História do Perfume

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Antes de iniciarmos nossa viagem no tempo para a Antiguidade, vamos voltar ainda mais para a Pré-história.

Com a descoberta do fogo, os primeiros homens se interessaram em colher plantas, madeiras, ervas e outros materiais para queimar. Jogando essas plantas nas chamas, eles perceberam que uma fumaça cheirosa estava saindo do fogo, cada material com um cheiro diferente.

Esta é a primeira origem do perfume, ao qual o Homem finalmente sempre foi exposto.

A etimologia latina per fumum é até traduzida literalmente “pela fumaça”. 8.500 anos a.C., os homens também usavam plantas para esfregar o corpo antes de caçar para atrair caça.

Perfume (do latim “per fumus”, que significa “através da fumaça”) é uma substância criada para proporcionar um cheiro agradável.

Hoje é feito como uma mistura de óleos essenciais perfumados, compostos aromáticos, fixadores e solventes, mas nos tempos antigos os aromas são produzidos pela queima de incenso e ervas aromáticas – daí o nome.

Egito: perfume sagrado

A fragrância divina

Perfume

história do perfume começa com seu comércio graças aos sumérios, uma civilização localizada na Mesopotâmia. Eles o distribuíam para todos os povos, mas principalmente para os egípcios, que eram os maiores consumidores de perfume. Rapidamente, Alexandria e todo o Antigo Egito deram uma importância considerável aos aromas, desenvolvendo um culto ao perfume. Na maioria das vezes, é criado a partir de óleo vegetal ou gordura animal aos quais são adicionadas flores. A manjerona ou íris, mas também resinas como a aguarrás e o benjoim já estão muito presentes nesta época.

Esses primeiros perfumes também estão disponíveis em unguentos feitos por padres nos templos. Usado essencialmente por sua função “mística”, o perfume serve como intermediário entre os homens e as divindades.

Nos templos, o perfume está por toda parte! Misturas perfumadas são queimadas para produzir fumaças purificadoras. Durante os rituais funerários, os corpos são embalsamados para permitir que tenham acesso à vida eterna, e as estátuas das divindades são esfregadas com perfumadas pompons para homenageá-las. “Kyphi” é considerada a primeira eau de toilette. Esta mistura cheirosa de bagas de zimbro, mel, uvas, vinho velho, mirra e açafrão é usada principalmente para fumigações para os deuses.

Grécia: o início da higiene corporal

Novos aromas de todo o mundo

Cretenses e fenícios são os primeiros a se beneficiarem do know-how (Conhecimento processual) dos egípcios no que diz respeito aos perfumes, que depois passarão para os gregos.

Com seus vários postos comerciais no Oriente Próximo, eles descobrem e importam novos materiais cheirosos, como açafrão ou incenso. Mais tarde, graças às conquistas de Alexandre, o Grande, os aromas da Índia serão adicionados à sua paleta olfativa. Sandália, noz-moscada, nardo e muitos outros ingredientes favorecem esta nova revolução perfumada. Ao mesmo tempo, materiais animais como almíscar, algália ou âmbar cinza também aparecem.

Com o tempo, os gregos se tornaram verdadeiros especialistas na criação de produtos perfumados. Eles inventam a técnica da enfleurage, usada ainda hoje, para fazer os primeiros perfumes líquidos.

Deixam as flores macerar em vasos de bronze cheios de óleo que renovam constantemente. As fragrâncias foram preenchidas em frascos de cerâmica, chumbo ou ouro, decorados com mitos imaginários.

Quanto aos egípcios, o perfume é usado pela primeira vez por suas virtudes sagradas. A criação de cada perfume é inspirada em um conto mitológico.

Diz-se que a deusa Vênus está perdidamente apaixonada por Adônis. Mas este é mortalmente ferido durante uma caçada. Enquanto ela tenta salvá-lo, Vênus é picada pelos espinhos de uma rosa branca.

Seu sangue flui nas pétalas, colorindo a flor de vermelho. É assim que a rosa se torna a flor do amor. Outra versão (ainda menos romântica) afirma que Cupido acidentalmente derramou sua taça de vinho na flor, tornando-a um símbolo de amor também …

Perfume – Aromas

Ao penetrarem pelas narinas, os aromas encontram o sistema límbico, responsável pela memória, sentimentos e emoções.

A sábia Cleópatra seduziu Marco Antônio e Julio César usando um perfume base de óleos extraídos das flores.

Nos tempos mais remotos, os homens invocavam os Deuses por meio da fumaça. Eles queimavam ervas, que liberavam diversos aromas. Foi neste contexto que surgiu a palavra “perfume“, em latim “per fumum”, que significa “através da fumaça”.

