Modos Verbais

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Modos Verbais são as várias maneiras em que a ação do verbo podem ser expressas.

Na gramática existem três grandes modos verbais: o indicativo, o subjuntivo e do modo imperativo.

Cada um desses modos tem uma maneira particular de conjugar o verbo.

Isto é, o mesmo verbo é conjugado de forma diferente e de acordo com determinadas regras de acordo com a forma verbal estiver.

Por exemplo, cada modalidade tem certas verbais tempos.

Ambas as vezes como os modos são chamados como os acidentes gramaticais do verbo.

O verbo indicativo

O verbo indicativo é caracterizada por concreto expressa e ação real. Por isso, tem muitas vezes definida como a maneira que tenta descrever o mundo real.

Por exemplo, a frase: Pedro estudou cada noite, falando de uma pessoa que exerça uma atividade específica e um tempo específico.

No entanto, se a sentença é modificada para que ele esteja no modo subjuntivo, que seria escrito como segue: Pedro deve estudar todas as noites.

Há uma grande diferença entre as duas frases, uma vez que o primeiro dos estados indicativos um fato, enquanto a oração modo subjuntivo expressa um desejo, uma ação que ocorre em um momento particular.

O indicativo tem os seguintes tempos: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, futuro e simples condicional.

Subjuntivo do modo verbo

O modo subjuntivo do verbo expressa uma possibilidade, uma ação hipotética.

Por exemplo, a oração Todos esperavam para agir corretamente.

Nessa declaração, o verbo expressa um ato de ação não realizado ainda, porque é uma expressão do desejo que enuncia oração.

O modo subjuntivo em espanhol tem três tempos básicos: presente, passado e futuro.

Modo imperativo do verbo

Verbos conjugados no modo imperativo servir para expressar qualquer ordem, para avisar, ameaçar ou mendigar.

Exemplos:

Estudo se você não vai falhar!

Modos Verbais – Tipos

São 3 os MODOS DO VERBO:

1. Indicativo
2. Subjuntivo
3. Imperativo

MODO INDICATIVO:

É aquele que expressa UM FATO CONCRETO, REAL, REALIZÁVEL, seja NO PASSADO, NO PRESENTE ou NO FUTURO.

Exemplos:

“EU ASSISTO ÀS AULAS À TARDE”.

Para esse/essa aluno (a) matriculado no turno vespertino, o ato de assistir às aulas nesse turno É UM FATO CONCRETO, REAL,ainda que, de vez em             quando, ele/ela venha a faltar a alguma das aulas)

(Neste exemplo, trata-se de um FATO QUE OCORRE  N O    P R E S E N T E)

“EU ASSISTI Á AULA ONTEM Á TARDE”

Aqui, temos uma AÇÃO JÁ OCORRIDA, NO PASSADO. Portanto, UM FATO REAL, CONCRETO)

“EU ASSISTIREI À AULA DE FÍSICA AMANHÃ À NOITE”

(Aqui, temos uma AÇÃO AINDA NÃO REALIZADA, mas que, SE NÃO HOUVER ALGUM IMPREVISTO MAIOR, ELA  O  CORRERÁ). 

IMPORTANTE: Fazem parte do modo indicativo de um verbo:

O indicativo presente, os pretéritos (perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito), os futuros (do presente e do pretérito).

MODO SUBJUNTIVO:

É aquele que EXPRESSA AÇÃO DUVIDOSA, INCERTA, porque depende de determinados fatores para que ocorra.

Exemplos:

SE NÃO CHOVER, iremos à aula.

(ou seja : nossa ida à aula está condicionada ao detalhe de NÃO CHOVER)

QUANDO EU FOR RICO, TODOS ME ADULARÃO

(Ou seja : a única chance de eu vir a ser “adulado” é eu vir a ser rico. SÓ NAQUELA OPORTUNIDADE)

SE EU FOSSE BONITO, teria todas as mulheres aos meus pés.

