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Espiritismo – O que é
Em 1857 com a publicação de O Livro dos Espíritos de Allan Kardec, pseudônimo de Hypolite Leon Denizard Rivail, pedagogo, filósofo, escritor e cientista, o mundo veio a conhecer o Espiritismo, doutrina de características científicas, filosóficas, e morais.
O século XIX foi escolhido pela espiritualidade para ser um período de aumento do intercâmbio entre o mundo espiritual e o mundo físico, pois o Homem já estava consciente o suficiente para que entendesse as relações entre os planos de existência, que eram conhecimentos exclusivos de grupos esotéricos fechados.
Allan Kardec (1869)
Com a Doutrina Espírita o mistério da vida e da morte foi revelado em níveis nunca antes tão explícitos, e com o conhecimento advindo de tais revelações, o amor e a confiança em Deus aumentaram sensivelmente, motivados por uma fé raciocinada.
O destino do Homem é ser feliz tornando-se gradativamente ao longo de uma longa jornada evolutiva, livre da dor, do sofrimento e da ignorância, alcançando a angelitude, caminhando para Deus.
Conceitos Básicos do Espiritismo
1. Existência de Deus.
2. Preexistência e sobrevivência do espírito.
3. Reencarnação.
4. Evolução universal.
5. Comunicabilidade dos espíritos.
6. Pluralidade dos mundos habitados.
Os postulados básicos da doutrina espírita fazem parte da cultura da humanidade desde eras remotas. O espiritismo tendo se apossado destes princípios, construiu uma nova visão da realidade, incorporando informações colhidas pelo desenvolvimento científico e filosófico realizados nos últimos séculos, somados ao brilhante trabalho experimental e teórico,de Allan Kardec, o luminar de Lion.
Deus é a causa primeira e última de todas as coisas. É eterno, único, onipotente, onisciente, imutável, e imaterial. Colocada de lado a visão antropomórfica de Deus, Ele se revela no íntimo de cada um, como uma sublime inspiração ao bem comum, ao amor incondicional e à fé inabalável.
O espírito é a centelha inteligente do universo. É a luz que cruza a vastidão do tempo, indo do passado ao futuro na carruagem da evolução.
O espírito abraça a matéria numa co-dependência de existência: dá forma ao mineral, sensibilidade ao vegetal, instinto ao animal e inteligência ao homem.
Somos, fomos e seremos sempre espírito, e somos finitos na medida que almejamos e olhamos para o eterno, mas somos imortais e temos a potencialidade de evoluirmos infinitamente, e isto nos coloca próximos a Deus, à sua semelhança.
Em múltiplas vidas, o espírito vai se aperfeiçoando, adquirindo novas experiências e conhecimentos, errando e acertando, caindo e levantando, unindo o passado ao futuro numa cadeia ininterrupta de existências, até o momento do despertar da consciência superior, revelando uma inteligência e moral puras.
Diferentemente da matéria que se organiza de átomos em moléculas, que formam planetas, sóis, galáxias, para depois se desorganizarem e voltarem ao átomo em um ciclo material contínuo, a consciência espiritual evolui sem retrocessos, do instinto à inteligência, à intuição superior, à consciência crística. Fazemos uma marcha inexorável do homem ao anjo, e do anjo a Deus.
Saímos da dualidade para a unidade, das sombras para a claridade, do medo para a confiança e a realização plena.
Mediunidade é a porta pela qual o mundo invisível encontra o visível, dividindo o mesmo destino. Através da mediunidade, podemos esquecer um pouco da nossa solidão e sentirmos a companhia de nobres almas que nos visitam como a um país distante.
Também nos permite consolar e orientar aqueles que partiram despreparados para a jornada final da alma. Pela mediunidade confirmamos muitos dos nossos sonhos ou certificamos nossos piores medos.
