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Papa Alexandre IV ( ~ 1200 – 1261)
Papa da Igreja Cristã Romana (1254-1261) nascido em Anagni, eleito em 20 de dezembro (1254) após a morte de Inocêncio IV (1254), famoso por escrever sobre jurisprudência popular. Bispo de Óstia, nomeado cardeal (1227) pelo tio, o papa Gregório IX, após eleito papa renovou (1255) a investidura do Reino de Nápoles para Edmundo, filho de Henrique III, da Inglaterra. Entrou em conflito com Manfredo da Suábia, filho do imperador Frederico II, e o excomungou quando este autocoroou-se rei da Sicília e das Puglie, em Palermo (1258). Também decretou a excomunhão (1260) aos senenses e aos gibelinos florentinos por estes se aliarem a Manfredo, para derrotar Florença, em Montaperti. Deu novo impulso à repressão da heresia prescrevendo o procedimento sumário para a heresia e condenou os flagelantes (1257). Empenhou-se pela união das Igrejas, canonizou Santa Clara e confirmou a realidade dos estigmas de São Francisco.
Com conflitos insuperáveis com a administração romana liderada pelo capitão do povo Brancaleone degli Andalò, foi obrigado a deixar a cidade e fugir para Viterbo. Papa de número 182, morreu em 25 de maio, em Viterbo e foi sucedido por Urbano IV (1261-1264). Os agostinianos eremitas de santo Agostinho, a Ordo eremitarum sancti Augustini, originada da congregações de eremitas da Itália central e setentrional nos séculos XII e XIII, foram reunidas em uma ordem religiosa mendicante por este papa (1256). A Ordem difundiu-se por toda a Europa e desenvolveu uma importante escola teológica ocupando cátedras nas principais universidades de Paris, Oxford, Praga, Viena, Pádua, Pisa, Wittenberg. São Nicolau de Tolentino e Martinho Lutero foram agostinianos eremitas.
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
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