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Educação Ambiental – O que é
Em 1948, num encontro em Paris da UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza), foi feito um dos primeiros registros do termo Educação Ambiental.
Porém, só em 1972, na Conferência de Estocolmo, é que os rumos da Educação Ambiental começaram a ser tratados de forma que esta temática passou a fazer parte de uma agenda internacional. Tanto é que, em 1975, foi lançado o Programa Internacional de Educação Ambiental. Este programa, lançado em Belgrado (capital da então Iugoslávia) foi responsável por dar os direcionamentos da Educação Ambiental.
Já em 1977, ocorreu a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental. Este encontro, que ocorreu na antiga União Soviética, é mais conhecido por Conferência Intergovernamental de Tbilisi.
Ele foi considerado um dos principais eventos sobre Educação Ambiental e, inclusive, foi a partir dele que foram feitas as definições, objetivos, princípios e estratégias que passaram a ser utilizados para a Educação Ambiental.
Já em 1992, foi firmado no Rio 92, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, que estabeleceu e delimitou os fundamentos para sociedades sustentáveis, além de estabelecer políticas públicas que privilegiem a Educação Ambiental.
A Educação Ambiental é um processo holístico de aprendizagem ao longo da vida, dirigido a criar cidadãos responsáveis que explorem e identifiquem questões ambientais, se envolvam na resolução de problemas e tomem medidas efetivas para melhorar o meio ambiente.
A educação ambiental é um componente essencial da educação integral e ao longo da vida. É um direito de todos.
A educação ambiental significa recriar o vínculo entre as pessoas e seus ambientes naturais, sociais e culturais. Isso pode envolver uma contribuição de conhecimento científico, referências culturais e sensoriais, a descoberta de um lugar, uma troca…
Com base nas questões ambientais, questiona as dimensões econômica e social do desenvolvimento sustentável. O objetivo é levar indivíduos e comunidades a compreender a complexidade do meio ambiente, tanto natural quanto criado pelo homem.
A educação ambiental é para todos, em todas as idades e ao longo da vida. É facilitado pela atuação proativa do Estado e das comunidades locais, que o incluem em suas políticas públicas; é posto em prática por meio da consulta a atores públicos e atores da sociedade civil.
Em síntese, a educação ambiental significa programas educacionais que lidam com princípios ecológicos básicos e os efeitos dos processos naturais e relacionados ao homem nos sistemas naturais e urbanos e programas para aumentar a conscientização pública sobre a importância de proteger os recursos naturais.
Mas afinal, no que consiste a tal Educação Ambiental?
Educação Ambiental
Ela pode ser encarada com um processo educacional, que tem como proposta a formação de pessoas preocupadas com as questões ambientais. Ela pode ser configurada, segundo alguns autores, como um processo educativo com raízes políticas, que busca despertar a consciência crítica nas pessoas acerca das instituições, fatores sociais, atores, bem como sobre os conflitos socioambientais.
Por meio de estratégias pedagógicas, busca-se o enfrentamento destes conflitos.
Para tanto, a Educação Ambiental deve ser aberta ao diálogo, sendo direcionada à cidadania, estando, inclusive, relacionado com a prática diária no que se refere a tomada de decisões, como também a ética que conduz para uma melhora na qualidade da vida, compreendendo não só o aspecto humano, mas todo o meio. Assim, ela não apenas trabalha a mudança cultural, mas busca uma transformação social, de forma a encarar a crise ambiental como uma questão ética e política.
Educação Ambiental – História
Educação Ambiental
A educação ambiental nasceu na década de 1960 pelos movimentos de educação popular, que sensibilizavam a natureza por meio da organização de cursos de imersão.
Com o surgimento das associações para a proteção do meio ambiente na década de 1970, foram acrescentadas as noções de conhecimento e preservação dos ambientes naturais.
Após o relatório Brundtland e o surgimento do conceito de desenvolvimento sustentável em 1987, a palavra “natureza” foi substituída por “meio ambiente” para levar em conta não apenas o ambiente natural, mas também os componentes sociais, econômicos e culturais dos territórios. Diversas cúpulas mundiais organizadas nas décadas de 1990 e 2000 levaram ao estabelecimento de um marco institucional com a redação da Carta Ambiental (2005) e a inclusão dessa educação nas circulares da educação nacional.
A ONU também queria estabelecer uma nova estrutura global com “a década da educação para o desenvolvimento sustentável” (2005-2014).
Paralelamente a este contexto global, vários dispositivos surgiram nos territórios Drôme. Criados e financiados por comunidades, sindicatos mistos, comunidades de municípios, vários projetos foram realizados.
Hoje, com a crise econômica, as reformas territoriais e os ritmos escolares, alguns sistemas desapareceram e outros viram seu orçamento reduzido. No entanto, a educação ambiental é mais do que nunca necessária para apoiar a transição ecológica.
Por que a educação ambiental é importante?
Diante das questões ambientais, a ação educativa torna-se uma questão vital e essencial para o surgimento de cidadãos ambientalmente responsáveis.
Ao fornecer os conhecimentos necessários e desenvolver ferramentas práticas, a educação ambiental estimula comportamentos e valores responsáveis em prol da preservação do meio ambiente. Essa condição é particularmente importante para os países em desenvolvimento, que hoje enfrentam graves problemas ecológicos que afetam diretamente a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais.
Algumas das importâncias da educação ambiental são as seguintes:
Conheça a situação ambiental atual e tente tomar todas as medidas e procedimentos para formar relações positivas entre o indivíduo e seu ambiente.
Conscientizar o ser humano sobre o importante papel do meio ambiente, pois pode ser utilizado na produção de alimentos e na busca de água.
Enfrentar riscos ambientais como desertificação, poluição e extinção de animais e plantas raras.
Fonte: Juliano Schiavo(Biólogo e mestre em Agricultura e Ambiente)/www.livepositively.com
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