Triste seria o homem que ao olhar o céu noturno e estrelado, nada visse senão grandes astros em fogo eterno, como grandes fornalhas devorando o combustível do universo, ou somente visse estradas abandonadas de poeira cósmica, ou mesmo grandes vastidões frias e silenciosas. Feliz do espiritualista que crendo em Deus, que é todo fecundo e nada cria sem dar um sentido pleno, olha para os astros distantes e vê a antiga morada de seus pais ou a futura casa de seus filhos, que ouve a música das esferas, e percebe um chamado longínquo de milhões de raças, de milhões de vozes, pois vasto é o universo e mais vasto ainda é a distância que a vida alcança.
A verdadeira missão do Espiritismo é esclarecer, consolar, instruir, iluminar e mostrar o verdadeiro sentido da vida; fazendo com que a criatura (espírito) encontre o seu caminho para o Criador (religião no sentido de religação).
Espiritismo – Espíritos
Allan Kardec
Espiritismo é a crença religiosa no poder e na habilidade dos espíritos de afetar a vida humana. Este tipo de espiritualismo é praticado por muitos povos caribenhos, bem como cidadãos da América Latina.
Os praticantes acreditam que existem espíritos bons e maus, e que ambos os tipos de seres sobrenaturais são capazes de afetar a saúde e a sorte dos seres humanos à vontade.
O Espiritismo é baseado na medicina tradicional de povos indígenas de áreas como Porto Rico. Mas também consiste em elementos mais modernos, como os do Espiritismo, religião de um único deus que se desenvolveu na década de 1840. O espiritualismo incluía a crença de que as pessoas que morriam tinham o poder de influenciar a vida humana assim que entravam no mundo espiritual.
Os praticantes do Espiritismo são conhecidos como Espiritistas. Muitos Espiritistas vêm de uma longa linhagem de outras tradições espirituais antigas, como a adoração aos ancestrais praticada por tribos indígenas americanas e africanas. Alguns crentes no Espiritismo afirmam ser capazes de falar com espíritos, normalmente quando reunidos com outros crentes que podem se comunicar com o mundo sobrenatural. Eles conduzem essas sessões de comunicação em uma reunião semelhante a uma sessão, conhecida como missa.
Como muitas outras religiões monoteístas, o Espiritismo é baseado na existência de uma divindade suprema. Os praticantes consideram esse deus um ser todo-poderoso que criou o universo.
A forma como os praticantes celebram ou adoram esse criador, no entanto, difere amplamente, pois não há um líder ou guia central reconhecido para a religião.
Muitos Espiritistas simplesmente coletam diferentes práticas e rituais de outras religiões, criando uma prática aglomerada incluindo princípios do Vodu, Catolicismo Romano, Santeria e outros sistemas de crenças.
A capacidade de se comunicar com os espíritos no Espiritismo é conhecida como habilidade psíquica, graça ou por outra terminologia. Muitos Espiritistas, que acreditam ter esses dons, exigem que não se fale deles, pois seus guias espirituais podem ficar com raiva. Alguns também acreditam que falar sobre seus guias espirituais pode dar consentimento a outros espíritos para tirar seus presentes.
Espiritistas podem utilizar muitos canais tradicionais de adivinhação para se comunicar com seus guias espirituais, como cartas de tarô. Outros podem simplesmente usar rituais, como dança em grupo ou tambores, para canalizar seus guias espirituais através de seus próprios corpos.
O uso de altares, orações e outros componentes religiosos tradicionais são comuns entre os Espiritistas, embora todas as famílias de praticantes variem umas das outras.
Alguns ramos da fé enfocam a cura de membros da comunidade. Exorcismos também ocorrem em alguns rituais do Espiritismo.
Espiritismo como filosofia de vida
O Espiritismo, conforme definido por seu fundador, Allan Kardec, é uma ciência que se dedica à relação entre os seres incorpóreos e os seres humanos.
