Clamídia

Clamídia – Definição

A clamídia é a doença sexualmente transmissível (DST). A doença é causada por uma bactéria chamada Chlamydia trachomatis.

As seguintes áreas do corpo podem ser afetadas:

Colo do útero
Trompas de falópio, que transportam óvulos (ovos) dos ovários para o útero
Uretra, que transporta a urina da bexiga para fora do corpo
Epidídimo, um pequeno órgão ligado aos testículos que é responsável pela produção de esperma
Próstata, uma glândula na base do pênis que fornece nutrientes para o esperma
Orifício no final do intestino grosso
Garganta
Olhos

Além disso, Chlamydia trachomatis também causa infecções pulmonares e oculares em recém-nascidos cujas mães têm uma infecção por clamídia durante a última parte da gravidez.

Clamídia – O que é

A clamídia é mais frequentemente encontrada em adolescentes sexualmente ativos de 15 a 19 anos. Dados coletados pelos Centros de Controle de Doenças (CDC) sugerem que meninas sexualmente ativas nessa faixa etária podem representar até 46% das infecções por clamídia.

De acordo com o Centros de Controle de Doenças (CDC), aproximadamente 40% das mulheres infectadas com clamídia desenvolverão doença inflamatória pélvica (DIP). Se não tratada, 18% das mulheres com doença inflamatória pélvica (DIP) terão dor inflamatória crônica.

Além disso, a clamídia pode causar danos extensos às trompas de falópio. As cicatrizes podem bloquear o tubo e impedir que o óvulo seja fertilizado. Como resultado, uma em cada cinco mulheres com doença inflamatória pélvica (DIP) não poderá conceber. A cicatrização do tubo também pode fazer com que o óvulo fertilizado fique preso dentro do tubo, incapaz de alcançar o útero.

Quando o óvulo fertilizado se desenvolve dentro da trompa e não no útero, a condição é chamada de gravidez tubária. A condição é potencialmente fatal se o tubo se romper.

A clamídia é uma doença infecto-contagiosa dos órgãos genitais masculinos ou femininos. Caracteriza-se pela presença (pode não ocorrer) de secreção (corrimento) uretral escassa, translúcida e geralmente matinal.

Um ardor uretral ou no órgão do sistema reprodutor feminino pode ser a única manifestação.

Raramente a secreção pode ser purulenta e abundante. Se não tratada, pode permanecer durante anos contaminando as vias genitais dos pacientes. É importante saber que mesmo a pessoa assintomática (portadora da doença mas sem sintomas) pode transmiti-la.

Ou…

Essa é a doença sexualmente transmitida mais comum e, muitas vezes, passa sem ser diagnosticada, pois nem sempre as pessoas apresentam sintomas, principalmente as mulheres.

É muito comum ela estar associada com a gonorreia, o que torna o tratamento mais difícil. A doença é causada por um tipo diferente de bactéria, chamada Chlamydia Trachomatis.

Esse germe provoca uma inflamação na uretra tanto do homem como da mulher, pode dar cervicite e inflamação pélvica aguda. Devido à inflamação que provoca, a pessoa passa a eliminar pus pela uretra.

No homem, a saída de pus é mais evidente do que para a mulher. O que chama atenção para o diagnóstico é que, apesar do pus e da dor para urinar, a cultura da urina se revela negativa.

Na mulher também pode haver uma inflamação do colo do útero, com saída de secreção mucopurulenta cervical. Quando o germe atinge partes mais internas do órgão feminino, provoca a inflamação pélvica aguda, semelhante àquela da gonorreia, porém os sintomas de dor pélvica e febre são bem mais amenos e a pessoa tende a ficar com a doença por mais tempo, por não ser reconhecida.

Mulheres que usam D.I.U. tem maior propensão a desenvolver essas doença. O diagnóstico é feito por imunoflorescência direta do material colhido das secreções.

Clamídia

A Clamídia é uma doença infecto-contagiosa dos órgãos genitais masculinos ou femininos. Se não tratada, pode permanecer durante anos contaminando as vias genitais dos pacientes.

