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Um Velho, tinha um filho muito trabalhador. Não podendo ganhar a vida como desejava em sua terra, despediu-se do pai e seguiu viagem para longe a fim de trabalhar.
Ao princípio mandava notícias e dinheiro mas depois deixou de escrever e o velho o julgava morto.
Anos depois, numa tarde, chegou à casa do velho um homem e pediu abrigo por uma noite. Durante a ceia conversou pouco e deitou-se logo para dormir. O velho notando que o desconhecido trazia muito dinheiro, resolveu matá-lo.
Relutou muito mas acabou cedendo à ambição e tentação e assassinou o hóspede, enterrando-o no quintal do sítio. Voltou para a sala e abriu a mala do morto.
Encontrou ali as provas de que se tratava do próprio filho, agora rico, e que vinha fazer-lhe uma surprêsa.
Cheio de horror, o pai matador foi entregar-se à justiça e morreu na prisão, carregado de remorsos.
Origem: Este é um conto da Tradição popular do Minho em Portugal. Esta versão, ligeiramento modificada, é comum no Nordeste do Brasil, desde o século XIX.
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