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LIXO DOMICILIAR
É constituído em geral pôr sobras de alimentos, embalagens, papéis, papelões, plásticos,vidros, trapos, etc..
Os maiores problemas de limpeza de uma cidade estão relacionados com o lixo domiciliar.
Este deve separar-se em:
a) lixos molhados tais como restos de comida, cascas de frutas ou vegetais;
b) lixos secos tais como papel, folhas secas e tudo o que se varre da casa.
LIXO DOMÉSTICO PERIGOSO
É geralmente proveniente de produtos domésticos comuns, como produtos de limpeza (soda cáustica, ácido muriático, água sanitária), solventes, tintas, produtos de manutenção de jardins (praguicidas), venenos, inseticidas, medicamentos, sprays, etc.
Um modo prático de ser familiarizar com a maioria do lixo doméstico perigoso é procurar pôr símbolos de perigo nos rótulos dos produtos. Na realidade, poucos produtos possuem estes indicativos de perigo. É importante aprender a ler os rótulos dos recipientes e conhecer os termos relativos aos produtos perigosos usados em casa.
LIXO COMERCIAL
É proveniente de estabelecimentos comerciais, como lojas, lanchonetes, restaurantes, açougues, escritórios, hotéis, bancos, etc..
Os componentes mais comuns do lixo são: papéis, papelões, plásticos, restos de alimentos, embalagens de madeira, resíduos de lavagens, sabões, etc..
LIXO INDUSTRIAL
É todo e qualquer resíduo resultante da atividade industrial, estando incluído neste grupo o lixo proveniente das construções.
O prejuízo causado pôr este tipo de lixo é maior que outros lixos.
Os maiores poluentes industriais são:
a) Produtos químicos, ácidos, mercúrio, chumbo, dióxido de enxofre, berílio, oxidantes, alcatrão, buteno, benzeno, cloro, agrotóxicos.
b) Drogas e tetraciclinas.
LIXO HOSPITALAR
É constituído pelos resíduos de diferentes áreas dos hospitais tais como: da refeitório (cozinha), tecidos desvitalizados (restos humanos provenientes das cirurgias), seringas descartáveis, ampolas, curativos, medicamentos, papéis, flores, restos de laboratório.
Neste grupo incluem-se os resíduos sólidos provenientes das unidades de medicina nuclear, radioterapia, radiologia e quimioterapia.
Este tipo de lixo exige cuidado e atenção especiais quanto á coleta, acondicionamento, transporte e destino final, porque contém substâncias prejudiciais á saúde humana.
LIXO PÚBLICO
É o lixo proveniente da varrição ou corte de galhos de árvores em logradouros públicos, mercados, feiras, animais mortos.
LIXO ESPECIAL
É composto pôr resíduos em regime de produção transiente, como veículos abandonados, descarga de lixo em locais não apropriados, animais mortos em estradas, pneus abandonados, etc..
Fonte: br.geocities.com
Tipos de Lixo
Definem-se resíduos sólidos como o conjunto dos produtos não aproveitados das atividades humanas (domésticas, comerciais, industriais, de serviços de saúde) ou aqueles gerados pela natureza, como folhas, galhos, terra, areia, que são retirados das ruas e logradouros pela operação de varrição e enviados para os locais de destinação ou tratamento.
Também podemos definir lixo como: os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis.
Normalmente, apresentam-se sob estado sólido, semi-sólido ou semilíquido (com conteúdo líquido insuficiente para que este líquido possa fluir livremente).
Como classificar o lixo?
São várias as formas possíveis de se classificar o lixo
Por sua natureza física: seco e molhado
Por sua composição química: matéria orgânica e matéria inorgânica
Pelos riscos potenciais ou meio ambiente
Perigosos, não-inertes (NBR-100004)
Normalmente, os resíduos são definidos segundo sua origem e classificados de acordo com o seu risco em relação ao homem e ao meio ambiente em resíduos urbanos e resíduos especiais.
Os resíduos urbanos, também conhecidos como lixo doméstico, são aqueles gerados nas residências, no comércio ou em outras atividades desenvolvidas nas cidades. Incluem-se neles os resíduos dos logradouros públicos, como ruas e praças, denominado lixo de varrição ou público.
Nestes resíduos encontram-se: papel, papelão, vidro, latas, plásticos, trapos, folhas, galhos e terra, restos de alimentos, madeira e todos os outros detritos apresentados à coleta nas portas das casas pelos habitantes das cidades ou lançados nas ruas.
Os resíduos especiais são aqueles gerados em indústrias ou em serviços de saúde, como hospitais, ambulatórios, farmácias, clínicas que, pelo perigo que representam à saúde pública e ao meio ambiente, exigem maiores cuidados no seu acondicionamento, transporte, tratamento e destino final.