(Ou seja :  é improvável que eu tenha todas as mulheres aos meus pés. Isso só seria possível SE EU FOSSE BONITO).

Conforme pôde ser confirmado pelos três exemplos acima (em que os verbos no trecho em maiúsculo pertencem ao MODO SUBJUNTIVO), o MODO SUBJUNTIVO É SINÔNIMO DE ALGO INSEGURO, INCERTO.

Fazem parte do MODO SUBJUNTIVO:

Subjuntivo presente (cuja conjugação é iniciada pela conjunção “que”: que eu seja, que tu sejas…)
Imperfeito do subjuntivo
Futuro do subjuntivo
Infinitivo pessoal

(Num  dos próximos “capítulos” ainda referentes a VERBO, treinaremos a conjugação de todos os tempos   e modos verbais).

MODO   IMPERATIVO

É aquele que exprime uma DETERMINAÇÃO a ser cumprida ou um pedido (na realidade, todo pedido, num modo imperativo, É UMA ORDEM, apenas “disfarçada”   de pedido, apenas porque emprega as expressões “por favor”, “por gentileza”, etc.

Exemplos:

“Faça-se a luz !” (uma ordem, uma determinação divina a ser – e foi – cumprida)

“POR FAVOR, apresente-se o próximo candidato” (um “pedido”, por causa do emprego da expressão “por favor”.

Mas, independente de ser PEDIDO ou ORDEM, nos dois exemplos acima, temos o emprego do MODO IMPERATIVO.

(a  respeito da conjugação do modo imperativo – nas formas afirmativa e negativa – , esse assunto foi objeto de um encontro individual anterior.

TEMPOS E MODOS VERBAIS. SEUS USOS GERAIS E ESPECIAIS     

Tempos Simples do Indicativo

O verbo se refere a um processo no tempo. Pode ser simples (isto é, absoluto, não acompanhado de outro verbo, não formando locução) ou composto (há uma locução: O auxiliar TER e HAVER + o particípio do verbo principal).

Os tempos simples do indicativo podem estar no presente, no pretérito ou no futuro, conforme exprima um fato no momento (espero), antes (esperei) ou depois (esperarei) da fala.

O presente tem uma única forma. Já o pretérito tem o perfeito ( fato iniciado e totalmente concluído no passado: Ele FOI embora), o imperfeito ( fato não concluído, indicando uma continuidade no passado: Ele IA embora), e o mais-que-perfeito (fato iniciado e concluído num passado, anterior ao passado perfeito:

Ele foi; ela FORA antes). O futuro, por sua vez, tem o futuro do presente (o fato ocorrerá depois de fala: Ele IRÁ amanhã) e o futuro do pretérito (um evento futuro relacionado com outro do passado ( Eu IRIA, se ela fosse. Você não foi, dizendo que a irmã IRIA).

Usos Especiais dos Tempos Simples do Indicativo:

a) O presente pode substituir o pretérito perfeito. Trata-se do presente histórico: Em 399 aC., Sócrates MORRE (morreu). Ou o futuro do presente: No ano que vem, ele se ELEGE (elegerá).

b) O imperfeito pode ser usado no lugar do futuro do pretérito: MORRIA (morreria) muita gente, se não existissem os antibióticos.

c) O mais-que-perfeito pode substituir o futuro do pretérito e o imperfeito do subjuntivo: Ela LUTARA mais, não FORA o desânimo. E em orações optativas (expressam desejos): QUISERA eu não ter problemas!

d) O futuro do presente pode indicar dúvida (o vereador TERÁ uns dois mil votos) ou ser usado como imperativo ( não ROUBARÁS)

e) O futuro do pretérito pode indicar um “presente polido”: Você me DARIA um copo d’água?

Modos Verbais (indicativo, subjuntivo, imperativo).

O indicativo exprime certeza de quem fala: Gosto de Campina Grande.

O subjuntivo indica dúvida e imprecisão: Oxalá você goste de Campina Grande.

