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A Narração pode ser definida como aquela tipologia em que se relatam fatos, acontecimentos, sejam eles verídicos ou não.
Como o próprio nome diz, Narração é o ato de narrar, de contar histórias, de relatar fatos e acontecimentos passados, presentes ou futuros.
Principais características da Narração
Narrador
Obviamente uma Narração deve ter um narrador, o que narra os fatos. O narrador pode ser onisciente (em terceira pessoa; sabe tudo sobre os personagens e sobre a história) ou personagem (em primeira pessoa; ao mesmo tempo em que narra a história, participa dela; não pode prever o que os outros personagens falarão ou farão).
Personagem
A Narração conta geralmente com um ou mais personagens, seres em torno dos quais se encadeiam os fatos. Esses personagens podem ser pessoas, animais, objetos, etc. Pode-se dizer que um dos aspectos mais importantes da narrativa é o conflito, que pode suceder entre dois personagens, entre o personagem e a sua própria condição de existência, entre o personagem e ele próprio, etc. Ao personagem principal da narrativa dá-se o nome de protagonista; ao que entra em conflito com o protagonista, chama-se antagonista.
Espaço
É o lugar em que ocorre a Narração. É muito importante situar os personagens em um espaço, com o qual podem manter relações de sobrevivência importantes para a narrativa. É o caso do cortiço, em O Cortiço (de Aluísio Azevedo), por exemplo.
Tempo
Costuma-se situar os personagens também em um determinado momento, em um determinado tempo. Esse tempo pode ser cronológico (um minuto, uma hora, uma semana, um ano, etc.) ou psicológico (vivido por meio do flash-back, a memória do narrador).
Enredo
É a seqüência dos acontecimentos que compõem a Narração.
Narração – Objetivo
A Narração tem por objetivo contar uma história real, fictícia ou mesclando dados reais e imaginários.
Baseia-se numa evolução de acontecimentos, mesmo que não mantenham relação de linearidade com o tempo real.
Sendo assim, está pautada em verbos de ação e conectores temporais.
A narrativa pode estar em 1ª ou 3ª pessoa, dependendo do papel que o narrador assuma em relação à história.
Numa narrativa em 1ª pessoa, o narrador participa ativamente dos fatos narrados, mesmo que não seja a personagem principal (narrador = personagem).
Já a narrativa em 3ª pessoa traz o narrador como um observador dos fatos que pode até mesmo apresentar pensamentos de personagens do texto (narrador = observador).
O bom autor toma partido das duas opções de posicionamento para o narrador, a fim de criar uma história mais ou menor parcial, comprometida.
Por exemplo, Machado de Assis, ao escrever Dom Casmurro, optou pela narrativa em 1ª pessoa justamente para apresentar-nos os fatos segundo um ponto de vista interno, portanto mais parcial e subjetivo.
Narração objetiva X Narração subjetiva
Objetiva – apenas informa os fatos, sem se deixar envolver emocionalmente com o que está noticiado. É de cunho impessoal e direto.
Subjetiva – leva-se em conta as emoções, os sentimentos envolvidos na história. São ressaltados os efeitos psicológicos que os acontecimentos desencadeiam nos personagens.
Observação
O fato de um narrador de 1ª pessoa envolver-se emocionalmente com mais facilidade na história, não significa que a Narração subjetiva requeira sempre um narrador em 1ª pessoa ou vice-versa.
Elementos básicos da narrativa:
Fato – o que se vai narrar (O quê ?)
Tempo – quando o fato ocorreu (Quando ?)
Lugar – onde o fato se deu (Onde ?)
Personagens – quem participou ou observou o ocorrido (Com quem ?)
Causa – motivo que determinou a ocorrência (Por quê ?)
Modo – como se deu o fato (Como ?)
Conseqüências (Geralmente provoca determinado desfecho)
A modalidade narrativa de texto pode constituir-se de diferentes maneiras: piada, peça teatral, crônica, novela, conto, fábula etc.
Uma narrativa pode trazer falas de personagens entremeadas aos acontecimentos, faz-se uso dos chamados discursos: direto, indireto ou indireto livre.
No discurso direto, o narrador transcreve as palavras da própria personagem.
Para tanto, recomenda-se o uso de algumas notações gráficas que marquem tais falas: travessão, dois pontos, aspas. Mais modernamente alguns autores não fazem uso desses recursos.
O discurso indireto apresenta as palavras das personagens através do narrador que reproduz uma síntese do que ouviu, podendo suprimir ou modificar o que achar necessário. A estruturação desse discurso não carece de marcações gráficas especiais, uma vez que sempre é o narrador que detém a palavra. Usualmente, a estrutura traz verbo discendi (elocução) e oração subordinada substantiva com verbo num tempo passado em relação à fala da personagem.
