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Videotape (VT) é fita magnética usada para armazenar imagens em movimento e, geralmente, som.
Até 1960, quando chega o vídeo-tape, toda a transmissão era forçosamente local, cobrindo um raio de aproximadamente 100km da emissora.
O vídeo-tape significou, para a história da televisão uma grande revolução, pois foi a partir dele, que a programação pode ser gravada e exibida em outros horários, ou mesmo em outras emissoras. O que se entende hoje por edição, como a linguagem de montagem com cortes e transições, surgiu com o vídeo-tape.
História da fita de vídeo – VHS
Videotape é um meio de gravação de imagens de televisão e de som que acompanha em fita magnética em oposição ao filme de cinema. Em praticamente todos os casos, uma cabeça de vídeo de varredura helicoidal gira contra a fita em movimento, porque os sinais de vídeo têm uma elevada largura de banda, e as cabeças estáticas exigiria velocidades de fita extremamente altas.
A Fita de vídeo é usada tanto gravadores InVideo (VTRs ou, mais comuns, gravadores de cassetes de vídeo (VCR)) e câmeras de vídeo.
Tape é um método linear de armazenar informações, e uma vez que quase todas as gravações de vídeo feitas nos dias de hoje são digitais, espera-se a perder gradualmente importância como não-linear / métodos de acesso aleatório de armazenamento de dados de vídeo digitais estão se tornando mais comum.
O Videotape
Em 1960, o videotape mudou a historia a TV no Brasil.
Durante os dez primeiros anos de existência da televisão no mundo, entre 1947 e 1956 não havia possibilidade de armazenar ou registrar sons e imagens em fitas magnéticas. As transmissões somente eram possíveis ao vivo.
Seguindo o caminho do desenvolvimento dos processos de registrar o áudio, o vídeo passou também a desenvolver técnicas de gravação em fita magnética, sendo que os primeiros grandes progressos começaram em 1950.
Em 1956, a firma AMPEX, no auge do seu desenvolvimento tecnológico, criou um suporte magnético que conseguia registrar sons e imagens simultaneamente.
Dois cientistas da empresa americana, Charles Ginsberg e Ray Dolby, revolucionariam o modo de fazer televisão com o invento do “videoteipe”. Este suporte, na época, tinha a largura de duas polegadas e passou a ser desenvolvido industrialmente no mundo inteiro. A partir daí, os olhos dos telespectadores não acompanhariam mais os erros e improvisos da televisão feita ao vivo. Além do mais, as produções televisivas poderiam ter seus trabalhos melhor acabados.
A primeira gravação mundial de videoteipe em fita magnética de som e imagem foi realizada pela emissora norte-americana WNBT e, em seguida, a CBS utilizaria o VT pela primeira vez em 30 de novembro de 1956.
Mas não foi fácil chegar ao invento, já que a dificuldade estava em armazenar muito mais informações que o áudio. Imagine que se fosse utilizado o mesmo processo de gravação do som, haveria a necessidade de 35,5 metros de fita para armazenar informações de 01 segundo de imagem e, para 01 hora, 127.800 metros de fita, sem contar que a fita teria de passar na cabeça magnética a uma velocidade de mais ou menos 130 quilômetros por hora!
Para resolver este problema, manteve-se a mesma velocidade de fita que do gravador de som, ou seja, 38 centímetros por segundo (15 polegadas por segundo), mas para que a gravação ganhasse maior velocidade fizeram também com que a cabeça magnética girasse.
Para o primeiro videoteipe inventado a fita era de 05 centímetros ou 02 polegadas de largura, com velocidade de 38 centímetros ou 15 polegadas por segundo, passando por um conjunto em forma cilíndrica de 04 cabeças dispostas a 90 graus cada uma que tanto gravavam quanto reproduziam, girando a 240 rotações por segundo. Esse videotape recebeu o nome de Quadruplex devido as cabeças se encontrarem em forma de quadrante e possuía mais de 500 linhas de resolução horizontal.
Fonte: www.burnworld.com/
História do VT
Fita magnética
A fita magnética consiste de uma longa, fina tira de material (a base), normalmente de poliéster, revestido de um lado com uma camada de pasta contendo partículas metálicas muito pequenas que podem ser magnetizados.
Para fazer uma fita magnética, partículas muito pequenas de metais são misturados com um ligante, um lubrificante e alguns outros ingredientes.
Esta mistura é aplicada como um revestimento muito fino para a fita – que nesse momento ainda é um Tape-larga e é então enrolada plana sob alta pressão.
