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Cristóvão Colombo – Navegador
12 de outubro de 1492
Em 12 de outubro de 1492, o navegador Cristóvão Colombo descobre a América, a terra nova. Ele avista Guanaani e nela se aporta (San Salvador, nas Pequenas Antilhas), sem ter noção da grande descoberta.
Pensa ter chegado mais ao norte das Índias.
Mas trata-se ainda de sua primeira viagem. A primeira das outras quatro que faria ao continente americano. Só depois, nas viagens de 1493, 1498 e 1502 é que o navegador genovês reconhece a originalidade da ilhas do Caribe. Essa “América” que Colombo imagina ser o paraíso terrestre.
Com essa descoberta, Colombo marca um tempo novo.
Um tempo que mudou de forma significativa e irreversível a face do mundo: as relações políticas, econômicas e sociais entre os povos do ocidente.
Quem foi Cristóvão Colombo?
Cristóvão Colombo nasceu em Gênova, na Itália, no ano de 1451. Pertencia a uma rica família de artesãos e, apesar de ter vivido nesse importante centro mercantil, não obteve uma formação intelectual profunda.
Fez contato com os conhecimentos relacionados à navegação e à cartografia – saber comum, na época, em qualquer porto cosmopolita. Sua primeira aventura no mar aconteceu aos dez anos de idade.
Em 1476, então com 25 anos, Colombo naufragou ao largo do Algarve, a bordo de uma embarcação mercante flamenga. Por conta desse naufrágio, ele acabou indo para Lisboa, onde já morava seu irmão Bartolomeo.
Dizem que Portugal marcou Colombo não só na língua, mas também nos seus conhecimentos marítimos e no seu espírito aventureiro. Em outras palavras, dizem que Portugal é que fez de Colombo, Colombo.
Exagero ou não, a verdade é que o navegador genovês viveu um bom tempo em Lisboa e casou-se com uma abastada portuguesa da Ilha da Madeira.
A única coisa que Portugal negou a Colombo foi a delegação de poderes para navegar com o apoio da coroa portuguesa.
OS REIS CATÓLICOS DA ESPANHA
O reino de Portugal tinha consciência dos interesses econômicos e políticos que envolviam a corrida pelo domínio dos mares e das novas terras por descobrir.
Tentando manter seu monopólio sobre as navegações, os portugueses negam a Colombo, em 1485, a delegação de poderes para a navegação.
Poder esse que ele só conseguiria tempos depois, pelas mãos e bênçãos dos Reis Católicos de Aragão e Castela, mais precisamente em abril de 1492.
Com carta branca para agir, Colombo partiu das Ilhas Canárias no comando de duas caravelas (Pinta e Nina) e de uma nau galega (Santa Maria), no dia nove de setembro de 1492, rumo a novas rotas.
Foi à frente de uma tripulação sedenta de riquezas e especiarias.
Após mais três viagens à América, a morte da rainha Dona Isabel de Castela – sua mecenas – e cair doente, o navegador italiano morreu em Valladolid, na Espanha, no ano de 1506.
OS COLONIZADORES
Uma vez descoberta, a América foi colonizada principalmente por quatro povos – espanhol, português, inglês e francês.
De acordo com o tipo de interesse do colonizador em determinada região do continente, ocorreram formas de colonizar diferenciadas, na verdade duas: colonização de povoamento e de exploração.
Nas colônias de povoamento, as características básicas foram: pequena propriedade, policultura e mão-de-obra familiar, visando ao mercado interno. Já na de exploração, predominou a grande propriedade, a monocultura e o trabalho escravo, de olho no mercado europeu.
Descobrimento da América – Colonização
Espanhola | Começou com a conquista das ilhas do Caribe, em fim do sécilo XVI. As populações nativas foram dizimadas. no México, os astecas foram massacrados em 1519. No Peru, a conquista e destruição do Império Inca iniciaram-se em 1532. |
Portuguesa | Decaindo o comércio na Ásia, Portugal passou a ocupar em definitivo as terras brasileiras. Implantou as capitanias hereditárias e instalou as sesmarias. |
Inglesa | Começo em 1607, com a colonização da América do Norte. Ao norte dos Estados Unidos, instalaram-se os pequenos proprietários de terra. Ao sul, predominaram as grandes propriedades. |
Francesa | Formaram na América do Norte, as colônias de Terra Nova, Nova Escócia e Nova França (Canadá), a partir de 1603. De 1682 em diante, rumaram para o vale do Mississipi (Louisiana) e fundaram Nova Orleans. |
COMO É DIVIDIDA A AMÉRICA
O continente americano é dividido geograficamente em América do Norte, América Central (incluindo Caribe) e América do Sul. Banhado a Oeste pelo oceano Pacífico e a Leste e pelo Atlântico, é o segundo maior continente do mundo, com 42.560.270 km2.