Também se incluem nesta categoria os materiais radioativos, alimentos ou medicamentos com data vencida ou deteriorados, resíduos de matadouros, inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos e dos restos de embalagem de inseticida e herbicida empregados na área rural.
De acordo com a norma NBR-10 004 da ABTN — Associação Brasileira de Normas Técnicas –, estes resíduos são classificados em:
Classe I – Perigosos: São os que apresentam riscos ao meio ambiente e exigem tratamento e disposição especiais, ou que apresentam riscos à saúde pública.
Classe II – Não-Inertes: São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico.
Classe III – Inertes: São os resíduos que não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo, são resíduos como restos de construção, os entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações.
Os resíduos compreendidos nas Classes II e III podem ser incinerados ou dispostos em aterros sanitários, desde que preparados para tal fim e que estejam submetidos aos controles e monitoramento ambientais.Os resíduos Classe I – Perigosos, somente podem ser dispostos em aterros construídos especialmente para tais resíduos, ou devem ser queimados em incineradores especiais. Nesta classe, inserem-se os resíduos da área rural, basicamente, as embalagens de pesticidas ou de herbicidas e os resíduos gerados em indústrias químicas e farmacêuticas.
Uma outra classificação dos resíduos pela origem, pode ser também apresentada: o lixo domiciliar, comercial, de varrição e feiras livres, serviços de saúde e hospitalares; portos, aeroportos e terminais ferro e rodoviários, industriais, agrícolas e entulhos. A descrição destes tipos é apresentada na sequência e a responsabilidade pelo seu gerenciamento é apresentada na Tabela a seguir.
Domiciliar
Aquele originado da vida diária das residências, constituído por setores de alimentos (tais como, cascas de frutas, verduras etc.), produtos deteriorados, jornais e revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. Contém, ainda, alguns resíduos que podem ser tóxicos.
Comercial
Aquele originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como, supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes etc. O lixo destes estabelecimentos e serviços tem um forte componente de papel, plásticos, embalagens diversas e resíduos de asseio dos funcionários, tais como, papel toalha, papel higiênico etc.
Público
São aqueles originados dos serviços de limpeza pública urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, de galerias, de córregos e de terrenos, restos de podas de árvores etc.
De limpeza de áreas de feiras livres, constituídos por restos vegetais diversos, embalagens etc.
Serviços de saúde e hospitalar
Constituem os resíduos sépticos, ou seja, que contêm ou potencialmente podem conter germes patogênicos.
São produzidos em serviços de saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, clínicas veterinárias, postos de saúde etc. São agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões, órgãos e tecidos removidos, meios de culturas e animais usados em testes, sangue coagulado, luvas descartáveis, remédios com prazos de validade vencidos, instrumentos de resina sintética, filmes fotográficos de raios X etc.
Resíduos assépticos destes locais, constituídos por papéis, restos da preparação de alimentos, resíduos de limpezas gerais (pós, cinzas etc.), e outros materiais que não entram em contato direto com pacientes ou com os resíduos sépticos anteriormente descritos, são considerados como domiciliares.
Portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários
Constituem os resíduos sépticos, ou seja, aqueles que contêm ou potencialmente podem conter germes patogênicos, trazidos aos portos, terminais rodoviários e aeroportos. Basicamente, originam-se de material de higiene, asseio pessoal e restos de alimentação que podem veicular doenças provenientes de outras cidades, estados e países. Também neste caso, os resíduos assépticos destes locais são considerados como domiciliares.
Industrial
Aquele originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como, metalúrgica, química, petroquímica, papelaria, alimentícia etc. O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros e cerâmicas etc. Nesta categoria, inclui-se a grande maioria do lixo considerado tóxico.
Agrícola
Resíduos sólidos das atividades agrícolas e da pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita etc. Em várias regiões do mundo, estes resíduos já constituem uma preocupação crescente, destacando-se as enormes quantidades de esterco animal geradas nas fazendas de pecuária intensiva. Também as embalagens de agroquímicos diversos, em geral altamente tóxicos, têm sido alvo de legislação específica, definindo os cuidados na sua destinação final e, por vezes, co-responsabilizando a própria indústria fabricante destes produtos.
Entulho
Resíduos da construção civil: demolições e restos de obras, solos de escavações etc. O entulho é, geralmente, um material inerte, passível de reaproveitamento.
Fonte: www.compam.com.br
Tipos de Lixo
Atualmente, vivemos num ambiente onde a natureza é profundamente agredida.