Mais tarde, diversas ervas compunham banhos aromáticos, pomadas e perfumes pessoais dos egípcios. Mas foi Cleópatra quem eternizou a arte da perfumaria, ela seduziu Marco Antônio e Julio César usando um perfum base de óleos extraídos das flores de henna, açafrão, menta e zimbro.

No início o perfume era à base de ceras, gorduras, leos vegetais e sabões misturados a ervas. Com a descoberta do vidro, no século I, os perfumes ganharam uma nova cara, reduzindo sua volatilidade e ganhando formas e cores.

Por volta do século X, Avicena, o mais famoso médico árabe, descobriu a destilação dos óleos essenciais das rosas, e assim criou a Água de Rosas. Depois veio a Água de Toilette, feito para a rainha da Hungria.

No século XIX o perfume ganha novos usos, como o terapêutico, por exemplo.

Hoje sabemos que o perfume é capaz de revelar a personalidade das pessoas, bem como sua classe social, uma vez que, um pequeno frasco pode atingir valores exorbitantes.

É comum o mesmo perfume apresentar cheiros diferentes quando aplicado em pessoas diferentes. Isso porque, os odores corporais são únicos, sendo resultado da alimentação, das características pessoais, dos lipídeos e ácidos graxos que a pele exala. A temperatura da pele interfere diretamente na vaporização do perfume, e portanto no cheiro que ele exala.

A magia dos cheiros

Mais do que revelar a personalidade de uma pessoa, o perfume influencia o estado de espírito de todos nós. Ao penetrarem pelas narinas, os aromas encontram o sishistoria-do-perfume límbico, responsável pela memória, sentimentos e emoções. Quando uma mensagem aromática penetra neste sishistoria-do-perfume, provoca sensações de euforia, relaxamento, sedação ou estimulações neuroquímicas.

Antigamente, o sishistoria-do-perfume límbico era chamado de cérebro das emoções. Quando estamos muito tensos e nervosos, um aroma de lavanda é capaz de nos relaxar e nos induzir ao sono, ajudando em casos de insônia. Quando estamos apáticos, deprimidos, infelizes, o aroma de bergamota pode ajudar na recuperação. Aromas de limão, vetiver, eucalipto e alecrim melhoram a concentração, enquanto os de alecrim aliviam o cansaço.

Nos tempos mais remotos, os homens invocavam os Deuses por meio da fumaça. Eles queimavam ervas, que liberavam diversos aromas. Foi neste contexto que surgiu a palavra “perfume“, em latim “per fumum”, que significa “através da fumaça”.

Mais tarde, diversas ervas compunham banhos aromáticos, pomadas e perfumes pessoais dos egípcios. Mas foi Cleópatra quem eternizou a arte da perfumaria, ela seduziu Marco Antônio e Julio César usando um perfume à base de óleos extraídos das flores de henna, açafrão, menta e zimbro.

No início o perfume era à base de ceras, gorduras, leos vegetais e sabões misturados a ervas. Com a descoberta do vidro, no século I, os perfumes ganharam uma nova cara, reduzindo sua volatilidade e ganhando formas e cores.

Por volta do século X, Avicena, o mais famoso médico árabe, descobriu a destilação dos óleos essenciais das rosas, e assim criou a Água de Rosas. Depois veio a Água de Toilette, feito para a rainha da Hungria.

No século XIX o perfume ganha novos usos, como o terapêutico, por exemplo.

Hoje sabemos que o perfume é capaz de revelar a personalidade das pessoas, bem como sua classe social, uma vez que, um pequeno frasco pode atingir valores exorbitantes.

É comum o mesmo perfume apresentar cheiros diferentes quando aplicado em pessoas diferentes. Isso porque, os odores corporais são únicos, sendo resultado da alimentação, das características pessoais, dos lipídeos e ácidos graxos que a pele exala. A temperatura da pele interfere diretamente na vaporização do perfume, e portanto no cheiro que ele exala.

A magia dos cheiros

Mais do que revelar a personalidade de uma pessoa, o perfume influencia o estado de espírito de todos nós. Ao penetrarem pelas narinas, os aromas encontram o sishistoria-do-perfume límbico, responsável pela memória, sentimentos e emoções. Quando uma mensagem aromática penetra neste sishistoria-do-perfume, provoca sensações de euforia, relaxamento, sedação ou estimulações neuroquímicas.

Antigamente, o sishistoria-do-perfume límbico era chamado de cérebro das emoções. Quando estamos muito tensos e nervosos, um aroma de lavanda é capaz de nos relaxar e nos induzir ao sono, ajudando em casos de insônia.