É importante saber que mesmo a pessoa assintomática (portadora da doença mas sem sintomas) pode transmiti-la.

Pode ocorrer também, durante o parto, transmissão da mãe contaminada para o bebê.

Tanto Homens quanto Mulheres podem presenciar secreção (corrimento) uretral escassa, translúcida e geralmente matinal.

Um ardor uretral ou no órgão do sistema reprodutor feminino pode ser a única manifestação, mas tambem pode ter dor durante as relações sexuais.

Raramente a secreção pode ser purulenta e abundante.

Caso não sejam tratadas, a Clamídia pode atacar o sistema nervoso (causando meningite), afetar os ossos e o coração.

Nas Mulheres, geralmente nao se presentam sintomas, mas sem ser tratada, pode causar inflamação pélvica aguda, gravidez nas trompas (fora do útero), parto prematuro e até esterilidade.

Os sintomas podem aparecer entre 2 e 8 dias após ser exposto. Mas antibióticos podem curar a Clamídia.

Clamídia – Causa

Bactéria que causam clamídia

A clamídia é causada por um parasita bacteriano chamado Chlamydia trachomatis. O organismo vive dentro dos humanos, que atuam como hospedeiros.

É dependente de humanos para energia porque é incapaz de produzir energia para si. C. trachomatis geralmente causa infecções genitais e do trato urinário em homens e mulheres sexualmente ativos.

Clamídia – Modo de transmissão

A forma mais frequente de transmissão é através do contato sexual.

A clamídia pode também ser transmitida ao recém-nascido durante o parto se a mãe estiver infectada.

Uma pessoa pode ser infectada com C. trachomatis por:

Fazer sexo (oral, genital ou anal) com um parceiro infectado
Compartilhar brinquedos sexuais infectados
Passando pelo canal de parto infectado de uma mãe que tem clamídia
Abuso sexual em crianças

Clamídia – Fatores de risco

A seguir estão os fatores de risco para contrair infecções por clamídia:

Idade: Pessoas jovens sexualmente ativas de 15 a 19 anos são mais frequentemente afetadas.
Raça: Negros contraem esta doença com mais frequência do que brancos ou hispânicos.
Estado civil: A clamídia é mais frequentemente encontrada em mulheres solteiras. As mulheres casadas têm o menor risco.
Fatores comportamentais: A ducha aumenta o risco de infecções por clamídia. Fumar também aumenta o risco de contrair esta doença. Aqueles que fazem sexo com muitos parceiros diferentes ou com estranhos correm alto risco. Também correm maior risco aqueles que fazem sexo desprotegido com parceiros de estado de doença desconhecido. Abortos induzidos anteriores também aumentam a chance de uma mulher contrair esta doença.
Status socioeconômico: Mulheres pobres e sem instrução que vivem em grandes cidades são mais frequentemente afetadas por esta doença.
Período pós-parto: O aumento do risco de contrair clamídia é observado durante o período imediatamente após o parto ou aborto induzido. Isso ocorre porque o colo do útero não está totalmente fechado, permitindo mais chances de infecção.

Clamídia – Sintomas

Aproximadamente 75% das mulheres não apresentam sintomas. Se uma mulher tiver quaisquer sintomas, eles devem se desenvolver de uma a três semanas após a infecção.

Seus sintomas podem incluir:

Dor ardente ao urinar
Micção mais frequente
Corrimento no órgão do sistema reprodutor feminino anormal
Dor pélvica maçante
Sangramento entre os períodos e após a relação sexual
Sangramento menstrual mais pesado que o normal
Períodos mais dolorosos

A infecção por clamídia em homens pode se desenvolver na uretra, epidídimo e/ou próstata. Aproximadamente 50% dos homens infectados não apresentam sintomas. Se ele tiver sintomas, eles devem se desenvolver de uma a três semanas após a infecção.

Seus sintomas podem incluir:

Dor ardente ao urinar
Micção mais frequente
Corrimento branco ou amarelo do pênis
Vermelhidão na ponta do pênis
Uretra com coceira ou irritada (uretrite)
Dor e inchaço nos testículos (epididimite)
Dor entre o escroto e a área anal e micção difícil e frequente (prostatite)

Em raras ocasiões, a infecção por clamídia em homens e mulheres pode se desenvolver fora das áreas genitais.

