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Nova Biblioteca de Alexandria – História
A biblioteca de Alexandria reuniu o maior acervo literário da Antiguidade entre 280 a.C a 416 d.C.
A biblioteca e seu acervo foram queimados algumas vezes, porém há controvérsias quanto às origens de tais atentados.
A Nova biblioteca de Alexandria foi construída em sete anos, tendo sido inaugurada em 2002.
Partiu de um antigo sonho egípcio de valorizar a cidade de Alexandria e sua história.
É na verdade não apenas uma biblioteca, mas um complexo arquitetônico composto por um planetário, dois museus, laboratórios, salas de conferência e cinco bibliotecas.
Com 8 milhões de livros, a biblioteca de Alexandria não é a maior do mundo, título que cabe à biblioteca do Congresso Americano que dispõe de aproximadamente 130 milhões de títulos.
A antiga biblioteca de Alexandria continha a maior coleção de escritos da antiguidade. Quando foi destruída, no século V A.D., um vasto tesouro de antiga sabedoria perdeu-se para sempre.
Em 1989, o Estado Egípcio anunciou um concurso de arquitetura para o design de uma nova e extensa Biblioteca de Alexandria.
Cerca de 650 equipas de arquitetos apresentaram projetos. Foi uma verdadeira surpresa quando a Snøhetta uma pequena empresa norueguesa que nunca tinha ganho um concurso ou construído edifícios em grande escala ganhou o primeiro prêmio.
A nova Biblioteca de Alexandria, ou Bibliotheca Alexandrina, abriu em 2002 e é amplamente encarada como uma das obras arquitetônicas mais importantes das últimas décadas.
Nova Biblioteca de Alexandria
Embora simples, a biblioteca é magnífica. Na sua essência, o edifício é um cilindro vertical talhado na diagonal cuja clareza geométrica tem muito em comum com os grandes edifícios da antiguidade egípcia.
Uma linha reta que perfura a forma cilíndrica da biblioteca é, na verdade, uma ponte pedonal, que fornece acesso à Universidade de Alexandria, para o sul.
A ponte atravessa uma rua com muito trânsito de modo a alcançar o segundo piso da biblioteca e continua para uma praça pública na parte norte do edifício, na direção do mar.
A oeste desta ponte, a maior parte do cilindro é recuada, criando um vazio que constitui o lado da entrada principal da biblioteca.
A entrada da biblioteca fica situada à frente das portas dianteiras de uma sala de conferências mais antiga e parece evidenciar respeito por este edifício vizinho.
Entre os dois edifícios encontra-se uma praça revestida com lajes e, na praça, uma vasta esfera que abarca um planetário.
Nova Biblioteca de Alexandria
Uma fatia oblíqua foi retirada ao edifício em forma de cilindro. Normalmente, constituiria uma superfície elíptica, mas os arquitetos começaram a partir de um cilindro elíptico que é inclinado verticalmente. Assim, a área do piso térreo dos edifícios e o plano do seu telhado inclinado formam círculos perfeitos. As paredes inclinadas da biblioteca apontam todas para norte do mar, tal como o faz o declive do telhado.
Embora um verdadeiro cilindro seja uma forma estática, as irregularidades da biblioteca proporcionam-lhe movimento, uma impressão que é reforçada pelo alcance vertical exposto do edifício de 10 andares, desde 10 m debaixo do chão a 32 m acima do mesmo.
Nova Biblioteca de Alexandria
A parede sul do cilindro é revestida por lajes de granito que foram fendidos de enormes blocos, não serrados. A sua superfície é irregular, com contornos suaves.
Estas placas de granito têm inscritos símbolos alfabéticos de todo o mundo.
A passagem do sol pelo céu e os reflexos da iluminação eléctrica advindos de uma bacia de água adjacente produzem um dinâmico jogo de sombras sobre os símbolos gravados, evocando antigas paredes de templos egípcios. O vasto átrio central da biblioteca ,um meio círculo com um diâmetro de 160 m é uma sala imponente.
A parede curva é feita de elementos de betão com dobradiças abertas na vertical, ao passo que a parede direita é revestida com pedra negra polida do Zimbabué.
O chão está dividido em sete níveis em plataforma que descem para norte, na direção do Mediterrâneo.
Egito inaugura nova versão da Biblioteca de Alexandria
Mil e setecentos anos depois da destruição da Biblioteca de Alexandria, considerada um dos maiores centros de conhecimento da História da Humanidade, o presidente do Egito, Hosni Mubarak, inaugurou a versão moderna do complexo.
Trata-se de um grandioso centro cultural batizado de Bibliotheca Alexandrina, que reúne museus e institutos de pesquisa, além da biblioteca propriamente dita.
O renascimento da biblioteca terá um papel central na reunião de culturas e sociedades, disse Mubarak durante a cerimônia de inauguração, que contou com a presença do presidente da França, Jacques Chirac, entre outras 300 autoridades.
