Vida
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Descendente de uma das principais famílias romanas, imperador de Roma de 54 a 68 da era cristã, Nero tornou-se tristemente célebre por seu governo despótico.
Responsável pela primeira perseguição contra os cristãos, foi acusado de ter provocado o incêndio que destruiu Roma durante seu reinado.
Lucius Domitius Ahenobarbvs, conhecido como Nero Claudius Caesar Augustus Germanicus, nasceu em Âncio em 15 de novembro do ano 37.
Nero – Imperador – 54 a 68 d.C.
Filho de Domitius Ahenobarbvs e de Agrippina II, bisneta de Augustus, foi adotado por Claudius I, a quem sucedeu no poder.
Agrippina eliminou os partidários de Britannicus, filho de Claudius, e induziu Nero a casar-se com Octavia, filha do imperador. Quando Claudius I morreu, provavelmente assassinado, no ano 54, Nero foi proclamado imperador.
Nos primeiros anos de reinado, sob a influência de seu preceptor, o filósofo Seneca, Nero exerceu um governo equilibrado. Houve, porém, em sua conduta uma verdadeira subversão moral.
Mandou matar Britannicus em 55, Agrippina II em 59, Octavia em 62, afastou Seneca, que foi forçado a cometer suicídio, e matou Poppaea a pontapés quando estava grávida. Passou a exercer um governo despótico e cruel e entregou-se à libertinagem.
Vaidoso de pretensos dotes artísticos e de cavalaria, instituiu os jogos chamados Juvenália e Neronis, e exibia-se nos teatros e nos circos como Histrião.
Favoreceu cultos orientais estranhos à tradição romana e recorreu fartamente aos processos por traição para confiscar bens dos ricos e nobres.
Foi acusado de ter provocado o incêndio de Roma, no ano de 64, a pretexto do qual moveu intensa perseguição aos cristãos.
Suas extravagâncias e arbitrariedades provocaram o descontentamento no meio militar e a oposição da aristocracia.
Sucederam-se as conspirações e as condenações à morte.
Em 65, Nero esmagou uma conspiração contra seu governo e condenou à morte 18 acusados, entre os quais Seneca e o poeta Lucanus.
Teve de enfrentar as insurreições na Bretanha, em 60 ou 61, e a rebelião judaica, iniciada em 66.
No ano 68, Servius Sulpicius Galba, governador da Espanha, marchou contra Roma.
Depois que o Senado reconheceu Galba como novo imperador, Nero foi obrigado a deixar a cidade e suicidou-se em 9 de junho daquele ano.
Biografia
Nero – Imperador Romano
Nero nasceu em 37 dC, o sobrinho do imperador.
Após a morte de seu pai, sua mãe se casou com seu tio-avô, Claudius, e convenceu-o a nomear Nero seu sucessor.
Nero assumiu o trono aos 17 anos, rejeitou as tentativas de sua mãe para controlá-lo, e teve a matou.
Ele gastava muito e se comportou de forma inadequada. Ele começou a executar opositores e cristãos.
Em 68, ele cometeu suicídio quando o império se revoltaram.
Início da vida e ascensão ao trono
Nero nasceu como Lúcio Domício Ahenobarbus, filho de Gnaeus Domício Ahenobarbus e Agripina, que era a bisneta do imperador Augusto.
Ele foi educado na tradição clássica do filósofo Sêneca e estudou grego, filosofia e retórica.
Após Ahenobarbus morreu em 48 dC, Agripina se casou com seu tio, o imperador Claudius. Ela convenceu-o a nomear Nero como seu sucessor, em vez de seu próprio filho, Britannicus, e para oferecer sua filha, Octavia, como a esposa de Nero, o que fez em 50 dC.
Cláudio morreu em 54 dC, e é amplamente suspeita que Agrippina ele tinha envenenado. Nero apresentou-se ao Senado para entregar um elogio em honra de Cláudio e foi nomeado imperador de Roma. Ele tomou o nome de Nero Claudius Caesar Augustus Germanicus, e ascendeu ao trono com a idade de 17.
O Grande Incêndio
Por 64 anos, a natureza escandalosa de palhaçadas artísticas de Nero pode ter começado a causar polêmica, mas a atenção do público foi desviado pelo grande incêndio. O incêndio começou em lojas no final do sudeste do Circus Maximus e devastou Roma por 10 dias, dizimando 75 por cento da cidade.
Apesar de incêndios acidentais eram comuns na época, muitos romanos acreditavam Nero começou o fogo para abrir espaço para sua casa de campo planejada, o Domus Aurea. Seja ou não Nero começou o fogo, ele determinou que um culpado deve ser encontrada, e apontou o dedo para os cristãos, ainda um novo e subterrânea religião. Com esta acusação, perseguição e tortura dos cristãos começou em Roma.
Fonte: www.nomismatike.hpg.ig.com.br/www.biography.com
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