PUBLICIDADE
Tunga Penetrans – Definição
Tunga penetrans: um tipo de pulga escavadora que também tem sido referida como pulga chigger, pulga de areia, chigoe, jigger, nigua, pige ou le bicho de pe.
Causa uma infestação de humanos conhecida como Tungíase (“bicho de pé”).
Tunga penetrans é encontrado em regiões tropicais e subtropicais do mundo, incluindo México à América do Sul, Índias Ocidentais e África. As pulgas vivem em climas arenosos, incluindo praias, estábulos e fazendas.
Os seres humanos são infectados quando as fêmeas grávidas se enterram na pele. Esta fase é geralmente indolor. Mais tarde, coceira e irritação se desenvolvem à medida que as fêmeas se desenvolvem completamente.
A inflamação pode ser grave e levar à formação de úlceras. Quando as lesões ocorrem nos pés, a pessoa afetada pode ter dificuldade para andar.
As infecções bacterianas secundárias são uma complicação conhecida da tungíase.
Bicho de Pé – Tunga Penetrans
Na verdade, o “bicho de pé”, é uma pulga fêmea (tunga penetrans), grávida, muito pequena (aproximadamente um milímetro de comprimento), cerca da metade do tamanho das pulgas comuns. É hematófaga (alimenta-se de sangue) e o macho somente chega no hospedeiro para se alimentar.
A fêmea, entretanto, após ser fecundada, penetra na pele deixando de fora só a região retal e o estigma respiratório. Aquele nódulo com ponto preto central, do tamanho de uma ervilha, é o abdômen dilatado, pois a pulga, alimentando-se do sangue do hospedeiro, permite o desenvolvimento de ovos.
As partes do corpo mais atacadas são os dedos dos pés, principalmente junto às unhas. Mas, nada impede que as crianças acostumadas a brincar em ambientes externos possam apresentar contaminação nas mãos ou em outras partes do corpo.
O tratamento clássico é a remoção da pulga com uma agulha esterilizada. Também podem utilizados o eletrocautério ou pomadas saliciladas (tipo calicida). No caso de grandes infestações, um médico deve ser consultado.
Além do incômodo prurido, o Bicho de Pé favorece a contaminação por outros agentes, podendo causar infecções e até mesmo tétano. Portanto, quem apresentar Bicho de Pé e estiver sem a cobertura da vacina para o tétano deve providenciá-la imediatamente.
A prevenção é fundamental! Não se deve andar descalço em locais de solos secos e arenosos, principalmente se houver animais bovinos e suínos.
Tunga Penetrans – Ciclo da vida
Bicho de Pé – Tunga Penetrans
Tunga penetrans é a menor pulga conhecida, sendo o adulto com menos de 1 mm de comprimento.
A fêmea adulta penetra na epiderme do hospedeiro dentro de 6 a 8 horas, deixando os segmentos abdominais posteriores salientes. Isso resulta em uma abertura de 240–500 µm através da qual a fêmea do parasita é fertilizada, absorve oxigênio, defeca e expele ovos.
A fêmea põe de 100 a 200 ovos durante um período de 2 semanas. Após 4 semanas o parasita começa a involuir, eventualmente morre e seus restos são removidos pelos processos de regeneração da pele.
Quando depositadas em um ambiente apropriado, as larvas eclodem dos ovos após 3 a 4 dias, tornam-se pupas após 5 a 7 dias e os adultos emergem prontos para infectar o próximo hospedeiro após outros 9 a 15 dias. Todo o ciclo pode ocorrer em casas que não tenham piso sólido.
Tunga Penetrans – Fêmea
Tunga penetrans é conhecido como chigger, jigger, chigoe, bicho do pé ou pulga de areia. A cabeça é angular, não tem crista de espinhos e os segmentos torácicos são estreitos no topo.
A fêmea se alimenta enterrando-se na pele de seu hospedeiro. O abdome aumenta enormemente entre o segundo e o terceiro segmentos, de modo que a pulga forma um saco redondo com a forma e o tamanho de uma ervilha.
Tunga Penetrans – A pulga de areia
A fêmea fecundada de Tunga crava-se na pele sob as unhas dos pés e das mãos do homem – onde as feridas resultantes podem encher-se de pus e infeccionar -, no espaço interdigital das cabras, nas mamas e caudas de porcos, caudas de ratos e provavelmente em regiões mais ou menos confinadas da pele de uma ampla gama de outros hospedeiros, incluindo o cão.
Tunga Penetrans – Tungíase de um cão
Tunga penetrans também pode causar problemas significativos em cães, mas a infestação tende a ser esporádica, geograficamente isolada ou relacionada a circunstâncias ambientais especiais.
