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( ? – 498)
Papa da Igreja Cristã Romana (496-498) nascido em Roma, indicado como sucessor de São Gelásio I (492-496), que numa atitude polêmica, acolheu em Roma o diácono Fotino de Tessalônica e foi com ele acusado de heresia, por pregar que o Espírito Santo não procedia do Pai e que o Pai era maior que o Filho. Também procedeu a um gesto tradicionalmente importante, ao tentar reabilitar o bispo de Constantinopla, Acácio, que havia sido excomungado, ao mesmo tempo em que tentava entrar em acordo com o imperador do Oriente Anastácio I, favorável ao monofisismo, e restaurar a unidade da Igreja, sem abrir mão da discordância das teorias de Acácio, demonstrando mais uma vez ser fraco com os cismáticos. Interferiu na conversão do rei do Francos e de seu povo. Foi fraco com os cismáticos. Interferiu na conversão do rei do Francos e de seu povo, mas foi fraco com os cismáticos e acusado de heresia. Inclusive Dante Alighieri, na Divina Comédia, colocou-o no Inferno. Papa de número 50, morreu em 19 de novembro, em Roma e foi sucedido por São Símaco (498-514). Com sua morte (498) seus opositores elegeram Símaco como pontífice, enquanto um outro grupo de padres e cidadãos queriam o Arcebispo Lourenço. As duas facções entraram em choque e o bárbaro ostrogodo Teodorico, chamado a intervir, confirmou a escolha de Símaco. O arcebispo aceitou à decisão, mas grande parte de seus partidários não, o que resultou em uma luta fratricida durante quatro anos, com derramamento de muito sangue pelas ruas de Roma.
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
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