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Há quatro os critérios de classificação para as vogais:
Zona de articulação
média ou central: a
anteriores ou palatais: é, ê, i
posteriores ou velares: ó, ô, u
Intensidade
tônicas: mais intensidade
átonas: intensidade fraca
a vogal átona pode ser: pretônica, postônica ou subtônica / facilmente = a (subton.), i (preton.), último e (post).
Timbre
abertas – a, é, ó (em sílaba tônica ou subtônica)
fechadas – ê, ô, i, u (em sílabas tônicas, subtônicas ou átonas)
reduzidas – vogais átonas finais, proferidas fracamente
Papel das cavidades bucal e nasal
orais – a, é, ê, i, ó, ô, u – ressonância apenas da boca
nasais – todas as vogais nasalisadas – ressonância em parte da cavidade nasal. Índices de nasalidade: ~ e m ou n em fim de sílaba.
Observação
As vogais nasais são sempre fechadas.
As consoantes também apresentam quatro critérios de classificação
Modo de articulação
oclusivas – corrente de ar encontra na boca obstáculo total – p, b, t, d, c(=k) e q, g (=guê)
constritivas – corrente de ar encontra obstáculo parcial na boca – f, v, s, z, x, j, l, lh, r, rr. Elas subdividem-se em: fricativas – f, v, s, z, x, j / laterais – l, lh / vibrantes – r, rr
Observação
As consoantes nasais (m, n, nh) são ponto de divergência entre gramáticos, no tocante a agrupá-las como oclusivas ou constritivas. Isso se deve ao fato de a oclusão ser apenas bucal, chegando o ar às fossas nasais onde ressoa. Para Faraco e Moura, são oclusivas. Hildebrando não as coloca em nenhum dos dois grupos.
Ponto de articulação
bilabiais – p, b, m
labiodentais – f, v
linguodentais – t, d, n
alveolares – s, z, l, r
palatais – x, j, lh, nh
velares – c(=k), qu, g (=guê), rr
Papel das cordas vocais
surdas – sem vibração – p, t, c(=k), qu, f, s, x
sonoras – com vibração – b, d, g, v, z, j, l, lh, m, n, nh, r (fraca), rr (forte)
Papel das cavidades bucal e nasal
nasais – m, n, nh
orais – todas as outras
Classificação dos Fonemas – Tipos
Existem três tipos de fonemas em português:
Vogal
Semivogal
Consoante
Vogal
É o fonema produzido livremente, sem que o ar encontre, na cavidade bucal, qualquer obstáculo à sua passagem.
As vogais podem ser:
a) Orais: Quando o ar sai apenas pela boca: /a/, /e/, /i/, /u/.
b) Nasais: Quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais: /ã/.
c) Átonas: Pronunciadas com menor intensidade.
d) Tônicas: Pronunciadas com maior intensidade.
Semivogais
São os fonemas /i/ e /u/, quando formam sílaba com uma vogal:
Pai
são
Consoantes
São os fonemas produzidos quando a corrente de ar encontra , na cavidade bucal, obstáculos à sua passagem.
Exemplos: /p/, /b/, /t/, /d/, /k/, /g/, /f/, /v/, /s/.
Fonemas
1 – Vogal
Fonema que sai livremente pela boca, não encontando nenhum obstáculo à pas- sagem do ar pelo aparelho fonador.
Exemplos: /a/ /ê/ /i/ /ô/ /u/ /ã/ /e/ /i/ /o/ /u/ /é/ /ó/
2 – Semivogal
Nome dado aos sons /i/ e /u/ quando são pronunciados juntamente com uma outra vogal, numa só emissão de voz.
Observação: Os fonemas /i/ e /u/ podem aparecer representados na escrita por e, o ou m.
Exemplos: – mãe – a letra e tem o som de um i átono, sendo pronunciada juntamente com o a = /m/ã/i/. – mão – a letra o tem o som de um u átono, sendo pronunciada juntamente com o u = /m/ã/u/. – também – a sílaba final é pronunciada com um i:”tambeim”.
3 – Consoante
Fonema produzido graças aos obstáculos que impedem a passagem livre do ar. Exemplos: /b/, /d/, /g/ etc…
Classificação dos Fonemas – Cordas Vocais
Vogais
São fonemas que fazem vibrar as cordas vocais, em cuja produção a corrente de ar vinda dos pulmões não encontra obstáculos.
São doze, e não cinco como muitos imaginam.
São silábicos, isto é, constituem a base da sílaba.
/ a / / ã / / é / / ê / / / / i / / / / ó / / ô / / õ / / u / /
Semivogais
São os fonemas /i/ e /u/ quando formam sílabas com uma vogal.
can-tai |
a = vogal i = semivogal |
le-vou |
a = vogal i = semivogal |
Observação
As letras e e o também podem representar semivogal:
põe = [põi] | mão = [mãu] |
Consoantes
São fonemas resultantes de obstáculos encontrados pela corrente de ar vinda dos pulmões. São assilábicos porque não podem formar sílaba sem auxílio de uma vogal.
bo-ca, ca-sa, da-do, fa-ca
a) VOGAIS
Não são simplesmente as letras a, e, i, o, u. Em quilo, a letra u nem é fonema.
A vogal é fonema básico de toda sílaba. Não há sílaba sem vogal e não pode haver mais de uma vogal numa sílaba. Por outra, o número de vogais de um vocábulo é igual ao número de sílabas; inversamente, o número de sílabas é igual ao número de vogais.
b) CONSOANTES
Como o próprio nome sugere (com + soante = soar com), consoantes são os fonemas que, para serem emitidos, necessitam do amparo de outros fonemas, ou seja, das vogais.
Cabe relembrar que, para haver consoante, é necessário o fonema (ruído) e não a letra (escrita). Assim, em hipótese, não há a consoante h, mas apenas essa letra; em ilha, a consoante única é o fonema representado pelas letras lh; em manga, o n não é consoante, porque não constitui fonema, mas apenas indica a nasalização do a.
c) SEMIVOGAIS
Constituem os fonemas intermediários entre as vogais e as consoantes: não têm a fraqueza destas nem a autonomia daquelas.
São, na prática, o i e o u, quando, ao lado de uma vogal autêntica, soam levemente, sem a força de vogal. O e e o o, sempre que, na mesma circunstância, forem pronunciados, respectivamente, como i e u, também serão semivogais.
Comparem-se as diferenças de intensidades dos fonemas grifados, nas palavras que seguem:
Semivogais | Vogais |
Pais | país |
Mau | baú |
Mágoa | pessoa |
Vídeo | Leo |
Mário | Maria |
Observações:
1ª) O a é sempre vogal, aberto ou fechado, oral ou nasal.
2ª) Qualquer uma das letras a, e, i, o, u, isolada ou entre duas consoantes, será vogal.
3ª) O fonema que receber o acento tônico será obviamente vogal.
4ª) Pode haver duas vogais juntas, mas jamais se juntarão duas semivogais.
Fonte: www.graudez.com.br/www.literaturabrasileira.net//listas.cev.org.br
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