Há também uma divisão socioeconômica, que difere da geográfica e reparte o continente em dois blocos: Canadá e Estados Unidos ao Norte e a chamada América Latina (que inclui o México, país geograficamente localizado na América do Norte, e os demais países da América Central e do Sul).
Esta última divisão mostra a gritante diferença econômica que existe entre as duas áreas. Enquanto Estados Unidos e Canadá apresentam Produto Interno Bruto (PIB) dos mais altos no mundo, a maioria dos outros 33 países que compõem a parte Latina vivem problemas sociais graves, por conta da pobreza.
Descobrimento da América – Interesses econômicos
O reino de Portugal tinha consciência dos interesses econômicos e políticos que envolviam a corrida pelo domínio dos mares e das novas terras por descobrir.
Tentando manter seu monopólio sobre as navegações, os portugueses negam a Colombo, em 1485, a delegação de poderes para a navegação.
Poder esse que ele só conseguiria tempos depois, pelas mãos e bênçãos dos Reis Católicos de Aragão e Castela, mais precisamente em abril de 1492.
Com carta branca para agir, Colombo partiu das Ilhas Canárias no comando de duas caravelas (Pinta e Nina) e de uma nau galega (Santa Maria), no dia nove de setembro de 1492, rumo a novas rotas.
Foi à frente de uma tripulação sedenta de riquezas e especiarias.
Após mais três viagens à América, a morte da rainha Dona Isabel de Castela – sua mecenas – e cair doente, o navegador italiano morreu em Valladolid, na Espanha, no ano de 1506.
Divisão da América
O continente americano é dividido geograficamente em América do Norte, América Central (incluindo Caribe) e América do Sul. Banhado a Oeste pelo oceano Pacífico e a Leste e pelo Atlântico, é o segundo maior continente do mundo, com 42.560.270 km2.
Há também uma divisão socioeconômica, que difere da geográfica e reparte o continente em dois blocos: Canadá e Estados Unidos ao Norte e a chamada América Latina (que inclui o México, país geograficamente localizado na América do Norte, e os demais países da América Central e do Sul).
Esta última divisão mostra a gritante diferença econômica que existe entre as duas áreas. Enquanto Estados Unidos e Canadá apresentam Produto Interno Bruto (PIB) dos mais altos no mundo, a maioria dos outros 33 países que compõem a parte Latina vivem problemas sociais graves, por conta da pobreza.
Para se ter uma idéia, a renda per capita dos Estados Unidos é de 29.240 dólares por ano. Já no Haiti não passa de 410 dólares anuais.
Descobrimento da América – Descoberta
12 de outubro de 1492
Descoberta do continente americano chamado Novo Mundo pelo navegador italiano Cristóvão Colombo.
Entre 1492 e 1504, em quatro viagens sob as ordens da Coroa espanhola, Colombo abre caminho para a conquista e a colonização da América.
A expansão marítima é motivada pelo desejo dos reinos europeus, principalmente Portugal e Espanha, de expandir seus domínios territoriais e conquistar rotas alternativas de comércio.
O principal objetivo é chegar às Índias – nome genérico que inclui todo o Oriente –, grande fornecedora de especiarias e um novo mercado de consumo.
Para evitar a travessia do Mediterrâneo, dominado por comerciantes italianos e muçulmanos, Portugal busca uma rota alternativa contornando a África e acaba por estabelecer bases nas costas do continente.
Na Espanha, os reis católicos Fernando II e Isabel I decidem financiar viagens às Índias depois de expulsar os mouros (árabes muçulmanos), que por mais de cinco séculos dominaram a região.
Sob influência de Colombo e do navegador florentino Américo Vespúcio, os reis escolhem a direção ocidental, com base na tese da esfericidade da Terra.
Viagens dos exploradores – A frota da primeira viagem de Colombo, formada pelos navios Santa Maria, Pinta e Niña, deixa o porto espanhol de Palos no dia 3 de agosto de 1492. Em 12 de outubro aporta na ilha de San Salvador (Bahamas), pensando ter alcançado as Índias.