Quando estamos apáticos, deprimidos, infelizes, o aroma de bergamota pode ajudar na recuperação. Aromas de limão, vetiver, eucalipto e alecrim melhoram a concentração, enquanto os de alecrim aliviam o cansaço.

Perfume – Origem

Perfume

A palavra perfume é derivada do latim per fumum, que significa por meio da fumaça. Na Antigüidade, um perfumista era considerado um encantador, cujo conhecimento sobre a alquimia era empregado para criar incensos sagrados capazes de elevar o espírito, ligando a psique humana ao poder divino.

À medida que cura e religião estavam interligadas, a defumação de pessoas doentes era uma prática comum para exorcizar os espíritos malignos.

Durante toda a Antiguidade, a resina de olíbano, extraída de árvores que cresciam no sudoeste da Arábia, foi amplamente comercializada.

Era considerada uma substância suprema capaz de alterar o humor, o mais sagrado dentre os insensos sagrados.

Atualmente, o olíbano é ainda queimado em igrejas católicas.

Em 1981, cientistas alemães investigaram registros de que coroinhas estavam ficando viciados nessa substância. Descobriu-se que quando o olíbano era queimado produzia a traidocanabinole, uma substância psicoativa conhecida por provocar estranhos efeitos sobre a imaginação.

Entretanto, a origem do perfume se funde e se perde na noite dos tempos. O perfume é tão antigo quanto o homem, e sua múltipla utilização quase sempre acompanharam o desenvolvimento das civilizações.

No início era utilizado tão somente em rituais religiosos, quando eram queimados em oferenda aos deuses. Sua utilização se tornou profana, sob a influência das mulheres, sobretudo do antigo Egito, que profanavam os vasos sagrados para obter as fragrâncias. A tão propalada rainha egípcia Cleópatra foi uma das mais ardorosas fãs do uso de perfumes ao seu tempo. A palavra perfume vem de “per fumum”, ou através do fumo, de onde eram obtidas as primeiras fragrâncias aromáticas.

Os perfumes eram elaborados a partir de ervas, raízes e madeiras aromáticas queimadas. Dessa maneira surgiu o termo perfume em português, parfum em francês, profumo em italiano e perfume em inglês.

Todos derivados do latim iaper fumumli, que significa através da fumaçala. Talvez em uma referência às volutas de fumaça perfumadas que subiam aos céus durante os rituais em homenagem aos deuses.

Assim, só podiam dispor deles os grandes sacerdotes ou os reis que os reservavam para as suas oferendas. Entretanto, com o passar do tempo, os egípcios foram percebendo que poderiam conseguir bons lucros preparando perfumes também para os homens, em vez de deixá-los exclusivamente para privilégio dos deuses.

Dessa forma, por volta do ano 2000 AC, os sacerdotes transformaram seus templos em autênticos laboratórios de perfumaria abertos ao público. Para se ter uma idéia, a essência se tornou tão fundamental que a primeira greve da história da humanidade, por volta de 1330 a.C., foi protagonizada pelos soldados de um faraó, que pararam de fornecer essências aromáticas para a fabricação das fragrâncias. Um dos perfumes mais antigos que se tem notícia foi encontrado no templo de Edfu, no Egito, tem data de 176 a.C., e era uma homenagem a uma das deusas do Amor, Hator.

Perfumes no Antigo Egito

Foi no antigo Egito que o uso dos aromáticos atingiu seu auge.

Conta-se que os curandeiros egípcios eram tão reconhecidos por suas habilidades que sábios e médicos de todas as partes do mundo antigo dirigiam-se ao Egito para estudar medicina, perfumaria e os Mistérios.

O incenso mais famoso é o Kyphi, uma mistura inebriante e luxuriosa formada por no mínimo dezesseis ingredientes, sendo que alguns continham substâncias narcóticas e alucinógenas.

Quando o túmulo de Tutankamon foi escavado em 1922, um pequeno vidro de ungüento foi encontrado, e, embora tivesse milhares de anos de idade, ainda era possível sentir o cheiro de olíbano e nardo.

Perfumes na Europa

Por volta do século 12, os “perfumes das Arábias” eram famosos em toda a Europa, pois os cavaleiros das cruzadas levavam para casa não somente perfumes caros e exóticos, mas também conhecimento necessário para destilá-los.

Na Itália do século 16, uma nobre família romana -Frangipani- criou um perfume que existe ainda hoje e leva seu nome, que é umperfume tenaz, similar ao aroma de uma espécie de flor indiana.

