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O Parque Nacional de Aparados da Serra é geologicamente resultado de processos erosivos sobre derrames basálticos que recobriram grande parte do Sul do país.
Dando origem uma paisagem ímpar, representada pelos “canyons” do Itaimbezinho, impressionante fenda de 5,8 km de extensão e paredões de até 600 metros de altura, de onde despencam inúmeras quedas d’água.
Conhecido também como Itaimbezinho, nome de origem tupi-guarani, em que “ita” significa pedra e “aimbe”, afiado ou penedo. Ali também se encontra a Fortaleza dos Aparados, assim denominada por seus penhascos que lembram as torres e muralhas de um castelo fortifocado.
Na parte catarinense há montanhas e vales profundos, que recortam a borda do planalto, e do lado rio-grandense predominam coxilhas e vales rasos. As temperaturas em geral são amenas, com as quatro estações quase definidas.
Com temperatura média anual em torno de 16ºC, baixa para o país, a região tem seu mês quente em janeiro, com médias entre 20 a 22ºC. Junho e julho, em contrapartida, são os meses mais frios, com a temperatura frequentemente atingindo 0ºC.
Em todas as estações são comuns os nevoeiros. Em questão de minutos, a cerração cobre a área, abrigando-se geralmente no fundo do “canyon”, devido à diferença de temperatura.
Na floresta com araucária destaca-se, no seu extrato superior, o pinheiro-do-paraná. No extrato imediatamente inferior encontram-se a aroeira, carvalho e pinheiro-bravo.
Nos campos predominam as gramíneas entremeadas com ervas e subarbustos, enquanto na região de floresta pluvial atlântica encontra-se espécies como a maria-mole e cangerana, que atigem até 25 metros de altura.
Alguns mamíferos de porte grande, como o lobo-guará, puma e veado-campeiro, habitam apenas as áreas de mais difícil acesso.
São comuns o ouriço-cacheiro e capivara.
Entre as aves destacam-se o gavião-pato, gavião-pega-macaco e águia-cinzenta, todas ameaçadas de extinção. E ainda o urubu-rei, gralha-azul, cuiu-cuiu, papagaio-de-peito-roxo e curicaca.
Completam a fauna os lagartos, como teiú e cobras venenosas, como cascavel, urutu e cotiara.
As cidades mais próximas com melhor infraestrutura são, Cambará do Sul, a 33 km, e São Francisco de Paula, a 66 km, onde pode-se recorrer aos hotéis para hospedagem. Há centro de visitantes, restaurantes e trilhas para caminhar, com ou sem guias.
Parque Nacional de Aparados da Serra – Dados
Parque Nacional de Aparados da Serra
Data de criação: 17 de dezembro de 1.959, pelo decreto federal nº. 47.446.
Localização: entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, abrangendo os municípios de Cambará do Sul (RS) e Praia Grande (SC)
Área: 10.250 hectares
Perímetro: 63 km
Clima: temperado, mesotérmico brando super úmido, sem seca.
Temperaturas: média anual de 18 a 20ºC, máxima absoluta de 34 a 36ºC e mínima absoluta de -8 a -4ºC
Chuvas: entre 1.500 a 2.000 mm anuais.
Relevo: tabular, com canyons profundos.
Parque Nacional de Aparados da Serra – Brasil
Parque Nacional de Aparados da Serra
O Parque Nacional dos Aparados da Serra é um parque nacional localizado na Serra Geral dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina no sul do Brasil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Conservar amostra significativa das formações vegetais existentes na unidade, bem como proteger os aspectos geológicos e geomorfológicos da área.
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO
Foi criada pelo Decreto n.º 47.446 de 17 de dezembro de 1.959 e alterada pelo Decreto n.º 70.296 de 17 de março 1972.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
No Parque encontra-se duas culturas distintas: relativa ao planalto e à parte baixa. O Planalto teve colonização de jesuítas e a presença de estrangeiros como os alemães e italianos.
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de 10.250 ha e perímetro de 63 Km.
Está localizado na região nordeste do estado do Rio Grande do Sul, na divisa com o extremo sul do estado de Santa Catarina, na borda da Serra Geral.
O acesso é feito através da RS-20 ou BR-101, por Praia Grande/SC serra faxinal.
A cidade mais próxima à unidade é Cambará do Sul que fica a 190 Km de distância da capital.
CLIMA
O clima é determinado como clima temperado, apresentando média anual de 16 graus; o mês mais quente é janeiro e os mais frios são junho e julho.
A precipitação média é de 1500-2250 mm.
QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
O local do Parque mais visitado é o Canyon do Itaimbezinho.
O lugar mais procurado é o paradouro; a partir deste ponto percorre-se uma trilha que margeando o Canyon, oferece excelente visão da cachoeira do Arroio Perdizes.
RELEVO: O Parque nacional apresenta relevo acentuado, com montanhas e vales profundos, recortando a borda do planalto por planície arenosa, entremeada de lagoas.
VEGETAÇÃO
A cobertura vegetal do parque é muito variada, sendo representada principalmente pela Floresta Pluvial Atlântica e pelos campos e florestas com araucária.
Nas nascentes observa-se a formação de turfeiras.
FAUNA
O Parque apresenta remanescentes e endemismos da fauna regional, elevada diversidade faunística e espécies ameaçadas de extinção, como: lobo-guará, suçuarana e veado-campeiro.
Dentre as aves, temos: gavião-pato, águia cinzenta, gavião-pega-macaco (em extinção).
Apesar de seu tamanho relativamente pequeno, o parque é caracterizado por uma rica biodiversidade, resultado de seu relevo diversificado e de estar situado no contato entre florestas costeiras, campos e florestas úmidas de araucárias. Houve pelo menos 143 espécies de aves, 48 de mamíferos e 39 de anfíbios documentadas no parque.
A fauna ameaçada de extinção nos planaltos do parque inclui o papagaio-de-óculos-vermelho, o lobo-guará e o puma. Nas encostas encontram-se a lontra neotropical, a jaguatirica e o macaco-uivador-pardo.
USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Na parte baixa do parque existe muita pressão antrópica, como: Invasão do parque para caça, retirada de madeira e plantio de bananeira nas encostas.
Fonte: paginas.terra.com.br/www.brasilturismo.com/lacgeo.com
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