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Dono, no seu apogeu, de um imenso império colonial que incluía o Brasil, o país passa atualmente por um rápido processo de modernização em consequência de seu ingresso na União Europeia…
A Lusitânia, como a região era conhecida pelos romanos, é conquistada por Júlio César e Augusto no século I a.C. Os visigodos dominam o território do século V até a chegada dos mouros, em 711.
O surgimento de Portugal como nação independente está vinculado às lutas travadas na península Ibérica pela expulsão dos muçulmanos. Antecipando-se aos demais países europeus, Portugal já é uma nação centralizada politicamente em torno de um único monarca no século XII.
Portugal surge como país na luta pela reconquista cristã da península Ibérica: Fernando de Castela toma Coimbra em 1064; seu filho Afonso VI faz de Henrique de Borgonha conde de Coimbra.
O filho de Henrique intitula-se rei Afonso I (primeiro rei de Portugal), em 1139, e conquista Lisboa com o auxílio de cruzados estrangeiros, em 1147.
Assume o trono pelas armas e inaugura a dinastia dos Borgonha, reconhecida pelo papa em 1179. A soberania consolida-se com a expulsão dos mouros, em 1249.
Braço armado da Igreja, a Ordem dos Templários enriquece com os saques realizados no Oriente Médio durante as cruzadas, nos séculos XII e XIII.
Com hierarquia própria, homens armados e muito dinheiro, transforma-se em um poder paralelo dentro da Igreja.
Dissolvida pelo papa, os integrantes da ordem são perseguidos por toda a Europa… Então, Portugal acolhe os templários e suas fortunas durante o reinado de dom Diniz, de 1279 a 1325. Assim, eles fundam a Ordem de Cristo…
Em 1385, sobe ao trono dom João I, iniciador da dinastia dos Avis. Os castelhanos invadem Portugal, mas são derrotados na Batalha de Aljubarrota.
Portugal – Dinastia de Avis
Na época das grandes navegações e descobrimentos, reina em Portugal a Casa de Avis, dinastia fundada por dom João I, o Mestre de Avis, em 1385, após uma crise sucessória no reino.
Ele conquista a Coroa pelas armas, apoiado pela pequena nobreza, camponeses, comerciantes, armadores e ricos representantes dos ofícios urbanos.
Todos têm um interesse em comum: a expansão comercial e marítima…
Dom Henrique, o navegador, funda a Escola de Sagres, origem dos descobrimentos e conquistas que formariam o império colonial português…
A busca de uma nova rota para o Oriente exige o aperfeiçoamento das técnicas de navegação até então conhecidas. Portugal faz isso sob a direção de dom Henrique, filho do rei dom João I.
Dom Henrique, era membro da Ordem de Cristo e administrador de seus recursos, usa essa riqueza para financiar o projeto ultramarino…
O infante reúne no promontório de Sagres, no Algarve, os maiores especialistas em navegação, cartografia, astronomia, geografia e construção naval. Forma, assim, o mais completo e inovador centro de estudos náuticos da época.
O Primeiro Selo Comemorativo foi emitido em 1894 (Scott: 97, SG: 314), com valor facial de 5 réis (laranja), ele marca os 500 Anos de Nascimento do Príncipe Henrique – o navegador (1394-1894).
Primeiro Selo Comemorativo
Portugal – Grandes navegações
Grandes navegações
Portugal é pioneiro na expansão marítima europeia… Os especialistas de Sagres aperfeiçoam instrumentos de navegação, como a bússola, o astrolábio, o quadrante, a balestilha e o sextante.
Desenvolvem a cartografia moderna e são os primeiros a calcular com precisão a circunferência da Terra em léguas, numa época em que poucos acreditavam que o planeta fosse redondo.
A tomada de Ceuta, no norte da África, em 1415, marca o início da expansão portuguesa rumo à África e à Ásia. Em menos de um século, Portugal domina as rotas comerciais do Atlântico sul, da África e da Ásia.
Sua presença é tão marcante nesses mercados que, do século XVI ao XVIII, o português é usado nos portos como língua franca – aquela que permite o entendimento entre marinheiros de diferentes nacionalidades.
Em 1419, os portugueses chegam ao Arquipélago da Madeira e, em 1431, desembarcam no Arquipélago dos Açores. Os lusitanos avançam para além do cabo Bojador…
Em 1436, atingem o Rio Douro e começam a conquista da Guiné. Ali se apropriam da Mina, centro aurífero explorado pelos reinos nativos em associação aos comerciantes mouros, a maior fonte de ouro de toda a história de Portugal.