Quando seca, a fita é cortada em tiras de largura para a direita e enrolada em panquecas e depois em bobinas ou em cassetes.
Um revestimento anti-estático contendo pó de carvão e um ligante pode ser aplicada à parte de trás da fita. Porque pó de carbono conduz eletricidade, ele remove cargas estáticas pelo atrito da fita contra as guias de rolos de metal na máquina gravador e reprodução.
1950 – V.E.R.A.
O primeiro protótipo de um gravador de vídeo tape chamava-se V.E.R.A. (Vision Electonic Recording Apparatus), e foi desenvolvido pela BBC em 1950.
O V.E.R.A. nunca funcionou perfeitamente e seu desenvolvimento se encerrou em 1958.
1956 – VIDEO TAPE
A empresa AMPEX lança o VR-1000, primeiro equipamento comercial de gravação de Vídeo Tape (VTR ou Vídeo Tape Recorder). O formato de fita era o QUADRUPEX, e as fitas eram acondicionadas em carretéis abertos (“open reel”).
Em 1965 a AMPEX apresentou um novo formato de fita de 1 polegada designado “Type A”.
Em 1976a empresa BOSCH (Alemanha) apresentou um novo formato de fita designado “Type B”, mas esse formato nunca fez muito sucesso fora da Europa.
Também em 1976a AMPEX em associação com a SONY, apresentou o formato “Type C”, que se tornou o mais popular entre as emissoras de TV do mundo todo. O formato 1 polegada “Type C” foi o último a utilizar fitas em carretel aberto.
1960 – VIDEO TAPE NO BRASIL
Em 21 de Abril de 1960 é exibido o primeiro programa de TV gravado em Vídeo Tape.
1965 – Primeiro vídeo colorido DOMÉSTICO
O Sony transistorizado CV-2000. Apesar da Ampex haver lançado um gravador de vídeo colorido 7 anos antes, o modelo da Sony foi o primeiro direcionado ao mercado consumidor – CV significa “Consumer Vídeo” – vídeo para consumidor. O gravador da Sony pesava 32 quilos e continha um monitor embutido mostrando a imagem colorida.
1967 – VTR PORTÁTIL
Em 1967 a Sony apresentou o DV-2400, primeiro equipamento portátil de Vídeo Tape.
1969 – U-MATIC
É o nome do formato de videocassete desenvolvido pela Sony para uso profissional em emissoras. O U-Matic foi o primeiro formato de fita de vídeo tape contido em um ou cassete, daí o nome Videocassete. A partir desse modelo os formatos de fita de vídeo em carretel aberto foram abolidos.
1975 – BETAMAX
A Sony apresenta o formato de vídeo Betamax, o primeiro videocassete de sucesso no mercado consumidor, com as vendas iniciadas no Japão em 10 de maio de 1975.
1976 – VHS
A JVC apresenta o VHS – Video Home System – o formato de vídeo de maior sucesso para uso doméstico.
Ele foi apresentado como competidor do Sony Betamax. A fita possuía meia polegada (1,25 cm), 250 linhas de resolução. Os tempos máximos de gravação eram de 180 minutos no modo SP e 540 minutos no modo EP.
1979 – LASER DISC, LD ou VIDEO DISC
A Philips e a Sony colaboraram para tornar a imagem digital realidade. O som e a imagem eram gravados digitalmente e impressos como micro-pontos em um disco.
Um laser fazia a varredura da informação e convertia a mesma em imagens e som em um a TV doméstica.
A Pioneer usou este formato para entretenimento tipo Karaokê o qual se tornou bastante popular na Ásia.
1979 – VÍDEO 2000 (ou V2000; também conhecido como Video Compact Cassette, ou VCC).
Foi um sistema de vídeo desenvolvido pela Philips e Grundig para competir com o VHS e o Betamax.
O formato não obteve muito sucesso, ficando restrito apenas ao mercado europeu, e sua produção foi encerrada em 1988.
1982 – M
O formato de fita M, de uso exclusivamente profissional, foi criado pela Panasonic em associação com a RCA para competir com o formato Betacam da Sony.
Em 1986 o formato M foi substituído pelo MII para competir com o Betacam-SP.
1982 – VHS-C
Em meados de 1982 a JCV apresenta o formato de fita VHS-C (Video Home System – Compact), que posteriormente seria usado em camcorders domésticas de várias marcas.
O formato VHS-C podia ser reproduzido em qualquer videocassete VHS usando-se um adaptador mecânico.
1982 – BETACAM
O formato de fita Betacam foi apresentado no pela Sony princípio de 1981.
