Diana prateada, esclarecia (1668)

Sonetos de Luís Vaz de Camões

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Diana prateada, esclarecia

com a luz que do claro Febo ardente,

por ser de natureza transparente,

em si, como em espelho, reluzia.

Cem mil milhões de graças lhe influía,

quando me apareceu o excelente

raio de vosso aspecto, diferente

em graça e em amor do que soía.

Eu, vendo-me tão cheio de favores,

e tão propínquo a ser de todo vosso,

louvei a hora clara, e a noite escura,

Sois nela destes cor a meus amores;

donde colijo claro que não posso

de dia para vós já ter ventura.

Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br

 

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