Quanto ao discurso indireto livre, é usado como uma estrutura bastante informal de colocar frases soltas, sem identificação de quem a proferiu, em meio ao texto.
Trazem, muitas vezes, um pensamento do personagem ou do narrador, um juízo de valor ou opinião, um questionamento referente a algo mencionado no texto ou algo parecido. Esse tipo de discurso é o mais usado atualmente, sobretudo em crônicas de jornal, histórias infantis e pequenos contos.
Narração – O que é
Narração é um relato organizado de acontecimentos reais ou imagináveis.
Deve-se destacar o movimento dos fatos, mantendo aceso o interesse do leitor, expor os acontecimentos com rapidez, relatando-se apenas o que é significativo.
A Narração envolve:
Quem? Personagens
Quê? Atos, enredo
Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos
Onde? O lugar da ocorrência
Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos
Por quê? A causa dos acontecimentos.
Na Narração, deve-se evitar que os acontecimentos se amontoem, sem nenhum significado.
Força-se selecionar fatos relevantes, evitando-se, quando possível, detalhes planos, as séries de adjetivos.
Recomenda-se o uso preferencialmente de substantivos.
Narração – Narrativa
A narrativa é uma forma de composição na qual há um desenrolar de fatos reais ou imaginários, que envolvem personagens e que ocorrem num tempo e num espaço. Narrar é, pois, representar fatos reais ou fictícios utilizando signos verbais e não verbais.
Há alguns tipos de narrativa:
1- uma piada
Manuel recebeu um telefonema do gerente do banco. – Seu Manuel, estou lhe telefonando para avisar que a sua duplicata venceu . – E quem pegou em segundo lugar ?
2- uma notícia de jornal
“A poda indiscriminada de árvores em algumas localidades de Jaú , durante o verão, tem contribuído para elevar em até 5 graus a temperatura nas calçadas. (Comércio do Jahu – 23-1-97)
3- um texto literário
A galinha Cocoricó estava há dias chocando seu ovo, quando ouviu um barulhinho:
– Chegou a hora ! Meu filho vai nascer! A casca do ovo foi se partindo e uma frágil criaturinha começou a dar sinal de vida. Cocoricó não cansava de admirar a sua cria, que, toda desengonçada , tentava equilibrar-se sobre suas cambaleantes perninhas. Passadas algumas horas, lá estava o pintinho amarelinho, fofinho, aconchegado sob as penas de Cocoricó.
– Você vai se chamar Uto !
4- Uma história em quadrinhos
Utiliza ao mesmo tempo o código verbal e o não verbal e o contexto extra-lingüístico é importantíssimo para a compreensão da linguagem.
5- Uma letra de música
Era uma casa Muito engraçada Não tinha teto Não tinha nada Ninguém podia Entrar nela não Porque na casa Não tinha chão ( Vinicius de Moraes)
6- um poema
Sonhe alto, sempre e mais Faça a cada dia a vida Na medida do seu sonho. Sonhe e, ao mínimo gesto, Seu ser inteiro empreste, Sua marca em tudo ponha Que o Homem não é alto Nem baixo e se faz… Da estatura do que sonha ! (Elcio Fernandes)
Para que a narrativa tenha qualidades, o assunto deve ser relatado de forma original e despertar no leitor interesse pelo desenrolar da história. A linguagem deve ser clara, simples, correta e a história deve parecer real, ser verossímil, isto é, deve dar a impressão de que ela pode ter acontecido.
Exemplo: Era noite de inverno, uma daquelas não muito frias, a ocasião ideal para ouvir uma boa música. Pensando nisso, o casal se arrumou e foi ao teatro para ouvir o concerto da Banda.
O teatro estava quase lotado e percebia-se a presença de várias crianças andando ruidosamente pelos corredores.
– Ih, pensou a mulher – criança pequena e concerto é uma combinação que raramente dá certo … Aliás, nunca dá certo.
Mas ficou quieta, não comentou nada com o marido. Poderia parecer chata, implicante. Afinal, os tempos mudaram e talvez as crianças também; elas estão tão adultificadas que, quem sabe, podem até apreciar um bom concerto… Será ?
O castigo veio a cavalo , pois mal ela e o marido acomodaram-se nas primeiras poltronas de uma fileira, sentaram-se justamente atrás deles, um rapaz com a esposa, seu filhinho de uns quatro anos e um senhor de idade, o avô.
– Ô mãe, quanta polícia lá no palco ! Por quê ? – É que a banda é da polícia ! – Ô mãe, o que que aquele ómi com aquela baciona vai fazer ? – Aquilo não é uma baciona. É um instrumento. Ele vai tocar ! Aquilo é o baxotuba. – O quê ? ! E aqueles ómis segurando aqueles bambus ? – Não é bambu ! Também é um instrumento. Fique quietinho que quando a banda começar a tocar, você vai ver.