Em 1500 é descoberto o Brasil. Entre 1503 e 1513, Vespúcio e outros navegadores exploram as Antilhas e o litoral atlântico ao sul dos territórios descobertos.
Em 1508 chegam à península de Yucatán (México) e, em 1512, alcançam a Flórida e o delta do rio Mississippi (EUA). Concluem tratar-se de um novo continente, que é denominado América em homenagem a Vespúcio.
Cristóvão Colombo – Vida
Cristóvão Colombo
Cristóvão Colombo nasceu em Gênova, na Itália, no ano de 1451. Pertencia a uma rica família de artesãos e, apesar de ter vivido nesse importante centro mercantil, não obteve uma formação intelectual profunda.
Fez contato com os conhecimentos relacionados à navegação e à cartografia – saber comum, na época, em qualquer porto cosmopolita. Sua primeira aventura no mar aconteceu aos dez anos de idade.
Em 1476, então com 25 anos, Colombo naufragou ao largo do Algarve, a bordo de uma embarcação mercante flamenga. Por conta desse naufrágio, ele acabou indo para Lisboa, onde já morava seu irmão Bartolomeo.
Dizem que Portugal marcou Colombo não só na língua, mas também nos seus conhecimentos marítimos e no seu espírito aventureiro. Em outras palavras, dizem que Portugal é que fez de Colombo, Colombo.
Exagero ou não, a verdade é que o navegador genovês viveu um bom tempo em Lisboa e casou-se com uma abastada portuguesa da Ilha da Madeira.
A única coisa que Portugal negou a Colombo foi a delegação de poderes para navegar com o apoio da coroa portuguesa.
O reino de Portugal tinha consciência dos interesses econômicos e políticos que envolviam a corrida pelo domínio dos mares e das novas terras por descobrir.
Tentando manter seu monopólio sobre as navegações, os portugueses negam a Colombo, em 1485, a delegação de poderes para a navegação.
Poder esse que ele só conseguiria tempos depois, pelas mãos e bênçãos dos Reis Católicos de Aragão e Castela, mais precisamente em abril de 1492.
Com carta branca para agir, Colombo partiu das Ilhas Canárias iniciando a sua viagem na madrugada de 3 de Agosto de 1492 como Capitão da Armada e da nau onde seguia, numa frota formada pela nau Santa Maria, a caravela redonda Pinta capitaneada por Martín Alonso de Pizón e a caravela latina Nina com Vicente Yáñez Pinzón como capitão. A tripulação era composta por um total de 90 homens, segundo Las Casas e Fernando Colombo, ou 120 já segundo Gonçalo Fernadez de Oviedo.
Devido a uma avaria, a caravela Pinta é forçada a regressar e atracar em Las Palmas, a 6 de Agosto para reparações.
no comando de duas caravelas (Pinta e Nina) e de uma nau galega (Santa Maria), no dia nove de setembro de 1492, rumo a novas rotas. Foi à frente de uma tripulação sedenta de riquezas e especiarias.
Após mais três viagens à América, a morte da rainha Dona Isabel de Castela – sua mecenas – e cair doente, o navegador italiano morreu em Valladolid, na Espanha, no ano de 1506.
Cristóvão Colombo chega a Las Palmas a 25 de Agosto, onde muda o aparelho latino da Nina para redondo como o da Pinta. A Armada sai finalmente 1 de Setembro de Las Palmas rumo a águas nunca até então navegadas. Colombo tinha como objetivo manter-se no paralelo a Oeste das Ilhas Canárias, não só devido a ordenação dos Reis Católicos de que não fosse mais a Sul que as ilhas Canárias, para que não infringisse o Tratado de Alcaçovas, não suscitando assim as reclamações de Portugal, mas também porque em termos de orientação seria mais fácil, uma vez que se orientaria pela Carta de Toscanelli, onde a Antilha estava representada, somente necessitando de seguir na direção Oeste, procurando apenas uma coordenada, a longitude.
A 7 de Outubro Colombo, de acordo com as indicações de Martín Alonso Pinzín, corrige o rumo para sudoeste; esta mudança providencial foi pois se não o tivesse feito iria rumar às costas da Florida, arriscando-se a ser levado pelas correntes do Golfo o que os obrigaria a dar a volta sem descobrirem nada.