Toneladas de matérias-prima, provenientes dos mais diferentes lugares do planeta, são industrializadas e consumidas gerando rejeitos e resíduos, que são comumente chamados lixo.
Seria isto lixo mesmo?
Em uma concepção moderna, o lixo se caracteriza por uma massa heterogênea de resíduos sólidos, resultante das atividades humanas, os quais podem ser reciclados e parcialmente utilizados, gerando, entre outros benefícios, proteção à saúde pública e economia de energia e recursos naturais.
Os diferentes tipos de lixo se classificam de acordo com suas origens:
Origens | Exemplos e características |
---|---|
Dos espaços públicos como ruas, praças e praias | Folhas, galhos de árvores, terra, areia, e também a enorme quantidade de coisas jogadas pelas pessoas |
Das residências | Papel, jornais velhos, embalagens de plástico e papelão, vidros, latas, restos de alimentos e outros |
Das escolas | Geralmente muito papel, pontas de lápis, além de embalagens e restos de comida |
Dos estabelecimentos comerciais | Hotéis e restaurantes produzem muitos restos de comida, enquanto supermercados e lojas produzem principalmente embalagens de papelão |
Dos hospitais e outros serviços de saúde | Este é um tipo de lixo que merece cuidados especiais, pois alguns materiais (agulhas, seringas, algodão, etc) podem transmitir doenças contagiosas |
Das fábricas | Rejeitos sólidos, cuja composição (componentes encontrados) depende das matérias-primas e processos industriais usados. Geralmente, este tipo de lixo causa sérios danos à saúde |
Dos escritórios e bancos | Muito papel, além de restos de alimentos |
Lixo radioativo, lixo industrial tóxico, inflamável ou explosivo | Esses são lixos especiais, que exigem um cuidado maior porque podem colocar em risco a saúde e a vida das pessoas |
Assim, de todo lugar sai lixo. É natural. O que não é natural é ignorar que o lixo precisa ser tratado adequadamente e reutilizado ou reciclado.
Mais de 50% do que chamamos lixo e que formará os chamados “lixões” é composto de materiais que podem ser reutilizados ou reciclados. O lixo é caro, gasta energia, leva tempo para decompor e demanda muito espaço. Mas o lixo só permanecerá um problema se não dermos a ele um tratamento adequado. Por mais complexa e sofisticada que seja uma sociedade, ela faz parte da natureza. É preciso rever os valores que estão norteando o nosso modelo de desenvolvimento e, antes de se falar em lixo, é preciso reciclar nosso modo de viver, produzir, consumir e descartar. Qualquer iniciativa neste sentido deverá absorver, praticar e divulgar os conceitos complementares de REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO e RECICLAGEM.
Reduzir: Podemos reduzir significativamente a quantidade de lixo quando se consome menos de maneira mais eficiente, sempre racionalizando o uso de materiais e de produtos no nosso dia a dia. A título de exemplo, é possível editar e revisar documentos na tela do computador, antes de recorrer a cópias impressas; obter fotocópias em frente e verso; publicar informativos mensais ou semanais ao invés de produzir diversos memorandos; usar quadros de avisos para leitura coletiva, em substituição a circulares; omitir envelopes para correspondências internas; usar mais eficientemente os materiais de nosso cotidiano, como pilhas, pastas de dentifrício, sapatos, roupas, etc. Uma observação considerável: os restaurantes que servem comida a quilo estão fazendo o maior sucesso: o mínimo desperdício possível.
Reutilizar: O desperdício é uma forma irracional de utilizar os recursos e diversos produtos podem ser reutilizados antes de serem descartados, podendo ser usados na função original ou criando novas formas de utilização. Exemplificando: podemos utilizar os dois lados do papel, confeccionar blocos para rascunhos com papel escritos ou impressos em apenas um dos lados; reutilizar envelopes e clipes; reutilizar latas, sacos e embalagens plásticas para vasilhames, produção de mudas e até mesmo brinquedos; triturar restos de materiais e entulhos de construção para reutilizá-los em construções simples.
Reciclar: é o termo usado quando é re-feito, por indústrias especializadas, o produto de origem industrial, artesanal e agrícola, que foi usado e descartado ao fim de seu ciclo de produção e utilização. A reciclagem vem sendo mais usada a partir de 1970, quando se acentuou a preocupação ambiental, em função do racionamento de matérias-primas. É importante que as empresas se convençam não ser mais possível desperdiçar e acumular de forma poluente materiais potencialmente recicláveis.
Fonte: www.projetoreciclar.ufv.br
Tipos de Lixo
Lixo doméstico
Lixo doméstico
Também chamado de lixo domiciliar ou residencial, é produzido pelas pessoas em suas residências.