Foi a princesa italiana Catarina de Medici, na segunda metade do século 16, que iniciou a produção de fragrâncias florais em Grasse, no sul da França. No século seguinte, Grasse tornou-se o renomado centro da fabricação de perfumes, um título que possui até hoje. É um fato comprovado que perfumistas frequentemente se apresentavam imunes à peste, o que levou ao desenvolvimento do infame “Vinagre Quatro Ladrões”, uma mistura de alho e essências de plantas aromáticas em uma suspensão de vinagre, assim chamada devido a um quarteto de ladrões que durante a grande peste, em Marselha, em 1722, borrifavam em seus corpos tal mistura antes de saquear os cadáveres vítimas da peste.

Todos os quatro sobreviveram para se gabar da façanha e continuaram a pilhar impunemente!

Os primeiros perfumes feitos utilizando-se a mistura de fragrâncias sintéticas e naturais foram formulados no final de 1880, pelo francês Paul Parquet, que produziu clássicos como Fougère Royale e Parfum Idéal.

Perfume – Tipos

perfume é um líquido perfumado usado na pele para transmitir um odor agradável.

Originalmente concebido para mascarar odores corporais desagradáveis, hoje é usado para atrair o sexo oposto, para fazer uma declaração pessoal ou simplesmente para agradar o usuário.

É feito de compostos aromáticos de origem animal e vegetal, dissolvidos em uma mistura de álcool e água.

História do Perfume
Perfume

A quantidade de matéria perfumada ao solvente determina se a mistura é um perfume ou uma colônia. A porção aromática pode ser óleos essenciais botânicos, óleos de almíscar animal ou, atualmente, aromas sintéticos derivados de vários produtos químicos.

A maior proporção de aroma é encontrada no verdadeiro “perfume” – algo em torno de 25 a 40% é aroma puro. Essa forma raramente é vendida, pois é proibitivamente cara e, francamente, muito fácil de “exagerar”.

A maioria dos consumidores está mais familiarizada com o eau du parfum, que contém 15-30% de aromáticos.

Eau du cologne e água de colônia são produtos mais levemente perfumados. Originalmente, eau du cologne referia-se a uma mistura cítrica-floral específica feita em Colônia, Alemanha, que tinha um perfume mais leve e poderia ser aplicada de forma mais liberal. Era um tipo de água de banheiro, que tinha 5 a 15% de composto aromático, mas com o tempo, os termos se tornaram amplamente intercambiáveis. Como colônia passou a significar o que originalmente significava água do banheiro, hoje a maioria das pessoas usa água do banheiro para se referir a um perfume ainda mais leve, com apenas 3-5% de aromáticos. A água do banheiro é às vezes considerada um “respingo” que pode ser aplicado generosamente após o banho ou chuveiro.

Outro tipo é o óleo de perfume, que é semelhante ao perfume, com a exceção de que o solvente é à base de óleo em vez de à base de álcool. É preferido por pessoas com pele seca, que consideram o álcool na maioria dos cheiros muito ressecante. Produtos à base de óleo podem ser formulados em um material sólido com a adição de um pouco de cera de abelha derretida, para fazer um bloco de cera que pode ser esfregado na pele.

Os perfumes sólidos costumam ser moldados em caixas de comprimidos ou minúsculos compactos para caber facilmente em uma bolsa de mão para aplicações em trânsito, mas não devem ser deixados no carro em um dia quente.

Perfume e Olfato

Perfume

olfato transporta-nos para um mundo de emoções associadas a memórias de fragrâncias.

É o sentido que mais rapidamente coloca o cérebro a funcionar e desde a antiguidade que a humanidade usufrui e explora este potencial através dos perfumes.

É graças aos sentidos que comunicamos com o mundo exterior.

olfato desde os primórdios tem sido um dos principais sentidos, na manutenção da sobrevivência humana. Quando algo “não cheira bem”, surge uma inquietação que nos faz pensar, que algo está mal, seja com a comida, seja com nosso corpo, ou alguém que se aproxima.

Era através do olfato que os homens da caverna também se defendiam, ao sentir o cheiro de um animal selvagem a se aproximar. Esse é o único sentido diretamente ligado às emoções e ao depósito de memórias.

É um sentido bastante sensível, basta pequenas quantidades de moléculas para estimulá-lo, mas só consegue perceber um cheiro a cada vez.

Por ser extremamente sensível, e estar intimamente ligado ao cérebro e as sensações, sentir um cheiro muito forte de perfume, pode ocasionar outras reações no organismo, como enjoos, dores de cabeça e até mesmo vómitos. Um simples aroma pode nos fazer viajar no tempo. Dizem que o nariz humano pode registrar até mais de 4 mil cheiros diferentes.