O Imperativo exprime ordem, convite ou conselho: Fala devagar! Bebe água! Beba água!. Não comas sem mastigar bem! Não bebas água suja! Traz a caneta! Não tragas o cachorro, traga o gato!

NOTA: O infinitivo impessoal pode funcionar como imperativo: Não FALAR alto aqui! Não JOGAR lixo no chão!             

O sistema verbal

O sistema verbal latino possui as seguintes características:

1. Pessoa: as formas verbais do latim indicam a pessoa que fala, se a primeira (eu, nós), a segunda (tu, vós) ou a terceira (ele/ela, eles/elas), sem que necessariamente exijam a presença do pronome para indicar qual seja. Assim, se dizemos em português “amas”, sabemos que se trata da segunda pessoa (tu amas). Em latim ocorre o mesmo: “amas” significa “tu amas”, ou simplesmente “amas”.

2. Número: as formas verbais latinas indicam se o sujeito é singular ou plural: “amas” (tu amas, singular); “amatis” (vós amais, plural).

3. Tempo: as formas verbais latinas indicam se a ação se dá no passado, no presente ou no futuro. Mas como existe a preocupação de se distinguir se a ação foi completada ou se está em curso no momento pedido, o latim, como em português, vai dividir seus tempos passado e futuro. Note as diferenças: “amavi”, eu amei; “amabam”, eu amava; “amàveram”, eu amara (ou eu havia amado).

4. Voz: as formas verbais latinas distinguem dois tipos de voz: a ativa indica que o sujeito realiza a ação, e a passiva indica que o sujeito de alguma forma recebe a ação. Note: “amo”, eu amo; “amor”(pronuncie ámor), eu sou amado.

Modo: as formas verbais latinas distinguem três modos verbais. Por modo entendemos a maneira como o sujeito concebe a ação verbal. O modo indicativo é o modo do fatual, e é usado para se fazer afirmações e perguntas; o modo subjuntivo é usado para expressar idéia, intenção, desejo, potencialidade ou suposição; e o modo imperativo é usado em ordens.

Os tempos do indicativo

O indicativo quase não apresentará problemas na tradução, e a cada um de seus tempos podemos atribuir uma forma equivalente em português.

Os tempos são:

1. Presente: “amat”, traduzido em português pelo presente simples: “ele ama” (e às vezes por “ele está amando”, já que o latim não faz distinção entre a forma simples e a progressiva)

2. Imperfeito: “amabat”, traduzido em português pelo pretérito imperfeito: “ele amava” (e às vezes por “ele estava amando”)

3. Futuro: “amàbit”, traduzido em português pelo futuro do presente simples: “ele amarᔠ(e às vezes por “ele estará amando”)

4. Perfeito: “amàvit”, traduzido em português pelo pretérito perfeito: “ele amou” (e às vezes por “ele tem amado”)

5. Mais-que-perfeito: “amàverat”, traduzido em português pelo pretérito mais-que -perfeito simples, “ele amara”, ou pelo composto, “ele havia amado”.

6. Futuro perfeito: “amàverit”, traduzido em português pelo futuro do presente composto: “ele terá amado”.

Serão chamados de tempos primários os seguintes: presente, futuro e futuro perfeito; serão chamados de tempos secundários os seguintes: imperfeito, perfeito e mais-que-perfeito. Quando o perfeito representar uma ação começada no passado e que perdura no presente (chamado de perfeito lógico), ele será considerado tempo primário.

Por ora, basta saber o seguinte: o presente e os futuros são primários, e todos os passados secundários.

O infinitivo

As formas do indicativo são chamadas de finitas, Em latim, “finis” significa “fronteira, limite”, e podemos pensar que as formas finitas são limitadas por pessoa, número, tempo, voz e modo. O infinitivo não é limitado por pessoa, número e modo, mas o é por tempo e voz.

Daremos a seguir a tradução “padrão” para as formas do infinitivo. Nem sempre todo infinitivo que você encontrar nos textos latinos deve ser necessariamente traduzido por uma dessas formas, uma vez que existe uma construção muito importante em latim, chamada oração infinitiva, onde o significado do infinitivo depende do tempo do verbo principal.