Constituído principalmente de restos de alimentos, embalagens plásticas, papéis em geral, plásticos, entre outros.
Lixo comercial
Lixo comercial
Gerado pelo setor terceiro (comércio em geral).
É composto especialmente por papéis, papelões e plásticos.
Lixo industrial
Lixo industrial
Original das atividades do setor secundário (indústrias), pode conter restos de alimentos, madeiras, tecidos, couros, metais, produtos químicos e outros.
Lixo das áreas de saúde
Lixo das áreas de saúde
Também chamado de lixo hospitalar.
Proveniente de hospitais, farmácias, postos de saúde e casas veterinárias.
Composto por seringas, vidros de remédios, algodão, gaze, órgãos humanos, etc.
Este tipo de lixo é muito perigoso e deve ter um tratamento diferenciado, desde a coleta até a sua deposição final.
Limpeza pública
Limpeza pública
Composto por folhas em geral, galhos de árvores, papéis, plásticos, entulhos de construção, terras, animais mortos, madeiras e móveis danificados
Lixo nuclear
Lixo nuclear
Decorrentes de atividades que envolvem produtos radioativos, entre outros.
Fonte: www.ib.usp.br
Tipos de Lixo
Existem diversas formas de classificar o lixo
As principais são:
1) Quanto à sua origem (fontes geradoras)
Domiciliar (residências).
Comercial (é o que pode conter a maior porcentagem de resíduos recicláveis, dependendo do tipo de estabelecimento. Se for um restaurante, por exemplo tem potencialidade para a compostagem e se for um escritório, tem grande quantidade de papéis e, portanto, serem destinados para a reciclagem).
Público (varrição das vias públicas, limpeza de praias, galerias, córregos, restos de podas de plantas, limpeza de feiras livres, etc).
Industrial.
Hospitalar ou de serviços de saúde.
Agrícola.
Portos, aeroportos e terminais rodoviários ou ferroviários.
Entulho (construção civil).
2) Quanto à sua composição química
Orgânico (ou biodegradável): restos de alimentos, cascas de frutas, de legumes e de ovos, cabelos, podas de jardim, excremento de animais etc.
Inorgânico:
a) Reciclável
b) Não reciclável
Obs.: Os resíduos inorgânicos, de certa forma, também são biodegradáveis, mas apresentam diferentes velocidades de degradação ver degradação do lixo)
3) Quanto à periculosidade que oferecem (NBR 10.004 [ABNT, 2004] – Classificação de resíduos e Conama No23, de 12 de dezembro de 1996):
Classe I (perigosos): Apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, pois podem ser corrosivos, inflamáveis, reativos, tóxicos ou patalógicos. Exemplos: resíduos hospitalares, industriais e agrícolas, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, medicamentos e produtos químicos vencidos, embalagens de produtos químicos em geral (inclusive de limpeza pesada e inseticidas), restos de tintas e solventes, etc.
Classe II (não perigosos)
Classe II a (não inertes): Podem ter propriedades como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade. Não apresentam perigo ao homem ou ao meio ambiente, porém não são inertes. Exemplos: a maioria dos resíduos domésticos, sucatas de materiais ferrosos e não ferrosos, embalagens de plástico etc..
Classe II b (inertes): Não contêm nenhum constituinte solubilizável em concentração superior ao padrão de potabilidade das águas. Exemplos: entulhos de demolições como pedras, areias, concreto e outros resíduos como o vidro.
4) Uma classificação mais simplificada pode ser estabelecida simplesmente para a população identificar mais facilmente os resíduos:
Lixo comum: Resíduos gerados comumente pela população, como papéis, embalagens de plástico, metais ou vidro, restos de alimentos, tecidos, etc O lixo comum pode conter resíduos das três diferentes classes de periculosidade.
Lixo especial: Aqueles que necessitam de coleta ou destino diferenciados, pois podem causar tanto impactos ambientais como problemas para a saúde pública.
Exemplos: Entulhos e resíduos perigosos.
Em todas as fontes geradoras podem existir diferentes tipos de resíduos. Por exemplo, em uma residência podem ser gerados tanto resíduos comuns como resíduos perigosos. Portanto, é fundamental que cada resíduo seja identificado e separado corretamente para que tenha tratamento e destinação adequados. E esta separação deve ser realizada na fonte geradora, ou seja, por cada um de nós (ver separação e destinação de resíduos).
