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Este texto abordará algumas diferenças de pronúncia sentidas por quem começa a aprender o Inglês. Essas diferenças, caso não sejam bem trabalhadas e cuidadas, podem se tornar vícios difíceis de serem abandonados no futuro. Vamos a elas:
– U x L: Em Português, a pronúncia final de aneL e chapéU não difere, mesmo que as palavras terminem com letras diferentes. Logo, ao começarmos a pronunciar as palavras que terminam com w (equivalente em Inglês do nosso u final) e l, aplicamos este conceito. O problema é que em Inglês o l, mesmo quando não seguido de vogal, precisa ser pronunciado como L, ou seja, com a língua tocando a parte acima dos dentes (alvéolo), como se depois dele houvesse uma vogal. Assim sendo, fill (preencher) e few (pouco/s) se diferenciam na pronúncia apenas pelo som final. Falamos “fíu” e “fíL”.
– M x N (no final da palavra): No Português não há diferenças entre as pronúncias das palavras terminadas em n ou m. Basta você falar “hífen” e “também” que você perceberá. Diferenciar as duas letras é crucial em Inglês, assim como visto anteriormente com o l. É preciso pronunciar cada uma das letras como se depois dela viesse uma vogal, fechando os lábios no m e tocando o alvéolo com a língua no n.
Exemplo: theN (então) x theM (pronome objeto referente a “eles”).
– T e D: No Brasil, encontramos dois tipos de pronúncia para essas letras: a geral, quando ele acompanha as vogais A, O e U, e que no Norte/Nordeste se estende ao E e ao I, e uma chiada, mais marcante no Rio de Janeiro, onde o t, quando acompanhado de E ou I, soa quase como tch, o mesmo acontecendo com o d. Pense por exemplo na sigla DJ. É muito comum você ouvir algo do tipo “dgi-djêi”. Embora o som referente ao j esteja correto, o som referente ao d é, em Inglês, o som do g. E qual seria então a pronúncia correta? Na verdade a mais apropriada seria um “meio termo” entre as duas anteriormente citadas: nem tão rígida como em dado ou tutu, nem tão chiada como nos dia e tia cariocas. Essas consoantes são levemente aspiradas, ou seja, com um chiado bem sútil, como “ts” ou “ds” bem fracos.
– E (no final da palavra): Na maioria das regiões do Brasil o e, quando no final de uma palavra não-oxítona, assume o som do i. É comum falarmos “tardi”, “pódi”. No Inglês, porém, essa mudança é mais radical, fazendo-o desaparecer, pois o e só existe na maioria dos casos para causar alguma variação de pronúncia na palavra, geralmente atribuindo a uma vogal um ditongo.
Exemplo: fat (fét) x fate (fêit), hop (róp) x hope (rôup), fin x fine (fáin).
Fonte: www.sandroataliba.com
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