Começou a ser comercializado em 1982, numa família completa de produtos destinados apenas ao uso profissional. O Betacam substituiu o formato U-Matic.
1985 – VIDEO 8MM ou V8
Lançado pela Sony em 1985, mesmo ano em que lançaram a primeira Handycam no Japão, o formato de fita 8mm tinha a vantagem de ser muito menor que os concorrentes VHS e Betamax, mantendo a mesma qualidade de imagem.
1986 – BETACAM-SP
O Betacam-SP é uma evolução do formato Betacam e oferece uma resolução de imagem quase 20% superior a anterior.
1986 – CD VIDEO
O CD-Video (também conhecido como CDV) combinava a tecnologia do Compact-Disc e do Laserdisc. Os discos tinham o mesmo tamanho de um CD de áudio normal (12 cm) e podiam comportar até 20 minutos de áudio digital ou 5 minutos de vídeo analógico.
Os discos CDV eram dourados para diferenciar dos discos normais de CD que eram prateados.
1986 – D1
Em Abril de 1986 a Sony apresenta o protótipo do formato D1, o primeiro gravador de vídeo Digital. Seu custo elevadíssimo o tornou proibitivo, e em 1988 foi substituído pelo formato D2, desenvolvido em parceria com a AMPEX.
1987 – S-VHS
Lançado no mercado pela JVC o S-VHS ou SUPER-VHS é uma versão melhorada do formato VHS. O S-VHS alcançava 400 linhas de resolução contra 300 linhas do VHS.
1988 – CD-R
O CD-R, chamado originalmente de CD Write-Once (escrever uma vez), teve a especificação publicada a primeira vez no (Livro Laranja), em 1988 pela Philips e a Sony. O “Orange Book” contém a padronização e detalhes para o CD-WO, CD-MO (Magneto-Otico) e CD-RW (regravável). Os primeiros CD-Rs foram produzidos em 1988.
1988 – JPEG e MPEG
O “Joint Photographic Experts Group” selecionou um método para compressão de imagem – DCT, “Discrete Cosine Transform” (transformação discreta de coseno). O JPEG é um formato de compressão que apresenta perda de qualidade que pode ou não causar degradação visual da imagem dependendo do grau de compressão selecionado. O JPEG foi desenvolvido para proporcionar praticidade na transmissão de imagens eletronicamente na internet. O MPEG foi adotado para aplicação em imagens em movimento. Em 1994/95 o padrão ISO número ISO 10918 foi publicado como um padrão internacional multi-parte que coletivamente define o padrão JPEG.
1988 – D-VHS
O D-VHS é um formato de vídeo digital desenvolvido pela JVC em colaboração com a Hitachi, Matsushita e Philips. O “D” no nome D-VHS significa Dado, e não Digital. Ele utiliza o mesmo formato de fita e mecanismo do VHS e é capaz de gravar e mostrar ambos conteúdos de definição normal e alta definição. O formato dos dados é o MPEG-2 e foi introduzido no mercado em 1998.
1989 – Hi-8
Sigla de “High-Band Vídeo-8”, o Hi-8 é lançado pela Sony como evolução do formato 8MM.
1990 – ED-BETA
No início de 1990 a Sony lançou o formato de fita ED-Beta (sigla para Extended Definition Betamax) para competir com o S-VHS, que a essa altura era muito popular. O ED-Beta oferecia qualidade de imagem superior ao formato S-VHS (500 linhas contra 400 linhas de resolução), mas devido a seu preço elevado o ED-Beta ficou no mercado somente por 2 anos.
1991 – MINIDISC
Os MiniDiscs foram anunciados em 1991 pela Sony como um disco baseado em mídia digital para gravação e distribuição ao consumidor com qualidade semelhante ao CD. O Minidisc foi desenvolvido como um equipamento para gravação e reprodução utilizando um disco menor que o CD para substituir o K7.
1993 – BETACAM DIGITALBetacam
Digital ou DIGI-BETA Evolução com gravação digital do formato Betacam-SP.
1993 – VCD
O VCD, ou Video-CD, ou ainda “Compact Disc Digital Vídeo”, é um formato digital para armazenamento de vídeo em CD. Criado por uma associação entre Philips, Sony, Panasonic e JVC, o VCD podia ser reproduzido apenas em equipamentos dedicados, os VCD Player. Atualmente os VCD também pode ser reproduzidos em computadores PC e nos DVD Player.
