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Classificação dos Vinhos – Tipos de Uva
De acordo com o tipo de uva e com o processo de elaboração, o vinho apresenta características específicas que serão detalhadamente apresentadas em breve.
A seguir, veremos uma classificação mais ampla e genérica:
Vinhos Tintos: Os vinhos tintos caracterizam-se pela cor avermelhada em vários tons, pois são fermentadas com a casca da uva. Os tintos que possuem tonalidade mais clara são mais leves e para consumo mais rápido. Já os mais escuros devem ser armazenados e envelhecidos. O vinho tinto pode acompanhar diversos tipos de refeições, principalmente as que possuem carne vermelhas e molhos fortes.
Vinhos Brancos: Os vinhos brancos, por serem fermentados sem a casca da uva, apresentam uma cor amarelada, com tons esverdeados e dourados. São elaborados com uvas não excessivamente maduras, visando assegurar uma boa carga de acidez, resultando em frescor gustativo. Podem acompanhar carne branca, frutos do mar, frango, presunto cozido, massa e lombinho assado.
A Essência do Vinho Tinto
Cabernet Sauvignon
Uva Cabernet Sauvignon
Esta uva, uma das mais populares do mundo, dá origem a um vinho seco, encorpado, de tonalidade violeta e acentuado bouquet. Elaborado na região de Bordeaux (França), esse tipo de vinho apresenta alta longevidade, robustez e estrutura. É forte e concentrado, podendo acompanhar carne de gado, filés, bacalhau e queijos fortes.
Responsável pelos grandes tintos de Bordaux (França), onde é combinada com outras uvas para amenizar seu forte caráter e dar-lhe elegância. Hoje está difundida por todo o mundo, produzindo vinhos potentes e concentrados ou mais leves e frutados.
Cabernet Franc
Uva Cabernet Franc
Uva de origem francesa que gera excelentes vinhos, tanto quando vinificada pura, como quando em combinação com outras uvas. Produz um vinho refinado, de cor não muito intensa, relativamente ligeiro e elegante.
O Cabernet Franc possui odores frutados e herbáceos quando jovem. É leve e macio ao paladar e acompanha pratos como frango e massas com molhos leves.
Tannat
Uva Tannat
Originária do sul da França, esse tipo de uva adaptou-se muito bem no Uruguai.
O vinho Tannat apresenta boa cor e excelente estrutura. Possui sabor frutado, com leve passagem pelo carvalho, que lhe confere equilíbrio e complexidade. Por ser um vinho bastante encorpado, acompanha pratos fortes, como carnes vermelhas e queijos de sabor acentuado.
Merlot
Uva Merlot
Com ótimos resultados em diferentes lugares do mundo, esta uva dá origem a um vinho seco, encorpado, de cor intensa e baixa acidez. O Merlot possui sabor mais adocicado, com gosto aveludado e harmônico.
Quando jovem, acompanha pratos leves, e quando maduro, combina com sabores fortes, como grelhados, strogonoff de carne e queijos bem temperados.
Uva de Bordeaux (França) com a qual se fazem os profundos e redondos Pomerol e Saint-Émilion. Também entram na composição de outros vinhos da região e do sudoeste da França.
Malbec
Uva Malbec
Uva originária da região de Bordeaux, que foi difundida com êxito para fora da França, principalmente para a Argentina.
Com este tipo de uva, é elaborado um vinho de aromas frutados, bom corpo e acidez balanceada. O Malbec é uma deliciosa opção de acompanhamento para massas, aves e carnes assadas.
Pinot Noir
Uva Pinot Noir
Esta uva, cultivada em diversos países, produz um vinho seco, encorpado, de cor violácea e sabor delicado. É originário da Borgonha francesa, onde se fabrica o Romanée-Conti, considerado um dos vinhos mais prestigiados e caros do mundo. O Pinot Noir possui corpo médio e é sensível à umidade. Acompanha frutos do mar, massas, fondues e aves.
Única uva a compor os grandes Bourgognes tintos da Côte d’Or (França). Cultivada em outros países, tem características diferentes, menos complexas e delicadas.
A Essência do Vinho Branco
Riesling Itálico
Uva Riesling Itálico
Uva que prospera em regiões frias e gera um vinho com sabor suave, aromas de frutas cítricas e um frescor particular. No Brasil, possui acentuado caráter jovem e delicado, sendo uma ótima opção para acompanhar aperitivos, pratos leves, como peixes, queijos suaves e sobremesas.
Uva alemã responsável pelos melhores vinhos brancos do Rhein e Mosel, além da Alsace francesa; também é utilizada com sucesso na Itália, Califórnia, África do Sul e Nova Zelândia.
