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Quando a noite cais, fica à janela,
E contempla o infinito firmamento!
Vê que planície fulgurante e bela!
Vê que deslumbramento!
Olha a primeira estrela que aparece
Além, naquele ponto do horizonte …
Brilha, tremula e vívida… Parece
Um farol sobre o píncaro do monte.
Com o crescer da treva,
Quantas estrelas vão aparecendo!
De momento em momento, uma se eleva,
E outras em torno dela vão nascendo.
Quantas agora! … Vê! Noite fechada …
Quem poderá contar tantas estrelas?
Toda a abóbada esta iluminada :
E o olhar se perde, e cansa-se de vê-las
Surgem novas estrelas imprevistas
Inda outras mais despontam …
Mas, acima das últimas avistas,
Há milhões e milhões que não se contam …
Baixa a fronte e medita:
– Como, sendo tão grande na vaidade,
Diante desta abóbada infinita
É pequenina e fraca a humanidade!
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