1994 – D5
Lançado pela Panasonic esse formato de gravação Digital de alta definição, destinava-se exclusivamente para uso profissional. Com o desenvolvimento do HDTV formato evoluiu para D5-HD, ou D5-High Definition.
1994 – DV
O sistema de gravação de vídeo DV (Digital Vídeo) foi apresentado pela primeira vez em 1994. Desse sistema surgiu o formato de fita Mini-DV, bastante popular em câmeras de vídeo de uso doméstico e semi-profissional. As variações profissionais do formato DV são o DVCPRO e o DVCAM, usados pela Panasonic e Sony respectivamente.
1995 – DVCAM
Formato de fita digital profissional desenvolvido pela Sony.
1995 – DVCPRO
Formato de fita digital profissional desenvolvido pela Panasonic.
1995 – Mini-DV
Formato de fita compacta digital desenvolvida pela Panasonic, e posteriormente adotada pela Sony e outras empresas. O formato Mini-DV é o mais popular entre os formatos de fita digital.
1996 – DVD PLAYERS
Toshiba e Panasonic apresentam no Japão os primeiros DVD player para uso doméstico, o Toshiba SD-3000 e o Panasonic A-100.
1996 – DVD-RAM
O DVD-RAM (DVD-Randon Access Memory) é uma especificação de DVD apresentada em 1996 pelo DVD Forum. Trata-se de um disco regravável, que a partir de 1988 começou a ser usado em gravadores específicos em computador PC.
1997 – CD-RW
Nesse ano a Sony apresentou o primeiro disco CD-RW, o CD regravável.
1997 – DVD-R
Em 1997 a Pioneer apresenta o primeiro disco DVD-R. Um disco com o tamanho de um CD (120 mm) com capacidade de armazenamento de 4,7GB. O DVD-R é compatível com a maioria dos DVD Player.
1997 – HDCAM
Lançado pela Sony em 1997, o HDCAM é uma versão e em HDTV para o formato Betacam Digital.
1998 – D-VHS
O D-VHS é um sistema desenvolvido pela JVC, em colaboração com a Hitashi e Philips. A letra “D” na sigla D-VHS significa Data (dados) e não Digital. O D-VHS usa o mesmo cassete das fitas VHS e grava as imagens em MPEG-2.
1998 – SVCD ou SUPER-VCD
Criado pelo governo da China em 1998, o SVCD (Super Vídeo Compact Disc) é um formato de gravação de vídeo em CD com qualidade de imagem entre um VCD e um DVD, mas nunca se tornou popular porque precisava de equipamentos específicos para ser reproduzido.
1999 – DIGITAL-8
O Digital-8 ou D8, é a versão digital do formato 8mm e foi lançado pela Sony para concorrer com o formato Mini-DV
1999 – GRAVADOR DE DVD
Em Dezembro de 1999 a Pioneer apresentou DVR-1000, primeiro gravador de DVD de mesa. O primeiro modelo comercializado normalmente foi o DVR-2000, em Dezembro de 2000.
2001 – MICRO-MV
O MicroMV foi um formato de fita introduzido no mercado em 2001 pela Sony. O cassete MicroMV é 70% menor que o cassete Digital8 ou que o Mini-DV, e comporta até 60 minutos de gravação.
2002 – DVD+R
Criado por um consórcio de empresas chamado DVD+R Alliance, liderado pela Philips e Sony, é um disco de DVD gravável criado para competir com o DVD-R desenvolvido pela Pioneer.
2003 – BLU-RAY
Em Maio de 2003 um consórcio formado pela Sony e Panasonic apresenta o Blu-Ray como sucessor do DVD. O Blu-Ray é um DVD com alta capacidade de armazenamento de imagens (25GB contra 4.7GB do DVD-R normal), e permite gravações em alta definição.
2003 – HDV
Em Setembro de 2003 a JCV apresentou o primeiro protótipo de câmera de vídeo em formato HDV (High Definition Video), o modelo GR-HD1. O desenvolvimento desse novo formato deu-se em associação com as empresas Canon, Sharp e Sony, e em Setembro de 2004 a Sony apresentou ao público o primeiro modelo comercial de câmera no formato HDV, o HDR-FX1.
2003 – HD-DVD
Em Novembro de 2003 um consórcio formado pelas empresas Toshiba, NEC, Sanyo, Microsoft e Intel, apresenta o primeiro protótipo do HD-DVD, um concorrente direto do Blu-Ray. O HD-DVD trabalha com discos de capacidades que variam entre 15 e 30GB, e seu sistema de gravação é em HDTV (High Definition Television).