Eis as formas:

  Ativo Passivo
Presente amare amari
amar ser amado
Perfeito amavisse amatus esse
ter amado ter sido amado
Futuro amaturum esse amatum iri
haver de amar haver de ter sido amado (forma rara)

As quatro conjugações

Com exceção do verbo ser, todos os verbos latinos pertencem a uma das quatro conjugações abaixo:

1. Primeira: verbos com o presente do infinitivo em -àre: amàre
2. Segunda: verbos com o presente do infinitivo em -ère: implère
3. Terceira: verbos com o presente do infinitivo em -ere: incìpere
4. Quarta: verbos com o presente do infinitivo em -ìre: sentìre

Uma importante diferença entre a segunda e a terceira conjugações: na segunda o penúltimo e é longo, e por isso recebe o acento tônico; na terceira, o e é sempre breve, e por isso o acento tônico recua. Voltaremos a esse assunto quando tratarmos da segunda e da terceira conjugações.

E. Os tempos primitivos

Tempos primitivos são os tempos fundamentais, de que derivam os demais tempos. Com o seu conhecimento, todos os demais tempos podem ser formados.

Por exemplo, o verbo “amar” tem os seguintes tempos primitivos: amo, amavi, amatum, amare, que são, respectivamente, a primeira pessoa do singular do presente do indicativo, “eu amo”; a primeira pessoa do singular do perfeito, “eu amei”; o supino (veremos seu significado mais à frente), “amado”; e o infinitivo presente, “amar”.

Cada um desses tempos primitivos é responsável pela formação de uma série de outros tempos, cujo conjunto formará a conjugação completa do verbo.

Costuma-se recomendar que, juntamente com o verbo, sejam aprendidos seus tempos primitivos. Com a prática, no entanto, isso se tornará automático, e não será necessário por ora que você se preocupe com eles.

Apenas guarde que esse fato: de apenas quatro tempos os outros todos podem ser formados.

Em um dicionário você deverá procurar sempre pela primeira pessoa do presente do indicativo, ou seja, em “amo”, e nunca em “amare”. É um costume diferente do nosso, que costumamos sempre procurar o significado de um verbo pelo infinitivo.

Um outro fato interessante é que no dicionário você encontrará, para o verbo “amar”, a enunciação de seus tempos primitivos de forma abreviada: amo, -as, -avi, -atum, -are, de onde você formará amo, amas (a segunda pessoal do singular do presente do indicativo, “tu amas”, embora não seja um tempo primitivo), amavi, amatum, amare. E assim com todos outros verbos.

F. O sistema do presente do indicativo ativo das duas primeiras conjugações

Como vimos na seção B acima, seis são os tempos do indicativo, que listamos na seguinte ordem: presente, imperfeito, futuro; perfeito, mais-que-perfeito, futuro perfeito.

Os três primeiros formam o chamado sistema do presente. Todos estes três tempos, o presente, o imperfeito e o futuro, são formados de maneira semelhante. Primeiro, toma-se o infinitivo presente, amare, e retira-se o -re do final. No que sobra, ama-, adicione:

1. Para o presente, as terminações

-o amao, que vira amo = eu amo
-s amas = tu amas
-t e forme amat = ele ama, ela ama
-mus amamus = nós amamos
-tis amatis = vós amais
-nt amant = eles amam, elas amam

2. Para o imperfeito, some -ba, formando amaba-, e as terminações:

-m amabam = eu amava
-s amabas = tu amavas
-t e forme amabat = ele amava, ela amava
-mus amabàmus = nós amávamos
-tis amabàtis = vós amáveis
-nt amabant = eles amavam, elas amavam

Note que a única diferença nas terminações é que o -o virou -m na primeira pessoa do singular.

