Reciclar Pilhas e Baterias

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Baterias – Reciclagem

As baterias são utilizadas em tudo, desde brinquedos infantis até aparelhos auditivos.

Como as baterias contêm certas substâncias tóxicas, como cádmio, chumbo e ácido sulfúrico, sua introdução em aterros e outras instalações de descarte de resíduos sólidos, uma vez usadas, pode ser prejudicial ao meio ambiente e à saúde pública.

Praticamente todo tipo de bateria atualmente em uso – alcalina, chumbo-ácido, níquel-cádmio, íon de lítio e muito mais – pode ser reciclado até certo ponto.

Mesmo as baterias recarregáveis, que foram projetadas em parte para reduzir as despesas e o impacto ambiental do consumo de bateria, podem ser recicladas depois de perderem a capacidade de reter uma carga.

Alguns fabricantes de baterias criaram programas de devolução, às vezes chamados de administração do produto ou responsabilidade estendida do produtor, para incentivar a reciclagem de seus produtos.

Os fabricantes “recuperam” as baterias usadas que são devolvidas por consumidores, varejistas e programas comunitários de reciclagem.

Todos os anos milhões de baterias recarregáveis e de uso único são compradas, usadas e recicladas ou descartadas no lixo. As baterias vêm em várias químicas, tipos e tamanhos para se adequar ao seu uso.

As baterias de uso único geralmente podem ser removidas do dispositivo quando param de alimentar o dispositivo.
As baterias recarregáveis podem ser removíveis ou permanentemente conectadas ao dispositivo.

O aumento da demanda por baterias pode ser atribuído em grande parte ao rápido aumento do uso de pequenos eletrônicos portáteis, ferramentas elétricas e outros itens do dia a dia, bem como ao aumento de produtos “inteligentes”, como pequenos e grandes eletrodomésticos e automóveis.

As baterias são fabricadas com diferentes misturas de elementos químicos projetados para atender às necessidades de potência e desempenho dos clientes. As baterias podem conter metais como mercúrio, chumbo, cádmio, níquel e prata, que podem representar uma ameaça à saúde humana ou ao meio ambiente quando manuseados incorretamente no final de sua vida útil.

Os tipos de bateria são identificados por marcações e etiquetas, não pelo formato da bateria ou pela cor da etiqueta.

Quando uma bateria não é mais útil, o tipo e a química da bateria determinam qual das várias opções de gerenciamento de resíduos usar. É importante gerenciar as baterias corretamente de acordo com seu tipo, pois algumas baterias podem causar riscos à segurança e à saúde se forem mal gerenciadas no final de sua vida útil.

As baterias podem ter energia suficiente para ferir ou iniciar incêndios mesmo quando usadas e quando parecem estar descarregadas. Por questões de segurança, lembre-se de que nem todas as baterias são removíveis ou podem ser reparadas pelo usuário – observe as marcações da bateria e do produto em relação à segurança e ao uso de todos os tipos de baterias.

reciclagem de baterias é uma atividade que visa reduzir o número de baterias descartadas como resíduos sólidos urbanos.

Algumas baterias contêm metais tóxicos, como cádmio, chumbo ou mercúrio, que representam uma ameaça à saúde humana e ao meio ambiente quando as baterias são descartadas de forma inadequada.

Reciclar Pilhas e Baterias – Meio Ambiente

Reciclar Pilhas e Baterias
Reciclar Pilhas e Baterias

Reciclagem de Pilhas e Baterias

As pilhas e baterias podem se apresentar sob várias formas (cilíndricas, retangulares, botões), conforme a finalidade a que se destinam. São classificadas de acordo com seus sistemas químicos. Além disso, podem ser divididas em primárias e secundárias, sendo esta última recarregável. Para que isto aconteça, uma corrente elétrica, oriunda de uma fonte externa (carregador), deve passar pela pilha, fazendo com que esta retorne a sua condição inicial.

As pilhas e baterias, quando descartadas em lixões ou aterros sanitários, liberam componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos d’água e os lençóis freáticos, afetando a flora e a fauna das regiões circunvizinhas e o homem, pela cadeia alimentar.

Devido a seus componentes tóxicos, as pilhas podem também afetar a qualidade do produto obtido na compostagem de lixo orgânico. Além disso, sua queima em incineradores também não consiste em uma boa prática, pois seus resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles pode volatilizar, contaminando a atmosfera.

Os componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio, chumbo e mercúrio. Todos afetam o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões, pois eles são bioacumulativos. O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas.

Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias usadas e a necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado (coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final) de pilhas e baterias usadas, a Resolução n° 257/99 do CONAMA resolve em seu artigo primeiro:

“As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos que os contenham integrados em sua estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado”.

Por que reciclar pilhas e baterias?

Reciclar Pilhas e Baterias
Reciclar Pilhas e Baterias

O Brasil já recicla volumes expressivos de papel, plásticos, vidros, alumínio, ferro e outros materiais.