Kardec foi um educador francês cujo nome verdadeiro era Hippolyte Leon Denizard Rivail. Kardec codificou a Doutrina do Espiritismo Kardecista, cujo objetivo era estudar os espíritos – sua origem, natureza, destino e relação com o mundo corporal. O Espiritismo se tornou um movimento popular e hoje está representado em 35 países.
Kardec também escreveu O Livro dos Espíritos na tentativa de mostrar como o Espiritismo difere do Espiritismo.
A ideia central do Espiritismo é que os espíritos imortais viajam de um corpo a outro ao longo de várias vidas, a fim de se aprimorarem moral e intelectualmente. Embora essa crença soe semelhante à reencarnação, é diferente porque, de acordo com o Espiritismo, os espíritos não podem voltar como animais ou qualquer forma de vida inferior. A migração do espírito está sempre para a frente, e os espíritos sempre habitam os corpos humanos. Os espíritas acreditam que isso explica as diferenças de temperamento e intelecto nos seres humanos.
O Espiritismo também afirma que os espíritos desencarnados podem ter efeitos benevolentes ou maléficos sobre os vivos e que os humanos podem se comunicar com os espíritos por meio de sessões espíritas e médiuns.
O Espiritismo ganhou popularidade no século 19, ao lado do modernismo, e é compatível com essa filosofia em várias frentes, principalmente na crença de que o homem pode melhorar continuamente por meio do pensamento racional.
O Espiritismo não é uma religião, mas sim uma filosofia e um “modo de vida”, segundo os espíritas. Não há ministros, e as reuniões grupais consistem em compartilhar ideias sobre os espíritos, como podem ou não estar se movendo no mundo, os resultados desses movimentos etc. atividades intelectuais vivas e racionais.
A Bíblia proíbe claramente o Espiritismo. O povo de Deus não deve fazer nenhuma tentativa de entrar em contato com os espíritos. Séances e necromancia são atividades ocultas proibidas por Deus (Levítico 19:31; 20: 6; Gálatas 5:20; 2 Crônicas 33: 6). O fato de o Espiritismo colocar o ocultismo sob o véu da “ciência” não faz diferença. A Bíblia nos diz que o mundo espiritual está fora dos limites para nós, para nossa própria proteção. Os espíritos com os quais o Espiritismo se relaciona não são humanos; a Bíblia diz que os espíritos dos homens enfrentam o julgamento após a morte (Hebreus 9:27), e não há nada nas Escrituras que sugira que os espíritos voltem para a terra dos vivos por qualquer motivo ou de qualquer forma. Sabemos que Satanás é um enganador (João 8:44). A conclusão racional, a partir das Escrituras, é que qualquer contato espírita com as “almas dos que partiram” é na verdade contato com demônios disfarçados (Apocalipse 12: 9).
O Espiritismo não é compatível com a Bíblia e é espiritualmente perigoso. “Esteja alerta e sóbrio. O diabo, teu inimigo, anda por aí como leão que ruge procurando alguém para devorar ”(1 Pedro 5: 8).
A base filosófica do Espiritismo é explicitada inicialmente no Livro dos Espíritos; essa filosofia é calcada em que todos os espíritos são criados por Deus com os mesmos atributos e os mesmos potenciais, tendo por predestinação apenas a constante evolução; os espíritos têm o livre arbítrio, ou seja, são livres para fazer o que querem, sujeitando-se a Lei de Causa e Efeito como consequência de seus atos.
Os espíritos são criados para aprenderem a serem felizes, convivendo em harmonia com o universo e com as criaturas.
As Leis Naturais são perfeitas e a evolução do homem de dá a medida que aprende a transitar nas Leis Universais.
Tudo no universo está em relação, mesmo que em planos e dimensões diferentes; o espírito passa fases diferentes, na matéria e no plano espiritual, como forma de aprendizado e colaboração na evolução da natureza.
Espiritismo – O que revela
Revela conceitos mais profundos a respeito de Deus, do Universo, do Ser Humano, dos Espíritos e das Leis que regem a própria vida.
