frequência da infecção pelo HGV, a natureza da doença ou como preveni-la.
O que se sabe é que o sangue transfundido contendo virus da hepatite G (HGV) causou alguns casos de hepatite. Por esta razão, pacientes com hemofilia e outras condições hemorrágicas que requerem grandes quantidades de sangue ou hemoderivados correm o risco de contrair hepatite G. O HGV foi identificado entre 1-2% dos doadores de sangue nos Estados Unidos. Também correm risco os pacientes com doença renal que fazem troca de sangue por hemodiálise e aqueles que injetam drogas em suas veias.
É possível que uma mãe infectada possa transmitir o vírus para seu filho recém-nascido. A transmissão sexual também é uma possibilidade.
Muitas vezes, os pacientes com hepatite G são infectados ao mesmo tempo pelo vírus da hepatite B ou C, ou ambos. Em cerca de três em cada mil pacientes com hepatite viral aguda, o virus da hepatite G (HGV) é o único vírus presente.
Há alguma indicação de que os pacientes com hepatite G podem continuar carregando o vírus no sangue por muitos anos e, portanto, podem ser uma fonte de infecção em outros.
Hepatite G – O Vírus
Vírus da hepatite G
O vírus da hepatite G (HGV) é constituído por ácido ribonucleico (ARN), pertence à família dos flavivírus, é um parente afastado do vírus que provoca a hepatite C e, tal como este, também apresenta diferentes genótipos.
A infecção pelo vírus da hepatite G (HGV) pode, muitas vezes, ocorrer em simultâneo com a provocada pelo VHC, mas os estudos feitos até agora permitem concluir que a hepatite G não agrava a hepatite C, nem perturba o seu tratamento.
Supõe-se que o vírus da hepatite G seja ainda mais comum que o vírus da hepatite G (HGV), contudo, a sua gravidade para o organismo humano é baixa ou quase nula.
A forma como se propaga ainda é desconhecida.
O vírus da hepatite G é um vírus que pode ser encontrado em pacientes com hepatite (inflamação do fígado). É transmitido a outras pessoas através do sangue ou contato sexual.
Bebês nascidos de mães infectadas também podem ser infectados com o vírus.
Hepatite G – Causas e Sintomas
Alguns pesquisadores acreditam que pode haver um grupo de vírus da hepatite G (HGV), em vez de apenas um. Outros ainda duvidam que o vírus da hepatite G (HGV) realmente cause doenças.
Em caso afirmativo, o tipo de doença aguda ou crônica (de longa duração) resultante não é claro. Quando diagnosticada, a infecção aguda por vírus da hepatite G (HGV) costuma ser leve e breve.
Não há evidências de complicações graves, mas é possível que, como outros vírus da hepatite, o vírus da hepatite G (HGV) possa causar danos hepáticos graves, resultando em insuficiência hepática.
O vírus foi identificado em até 20% dos pacientes com hepatite viral de longa duração, alguns dos quais também têm hepatite C.
Hepatite G – Diagnóstico
O único método de detecção de vírus da hepatite G (HGV) é um teste de DNA complexo e caro que não está amplamente disponível. Esforços estão em andamento, no entanto, para desenvolver um teste para o anticorpo HGV, que é formado em resposta à invasão do vírus. Uma vez que o anticorpo está presente, no entanto, o próprio vírus geralmente desaparece, tornando o teste tarde demais para ser usado.
Hepatite G – Tratamento
Não há tratamento específico para nenhuma forma de hepatite aguda. Os pacientes devem descansar na cama conforme necessário, evitar o álcool e ter uma dieta balanceada.
Hepatite G – Prognóstico
O pouco que se sabe sobre o curso da hepatite G sugere que a doença é leve e não dura muito. Quando mais pacientes forem acompanhados após a fase aguda, ficará claro se o virus da hepatite G (HGV) pode causar danos hepáticos graves.
Hepatite G – Prevenção
Como a hepatite G é uma infecção transmitida pelo sangue, a prevenção consiste em evitar qualquer possível contato com sangue contaminado. Usuários de drogas não devem compartilhar agulhas, seringas ou outros equipamentos.
HISTÓRIA DA DESCOBERTA DO VÍRUS DA HEPATITE G
Vírus da hepatite G
O GBV-C, ou vírus da hepatite G (HGV), foi descoberto por dois grupos independentes de investigadores no estudo de casos de hepatite não-A, não-B, não-E.
