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Papa da Igreja Católica Romana (898-900) nascido em Tívoli, eleito com o apoio do imperador germânico Lamberto de Spoleto, em janeiro (898) como sucessor de Teodoro II (897), o último papa monge beneditino. Eleito papa em um período conflituoso, reconheceu a validade da eleição do Papa Formoso (891-896) e convocou vários sínodos para restaurar a paz na Igreja. No polêmico, político e irracional episódio do papa Formoso (891-896), o povo de Roma revoltou-se com o tratamento dado ao seu cadáver (897) e conseguiu que o papa Estêvão VII fosse deposto e encarcerado e depois morto estrangulado na prisão.
Foi sucedido por Romano e depois por Teodoro II, que anulou o resultado do Synodus Horrenda, como ficou conhecido o episódio, e tornou oficiais novamente todos os atos papais de Formoso. O cadáver, que tinha sido recuperado do rio pelos fiéis e levado para Porto, na Itália, voltou a Roma para ser vestido com trajes eclesiásticos e enterrado com os outros papas. O papa de Tivoli procurou colocar uma pedra sobre este episódio bizarro e, além de queimar todos os documentos do Synodus Horrenda, proibiu que voltassem a colocar pessoas mortas em julgamento. Durante seu pontificado, acabou com as pilhagens que ocorriam nos palácios dos bispos e do papa, especialmente após a morte destes e restabeleceu a supremacia da Igreja sobre todos os territórios e sobre Roma. Para evitar novas lutas, repôs a intervenção imperial sobre a consagração dos pontífices. Restabeleceu a supremacia da Igreja sobre todos os territórios e sobre Roma e agiu para afirmar a autoridade direta da Santa Sé sobre os países eslavos. O papa de número 117 faleceu em janeiro, em Roma, e foi sucedido por Benedito IV (900-903).
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
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