3. Para o futuro, some -bi, formando amabi-, e as terminações:

-o amàbio, que vira amábo = eu amarei
-s amàbis = tu amarás
-t e forme amàbit = ele amará, ela amará
-mus amabàmus = nós amaremos
-tis amabàtis = vós amareis
-nt amàbunt = eles/elas amarão

Note que as terminações são as mesmas do presente. Na terceira pessoa do plural, o i virou u.

Pare um pouco e note:

presente: ama- + terminações (na primeira amao vira amo)
imperfeito: ama- + -ba- + terminações (na primeira acrescente -m e não -o)
futuro: ama- + -bi- + term. (na primeira amabio vira amabo, e na última o i vira u).

Faça uso desse fato para formar os mesmos tempos da segunda conjugação. Use o verbo ìmpleo, “encher”: tome o infinitivo presente, implère, tire o -re, e com o restante, implè-, forme o presente, o imperfeito e o futuro do indicativo. Este é seu primeiro exercício. A substituição de ama- por implè-, sistematicamente, lhe dará a nova conjugação. Note que ìmpleo tem o e breve. Nas demais formas, é longo.

É bom guardar a lição: os três primeiros tempos do indicativo na primeira e na segunda conjugações têm terminações idênticas.

G. O verbo ser

O verbo “ser”, assim como é irregular em português, o é também em latim. Não nos resta outra alternativa senão decorar suas formas. Faça isso o quanto antes, uma vez que ele é dos mais freqüentes, além de servir de base para uma série de outros verbos muito importantes dele derivados.

Eis as formas:

Presente Imperfeito Futuro
sum sou eram era ero serei
es és eras eras eris serás
est é erat era erit será
sumus somos eràmus éramos èrimus seremos
estis sois eràtis éreis èritis sereis
sunt são erant eram erunt serão

Repare a acentuação de cada forma.

H. O sistema nominal

Substantivos, adjetivos e pronomes em latim sofrem variações no fim da palavra, chamadas de flexões. Estas servem para mostrar qual é a relação da palavra em questão com as outras da oração.

Em português, costumamos usar preposições para mostrar uma série de relações. Por exemplo, quando dizemos “casa de Paulo”, usamos a preposição “de” para indicar de quem é a casa, em uma relação de posse, de pertença. Dois substantivos foram relacionados pela preposição “de”.

Em latim isso também se dá. Os Romanos tinham várias preposições para indicar variados tipos de relações e, além delas, usavam terminações especiais, no fim de cada substantivo, adjetivo ou pronome, que variavam de acordo com a relação que queriam estabelecer.

Cada tipo de relação é chamada de caso, e há seis casos em latim, que não esgotam de forma alguma todos os tipos de relações que podem ser estabelecidas entre as palavras. Na verdade, cada caso poderia ser substituído por uma preposição, e vice-versa.

Os casos “privilegiados” em latim, com uma terminação especial, são:

1. Nominativo: é o caso da palavra que desempenha a função de sujeito ou de predicativo:

            Femina amat.              A mulher ama.
            Femina est regina.     A mulher é uma rainha.

Nesses dois casos, a terminação -a indica o sujeito da primeira frase (Femina) e o sujeito e o predicativo da segunda (Femina e regina).

Note também que essa mesma terminação indica o singular: trata-se de uma mulher, e não de duas ou mais.

Você pode reparar também que definido, nem indefinido. Devemos supri-los, segundo o contexto da oração. É uma em latim não existe artigo, nem preocupação constante na traduçãoindefinido. É bom aqui, neste momento, estudar um pouco o uso dos artigos em , saber quando usar o definido ou o português, para que possamos ter uma idéia mais clara de suas funções.

2. Genitivo: em geral, o genitivo é usado do mesmo jeito que usamos “de” em português:

patria feminae pátria da mulher
timor aquae medo de água
urna pecuniae urna de dinheiro

3. Acusativo: em geral, o acusativo é usado para indicar quem ou o quê é o objeto direto de uma oração. Procure saber o que é um objeto direto. Além desse uso, o acusativo pode ser usado após certas preposições.

