Parque Nacional das Sempre-Vivas

O Parque Nacional das Sempre-Vivas foi criado com o objetivo de assegurar a preservação dos recursos naturais e da diversidade biológica, bem como proporcionar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação, de recreação e turismo ecológico.

O Parque Nacional Sempre Vivas é um parque nacional no estado de Minas Gerais, Brasil.

O bioma do Parque Nacional Sempre Vivas é o extraordinário Cerrado. A vegetação é basicamente a dos Campos Rupestres.

O parque recebeu o nome da abundância de Sempre Vivas (espécies que ficam bonitas e inteiras mesmo depois de mortas) que possui.

DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO

O parque foi criado através do decreto s/nº de 13 de dezembro de 2002

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS

A unidade de conservação está inserida em uma região de elevada importância histórico-cultural, o que levou a UNESCO a declarar o município de Diamantina, Patrimônio Cultural da Humanidade.

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

Parque Nacional das Sempre-Vivas

O Parque Nacional das Sempre-Vivas apresenta uma área aproximada de 124.000 ha.

Está localizado no Estado de Minas Gerais, no divisor de águas das bacias dos rios São Francisco e Jequitinhonha, abrangendo parte dos Municípios de Olhos d’Água, Bocaiúva, Buenópolis e Diamantina.

O acesso a unidade é feito através do distrito de Inhaí, que se encontra a 50 km de Diamantina.

CLIMA

A região apresenta clima tropical semi-úmido com temperatura média anual de 20ºC e precipitação média anual variando de 1250 a 1500 mm

QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO

A elevada beleza paisagística da região e a presença de sítios arqueológicos e de espécies ameaçadas de extinção salientam o grande potencial para o desenvolvimento de atividades controladas de turismo e educação ambiental.

RELEVO

A unidade está inserida no Sub Domínio de Relevo denominado Coberturas Metassedimentares do Espinhaço de Diamantina apresentando porções de unidades de relevo variando desde a Serra do Espinhaço passando pelo Quadrilátero Ferrífero até as Depressões do alto/médio São Francisco.

O relevo marcante da unidade é a Serra do Espinhaço, a qual apresenta elevada beleza cênica devido à formação geográfica do tipo cordilheira, abrigando uma grande concentração de nascentes de afluentes do Rio Jequitinhonha, apresentando belíssimas quedas d’água.

VEGETAÇÃO

O Parque Nacional das Sempre-vivas apresenta uma grande heterogeneidade ambiental formando um complexo mosaico de tipologias vegetais, ainda em excelente estado de conservação.

Foram registradas na região deste mata densa de fundo de vale até os campos rupestres típicos das altitudes elevadas.

Segundo estudos realizados na região da Serra do Espinhaço cerca de 70% das sempre-vivas, grupo das euriocauláceas, do mundo estão concentradas nesta cordilheira.

A Serra do Espinhaço é também uma região de grande relevância biológica. Foi considerada pelo Fundo Mundial da Vida Selvagem (WWF) e pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) como um dos centros de diversidade de plantas do Brasil em decorrência do alto grau de endemismos.

FAUNA

O elevado grau de preservação da região fica ainda mais evidente com a presença de espécies de animais ameaçadas de extinção como a onça-pintada e a onça-parda, espécies que devido ao seu elevado porte e habito alimentar necessitam de áreas bem preservadas e com muitos recursos alimentares para sobreviverem.

Além destes, outros animais ameaçados de extinção também foram registrados na região tais como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e o tatu-canastra.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO

Plantas Sempre-vivas

Flor da Sempre-vivas

A região é marcada pelo extrativismo mineral, atualmente em decadência, a criação extensiva de gado e a extração vegetal, principalmente de Sempre-vivas, fatores que vem causando uma crescente deterioração das condições ambientais provocando a devastação das matas de galeria, o assoreando dos rios e o esgotamento das nascentes.

BENEFÍCIOS INDIRETOS E DIRETOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO: A região do entorno da unidade será altamente beneficiada com a implantação do parque pois possibilitará um incremento sobre a economia da região em função do desenvolvimento do ecoturismo.

Fonte: www.brasilturismo.com