Chardonnay
Uva Chardonnay
Esta uva é considerada uma das melhores para a fabricação de vinho branco. É cultivada em diversos em diversos países, pois se adapta facilmente a diferentes tipos de clima. Gera um vinho seco, límpido, harmônico e agradável. O Chardonnay possui aromas sutis, equilibrados e refrescantes. Ideal para acompanhar carne branca, massas, queijos leves e frutos do mar.
Uva francesa da Bourgogne, considerada a melhor para vinho branco seco. É mais verde no paladar quando usada em Champagne ou no Loire e mais suculenta e estruturada nos grandes Bourgognes, em que fermenta e amadurece em tonéis de carvalho – estilo perseguido na Calif’órnia, Itália, Espanha e Austrália.
Gewurztraminer
Uva Gewurztraminer
Vinho seco, com aromas que lembram frutas e flores do campo. De sabor intenso e agradável, o Gewurztraminer é elaborado com uvas originárias da região da Alsácia, no norte da França, e da região do Reno, na Alemanha. Acompanha presunto cru, comida chinesa, peixes e vários tipos de sobremesas.
Semillón
Uva Semillón
Uva originária de Bordeaux, na França, mas que é produzida também na Nova Zelândia, Chile, África do Sul e Austrália. Seu produto é um vinho seco, de acentuada acidez, aromas intensos e sabor marcante.
Além de forte, o Semillón é um vinho acetonado e bastante sensível à podridão. Acompanha refeições com peixes e queijos.
Sauvignon Blanc
Uva Sauvignon Blanc
Uva branca cultivada nos mesmos locais que a Semillón. Produz um vinho seco, encorpado, de aroma herbáceo, sabor marcante e amargo. O Sauvignon Blanc amadurece muito bem na garrafa, mas é extremamente sensível à podridão. O frescor e a leve agressividade gustativo deste tipo de vinho combinam com pratos de sabor mais pronunciado, com atum, salmão e aspargos.
Uva branca utilizada para confeccionar o Sancerre, do Loire (França), estilo perseguido na Itália e Nova Zelândia. Entra na composição de vinhos secos e dos grandes vinhos doces de Bordeaux (Sauternes, Barsac), junto com a Sémillon, num estilo também procurado na África do Sul, Califórnia, Austrália e Nova Zelândia.
Sémillon: Utilizada em Bordeaux em vinhos brancos secos (Graves) e na confecção dos doces Sauternes e Barsac (junto com Sauvignon Blanc). Também usada na Nova Zelândia e Austrália e, com menor sucesso, no Chile e África do Sul.
Classificação dos Vinhos – Processo
Se você ainda é um daqueles que acha complicadíssimo escolher uma garrafa e já se habituou a passar a missão para o amigo do lado com a desculpa de que “não entende nada de vinhos”, essa seção é para você.
Vamos começar pelo início, é natural, e pelo básico.
Que tal conhecer pelo menos o que significam as classificações que acompanham cada garrafa e que é o princípio de tudo, principalmente do prazer?
Um aviso, na contramão do senso comum: o vinho pode ser consumido em qualquer ocasião. O importante é acertar na harmonia com o momento em que você se encontra. As opções variam entre os espumantes, tintos, brancos e roses. Apesar dos espumantes e brancos serem mais indicados para o verão, eles são bem vindos em qualquer época do ano.
Anote algumas dicas:
Prosecco: Espumante de corpo leve elaborado a partir de uvas do mesmo nome. A sua principal característica é o intenso aroma de frutas. Excelente como aperitivo e muito comum em festas.
Champagne: Considerado o mais nobre dos espumantes. O nome só pode ser atribuído, a rigor, às bebidas produzidas na região de Champagne, na França. O espumante é feito a partir da junção de uvas do tipo Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier. Pode ser servido em qualquer ocasião, antes, durante os depois das refeições.
Lambrusco: Vinho frisante super leve devido a baixa concentração de gás carbônico e pressão. Refrescante como um refrigerante.
Brancos (Leves, médios e encorpados): Devem ser servidos gelados à temperatura de 08 C a 10 C
Brancos Leves: Indicados para consumo “sem compromisso”. Até sem mesmo acompanhar uma refeição.
Brancos Médios: Aromáticos, requerem acompanhamentos leves como frios e queijos não gordurosos.
Brancos Encorpados: Marcantes tanto no nariz quanto na boca. Bons para acompanhar queijos curados, frutos do mar, conservas etc.
Rosés: Devem ser servidos a temperaturas entre 10 C e 12C graus. Vão bem com grelhados leves, pratos pouco codimentados e também como aperitivos.
Tintos: A boa notícia é que os tintos podem sim ser consumidos no verão. É recomendado, porém, “refrescar” a garrafa antes de servir. Escolha também as safras mais leves. Exemplos: Merlot, Pinot Noir, Malbec, Shirah, Pinotage. Indicado para acompanhar pratos com bacalhau, carnes e pratos mais sofisticados. Por isso, não espere o inverno chegar para abrir aquela garrafa de vinho que ganhou no Natal. Degustar vinhos no verão é uma ótima pedida!