Nós faremos isso porque compreendemos a importância de preservar o meio ambiente e os recursos naturais para as gerações futuras.

Contudo, reciclar pilhas e baterias esgotadas ainda não é uma prática comum entre nós. Além disso, descartá-las de forma incorreta é extremamente perigoso.

Os metais pesados existentes em seu interior não se degradam e são extremamente nocivos à saúde e ao meio ambiente.

Uma pilha comum contém, geralmente, três metais pesados: zinco, chumbo e manganês, além de substâncias perigosas como o cádmio, o cloreto de amônia e o negro de acetileno.

A pilha alcalina contém também o mercúrio, uma das substâncias mais tóxicas que se conhece.

Por isso, pilhas e baterias representam hoje um sério problema ambiental. São produzidas a cada ano no país cerca de 800 milhões de pilhas secas (zinco-carbono) e alcalinas. (Dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica – Abinee).

Riscos ao meio ambiente e à saúde

Na natureza, uma pilha pode levar séculos para se decompor. Os metais pesados, porém, nunca se degradam.

Em contato com a umidade, água, calor ou outras substâncias químicas, os componentes tóxicos vazam e contaminam tudo por onde passam: solo, água, plantas e animais.

Com as chuvas, penetram no solo e chegam às águas subterrâneas, atingindo córregos e riachos. A água contaminada acaba atingindo a cadeia alimentar humana por meio da irrigação agrícola ou do consumo direto.

Os metais pesados possuem alto poder de disseminação e uma capacidade surpreendente de acumular-se no corpo humano e em todos os organismos vivos, os quais são incapazes de metabolizá-los ou eliminá-los, o que traz sérios danos à saúde.

Como é feita a reciclagem

As pilhas e baterias são desencapadas e seus metais queimados em fornos industriais de alta temperatura, dotados de filtros que impedem a emissão de gases poluentes.

Nesse processo são obtidos sais e óxidos metálicos, que são utilizados na indústria de refratários, vidros, tintas, cerâmicas e química em geral, sem riscos às pessoas e ao ambiente.

Dicas sobre o uso correto de pilhas e baterias

Colocar pilhas na geladeira não aumenta a carga, ao contrário, quando expostas ao frio ou calor o desempenho pode piorar.
Na hora de trocá-las em um equipamento, substitua todas ao mesmo tempo.
Retire-as se o aparelho for ficar um longo tempo sem uso, pois podem vazar.
Não misture pilhas diferentes (alcalinas e comuns; novas e usadas). Isso prejudica o desempenho e a durabilidade.
Prefira as pilhas e baterias recarregáveis ou alcalinas. Apesar de custarem um pouco mais, têm maior durabilidade.
Guarde as pilhas em local seco e em temperatura ambiente.
Nunca guarde pilhas e baterias junto com brinquedos, alimentos ou remédios.
Não exponha pilhas e baterias ao calor excessivo ou à umidade. Elas podem vazar ou explodir.
Pelas mesmas razões, não as incinere e, em hipótese alguma, tente abri-las.
Nunca descarte pilhas e baterias no meio ambiente e não deixe que elas se transformem em brinquedo de crianças.
Evite comprar aparelhos portáteis com baterias embutidas não removíveis.
Compre sempre produtos originais. Não use pilhas e baterias piratas.

Reciclar Pilhas e Baterias – Legislação

A Resolução nº. 257 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, que entrou em vigor em julho de 2000, determinou que os fabricantes, importadores, rede autorizada de assistência técnica e os comerciantes de pilhas e baterias ficam obrigados a coletar, transportar e armazenar o material. Os fabricantes e os importadores são os responsáveis pela reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final do produto.

No Brasil, não é preocupação prioritária a disposição final de pilhas e baterias usadas. A grande maioria dos brasileiros não sabe que PILHAS E BATERIAS SÃO LIXO QUÍMICO, QUE PODEM CAUSAR DANOS SÉRIOS À SAÚDE e que devem ter uma destinação final diferenciada do lixo comum.

A produção brasileira de pilhas é cerca de 670 milhões de unidades por ano, sendo basicamente de pilhas zinco-carvão e alcalinas. Porém, muitos outros tipos de pilhas entram no país através da importação de equipamentos eletrônicos (relógios, calculadoras, etc.), eletroportáteis e brinquedos. Todas, entretanto, vão parar no lixo comum.

Só em São Paulo, são descartadas 152 milhões de pilhas comuns e 40 milhões de alcalinas por ano (dados da CETESB).

No Estado do Rio de Janeiro foi sancionada a Lei 3.183, de 28 de Janeiro de 1999, de autoria do Deputado Carlos Minc, regulamentando o serviço de coleta e disposição final para pilhas e baterias, e equiparando pilhas e baterias a lixo químico.

O Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) baixou sobre o assunto a Resolução Nº 257/99, publicada no Diário Oficial da União de 22 de julho de 1999.

Fonte: www.geocities.com/reciclagembaterias.sites.uol.com.br/www.epa.gov/www.hennepin.us/graphicriver.net

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