Nossa região sempre sofreu com derramamento de sangue e conflitos. Agora é o momento de pôr um fim a essa situação.
A Bibliotheca Alexandrina foi construída na cidade de Alexandria, às margens do Mediterrâneo, no mesmo local onde, segundo especialistas, erguia-se a antiga biblioteca.
A versão moderna do histórico centro de saber abrigará quatro milhões de livros, cem mil manuscritos e 50 mil mapas. Faz parte de seu acervo o único papiro que sobreviveu à destruição da antiga biblioteca. O projeto, que contou com o apoio da Unesco, levou 20 anos para ser concretizado e custou US$ 200 milhões.
O prédio que abriga o novo complexo cultural tem proporções faraônicas e é repleto de simbolismos.
Projetado por uma empresa da Noruega, o edifício de onze pavimentos tem a forma de um disco inclinado na direção do mar que, segundo os construtores, representa “o nascer do Sol a cada dia para saudar os novos conhecimentos”. No paredão de granito que envolve a biblioteca estão inscritas letras e símbolos de todas as línguas dos mundos moderno e antigo.
Centro simboliza união de culturas e religiões
As ambições da nova biblioteca não são menos grandiosas que o prédio que a abriga: a exemplo do antigo centro, pretende ser um centro universal de saber e um fórum de debates, além de um símbolo forte da união de culturas e religiões representado por sua herança faraônica, grega, muçulmana e cristã.
Numa época de xenofobia e fundamentalismo, a biblioteca clama por racionalidade, diálogo e método científico, afirmou Ismail Serageldin, diretor do centro.
A construção do complexo cultural foi marcada por polêmicas. Críticos do projeto alegam que Alexandria não é mais um centro intelectual. Para eles, o dinheiro deveria ter sido gasto para ampliar a infra-estrutura científica do Egito. Eles também acham que discussões sobre religião acabarão proibidas.
Um centro de sabedoria
No quarto século antes de Cristo, a cidade egípcia de Alexandria, na época sob o domínio dos gregos, se tornou um dos mais importantes centros de ciências, artes, literatura e filosofia do mundo antigo.
Foi nesse contexto histórico que o rei Ptolomeu II criou a primeira instituição científica dos tempos antigos, o Mouseion (museu, em latim), e, junto a ele, a biblioteca que ficou conhecida pelo nome da cidade que a abrigava.
Embora não existam números precisos, estima-se que em seu apogeu a biblioteca tenha reunido cerca de 700 mil manuscritos.
Tradutores e escribas trabalhavam incessantemente fazendo cópias manuscritas de todos os livros que por ventura chegassem à cidade. A primeira tradução do Antigo Testamento para o grego foi feita na biblioteca.
A aquisição de originais de livros e trabalhos científicos também era encorajada. Durante séculos, a biblioteca foi considerada o maior centro de conhecimento do mundo.
Porém, seis séculos depois de sua fundação, a biblioteca e o Mouseion desapareceram junto com a civilização que os criou. Uma série de incêndios, alguns acidentais, outros provocados por disputas políticas e religiosas, é a causa mais provável da destruição do centro.
Moderna Biblioteca da Alexandria – Fotos
Moderna Biblioteca da Alexandria – Resumo
A Bibliotheca Alexandrina, também conhecida como Nova Biblioteca de Alexandria, está localizada muito perto de onde ficava a Biblioteca Real de Alexandria original antes de ser totalmente destruída.
A nova biblioteca é, sem dúvida, um tributo adequado ao que já foi a biblioteca mais valiosa do mundo.
Quando o mundo perdeu a antiga biblioteca, literalmente perdemos um grande pedaço da história, já que a biblioteca era o lar da maioria dos manuscritos mais antigos do mundo; livros que datam de milhares de anos.
Existem muitas teorias e muita especulação sobre como e/ou por que a biblioteca original queimou, mas nenhuma evidência real para apoiar qualquer uma das teorias.
A construção da nova biblioteca começou em 1995 e foi inaugurada oficialmente sete anos depois, em 2002. O edifício, tal como está hoje, é verdadeiramente uma obra-prima e definitivamente vale a pena uma visita, mesmo que você não tenha interesse em ler nenhum livro. A biblioteca recebeu inúmeras doações na forma de livros, manuscritos e outras formas de registros históricos valiosos.
A biblioteca, que foi projetada para armazenar cerca de oito milhões de livros, é essencialmente o lar de várias bibliotecas individuais, juntamente com um centro de conferências, salas de aula e etc.
Só a sala de leitura principal cobre uma área de 70.000.
Há também uma biblioteca especial para cegos e uma biblioteca separada para crianças. Além de tudo isso, a Nova Biblioteca de Alexandria também abriga quatro galerias de arte para exposições temporárias; quinze exposições permanentes; um planetário e um laboratório sofisticado para consertar manuscritos.
Fonte: www.noruega.org.br/arabesc.multiply.com/www.egypttoursplus.com
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