Classificação dos Vinhos – Quanto a Cor
Tintos: São de cor escura. Com tonalidades avermelhadas que vão do rubi ao violáceo. Sua obtenção é feita a partir das uvas tintas e a partir das uvas tintas e a elaboração retirada das cascas através do contato entre partes sólidas e líquidas.
Rosados: Os vinhos rosados possuem tonalidades de vermelho muito claros até rosa. Sua elaboração parte de uvas tintas com menor período de contato com o líquido junto as partes sólidas.
Brancos: São vinhos claros, com tonalidades de amarelo esverdeado ao amarelo palha. Sua elaboração geralmente é feita a partir de uvas brancas podendo ser também de uvas tintas em processo especial de elaboração não havendo contato entre as partes sólidas e líquidas.
Classificação dos Vinhos – Quanto ao Açúcar
Seco: Vinhos que praticamente não apresentam sabor doce. Possuem de 0 a 5 gramas de açúcar por litro;
Semi-Seco ou Meio Seco: Vinhos nos quais já começamos a perceber o sabor doce, possuindo de 5,1 a 20,0 gramas de açúcar por litro.
Suave: Vinho com sabor doce pronunciado, tendo concentrações superiores a 20,1 gramas de açúcar por litro.44
Quanto ao Álcool
Light: Vinho de baixo teor alcoólico, possuindo de 7 a 9,9 GL;
De Mesa: Sua graduação varia de 10 a 13,0 GL
Licoroso: Vinho fortificado, normalmente servido como aperitivo ou digestivo às refeições, possui de 14,0 a 18 GL
Quanto a Origem
Comum: Vinhos elaborados a partir de uvas americanas e/ou híbridas. Estas duas classes de uva são genericamente pobres, originando vinhos consequentemente sem grandes virtudes. Seu envasamento é geralmente feito em garrafões de 4,6 litros. Ex.: Isabel, Concord, Niágara Rosada, Herbemont, Bordô e Jacques etc.
Fino: Vinhos elaborados a partir de uvas européias (vitis Viníferas). Esta classe de uva é genericamente rica e desenvolvida, originando os grandes vinho do mundo. Seu envasamento é feito em garrafas. Ex: Cabernet Sauvignon, Merlot Noir, Cabernet Franc, Petite Syrah, Pinotage. Gamy, Riesling, Moscato, Gewurztraminer, Charobnnay, etc.
Varietal: Esta é uma tendência muito forte e particular da vitinicultura brasileira. Varietais são vinhos que tem predominância de uma uva específica acima de 60% garantindo-lhe fidelidade das características inerentes a variedade. O nome da variedade que deu origem ao vinho constará no rótulo. Ex.: Riesling.
Vinhos de Consumo
Os vinhos de consumo são divididos em vinhos de mesa e vinhos especiais.
Vinhos de mesa: São os vinhos que uma vez estabilizados, se destinam ao consumo, principalmente durante as refeições.Esses vinhos se subdividem em duas categorias: comuns e finos.
Vinhos especiais: Ao contrário dos de mesa, estes vinhos não se prestam ao consumo durante as refeições, e sim, antes ou depois destas, ou a outras horas do dia. Esses vinhos são considerados bebidas de luxo, tendo um preço bastante elevado.
Vinhos naturais: São de mais de quatorze graus de álcool e açúcar residual biologicamente estável sem adição de álcool.
Vinhos generosos: São vinhos alcoolizados e vinhos licorosos com elevados teores de açúcar.
Classificação dos Vinhos
Tinto Jovem: Vinho de corpo leve, não necessita tempo de envelhecimento. Geralmente são vinhos com aromas e sabores de frutas e vegetais bem frescos e de tonalidade rubi escura. Devem ser degustados jovens, preferencialmente até o 2º ano de sua elaboração, e consumidos levemente refrescados (15ºC).
Tinto de Corpo Médio: Vinhos que estagiam por no máximo 6 meses em tonéis de carvalho. Possuem bouquet onde se destacam aromas e sabores de frutas vermelhas e baunilha. Sua cor tem tons claretes, resultado do tempo de permanência nos tonéis. Seu consumo pode ser de imediato a 5 anos de guarda. Deve ser servido entre 15ºC e 18ºC.
Tinto encorpado: Vinho robusto com grande estrutura de aromas e sabores na boca. Elegante, tem grande complexidade aromática devido ao seu envelhecimento que lembra especiarias, frutas vermelhas maduras, baunilha, tabaco e cacau. Sua cor é rubi clara e deve ser servido entre 15ºC e 18ºC.
