Hélio – Deus Grego
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O famoso Colosso de Rodes, escultura em bronze erguida no século III a.C. e considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo, era uma estátua de Hélio, representado como um belo jovem coroado de raios resplandecentes.
Hélio, na mitologia grega, era a representação divina do Sol.
Filho de Hipérion, era neto de Urano e de Gaia (o Céu e a Terra), irmão de Eos, a Aurora, e de Selene, a Lua. Percorria o céu todos os dias, de leste para oeste, num carro flamejante puxado por quatro corcéis, para levar luz e calor aos homens.
Faetonte, filho de Hélio e de Clímene, morreu ao tentar conduzir o carro do Sol, quando buscava provar sua ascendência divina.
Narra a mitologia que a ninfa Clítia, apaixonada por Hélio e por ele desprezada, foi transformada por Apolo em heliotrópio, flor que gira ao longo do dia sobre seu caule, voltada sempre para o Sol, ou a conhecida flor Girassol.
Na Grécia clássica, Hélio foi cultuado em Corinto e sobretudo em Rodes, ilha que lhe pertencia e onde era considerado o deus principal, honrado anualmente com uma grande festa.
Hélio – Mitologia Grega
Hélio – Mitologia Grega
O mito grego de Helios conta que esse deus tinha a função de trazer luz e calor aos homens.
Percorria o céu num carro de fogo puxado por 4 cavalos brancos, soltando fogo por suas narinas.
Todas as manhãs, depois que a Aurora aparecia de madrugada no horizonte no seu carro dourado, Helios saia do Oriente com seu carro e subia até o ponto mais alto do Meio-Dia.
Então começava a descer para o Ocidente e mergulhava no oceano ou descansava atrás das montanhas.
Foi-lhe dado de presente a ilha de Rhodes.
Mais tarde, o deus Apolo, com outros atributos, um deles o dom da adivinhação, substituiu o deus Helios.
Porém, é do deus Hélios que derivou a palavra ‘heliocêntrico’, isto é, o sistema que concebia o Sol como o centro do Universo (precedeu o sistema geocêntrico, que tinha a Terra como o centro do Universo).
Helios Deus Grego
Origem
Hélio – Colosso de Rodes (Rhodes)
O Sol é personificado em várias mitologias: os gregos o chamavam de Helios e os romanos o chamavam de Sol.
Sendo deus do Sol Helios era imaginado passear em uma carruagem puxada por cavalos através do céu, trazendo luz para a Terra. A jornada do Sol, naturalmente, começava no leste e terminava no oeste, local onde Helios completava sua ronda diária e flutuava de volta para o seu palácio no leste em uma taça dourada.
Detalhes desta descrição do papel de Helios como o deus Sol aparecem na mitologia, literatura, poesia e arte. De acordo com o poeta grego Hesiodo, Helios era o filho de dois Titãs – Theia e Hyperion. Na Teogonia de Hesiodo, por conseguinte, Helios era também o irmão de Eos (a deusa da alvorada) e Selene (a deusa da Lua). É interessante notar que a deusa da alvorada, Eos, começa o cortejo da manhã, seguida atentamente pelo seu irmão Helios.
Existem vários mitos nos quais Helios toma parte.
Um dos mais memóráveis entre estes contos é a lenda de Phaethon. O Sol também aparece na triste história da infortunada ninfa Clytie. Entretanto, Helios é, na melhor das hipóteses, um tipo de espião celestial, de quem não muita coisa pode ser mantida em segredo.
No Hino a Demeter feito por Homero, a deusa Demeter pede a Helios ajuda para localizar sua filha Persephone. Do mesmo modo, é o deus Sol que primeiro nota o caso amoroso que está ocorrendo entre os deuses Olimpicos Aphrodite e Ares, na Odisséia.
Helios também era o pai de alguns importantes personagens mitológicos. Com sua esposa, a Oceanid Perseis, Helios teve tres filhos lendários – Circe, Pasiphae e Aeetes.
É bom lembrar que o casal teve vários outros filhos menos ilustres. O deus também teve numerosos relacionamentos com mulheres que resultaram no nascimento de descendentes. A já mencionada Phaethon, por exemplo, era o produto de uma destas uniões. Estes “filhos do Sol” foram, algumas vezes, citados como Heliades na mitologia e literatura.
Quem foi
Antigo deus sol, filho dos Titãs Hiperião e Téia, e irmão de Selene, deusa da lua, e Eos, deusa da alvorada.
Acreditava-se que Hélio andava diariamente em sua carruagem dourada através dos céus, dando luz aos deuses e aos mortais.
À noite ele mergulhava no oceano ocidental, do qual ele era carregado numa taça dourada para seu palácio no leste.
Hélio sozinho podia controlar os cavalos ferozes que puxavam sua carruagem ardente.
Quando seu filho Faetonte convenceu Hélio a deixá-lo guiar a carruagem através do céu, Faetonte morreu.
Como é o único deus que pode ver toda a Terra do alto do céu, é o único que tudo sabe, e informa aos outros sobre certos segredos; e foi justamente por ter revelado a Hefaístos que Afrodite o traía com Ares que a deusa vingou-se dele, inspirando paixões funestas em seus descendentes: em sua filha Pasifaé e suas netas Ariadne e Fedra.
Hélio foi largamente adorado por todo o mundo grego, mas seu principal culto estava em Rodes.
Uma das Sete Maravilhas do Mundo, o Colosso de Rodes, era uma representação de Hélio.
Fonte: www.nomismatike.hpg.ig.com.br
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