Em 1441, os portugueses chegam ao cabo Branco. Em 1444, atingem a ilha de Arguim, onde instalam a primeira feitoria em território africano, e iniciam a comercialização de escravos, marfim e ouro.
Em 1445, atingem as ilhas de Cabo Verde, navegam pelos rios Senegal e Gâmbia e avançam até Serra Leoa. De 1470 a 1475, exploram a costa de Serra Leoa até o cabo Santa Catarina.
Em 1482, chegam à a desembocadura do rio Congo, à São Jorge da Mina e avançam até o rio Zaire, o trecho mais difícil da costa ocidental africana.
No reino, em 1496, o rei dom Manuel obriga os judeus, cerca de 15% da população portuguesa, a se converter ao catolicismo…
Em 1487, Bartolomeu Dias atinge o cabo das Tormentas, no extremo sul do continente – que passa a ser chamado de Cabo da Boa Esperança – e atinge o Índico.
Conquista, assim, o trecho mais difícil do caminho para as Índias (também outros para as costas orientais do continente africano), para bem mais tarde formar a Índia Portuguesa.
Entretanto, Bartolomeu Dias não chega às Índias. Morre quando seu navio naufraga justamente ao cruzar o cabo da Boa Esperança, que conquistara 12 anos antes.
Disputas entre Portugal e Espanha
Boa parcela dos cosmógrafos europeus do século XV não acredita na viabilidade do projeto de atingir as Índias contornando a África.
Supõem que o oceano Atlântico é um grande mediterrâneo e que a África se prolongaria ao sul, sem passagens para o oceano Índico…
Quando Bartolomeu Dias conquista o cabo da Boa Esperança, em 1488, e atinge o Índico, prova a correção do projeto português.
A Espanha aposta no projeto de Colombo: atingir as Índias navegando para o ocidente. Quando ele descobre a América, em 1492, imagina ter alcançado o Oriente…
São os portugueses, no entanto, que realizam o grande feito: Vasco da Gama chega a Calicute, na Índia, em 1498, coroando quase um século de investimentos.
Em 1497, ao partir da praia de Restelo, Vasco da Gama torna-se o primeiro europeu a viajar para a Índia por mar, onde aporta em 1498!
Entre 1505 e 1515, caravelas lusas exploram o litoral leste da África, aportando em Sena, Moçambique, Zanzibar, Pemba e outros pontos.
Paralelamente, em 1500, Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil. Em 1578, o rei dom Sebastião I morre na Batalha de Alcácer Quibir, na tentativa de conquistar o Marrocos…
Em 1580, a Espanha apossa-se do trono português e dá início a 60 anos de domínio espanhol… Portugal perde colônias do Extremo Oriente para a Holanda, a qual também ocupa parte do Brasil…
A independência portuguesa é recuperada em 1640, quando João de Bragança se torna rei…
Em 1807, D. Maria I, Rainha de Portugal, seu filho, o Príncipe-Regente D. João, sua nora, a Princesa Carlota Joaquina, toda família real e cerca de 15 mil pessoas iniciam a viagem para a colônia brasileira…
D. João deixa instruções para que as tropas francesas sejam bem recebidas em Portugal… Antes mesmo das naus portuguesas terem desaparecido no horizonte, as tropas francesas de Napoleão Bonaparte, comandadas pelo general Junot, ocupam Lisboa…
Em 1814, Napoleão começa a perder seu poder na França… Então, as tropas francesas são finalmente vencidas em Portugal pelas tropas anglo-lusitanas… No ano seguinte, Napoleão é derrotado em Waterloo.
Em 1820, a Revolução do Porto obriga o rei dom João VI a voltar à Lisboa. No ano seguinte, Napoleão morre no exílio, na ilha de Santa Helena. Em 1822, o príncipe herdeiro Dom Pedro I proclama a independência do Brasil e passa a ser seu imperador…
Portugal – Salazarismo
Em 1910, uma rebelião derruba o rei Manuel II e a República é proclamada. Os republicanos adotam leis liberais e anticlericais.
Após longo período de instabilidade, um golpe de Estado estabelece, em 1926, uma ditadura militar. António de Oliveira Salazar torna-se primeiro-ministro, em 1932. Seu regime é inspirado no fascismo italiano, ficaria conhecido como salazarismo.
A Constituição de 1933 institui o Estado Novo, no qual apenas um partido, a União Nacional, é autorizado a funcionar.