Um passo preparatório para a produção de texto narrativos, é , sem dúvida, a elaboração de falas em balões, dando seqüência.
Exercícios -Recortar uma tira de uma história em quadrinhos, retirando-se delas todas as falas dos balões. Colocar outras falas, dando seqüência.
Os principais elementos de uma narrativa são:
1- o enredo ou a trama
Formado pelos fatos que se desenrolam durante a narrativa.
Toda história tem uma introdução, na qual o autor apresenta a idéia principal, os personagens e o cenário; um desenvolvimento , no qual o autor detalha a idéia principal e há dois momentos distintos no desenvolvimento: a complicação ( têm inícios os conflitos entre os personagens) e o clímax ( ponto culminante ) e um desfecho, que é a conclusão da narrativa.
Exercícios – O rapaz varou a noite inteira conversando com os amigos pela Internet. O pai , quando acordou às 6 horas, percebeu a porta do escritório fechada e a luz acesa . O filho ainda estava no computador e não havia ido dormir . Sem que este percebesse, trancou a porta por fora . Meia hora depois…
a- Desenvolva a idéia acima, colocando uma complicação, um clímax e um desfecho.
b- Reescreva a Narração, invertendo a ordem: coloque primeiro o desfecho e depois o restante da narrativa.
c- Reescreva novamente a Narração, agora colocando o clímax como primeiro parágrafo.
2- o tempo
Cronológico ou exterior – é marcado pelo relógio. É o espaço de tempo em que os acontecimentos desenrolam e os personagens realizam suas ações; psicológico ou interior, não pode ser medido como o tempo cronológico, pois refere-se à vivência dos personagens, ao seu mundo interior.
Exercícios – Na porta da igreja, a moça pegou o carro, bateu a porta e saiu acelerando.
Imagine as seguintes situações:
a- A cena se passa em 1930. Narre o fato que gerou essa ação e a reação das pessoas que assistiram ao fato.
b- A cena se passa em 1998. Narre o fato que gerou essa ação e a reação das pessoas que assistiram ao fato.
Exercício – Lembre-se de uma experiência que já tenha vivido e que durou poucos minutos, por exemplo, um acidente ou um incidente. Conte-o quebrando a ordem cronológica dos fatos, introduzindo sentimentos, conflitos, reflexões, recordações.
3- o espaço
Onde os acontecimentos se desenrolam.
Exercícios – O céu se fechou em nuvens negras, relâmpagos iluminavam tudo.Começou a chover forte.
a- A cena ocorre no Nordeste, depois de 6 meses sem chuva. Descreva o ambiente e a reação das pessoas diante do fato.
b- A cena ocorre no Sul, onde chove sem parar há 15 dias. Descreva o ambiente e a reação das pessoas diante do fato.
4- os personagens
São os seres envolvidos nos fatos e que formam o enredo da história. Eles falam, pensam, agem, sentem , têm emoções. Qualquer coisa pode ser transformada em personagem de uma narrativa .Os personagens podem ser pessoas, animais, seres inanimados, seres que só existem na crendice popular, seres abstratos ou idéias e outros. O protagonista é o personagem principal, aquele no qual se centraliza a narrativa. Pode haver mais de um na Narração. O antagonista é o personagem que se opõe ao principal. Há ainda os personagens secundários, que são os que participam dos fatos, mas não se constituem o centro de interesse da Narração.
Exercícios
a- Um grande mistério acaba de ser desvendado: descobriram quem roubou o banco. Narre um pequeno texto em que você é o protagonista.
b- Usando o mesmo fato narrado acima, narre um pequeno texto em que você é o antagonista .
c- Agora você é apenas um personagem secundário da ação acima. Narre-a .
d- Ouviu-se a seguinte notícia: O Rei Leão escolherá seu mensageiro-mór entre os animais da Floresta. Aquele que apresentar o melhor plano de trabalho, será o vencedor.
Você é uma tartaruga. Narre como pretende ser a escolhida. Exalte suas qualidades.
Você é uma lebre. Narre como pretende ser a escolhida. Exalte suas qualidades.
Você é um beija-flor. Narre como pretende ser o escolhido. Exalte suas qualidades.
A fala dos personagens pode ser feita em discurso direto ( com diálogos e verbos de elocução – o próprio personagem fala ) e em discurso indireto ( o autor conta com suas próprias palavras o que o personagem diria.)
Exemplo de discurso direto
– Você sabe que o seu irmão chegou ?
Exemplo de discurso indireto
Ele perguntou se ele sabia que o seu irmão havia chegado . Há ainda o discurso indireto livre , que mescla o discurso direto com o indireto, dando a impressão que o narrador e o personagem falam em uníssono. Não há presença de verbos de elocução, de travessões, dois pontos, nem de orações subordinadas substantivas próprias do discurso indireto.