Fonte: www.pucpr.br
Tipos de Lixo
Lixo Industrial
Lixo Industrial
Os resíduos da cadeia produtiva são variados e apresentam um alto grau de toxidade, exigindo tratamentos diferentes, os quais envolvem todo o tipo de material que é dispensado no processo produtivo. Podem ser gases, cinza, lodo, óleo, resíduos alcalinos ou ácidos, plástico, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escória, vidro, cerâmica. Resíduos da contrução civil também são comumente inseridos nesta categoria.
Dados do departamento de Resíduos Sólidos do Ministério do Meio Ambiente indicam que o Brasil recicla apenas 13% dos resíduos industriais. Esse fraco desempenho resulta em desperdício. O país deixa de economizar R$ 8 bilhões por não aproveitar todo o potencial de reciclagem das cadeias de vidro, plástico, papel, metais e alumínio.
Lixo Agrícola
Lixo Agrícola
Em algumas áreas do setor agrícola, os números do desempenho nacional são mais animadores. Dados de dezembro de 2012 apresentados pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) informam que 94% das embalagens que entram em contato direto com os produtos químicos usados na agricultura são retiradas do campo e recebem destinação adequada.
A lista de exigências para o manejo dessas embalagens é grande, e poucas empresas têm a certificação exigida para reciclar esse tipo de plástico. Na maior parte dos casos, o material é transformado em conduítes, usados para revestir cabos elétricos na construção civil. Além dos adubos e fertilizantes, também fazem parte dessa categoria os dejetos da produção animal, ração e restos de colheitas.
Lixo Hospitalar
Lixo Hospitalar
O lixo produzido por hospitais, clínicas, laboratórios, ambulatórios, consultórios odontológicos, farmácias, clínicas veterinárias e postos de saúde é altamente contaminante. Sua coleta e manejo precisam ser feitos por empresas especializadas. Material utilizado na área da sáude, como seringas, agulhas, bisturis, ampolas ou mesmo resíduos orgânicos de origem hospitalar, não pode ser misturado a outro tipo de lixo.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece diferentes categorias para o resíduo produzido na área de saúde cerca de 1% a 3% do lixo urbano produzido no Brasil e boa parte do material, especialmente o perfurante, é incinerada.
Equipamentos modernos facilitam o trabalho: uma tecnologia de incineração desenvolvida por uma empresa italiana pode transformar o material de origem hospitalar em uma espécie de serragem, mas nem todos os hospitais dispõem do equipamento.
Além disso, remédios sem uso ou com prazo de validade vencido também podem representar um risco para o meio ambiente, já que são geralmente descartados com o lixo doméstico comum. Dessa forma, oferecem o risco de envenar acidentalmente crianças e adultos e contaminam a água.
Lixo Material Radioativo
Lixo Material Radioativo
O manejo inadequado de uma parte de um equipamento usado para o tratamento de radioterapia, econtrado por catadores em Goiânia, em 1987, matou quatro e contaminou cerca de 122 mil pessoas. Foi o pior acidente nuclear do Brasil, categorizado na escala 5 da Agência Internacional de Energia Atômica, em números que vão de zero a 7. O lixo radioativo é produzido especialmente por usinas nucleares, na produção e desmontagem de armas nucleares e por equipamentos médicos.
Entidades ambientais protestam contra o uso de energia nuclear, defendida por especialistas como mais limpa por não emitir gases do efeito estufa.
O Greanpeace publicou um relatório em que contradiz essa informação: afirma que a cadeia produtiva da energia nuclear emite mais gases do que fontes de energia renovável.
Depois do acidente nuclear de Fukushima, no Japão, investigações apontaram falhas em quase todas as usinas nucleares da Europa, e países como a Alemanha trabalham para mudar a matriz energética, priorizando fontes renováveis.
Lixo Eletrônico
Lixo Eletrônico
A cidade de Guiyu, na China, é um exemplo negativo da carga ambiental provocada pelo lixo eletrônico. O avanço cada vez mais veloz da tecnologia promove um sucateamento constante de aparelhos elétricos e eletrônicos, criando montanhas de lixo que podem conter elementos químicos altamente contaminantes. Cerca de 50 milhões de toneladas de e-lixo são produzidas todos os anos no mundo e, entre os países chamados emergentes, o Brasil aparece no topo da lista dos produtores desse tipo de resíduo.
O maior perigo do lixo eletrônico é a contaminação por metais pesados, como mercúrio e chumbo. Para não poluir, os equipamentos precisam ser desmontados da forma correta, e cada componente precisa ser separado conforme a sua composição.
Um tratado internacional, a Convenção de Basileia, assinada em 1989, regulamenta o transporte de resíduos considerados perigosos. Mas 80% de todo o lixo eletrônico produzido pelos países ricos do mundo ainda vai parar nos países pobres.
Fonte: www.dw.de
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