2006 (?) – AVCHD
Esse é um formato de gravação em alta definição desenvolvido em conjunto pela Sony e Panasonic, que poderá ser usado em DVD, Hard Disc e cartões de memória. É possível que num futuro próximo o AVCHD (Advanced Video Codec High Definition) venha substituir os formatos HDV e Mini-DV.
2010 (?) – HVD
O HVD (Holographic Versatile Disc) é uma nova tecnologia que usa a Holografia Colinear, e ainda está sendo desenvolvida pela Maxell e Optware. Um disco com o diâmetro de um CD, terá capacidade de armazenamento equivalente a 3.9TB (Terabyte). O disco de HVD poderá armazenar o conteúdo de 6.000 CD-ROM, ou de 830 DVD, ou ainda 160 discos Blu-Ray. É esperar para ver.
Fonte: www.ramalhodigital.com
História do VT
Do vídeo tape à transmissão via satélite
Edu Lobo no Festival de 67
Em dezembro de 1959, um advento tecnológico mudou o modo de se fazer televisão no Brasil. Nesta data, começou a operar o primeiro equipamento de vídeo tape na emissora carioca TV Continental. Até a chegada desse aparelho, os programas e comerciais eram transmitidos ao vivo e os telejornais eram falados, como no rádio.
O primeiro programa a ser editado em vídeo tape foi o Chico Anysio Show, que estreou na TV Rio, em março de 1960.
Em 21 de abril do mesmo ano, as Emissoras Associadas, de Chatô, transmitiram ao vivo a inauguração de Brasília. Já em setembro deste mesmo ano, Silvio Santos estreou na TV Paulista como animador no programa Vamos Brincar de Forca, que deu origem ao Programa Sílvio Santos.
O primeiro seriado filmado da TV brasileira estreou no dia 20 de dezembro de 1961. Foi o Vigilante Rodoviário, produzido por Álvaro Palácios e protagonizado por Carlos Miranda.
A primeira novela que causou comoção nacional estreou, na TV Tupi do Rio e de São Paulo, em 7 de dezembro de 1964. O Direito de Nascer, novela baseada em história escrita por um cubano, teve o último capítulo transmitido em ginásios nas duas capitais.
Programa Jovem Guarda
O primeiro Festival de Música Popular Brasileira foi exibido pela TV Excelsior em abril de 1965. O destaque foi para a composição de Elis Regina, cantando Arrastão, composição de Edu Lobo e Vinicius de Moraes. O festival teve importância para a música brasileira e grandes talentos foram revelados nesses programas/shows. As composições encantavam a platéia, que se emocionava e torcia para a música predileta.
Os outros festivais passaram a ser exibidos pela TV Record.
E foi nessa mesma emissora que dois outros programas musicais tiveram vida e se tornaram marcos tanto na música quanto na TV brasileira: O Fino da Bossa tinha como destaque cantores e compositores da recente Bossa Nova. Já o programa Jovem Guarda foi criado para satisfazer o público mais jovem que apreciava o rock e os ídolos da época.
Neste mesmo ano, nascia a atual maior emissora de televisão do país: a Rede Globo. O canal 4 do Rio de Janeiro foi a primeira emissora da Rede Globo, que hoje reúne mais de 100 emissoras.
Dois anos depois, em 13 de maio de 1967, outra emissora de grande importância para o país é fundada: a TV Bandeirantes de São Paulo, que hoje é a Rede Band.
Com tantas emissoras e programas inovadores, a TV brasileira entrou finalmente nas transmissões via satélite em 28 de fevereiro de 1969. Com imagem do locutor esportivo Hilton Gomes, da TV Globo, a estação terrestre Tanguá foi inaugurada. Em 15 de junho do mesmo ano, a TV Cultura de São Paulo passa a operar como prestadora de serviços públicos, mantida e administrada pela Fundação Padre Anchieta.
E foi graças às transmissões via satélite inauguradas no país cinco meses antes que os brasileiros puderam ver no dia 10 de julho, ainda de 1969, a chegada do homem à Lua. A transmissão foi feita com parceria entre a TV Globo e Tupi, por Gondijo Theodoro, Heron Domingues, Hilton Gomes e Rubens Amaral.
No dia 1º de setembro, mais um programa surgiu para marcar o modo de se fazer TV no Brasil: vai ao ar, pela TV Globo, a primeira edição do Jornal Nacional, informativo transmitido para todo o território nacional que inaugurou oficialmente a rede de microondas da Embratel. Até hoje é o informativo mais tradicional da TV brasileira.
Fonte: www.tvgazeta.com.br
Bom artigo.