1936/37 – Primeiro selo aéreo do país (Scott: C1, SG: 891), com valor facial de 1,50 escudos (azul), ele mostra o “escudete” com 5 besantes ou chamados dinheiros.
Primeiro Selo Aéreo
Abaixo o primeiro selo Oficial, emitido em 1938 (Scott: O1, SG: O900), com valor facial de 40c (marrom), ele mostra a frase… a máxima de Portugal, afinal, é TUDO PELA NAÇÃO ou O BEM DA NAÇÃO?
Primeiro Selo Oficial
Portugal permanece neutro na II Guerra Mundial e é admitido na ONU em 1955. A recusa em conceder independência às colônias africanas estimula movimentos guerrilheiros de libertação em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau…
A partir de 1961, Portugal fortalece sua presença militar na África. Em 1968, Salazar sofre um derrame cerebral e é substituído por Marcelo Caetano, ex-ministro das Colônias, que permite partidos de oposição.
Portugal – Revolução dos Cravos
A decadência econômica e o desgaste com a guerra colonial provocam descontentamento nas Forças Armadas.
Em 25/04/1974 eclode a Revolução dos Cravos: oficiais de média patente rebelam-se e derrubam o governo de Caetano, que foge para o Brasil.
O general António de Spínola assume a Presidência. A população festeja o fim da ditadura distribuindo cravos – a flor nacional – aos soldados rebeldes. Os partidos políticos, inclusive o comunista, são legalizados e é extinta a Pide, polícia política do salazarismo.
O novo regime mergulha Portugal em uma agitação revolucionária. Spínola renuncia em setembro de 1974. O governo passa a ser dominado pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), fortemente influenciado pelo Partido Comunista.
Angola, Moçambique, Cabo Verde e Guiné-Bissau obtêm a independência. Em março de 1975, após fracassada tentativa de golpe de Spínola, o governo é dominado por um triunvirato formado pelos generais Costa Gomes, Otelo Saraiva de Carvalho e Vasco Gonçalves. Inicia-se a estatização de indústrias e bancos, seguida de ocupações de terras…
Portugal – Ocupação europeia
Mário Soares é eleito presidente da República em 1986. No mesmo ano, Portugal é admitido como membro da Comunidade Econômica Europeia, atual União Europeia.
Em 1987, o PSD conquista 50,2% dos votos e Cavaco Silva forma um governo conservador. Em 1989, o Parlamento retira da Constituição a irreversibilidade das nacionalizações e da reforma agrária.
Em 1991, Mário Soares é reeleito presidente com 70,4% dos votos, mas o PSD mantém a maioria parlamentar.
Em janeiro de 1996, vence as eleições presidenciais Jorge Sampaio, do Partido Socialista, com 53,8% dos votos, em uma campanha voltada para questões sociais.
Ainda em janeiro, trabalhadores e empresários assinam um pacto com o governo para elevar o salário mínimo e reduzir a jornada de 44 horas semanais de trabalho – a mais elevada da UE – para 42 horas em 1996 e 40 horas em 1997.
O objetivo maior é conter o desemprego, acentuado pelos cortes de Orçamento exigidos pelos padrões da UE. Em fevereiro de 1997, a Assembleia rejeita por 1 voto o projeto de legalização do aborto em Portugal, um dos únicos países europeus onde a prática ainda é proibida…
Abaixo, um Máximo Postal obliterado na cidade de Lisboa, no dia 15/12/1998, emitido em comemoração a José Saramago – Prêmio Nobel da Literatura.
Portugal – País
Portugal emergiu como país em 1143, após 15 anos de rebelião de Dom Afonso Henriques (Afonso I). Afonso Henriques derrotou sua mãe a condessa Teresa de Portugal, regente do Condado (Condado) de Portugal e leal ao Reino de Leão, na batalha de São Mamede (Batalha de São Mamede) perto da cidade de Guimarães, em junho de 1128. A condessa Teresa foi presa e exilada pelo filho, e morreu em 1130.
Guimarães é, portanto, conhecida como a cidade natal de Portugal.
No entanto, o verdadeiro teste de uma nação independente só aconteceu em 1385. João Mestre de Avis (João de Avis), com a ajuda do lendário supremo condestável Nuno Alvares Pereira, derrotou os castelhanos na épica batalha de Aljubarrota, onde os castelhanos superaram os 6: 1 português. João I (Dom João I) foi coroado Rei de Portugal. D. João I, juntamente com os seus filhos Duarte (a tornar-se rei sucessivamente), D. Henrique, o Navegador, e D. Afonso deram início às “Décadas de Ouro” das descobertas mundiais (séculos XV e XVI).