Durante o pôr do Sol do dia 11 de Setembro são detectados sinais evidentes da proximidade de terra e, na madrugada de dia 12, é avistada terra pela caravela Pinta. Tinham então chegado ao grupo das Bahamas, à ilha de Guanahaní para os Índios, mas denominada por Colombo por ilha de S. Salvador. O primeiro desembarque ocorreu na Baía Long, na Costa Ocidental, local onde foi colocado o estandarte Real pelo, a partir de então, Almirante Colombo, e as bandeiras da Cruz Verde pelos restantes capitães, tendo o escrivão da armada, Rodrigo de Escobedo, lavrado a ata da tomada de posse desta nova terra.
A 15 de Outubro é descoberta a ilha de S. Maria da Conceição, a 19 a ilha Isabela, la Saometo para os índios, conhecida hoje como Crooked. A 21 Outubro Colombo pensa ter encontrado o Cipango (Japão) quando se deparou com a ilha de Cuba. A 28 do mesmo mês entra na baía de San Salvador, na costa norte da ilha de Cuba, onde envia uma embaixada ao seu interior, do que recebe a primeira indicação de que em terra as populações eram miseráveis, contrariando as expectativas de terem chegado à Índia.
Após 1495 a América do Norte foi alcançada por outros navegadores, com João Fernandes Lavrador e Pero Barcelos que alcançaram a Groenlândia e a “Terra do Lavrador”, sob ordem do Rei D. Manuel.
Já ao serviço da Inglaterra João Caboto alcança a mesma Região em 1496.
D. Manuel recebe informações sobre esta zona como sendo composta por um mar cheio de gelo, onde abundam rios, árvores de fruto e animais e cujos habitantes vivem da pesca, utilizando utensílios de pedra.
Em 1500 aparecem pela primeira vez na carta de Juan de La Cosa as terras da América do Sul, os estados do Brasil, das três Guianas e da Venezuela, inicialmente descobertas por Alonso Ojeda e Cosa em 1499 e por Vicente Yañez Pinzón em Janeiro de 1500, e finalmente em Março de 1500 por Pedro Álvares Cabral com o descobrimento da ilha de Vera Cruz.
O descobrimento da América fez desabar uma idéia antiga de que, grosso modo, o mundo era constituído apenas por um bloco tricontinental composto pela Ásia, África, Europa e cercado por um enorme oceano.
Com o conhecimento do Novo Mundo dá-se uma total dessacralização da representação cosmográfica conhecida até então, e que se acentuará com o conhecimento progressivo do continente americano.
Com essa descoberta, Colombo marca um tempo novo.
Um tempo que mudou de forma significativa e irreversível a face do mundo: as relações políticas, econômicas e sociais entre os povos do ocidente.
Uma vez descoberta, a América foi colonizada principalmente por quatro povos – espanhol, português, inglês e francês.
De acordo com o tipo de interesse do colonizador em determinada região do continente, ocorreram formas de colonizar diferenciadas, na verdade duas: colonização de povoamento e de exploração.
Nas colônias de povoamento, as características básicas foram: pequena propriedade, policultura e mão-de-obra familiar, visando ao mercado interno. Já na de exploração, predominou a grande.
Descobrimento da América – Viagem
12 de outubro de 1492
De acordo com os dados disponíveis o primeiro navegador a alcançar terras americanas foi Cristóvão Colombo, em 1942 ao serviço de Castela, descobrindo a América Central.
Cristóvão Colombo inicia a sua viagem na madrugada de 3 de Agosto de 1492 como Capitão da Armada e da nau onde seguia, numa frota formada pela nau Santa Maria, a caravela redonda Pinta capitaneada por Martín Alonso de Pizón e a caravela latina Nina com Vicente Yáñez Pinzón como capitão.
A tripulação era composta por um total de 90 homens, segundo Las Casas e Fernando Colombo, ou 120 já segundo Gonçalo Fernadez de Oviedo.
Gravura da Nau Santa Maria
Cristóvão Colombo (1451-1506), navegador, muitas fontes e estudos internacionais, desde finais do século XV, dão-no como natural da Gênova. Atualmente, contesta-se essa sua naturalidade, levantando a hipótese de ele ser português, catalão, basco, galego, corso, francês e mesmo grego. Viveu bastantes anos em Portugal, mais propriamente no arquipélago da Madeira onde casou com Filipa Moniz, filha de Bartolomeu Perestrelo.
Este grande navegador e explorador europeu, ofereceu os seus serviços à coroa portuguesa, e esta os recusou, dizendo que tinha informações que lhe permitiam saber que a rota para a Índia era bastante mais curta.