Vinhos Brancos
Branco Jovem Frutado: Vinho leve e elegante. Com cor amarela-clara e aroma de frutas tropicais frescas e vegetais. Paladar delicado e leve permanência na boca. Refrescante, deve ser tomado gelado (10ºC). Vinho de consumo rápido; quanto mais jovem, mais agradável.
Branco Maduro: Vinhos encorpados, de cor amarelo-ouro, com sabores intensos e aromas de frutos tropicais maduros, com um leve toque de baunilha. Sabor de longa permanência na boca. Deve ser saboreado gelado (10ºC).
Vinhos Fortificados e Frisantes
Vinho enriquecido: Vinho cuja fermentação é interrompida pela adição de aguardente vínica. Estes vinhos mantêm o açúcar natural residual da uva e possuem graduação alcoólica entre 19ºGL e 21ºGL. Na cor podem ser tawny (aloirado), rubi ou branco. Deve ser consumido entre 15º e 18ºC.
Vinho frisante: Vinhos jovens, brancos ou tintos, que recebem uma pequena adição de CO2. Vinhos aromáticos com baixa graduação alcoólica e altamente refrescantes. Podem ser doces, meio secos ou secos. Devem ser consumidos gelados (6ºC).
Vinho espumante: Vinhos que sofrem o processo da segunda fermentação. Podem ser tintos ou brancos e seus tipos são brut, deni-sec ou doces. Devem ser consumidos gelados (6ºC).
Classificação dos Vinhos – Uva
Os tipos de uva utilizados, o processo de fabricação e a região onde são produzidos estabelecem os diferentes tipos de vinhos.
Veja abaixo quais são eles quais as suas características:
Tintos
São produzidos com enorme variedade de uvas, com resultados que variam de acordo com a região e as técnicas de produção empregadas. Podem ir dos mais leves e refrescantes, que devem ser bebidos imediatamente, a vinhos extremamente densos e encorpados.
Os mais leves são os Valpolicella e os Bardolino, na Itália, e o Beaujolais Nouveau, da Bourgogne francesa. Ainda entre os mais leves, porém mais sutis, estão os Bourgogne, Côtes-du-Rhône, a maioria dos Bordeaux (na França), Rioja (Espanha), Chianti (Itália), Dão, Douro e Bairrada (Portugal) e os Cabernet Sauvignon do Chile, Austrália e Nova Zelândia.
Outros são fortes, com grande concentração e cor profunda, e têm longa guarda, como o como os Cabernet Sauvignon da Califórnia (EUA), o Hermitage (francês), os Barolo e Brunello di Montalcino (italianos) e o Vega Sicília (espanhol).
Brancos secos
Feitos com uvas brancas, são jovens e frescos e mais simples – sem profundidade de aromas e sabores. É o caso dos Bordeaux brancos, dos Chablis mais simples, Aligoté e Mâcon (os três da Bourgogne francesa) e dos italianos Frascati, Verdicchio, Orvieto e Soave, entre outros. Podem também ser frutados e aromáticos. Como exemplos, os alemães do Reno e Mosela (Riesling), os franceses da Alsace (uvas Riesling e Gewürztraminer) e os da Nova Zelândia.
Há ainda os encorpados e aromáticos: são os Bourgogne brancos – feitos de Chardonnay e maturados em barris de carvalho.
Há também os melhores vinhos da Alsace (de Riesling e Gewürztraminer), do vale do Loire (Sancerre, Pouilly) e da Rioja espanhola.
Brancos doces: São os chamados vinhos de sobremesa. O doce característico vem da própria uva, sem a adição de açúcar. O mais famoso é o francês Sauternes, da região de Bordeaux (uvas Sémillon e Sauvignon).
Rosés: Produzidos com uvas tintas. Durante a vinificação, a casca é retirada no meio do processo, de forma que tinja apenas levemente o vinho. São produzidos na França, no vale do Rhône do Loire.
Espumantes: Feitos de uvas brancas ou tintas, na maioria das vezes dão origem a vinho branco ou rosé, com gás. O melhor exemplo é o feito na região de Champagne (na França). No resto do país, são chamados de musseux ou crémant; na Itália, spumante; na Espanha, cava; na Alemanha, sekt.
Fortificados: Produzidos como vinhos de mesa, têm adição de álcool (chega a quase 20% de teor alcóolico), são mais doces e têm maior durabilidade. É o caso do vinho do Porto e do Madeira (Portugal), do Jerez (Espanha) e de vinhos utilizados em sobremesas, como os franceses Muscat de Beaunes-de-Venise, Rivesaltes e Banyuls e o português Moscatel de Setúbal. São normalmente mais acastanhados.
Fonte: ube-164.pop.com.br/www.catadelvino.com/www.emporiomichellutti.com.br/www.falmec.com.br
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