Uma revolução de 1911 depôs a monarquia com o assassinato do rei D. Manuel I e do seu filho. Durante a maior parte das seis décadas seguintes, governos repressivos governaram o país. Antônio Salazar, um fascista de direita, governou o país com mão de ferro e um plano econômico austero que lentamente enterrou Portugal cada vez mais profundamente em seu status de terceiro mundo dentro da Europa.
Salazar manteve também as colónias de Angola, Moçambique e Guiné, que contribuíram não só para o estado deplorável daqueles países, mas também para uma guerra colonial que matou centenas de milhares de portugueses.
Em 1974, um golpe militar de esquerda instalou amplas reformas democráticas, que tiveram o efeito oposto. Muita liberdade, muito rapidamente, colocava o país em um “caos democrático” total. Chefes sindicais, políticos corruptos e extremistas de esquerda e de direita se revezaram para saquear o país, com planos econômicos e trabalhistas desastrosos.
A partir de 1976, Portugal concedeu independência a todas as suas colônias africanas, e uma onda de refugiados foi mal assimilada por uma sociedade que até hoje não valoriza a diversidade étnica.
Sucessivos governos liderados por comunistas, socialistas e social-democratas se revezaram na gestão de Portugal. Portugal aderiu à Comunidade Europeia em 1986, e com a grande injeção de capital para colocar o país acima do status de terceiro país, prosperidade e crescimento econômico de dois dígitos no final dos anos 80 e início dos anos 90 foram alcançados junto com uma taxa de emprego próxima de zero. A adesão à CE deu ao país um impulso, com uma enxurrada de doações e investimentos que contribuíram para novas estradas e uma atualização geral de uma infraestrutura dilapidada. No entanto, estima-se que apenas 36% dos fundos contribuíram para este crescimento com 64% das doações desperdiçadas em má gestão e corrupção.
Hoje, Portugal está financeiramente no seu encalço. Sob a supervisão do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional, Portugal apega-se desesperadamente a grandes cortes orçamentais nas pensões, saúde, educação, ao mesmo tempo que aumenta os impostos e vê o desemprego crescer. A corrupção colocou na prisão algumas personalidades importantes, como o ex-primeiro-ministro José Sócrates e o chefe do Grupo Espírito Santo, Salgado. Os salários e gratificações das empresas públicas continuam a aumentar, tal como em qualquer nível de Governo incluindo a Assembleia, incomodando o Povo Português. O escritório do presidente gasta abundantemente com um orçamento de 16 milhões de euros, e o escritório do Ministério mantém suas vantagens reais, como uma frota de BMWs e Mercedes com motorista na casa dos milhares, bem como contas de despesas várias vezes maiores do que a média dos salários em Portugal a cerca de 500 euros.
Enquanto o governo tenta se firmar, o povo português trabalha. Portugal tem grandes empresas, nacionais e multinacionais, grandes inovadores e inventores, e universidades a produzir grandes cabeças.
São os personagens e o trabalho árduo de seu povo que continuarão a compensar a intensa corrupção no governo, nos próprios monopólios estatais e nas parcerias público-privadas estabelecidas para empregar ex-funcionários do governo.
É o povo de Portugal que o faz um grande país e é aquele que, com o tempo, vai trazer à justiça aqueles que continuamente saquearam os seus cofres e a boa vontade do seu povo.
O primeiro passo seria revisar a constituição, permitir que as pessoas votassem em seus representantes, não nos partidos, acabar com o subsídio e a capacitação de seus partidos e reduzir o número de membros completamente inúteis da Assembleia de 230 membros para metade ou menos.
Portugal – Localização
Portugal está localizado no lado oeste da Península Ibérica, idealmente posicionado entre a Espanha e o oceano Atlântico.
A sua localização geográfica ao longo da costa atlântica é a razão pela qual rapidamente se tornou um país oceânico, preparando o cenário para séculos de aventuras e descobertas marítimas.
No canto sudoeste da Europa está Portugal, um quinto da Península Ibérica que compartilha com a Espanha. Portugal tem uma língua própria, a 6ª mais falada do mundo (pense na ex-colônia Brasil-Portugal), sua cultura e gastronomia. A forma de Portugal é retangular, a maior distância norte-sul é de 561 km e a maior distância leste-oeste é de 218 km.
É aproximadamente do tamanho do estado americano de Indiana. as dimensões modestas do país facilitam a visita quando o tempo é curto.
Portugal está dividido em regiões, cada uma oferece características, história, paisagens e gastronomia únicas.