Exemplo de discurso indireto livre:
Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a cabeça. Forjara planos. Tolice, quem é do chão não se trepa. ( Graciliano Ramos)
Exercícios
a- Escolha uma pessoa que admira ( escritor, político, artista ) e crie um diálogo entre vocês , trocando idéias sobre algum fato.
b- Você acorda e seu cachorro está do lado da sua cama. Ele começa a falar. Narre o diálogo entre vocês dois.
5- o narrador
É quem relata os fatos.
O narrador pode assumir duas posições:
a- narrador observador ( narrador de terceira pessoa – o foco narrativo é de terceira pessoa ) – relata os acontecimentos como observador. Alguém está observando o fato e conta o que acontece ou aconteceu. Esse observador pode participar da história ou estar fora dela. A narrativa desenvolve-se em terceira pessoa.
Exemplo: Ele morava numa cidadezinha do interior. Tinha nascido ali, conhecida todo mundo.Era muito dado, dado demais para o gosto da mulher, que estava sempre de olho nos salamaleques que ele vivia fazendo para a mulherada do lugar. – Puras gentilezas – dizia ele. Afinal, sou um cavalheiro…
Levantava-se todos os dias na mesma hora, tomava o seu café, pegava a garrafa de água, o panamá, o cachorro e ia para a fazenda, herança de família. Mas não era de só ficar dando ordens não. Gostava mesmo era da lida.
b- narrador personagem ( narrador de primeira pessoa – o foco narrativo é de primeira pessoa ) – um personagem participante da história narra os fatos. Vê os fatos de dentro para fora e a narrativa desenvolve-se em primeira pessoa.
Exemplo: Contou-me uma guia em Buenos Aires, que quando se diz que essa cidade é a mais européia das Américas, muitas pessoas torcem no nariz. Pura dor de cotovelo ! Quem conhece Buenos Aires como eu, sabe que isso é verdade.
De acordo com o conceito de Narração, podem-se narrar tantos fatos reais, que é o relato de ações praticadas pelas pessoas ( livros científicos, livros de História, notícia de jornal) , como fatos fictícios , com personagens que podem até ser reais, mas que não tem necessariamente compromisso com a realidade.
Neste último caso, o fato pode ser totalmente inventado ou até baseado na realidade, porém enriquecido pela imaginação de quem relata.
Narração – Narrar
Narrar é contar um fato, um episódio; todo discurso em que algo é CONTADO possui os seguintes elementos, que fatalmente surgem conforme um fato vai sendo narrado:
onde ?
|
quando? — FATO — com quem?
|
como?
A representação acima quer dizer que, todas as vezes que uma história é contada (é NARRADA), o narrador acaba sempre contando onde, quando, como e com quem ocorreu o episódio.
É por isso que numa Narração predomina a AÇÃO: o texto narrativo é um conjunto de ações; assim sendo, maioria dos VERBOS que compõem esse tipo de texto são os VERBOS DE AÇÃO. O conjunto de ações que compõem o texto narrativo, ou seja, a história que é contada nesse tipo de texto, recebe o nome de ENREDO.
As ações contidas no texto narrativo são praticadas pelas PERSONAGENS, que são justamente as pessoas envolvidas no episódio que está sendo contado (“com quem?” do quadro acima). As personagens são identificadas (=nomeadas) no texto narrativo pelos SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS.
Quando o narrador conta um episódio, às vezes( mesmo sem querer) ele acaba contando “onde” (=em que lugar) as ações do enredo foram realizadas pelas personagens. O lugar onde ocorre uma ação ou ações é chamado de ESPAÇO, representado no texto pelos ADVÉRBIOS DE LUGAR.
Além de contar onde , o narrador também pode esclarecer “quando” ocorreram as ações da história. Esse elemento da narrativa é o TEMPO, representado no texto narrativo através dos tempos verbais, mas principalmente pelos ADVÉRBIOS DE TEMPO.
É o tempo que ordena as ações no texto narrativo: é ele que indica ao leitor “como” o fato narrado aconteceu. A história contada, por isso, passa por uma INTRODUÇÃO (parte inicial da história, também chamada de prólogo), pelo DESENVOLVIMENTO do enredo (é a história propriamente dita, o meio, o “miolo” da narrativa, também chamada de trama) e termina com a CONCLUSÃO da história (é o final ou epílogo). Aquele que conta a história é o NARRADOR, que pode ser PESSOAL (narra em 1a pessoa : EU…) ou IMPESSOAL (narra em 3a. pessoa: ELE…).
Assim, o texto narrativo é sempre estruturado por verbos de ação, por advérbios de tempo, por advérbios de lugar e pelos substantivos que nomeiam as personagens, que são os agentes do texto, ou seja, aquelas pessoas que fazem as ações expressas pelos verbos, formando uma rede: a própria história contada.
Fonte: www.graudez.com.br/www.lanavision.com
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