Sem perder o ânimo, Colombo partiu então com a mesma proposta para os reis de Espanha que a aceitaram.
Partindo do ponto de vista de que a terra era redonda, achava que viajando para o ocidente, forçosamente chegaria às Índias.
No dia 3 de agosto de 1492, Cristóvão Colombo partiu com três caravelas, a Niña, a Pinta e a Santa Maria e uma tripulação de aproximadamente 100 homens.
Após uma longa viagem que durou cerca de 2 meses, só no dia 12 de outubro de 1492, o navegador Cristóvão Colombo descobre a América, a terra nova. Ele avista Guanaani mais tarde chamada de San Salvador, nas Pequenas Antilhas, e nela se aporta. Sem ter noção da grande descoberta, Cristóvão Colombo pensa ter chegado mais ao norte das Índias.
O novo continente passou a chamar-se América, isto porque em 1503, Américo Vespúcio publicou um livro em que defendia a tese de que as terras descobertas não faziam parte da Índia e que era um continente ainda desconhecido, o que veio a confirmar-se.
Colombo fez mais três viagens, descobrindo sempre novas ilhas. Na sua primeira volta à Espanha, foi nomeado Vice-rei da nova colônia, mas não foi feliz como administrador. Destruído, voltou à Espanha preso, onde morreu pobre e esquecido.
Descobrimento da América – Grandes Navegações
12 de outubro de 1492
No século XV pouco do mundo era conhecido. As nações exploradoras como Portugal e Espanha tinham um conhecimento superficial do que era a Ásia e nem imaginavam a existência das Américas, Oceania e mesmo do litoral africano.
Com o advento das Grandes Navegações, parte do mundo que conhecemos foi sendo descoberto: as Ilhas dos Açores, Ilha da Madeira e do Cabo Verde e a costa africana do Atlântico até o Cabo das Tormentas que, depois de conquistado, passou a ser chamado de Cabo da Boa Esperança.
Ser um navegador era aventura para poucos naquela época.
Os cientistas ainda tinham dúvida sobre o formato da terra, esférico ou plano, e os candidatos a exploradores se assustavam com a possibilidade de se depararem com os mitológicos monstros marinhos ou despencarem das “bordas” do mundo.
Porém, tudo isso passava de lenda para o genovês Cristóvão Colombo. Este alimentava o sonho de conquistar as longínquas terras que as lendas contavam há muito tempo. Cristóvão era pobre.
Fora comerciante de livros quando jovem e estudante de geografia, vindo se dedicar à navegação mais tarde.
Munido de documentos e planos de viagem Cristóvão fora pedir o patrocínio do governo de Gênova para empreender sua viagem.
O plano era simples: alcançar a Ásia rumando ao ocidente, dando a volta no globo. Taxado como louco, Cristóvão vai a Portugal.
Nova negativa e novo rumo: a Espanha, onde encontra apoio.
Era o dia 16 de setembro de 1492 quando Colombo partiu com as três caravelas: Santa Maria, Pinta e Niña esperando atingir a Ásia pelo ocidente.
Foi uma viagem extenuante recheada pela revolta da tripulação que cansada quase se amotinou por não encontrarem terra alguma. Mas, uma tempestade o fez que a rota fosse mudada e as terras descobertas.
Aos 12 de outubro de 1492, Colombo pisava em terra firme, mais exatamente em uma ilha, a qual dera o nome de San Salvador. Pensava ele ter alcançado a Ásia, mas estava próximo do continente que viria ser desbravado apenas em 1499, quando da sua terceira expedição. Este novo continente se chamaria América, em homenagem a Américo Vespúcio, incumbido de mapear o novo mundo. Hoje é um dia de comemoração para a História da Humanidade.
No Brasil não é feriado, mas nos Estados Unidos é, e somente duas pessoas têm feriado nacional exclusivo nesse país, Colombo e Martin Luther King Jr.
Muitos americanos consideram essa data como a do descobrimento dos Estados Unidos da América, e convenhamos é mesmo, até o Congresso americano concorda, pois vem mantendo a festa com reverência e respeito.
Descobrimento da América – Resumo
Descobrimento da América
12 de outubro de 1492 marca um evento que mudaria para sempre a vida em ambos os lados do Atlântico; esta data representa a descoberta da América. Em 1492, o navegador Cristóvão Colombo, financiado pela Coroa espanhola, navegou para o oeste da Espanha na esperança de encontrar uma nova rota marítima para o sul e sudeste da Ásia.