A descoberta de um novo agente viral associado a doenças hepáticas tem atraído bastante atenção pelo fato de existirem hepatites de etiologia desconhecida.
Isso determinou a urgência de investigações destinadas a estudar de forma abrangente as propriedades do vírus, sua associação com doenças hepáticas e as taxas de infecção em diferentes países do mundo.
Em 1966, o cirurgião G. Barker (GB), de 34 anos, adoeceu com hepatite aguda de atividade enzimática moderada e período ictérico de três semanas. O sangue do paciente coletado no dia ictérico 3 foi usado para inoculação intravenosa de primatas não humanos (saguis-de-cara-nua, família Callithricidae).
A hepatite foi registrada em todos os animais quando foram realizadas quatro passagens de macaco para macaco. Os achados sugeriram que a causa dessa hepatite era um agente viral ainda não identificado, denominado vírus da hepatite G (HGV).
As investigações do agente GB recomeçaram 25 anos depois, quando novos métodos para análise e reconhecimento viral qualitativo evoluíram.
Verificou-se que o soro retirado na fase aguda da hepatite de saguis infectados continha dois genomas virais: GBV-A e GBV-B pertencentes a vírus estreitamente relacionados da família Flaviviridae.
Ambos os vírus foram capazes de se replicar nos saguis, mas apenas o GBV-B causou hepatite. As tentativas de detectar GBV-A ou GBV-B em seres humanos falharam.
Um terceiro vírus GBV-C foi logo isolado do material do paciente por meio de primers especialmente projetados para a parte conservada da região NS3 dos vírus GBV-A, GBV-B e HCV.
O GBV-C foi atribuído ao grupo GBV, pois era ligeiramente semelhante à proteína GBV-B em imunoensaios e amplamente idêntico ao GBV-A na sequência de nucleotídeos.
O GBV-C provou ser geneticamente relacionado a outro isolado independente que havia sido originalmente chamado de HGV.
Eles são praticamente indistinguíveis no diagnóstico de rotina por reação em cadeia da polimerase (PCR).
Uma vez que os sinais de GBV-C/HGV se tornaram mais comumente detectados em pacientes com hepatite e pessoas com risco de hepatite parenteral, a hepatite G foi considerada uma entidade hepatotrópica independente.
Experimentos infectando chimpanzés com o plasma contendo GBV-C RNA retirado de pacientes com hepatite G crônica (CHG) produziram resultados bastante inesperados.
Todos os animais infectados desenvolveram viremia persistente e contínua (até 20 meses). No entanto, nenhum caso mostrou aumento nos níveis de enzimas indicadoras ou alterações anormais detectáveis no tecido hepático em amostras de biópsia hepática coletadas semanalmente durante o acompanhamento.
Macacos javaneses também apresentaram viremia sem sinais de dano hepático. Em contraste, sinais de hepatite na forma de hiperenzimemia e alterações necróticas e inflamatórias no fígado apareceram no dia 30 após a inoculação dos saguis que receberam os mesmos materiais contendo GBV-C.
Outras investigações baseadas em triagem sorológica indicaram que o isolado GBV-C é de ocorrência generalizada; no entanto, não há evidências de associação da viremia com o desenvolvimento de algumas doenças conhecidas, como a hepatite.
Hepatite G – Resumo
Vários novos vírus da hepatite (G, TT, SEN) foram descobertos no final do século passado. Revisamos os dados disponíveis na literatura e nossos próprios achados sugerindo que o novo vírus da hepatite G (HGV), divulgado no final da década de 1990, foi bastante bem estudado. A análise de muitos estudos que tratam do HGV sugere principalmente a linfotropicidade desse vírus.
Verificou-se que HGV ou GBV-C influenciam o curso e o prognóstico no paciente infectado pelo HIV. Até agora, a presença frequente do GBV-C em coinfecções, doenças hematológicas e patologia biliar não permite determiná-lo como um “turista acidental” sem importância. A semelhança nas propriedades do GBV-C e do vírus da hepatite C (HCV) oferece a possibilidade de usar o HGV e sua infecção experimental induzida como modelo para estudar a hepatite C e desenvolver uma vacina contra a hepatite C.
Fonte: www.hepatitisfoundation.org.nz/www.liverfoundation.org/www.gale.com/www.ncbi.nlm.nih.gov/www.cancer.gov/stanfordhealthcare.org/www.pcrdiagnostics.eu/paramedicsworld.com/www.paradisi.de