História do Perfume – Resumo

Perfume

A Mesopotâmia e o Egito antigos foram os lugares onde as pessoas começaram a fazer e usar perfumes. Prova disso encontramos em textos antigos ou achados arqueológicos.

A tabuinha cuneiforme do segundo milênio aC Mesopotâmia menciona Tapputi-Belatekallim, uma supervisora de um palácio e a primeira química do mundo a fazer perfumes. Ela fazia perfumes de flores, óleo e cálamo, que misturava com outras substâncias aromáticas. A civilização do Indo desenvolveu a perfumaria (a arte de fazer perfumes) entre 3300 aC e 1300 aC. Os textos hindus ayurvédicos “Charaka Samhita” e “Sushruta Samhita” mencionam “ittar” ou “attar” – um óleo de perfume natural destilado de ervas.

Os perfumes da Mesopotâmia e do antigo Egito foram posteriormente aprimorados por gregos, romanos e persas. A mais antiga evidência arqueológica de perfumaria foi encontrada em 2004, quando os arqueólogos encontraram uma grande fábrica de perfumes na ilha de Chipre. Tinha 4.000 metros quadrados e comportava mais de 60 fotos, misturando tigelas, funis e frascos de perfume.

Os perfumes produzidos ali eram feitos de ervas, especiarias, amêndoas, coentros, murtas, resina de coníferas e bergamota, além de flores. Com a queda de Roma, a arte de fazer perfumes mudou-se para o Oriente.

O livro “Livro da Química dos Perfumes e Destilações”, escrito no século IX pelo químico árabe Al-Kindi, tinha mais de cem receitas para fazer perfumes e também ferramentas para fazer perfumes.

Uma das ferramentas descritas no livro é o “alambique” que ainda é usado em algumas formas hoje. Os perfumes daquela época eram feitos principalmente pela mistura de óleos e ervas ou pétalas amassadas, que davam forte odor. O químico persa Ibn Sina popularizou os extratos de destilação de óleo das plantas, um método que resultou em odores muito mais delicados.

Seus primeiros experimentos foram com a rosa e sua água de rosas logo se tornou popular. Esta tecnologia e matérias-primas usadas para fazer perfumes influenciaram desenvolvimentos posteriores.

Durante esse tempo, a Europa praticamente perdeu o conhecimento da fabricação de perfumes até que as rotas comerciais com o Oriente foram abertas novamente e as Cruzadas no século XIV.

Usando esses conhecimentos, os húngaros criaram o primeiro perfume moderno – “Água da Hungria” no final do século XIV.

Era feito de óleos misturados em uma solução de álcool por ordem da Rainha Elizabeth da Hungria. A Itália renascentista aprimorou ainda mais a perfumaria. No século XVI, a perfumaria “muda-se” para a França quando o perfumista pessoal de Catherine de ‘Medici, Rene le Florentin, se muda para lá e continua o seu trabalho que faz da França o centro europeu da fabricação de perfumes e cosméticos (que ainda hoje é). As práticas sanitárias daquela época eram quase inexistentes, de modo que os perfumes eram usados pela realeza e pela aristocracia para mascarar odores corporais. Essas pessoas eram ricas, então uma perfumaria teve um patrocínio e se desenvolveu rapidamente. Um dos métodos de uso do perfume eram as luvas perfumadas e a primeira guilda de fabricantes de luvas e perfumes foi fundada no século XVII.

Quando Luís XV subiu ao trono, no século XVIII, seu pessoal da corte chamava de “corte perfumada” porque o perfume, naquela época, não era aplicado apenas no corpo, mas também em roupas, leques e móveis.

A Inglaterra também usa perfumes desde o século XVI. Durante o governo da Rainha Elizabeth, os lugares públicos eram cheirosos de perfumes porque ela não gostava de odores ruins.

criação de perfumes era uma espécie de hobby para as mulheres da época.

Com o desenvolvimento da tecnologia e da química, surgiram produtos químicos sintéticos e os perfumes começaram a ser produzidos em massa.

O nitrobenzeno foi o primeiro perfume sintético e foi usado para sabonetes aromáticos porque tinha cheiro de amêndoa. Outros aromas logo se seguiram, como violeta sintético, baunilha, limão e grama recém-cortada.

Destes experimentos cresceu a perfumaria como a conhecemos hoje.

Fonte: www.ufsm.br/www.sobre.com.pt/www.lapetisquera.com.br/www.carrementbelle.com/www.historyofperfume.net

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