Apesar de inicialmente acreditar que havia chegado à Ásia, Colombo logo percebeu que havia chegado a um continente totalmente novo, a terra que agora conhecemos como a América.
Embora este não fosse o objetivo de sua viagem, esta descoberta serviu para trazer benefícios muito maiores não apenas para a Espanha, mas, com o tempo, para o resto da Europa e o resto do mundo. No entanto, como acontece com grande parte da história moderna inicial, onde um prospera, outro deve sofrer, e a vida dos povos indígenas da América mudou drasticamente.
Antes de 1492, tribos indígenas governavam a América, sendo as maiores os astecas e os incas. A comunidade nativa mais extensa, na área atualmente conhecida como México, foi o Império Asteca.
A capital era Tenochtitlan, uma cidade no meio do Lago Texcoco, e o governante asteca na época da conquista espanhola era Montezuma. Os astecas eram a tribo mais poderosa nesta área e incorporaram tribos menores em seu império por meio da guerra, incluindo os tlaxcalanos e os mixtecas. Essas comunidades conquistadas tinham que pagar tributo, uma espécie de imposto, aos astecas, o que costumava ser um fardo para essas tribos menores.
Os Incas operaram de maneira comparável. Sua fortaleza era a área atualmente conhecida como Peru, sendo a capital Cusco. Eles também incorporaram tribos menos poderosas em seu império, embora conseguissem isso por meio de negociação e intimidação, em vez da guerra. Os incas também ofereceram benefícios concretos às tribos que fundiram, incluindo oportunidades de comércio e mercadorias desejáveis, em troca de terra e trabalho. No entanto, a vida entre essas tribos não era isenta de violência e guerra antes da chegada dos espanhóis; ao contrário, as tribos estavam em constante conflito umas com as outras e algumas das tribos menores colaboraram com os espanhóis para derrubar os impérios asteca e inca.
Embora a população espanhola e nativa parecesse cooperar nos primeiros anos de exploração, a colonização da América logo trouxe morte e destruição para as comunidades que ali viviam.
As doenças europeias devastaram as comunidades nativas, que eram incrivelmente vulneráveis devido à falta de exposição. A varíola era particularmente mortal. Na verdade, o ataque de doenças europeias matou muito mais nativos do que espadas europeias. Para aqueles que sobreviveram, tornou-se uma vida de trabalho duro e escravidão virtual.
As condições melhoraram para os indígenas com o passar do século XVI, quando a escravidão dos nativos foi proibida na América espanhola e um “protetor dos índios” foi nomeado para proteger os interesses indígenas. No entanto, a descoberta da América ainda representou uma ruptura significativa na vida nativa, uma mudança do antigo regime para o novo que causou estragos para os habitantes indígenas que ali viviam.
Enquanto a descoberta evidentemente trouxe perturbações para as populações nativas, também houve efeitos profundos no outro lado do Atlântico.
A descoberta de novas terras significou a descoberta de novas commodities, como o fumo, o café e o cacau em grão. Um elaborado sistema de comércio cunhado a “Bolsa Colombiana” foi desenvolvido, representando o comércio de mercadorias de e para a América. Essas novas mercadorias influenciaram muito a cultura europeia. À medida que fumar tabaco se tornou um passatempo popular, surgiram cafés em toda a Europa. Além disso, as dietas europeias mudaram, sendo as batatas particularmente populares.
As Américas também continham uma quantidade muito elevada de ouro e prata, enriquecendo Espanha e Portugal, tanto que ingleses, franceses e holandeses se inspiraram a explorar eles próprios a América, levando à colonização da América do Norte e do Caribe. Além disso, devido ao despovoamento em massa dos povos nativos e ao significativo número de trabalhadores necessários para cuidar de novas terras e abastecer novas redes comerciais, os espanhóis desviaram o olhar da América e começaram a importar escravos da África, dando início ao nascimento do tráfico de escravos.
A importância da descoberta da América é clara, as consequências da viagem de Colombo em 1492 mudariam o mundo para sempre.
Embora as ramificações da exploração e colonização que se seguiram ainda sejam debatidas hoje, ninguém pode negar que a descoberta mudou drasticamente vidas em ambos os lados do Atlântico, tanto positiva como negativamente, e essas mudanças ainda são sentidas hoje.
Fonte: br.geocities.com/www.apoioescolaronline.net/www.trabalhonota10.com.br/www.feranet21.com.br/manchesterhistorian.com
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