Além disso, revela quem somos; de onde viemos; para onde vamos; qual é o objetivo da nossa existência; e quais são as causas presentes e passadas de dor e sofrimento.
O aspecto científico do Espiritismo
O aspecto científico do espiritismo é desdobrado basicamente no Livro dos Médiuns; estuda-se aí, conceitualmente, metodologicamente e experimentalmente, as relações entre os planos material e espiritual, em especial o processo de comunicação dos espíritos com os encarnados; outro aspecto muito importante que é estudado é a interação dos processos energéticos, interna e externamente ao complexo humano e entre planos.
Os aspectos éticos e morais do Espiritismo
Os aspectos éticos e morais na Doutrina espírita, são desdobrados, desde o Livro dos Espíritos, no Evangelho Segundo o Espiritismo; utilizando como base o Evangelho cristão, Kardec promove uma análise dos fatores éticos necessários à aplicação da filosofia de vida espírita; a partir dos ensinos do Cristo, as Leis Morais de Deus são interpretadas e fundamentadas; mostra-se aí a aplicação da Lei de Amor e sua atualidade prática apresenta-se caminhos para a compreensão de Deus e de nossa relação com este e com toda a Obra da Criação; discute-se como aplicar a Lei de Amor e o porque dos aspectos filosóficos da vivência espírita; apresenta-se, fundamentalmente, os caminhos éticos para a evolução, antigamente chamada de salvação; estão colocadas aí as bases morais para o uso do livre arbítrio.
Os aspectos éticos e morais do Espiritismo, por pregarem e promoverem, se bem interpretados e seguidos, a ligação com Deus, definem um aspecto de Religião, mas nunca no sentido de Igreja, Seita ou Culto.
ESPIRITISMO E AS OUTRAS RELIGIÕES
O Espiritismo é, pois, o mais avançado e perfeito sistema de iniciação espiritual dos tempos modernos, e as claridades dos seus ensinamentos iluminam os caminhos do adepto, como jamais o conseguiram quaisquer das doutrinas até hoje conhecidas e professadas, porque desde o seu advento realizou, entre muitas outras coisas, estas coisas notáveis:
1. colocou as verdades essenciais ao alcance de toda a humanidade, sem distinções de qualquer natureza, salvo as referentes à própria negatividade individual;
2. completou o quadro dos conhecimentos espirituais, compatíveis como entendimento dos homens desta época, transmitindo esclarecimentos ainda não revelados até o presente;
3. eliminou a necessidade de iniciações secretas e sectárias, generalizando seus conhecimentos para toda a massa do povo, sobretudo, popularizando o intercâmbio entre os mundos, pela mediunidade;
4. demonstrou que o progresso espiritual só pode ser realizado em boas condições mediante o desenvolvimento, equilibrado e, recíproco, do sentimento e da inteligência;
5. revelou que o Cristo- o Verbo- é o arquiteto da estruturação e da organização da vida neste planeta, medianeiro entre Deus e os homens, e que seu Evangelho é a síntese da mais alta moral e a norma da mais elevada realização espiritual;
6. evidenciou que o conhecimento das coisas de Deus não deve nem pode ser adquirido por métodos contemplativos, no isolamento das coisas do mundo, mas, ao contrário, pelo convívio de todos os seres, ao contato das dores, das misérias e das imperfeições de todos os homens, porque a vida, ela mesma é que fornece experiência, sabedoria e elementos de aperfeiçoamento;
7. libertou o homem da escravização religiosa e do esforço, quase sempre improdutivo, da especulação filosófica, ofertando-lhe conhecimentos reais, concludentes, lógicos e completos, todos eles, passíveis de demonstração experimental.
Fonte: www.terraespiritual.org/www.carlosparchen.net/www.wisegeek.com/www.kardecismoonline.com.br/www.gotquestions.org
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