Esses pacientes podem ter infecções nos seguintes locais:

Os olhos (devido a uma mão contaminada tocando os olhos): coceira, vermelhidão e coceira das pálpebras
A garganta (após sexo oral com homens infectados): irritação na garganta ou ausência de sintomas
O orifício no final do intestino grosso (após relação anal com homens infectados): sangramento retal, secreção retal mucosa, diarréia e dor ao evacuar.

Clamídia – Diagnóstico

O diagnóstico é baseado na história do paciente, exames laboratoriais para clamídia e exame físico para homens e exame pélvico para mulheres para determinar se o paciente está infectado e/ou a extensão da infecção.

O diagnóstico é baseado através de análises de sangue (testes serológicos) ou pela observação direta ao microscópio de material colhido das secreções presentes nos locais infectados.

Clamídia – Tratamento

Clamídia

A terapia alternativa deve ser complementar à antibioticoterapia. Devido à natureza potencialmente grave desta doença, os pacientes devem primeiro consultar um médico alopata para iniciar o tratamento com antibióticos para infecções. A medicina tradicional está melhor equipada para erradicar rapidamente a infecção, enquanto os tratamentos alternativos podem ajudar o corpo a combater a doença e aliviar os sintomas associados a esta doença. Alguns tratamentos alternativos incluem terapia nutricional, remédios de ervas, medicina tradicional chinesa e homeopatia.

Como a Chlamydia é uma bactéria sensível a alguns antibióticos, pelo que o tratamento se faz administrando um antibiótico adequado durante um período de sete a dez dias.

Devido à elevada contagiosidade desta infecção deve propor-se também tratamento aos parceiros sexuais das pessoas infectadas.

O que acontece se a Clamídia não for tratada?

Se a Clamídia não for tratada ela pode causar dores fortes e danos irreversíveis ao sistema de reprodução, podendo ainda, provocar a infertilidade em homens e mulheres. Em mulheres, a Clamídia pode causar doença inflamatória pélvica (DIP). A DIP pode não apresentar sintomas.

Mas quando eles aparecem, podem incluir dor no baixo ventre, câimbra, ardência ao urinar, dor ou sangramento durante ou após relação sexual, corrimento no órgão do sistema reprodutor feminino, tontura e vômito, e febre.

Se não for tratada a DIP pode tornar a gravidez difícil ou até impossível. Ela pode, ainda, causa gravidez tubária e dores no baixo ventre a longo prazo. Assim como outras DTS, a Clamídia não tratada aumenta a probabilidade de uma pessoa ser infectada ou infectar a outros com o vírus da AIDS, o HIV. Se você tiver algum sintoma ou achar que foi exposto à Clamídia, faça o teste e o tratamento imediatamente para evitar complicações.

Clamídia – Prevenção

A prevenção é o meio mais importante de impedir a propagação desta doença.

As seguintes práticas são recomendadas para evitar a propagação desta e de outras doenças sexualmente transmissíveis:

Abstinência: A abstinência é a única maneira 100% de prevenir a clamídia e outras infecções por DST.
Monogamia: Ter um relacionamento mutuamente monogâmico com um parceiro não infectado reduz a chance de contrair infecções por DST.
Evitar uma relação sexual com um parceiro desconhecido ou um parceiro cujo estado de infecção é desconhecido.
Se tiver relações sexuais com um parceiro desconhecido, recomenda-se o uso de um contraceptivo de barreira, como preservativo (para homens) ou diafragma (para mulheres). No entanto, os preservativos (ou diafragmas) não são 100% eficazes contra a clamídia ou outras DSTs.
Abster-se de duchas.
Evitar sexo logo após o parto ou sofrer um aborto induzido.
Fazendo o teste para clamídia em exames pélvicos anuais.

Fonte: home.mdconsult.com/www.dstfacil.hpg.ig.com.br/www2.hu-berlin.de/www.medscape.com/Department of Health and Mental Hygiene, New York City Government/www.amiclear.com/www.brgny.org