Papa Vítor I – ( ? – 199)
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Papa e santo afro-italiano da igreja apostólica cristã (189-199) nascido no norte da África, indicado papa em substituição a São Eleutério, cujo feito mais tradicional foi declarar que água comum, de fonte, de poço, de chuva, do mar etc… pode, no caso de necessidade, servir para a administração do batismo, em substituição ao emprego de água benta, já tradicional nas cerimônias à época, para a bênção das pias batismais.
Filho de Félix, é algo incerta a cronologia deste papa, sendo que alguns, seguindo o historiador Eusébio, relatam seu pontificado como até o ano 202.
Teria morrido mártir na quinta perseguição, que foi movida nesse ano pelo imperador Sétimo Severo, ou então pouco antes, em uma sublevação de pagãos. Sob seu reinado a questão da data pascoal, de novo agitada, deu mais brilho à supremacia do Bispo de Roma.
A Igreja conservara do ritual judaico o uso de se consagrarem a Deus vários dias de festas. O sábado, tradição judaica, foi cedo substituído pelo domingo em memória do dia da Ressurreição do Senhor. As festas hebraicas caíram em desuso, menos Pentecostes e Páscoa.
Por esta é que se estabelecia todo o calendário judaico cristão. Na Ásia era a Páscoa celebrada no 14o dia do plenilúnio de março. Em Roma pretendia-se que a festa fosse sempre num domingo. Os orientais e sobretudo a metrópole de Éfeso, com seu velho e enérgico bispo dos antigos judaizantes, obstinavam-se na conservação do seu costume.
O papa, examinando a opinião das demais Igrejas, fixou a Páscoa para o domingo seguinte ao 13o dia do plenilúnio de março e, 130 anos depois, o memorável Concílio de Nicéia (325) confirmou sua decisão. Santificado seu dia é celebrado em 28 de julho.
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
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