Feminam videt (Ele) vê a mulher
Femina in aquam ambulàbit A mulher andará para dentro da água

Note que na primeira frase colocamos o pronome “ele” dentro de parênteses. Na verdade, o verbo “videt” não indica se quem vê é homem ou mulher, como ocorre em português. Por isso, tradicionalmente, o suprimos por “ele”.

Em latim a liberdade de colocação dos termos na oração é bem mais livre que em português. Isso é garantido pelos casos, impedindo uma palavra se “perca” de outra, se colocada em outro lugar, e nem perde sua função sintática. Note também que são equivalentes as orações “Feminam videt” e “Videt feminam”. O sujeito e o objeto são sempre os mesmos.

4. Dativo: esse caso expressa a pessoa ou coisa em relação à qual a idéia ou ação do verbo é relevante; é também o caso do objeto indireto:

Aquam feminae dat. Ele dá águas à mulher.
Bonum puellae optat. Ele deseja o bem à menina.

Se disséssemos apenas “Aquam dat”, “Ele dá água”, teríamos o direito de perguntar a quem ele dá água. É justamente o dativo que vem mostrar a quem a ação se refere.

5. Ablativo: geralmente expressa noções que expressamos em português com as preposições “com”, “em”, “por”, com a locução “de onde”, e outros.

É o caso mais delicado do latim:

Cum femina ambulat Ele anda com a mulher
Femina est in aqua A mulher está na água
Nauta feminam taeda terret O marinheiro amedronta a mulher com uma tocha

A diferença da terminação do ablativo com o nominativo está apenas, no singular, na quantidade da vogal final: no ablativo ela é sempre longa, o que mostramos com uma macro sobre as vogais (ver Introdução). Neste curso, como dito na introdução, não estamos marcando a quantidade das vogais.

Por isso, cuidado: na primeira conjugação o ablativo singular tem o mesmo final do nominativo singular. Isso causará um pouco de confusão no começo.

Note também que a terminação do genitivo é a mesma do dativo!

6. Vocativo: é o caso do chamamento, da evocação:

Femina, cave! Cuidado, mulher!

I. A primeira declinação

Chamamos de declinação ao conjunto de finais dos seis casos acima, tanto no singular quanto no plural.

Em latim, existem cinco conjuntos diferentes de terminações.

As que mostramos acima fazem a primeira declinação:

  Singular Plural
nominativo fèmina fèminae
genitivo fèminae fèminàrum
acusativo fèminam fèminas
dativo fèminae fèminis
ablativo fèmina fèminis
vocativo fèmina fèminae

Chamamos de radical de uma palavra a parte sobra quando retiramos a terminação do genitivo singular. Na primeira declinação o genitivo singular é sempre -ae. Todas as outras quatro têm terminações do genitivo singular diferentes umas das outras. Por isso, é pelo genitivo que se fica sabendo se uma palavra pertence a essa ou àquela declinação.

Todas as palavras são também enunciadas no dicionário fazendo menção de seu genitivo: femina, ae;   aqua, -ae. Mais à frente veremos a utilidade dessa disposição.

Note na primeira declinação quais são os casos semelhantes, tanto no singular quanto no plural.

Freqüentemente surgem confusões entre eles.

A regra talvez mais importante nesse sentido será sempre: observe o verbo! É com o conhecimento do verbo que se determinam facilmente o sujeito, os objetos, e os outros elementos de uma oração. É em torno do verbo, em verdade, que todos os elementos se organizam. Comece sempre a análise de uma oração em latim procurando o verbo. Muitas vezes você poderá ser enganado pela ordem das palavras, mas, com a ajuda do verbo, toda dúvida pode ser sanada. Não se esqueça de que o latim é econômico nos pronomes. Muitas vezes você terá que preencher essa lacuna, principalmente se a oração não vier já acompanhada por uma palavra no nominativo.

Fonte: reglasespanol.about.com/br.geocities.com

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