As regiões vão de sul a norte: Algarve, Alentejo, Lisboa e Costa de Lisboa, Estremadura e Ribatejo, Beiras, Douro e Trás-os-Montes e Minho.
Portugal também inclui 2 grupos de ilhas: os Açores (1287 quilômetros a sudoeste de Lisboa) e a Madeira (965 quilômetros a sul de Lisboa)
Portugal – Clima
O clima de Portugal é principalmente mediterrâneo.
As regiões do sul são secas e ensolaradas, com verões quentes/quentes e invernos amenos/chuvosos.
Viajando para o norte, o padrão do clima fica mais frio e úmido, especialmente no inverno. A neve é possível nas montanhas do nordeste.
No geral, Portugal desfruta de um clima invejável, o que explica por que é tão popular entre os europeus do norte que procuram alívio para o clima muitas vezes menos confortável.
A ilha dos Açores tem um clima marinho moderado com temperaturas amenas durante todo o ano e chuvas. A Madeira e a ilha vizinha, Porto Santo, são subtropicais com clima normalmente seco durante todo o ano.
História de Portugal – Resumo
Portugal
A história de Portugal remonta a 1000 AC aos fenícios, o povo marítimo que se estabeleceu na costa sul. Na verdade, a habitação humana data de muito mais longe. As ruínas megalíticas de círculos de pedra, antas e menires foram datadas de 4000-2000 AC e as pinturas rupestres de 18.000-13.000 AC (encontradas perto de Évora na região do Alentejo).
Ao longo dos anos, Portugal foi colonizado por tribos celtas, romanos (encontrados em Évora na região do Alentejo e perto de Coimbra na região das Beiras), vândalos, visigodos e árabes (mouros). Os mouros (Mouros em português) dominaram o Portugal cristão de 711 até finalmente serem expulsos nos séculos 12 e 13.
A influência mourisca pode ser encontrada principalmente nas regiões costeiras do Algarve e Lisboa-Lisboa.
No século 15, Portugal liderou o mundo na exploração principalmente para encontrar uma rota marítima para a Índia, que detinha o monopólio do lucrativo comércio de especiarias. Sob o patrocínio de Henrique (o Navegador), um príncipe da casa real, os navios portugueses circundaram a África pela primeira vez na história europeia e navegaram para o Oceano Índico e depois para a Índia.
Portugal estabeleceu muitas colônias e criou seus próprios monopólios. O Brasil foi descoberto em 1500 e se tornou a colônia mais rica de Portugal. O Infante D. Henrique nunca saiu de terra firme mas pensa-se que criou uma Escola de Navegação em Sagres, no Algarve.
Nota: A primeira circunavegação do mundo (iniciada em 1519) foi sob uma viagem financiada pela Espanha, mas seu capitão, Fernando de Magalhães, era português. Seu nome em português é Fernão de Malgalhaes.
O outrora pobre reino de Portugal tornou-se rico com suas colônias e uma superpotência mercantil. Não durou. Em 1580 o rei D. Henrique morreu sem herdeiro.
Filipe II da Espanha reivindicou o trono por meio de sua mãe, filha de um rei anterior de Portugal, Manuel I. A polícia estrangeira da Espanha, comum aos dois países nessa época, deixou uma perda constante de colônias para os holandeses. O trono português foi reclamado pelo lado ilegítimo da família real em 1640 após uma revolta contra o domínio espanhol.
Os anos que se seguiram trouxeram excessos de tesouraria, loucuras e outras loucuras comuns às monarquias. O rococó Palácio de Queluz e o eclético Palácio da Pena, ambos perto de Lisboa e o Palácio do Bucaco (agora um hotel) na região das Beiras, são bons exemplos de indulgências reais. Após uma revolta de 1910, Portugal tornou-se uma república. O rei Manuel II fugiu para o exílio.
Portugal entrou na Primeira Guerra Mundial ao lado da Grã-Bretanha e da França. Na Segunda Guerra Mundial, Portugal é teoricamente neutro, mas é forçado a vender minerais para a Alemanha, que ameaçou o transporte marítimo português. Lisboa tornou-se um viveiro de espiões da Segunda Guerra Mundial! De 1928 a 1974, Portugal foi governado por primeiros-ministros opressores.
O país sofreu pobreza e desemprego sob severas medidas de austeridade. A Revolução dos Cravos de 1974 acabou com o governo ditador. Portugal aderiu à União Europeia em Janeiro de 1986.
Fonte: Colégio São Francisco
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