A fêmea Tunga fecundada fixa-se firmemente ao cão, sendo as áreas usuais os espaços interdigitais, sob as almofadas e o escroto. A presença de vários T.penetrans adultos nas patas pode ser incapacitante, e o dano à pele pode facilitar a entrada de outros patógenos, levando a infecção secundária e ulceração.
Bicho de Pé – O que é
Bicho de Pé – Tunga Penetrans
É um inseto da família das pulgas, que se aloja na pele do homem e de outros animais.
Chamado de Tunga penetrans pelos cientistas, esse bichinho quase invisível, que não ultrapassa 1 milímetro de comprimento, pode ser encontrado em praticamente todo o continente americano.
O Bicho de Pé é uma doença causada pela Tunga penetrans, um tipo de pulga encontrada no solo, principalmente em pastos.
A pulga fêmea penetra a pele, onde suga o sangue do hospedeiro e começa a produzir ovos que se desenvolvem e serão posteriormente eliminados no solo.
Quando descobre uma vítima, ele salta em sua direção e cava um pequeno buraco na pele para sugar o sangue do hospedeiro.
Os alvos prediletos do parasita, também conhecido como pulga da areia, são a sola do pé, a pele sob as unhas e os espaços entre os dedos, mas ele pode perfurar qualquer parte do corpo, provocando reações desagradáveis como coceira e inflamação no local afetado.
O problema quase nunca passa disso, mas a infecção pode abrir uma brecha para doenças mais sérias, como o tétano, e causar até gangrena em casos graves.
O tratamento padrão é a retirada do inseto, mas o melhor remédio é a prevenção. Para ficar longe dessa pulguinha incômoda, o ideal é usar calçados em locais infestados e tratar animais domésticos infectados.
Bicho de Pé – Sintomas
Os sintomas desta doença incluem:
Prurido intenso
Dor
Inflamação e inchaço
Lesões e ulcerações, com pontos pretos no centro
Se não forem tratadas, infecções secundárias como bacteremia, tétano e gangrena podem ocorrer.
Bicho de Pé – Prevenção
Devido à sua capacidade limitada de salto, os locais mais comuns de infecção são as solas dos pés, a teia dos dedos e as unhas dos pés.
A prevenção da infecção pela pulga chigoe é facilmente alcançada usando sapatos ao viajar em regiões endêmicas e pulverizando inseticidas em solo infestado. Andar descalço, especialmente em crianças, continua sendo a razão mais comum pela qual a tungíase permanece prevalente em populações rurais pobres.
Bicho de Pé – Tratamento
Retirada de tungiase (bicho de pé)
O tratamento consiste na remoção completa da pulga com agulha cortante ou bisturi.
A retirada do Bicho de Pé deve ser feita com muito cuidado e higiene e vacina antitetânica.
Para evitar a contaminação pelo “Bicho de Pé”, evite andar descalço em lugares frequentados por animais como vacas e porcos.
O tratamento consiste na remoção completa da pulga com agulha cortante ou bisturi. Deve ser feito por um médico dermatologista. Em caso de infecção secundária, pode ser necessário o uso de antibióticos locais.
Se a pulga for descoberta nos estágios iniciais, pode ser facilmente removida, embora seja um pouco mais difícil sem quebrar o saco de ovos. Parece semelhante a uma pústula na pele grossa dos pés ou das mãos.
Outro tratamento relatado com sucesso inclui a aplicação de uma cera espessa, esmalte de unha ou solução de petróleo para sufocar a pulga e congelar localmente a lesão usando nitrogênio líquido.
A aplicação local de formaldeído, clorofórmio e DDT também foi relatada, embora seu uso seja desencorajado devido a potenciais efeitos colaterais.
Mesmo sem tratamento, as pulgas enterradas morrem dentro de duas semanas e são naturalmente eliminadas à medida que a pele se desprende.
Bicho de Pé – História
O primeiro caso relatado de tungíase foi observado em 1500 por Gonzalez Fernandez De Oviedo y Valdes, quando marinheiros do Santa Maria que navegaram com Cristóvão Colombo naufragaram no Haiti e foram infectados.
A tungíase também infectou muitos dos soldados dos conquistadores espanhóis, que também relataram que uma aldeia inteira na Colômbia foi abandonada por causa dessa doença.
O primeiro relato clínico de tungíase foi feito pelo médico português Aleixo de Abreu.
Fonte: www.pucrs.br/drcarlosrey.com/www.sciencedirect.com/www.rxlist.com/www.icb.usp.br/www.bionity.com/inaturalist.org