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Revolta Paulista – História do Brasil
Revolta Paulista de 1924 foi a segunda revolta tenentista e foi comandada pelo general Isidoro Dias Lopes, a revolta teve a participação de numerosos tenentes, entre os quais Joaquim Távora e Juarez Távora.
Deflagrada em 5 de julho de 1924 (aniversário da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, primeira revolta tenentista), o revolta ocupou a cidade por 23 dias, forçando o governador a se retirar.
Com sua influência conseguiram fazer com que surgissem motins em outros estados, como o Rio Grande do Sul e o Amazonas exigindo a renúncia do presidente Artur Bernardes.
O exército legalista (leal ao presidente Artur Bernardes) utilizou-se do chamado “bombardeio terrificante”, atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como a Moca e o Brás, com intuito de forçar a rendição dos rebeldes através do sofrimento popular e da ameaça de destruição da cidade.
Sem poderio militar equivalente (artilharia nem aviação) para enfrentar as tropas legalistas, os rebeldes retiraram-se para Foz do Iguaçu (Paraná), onde se uniram aos oficiais gaúchos comandados por Luís Carlos Prestes, no que veio a ser o maior feito guerrilheiro no Brasil até então: a Coluna Prestes.
Como terminou a Revolução Paulista de 1924?
Cerca de 15.000 soldados das tropas legalistas chegaram a São Paulo, apoiados pela aviação militar que passou a usar um plano de ação a que davam o nome de bombardeio terrificante, atingindo bairros operários como Mooca e Brás, e de classe média, como Perdizes, o que acabou provocando o êxodo da população.
Sitiados e atacados, os rebeldes não dispunham de poderio militar que lhes permitisse enfrentar de igual para igual as forças governistas, e por isso decidiram abandonar a cidade em 28 de julho (vinte e três dias depois de a terem ocupado), rumando para Bauru. Lá, Isidoro Dias Lopes tomou conhecimento de que em Três Lagoas, no atual Mato Grosso do Sul, encontrava-se acampada uma tropa federal, e resolveu atacá-la. Sobre esse episódio, o professor americano Neil Macaulay diz em A Coluna Prestes, livro de sua autoria, que 1.500 soldados rebeldes marchavam pelo interior brasileiro após um movimento militar revolucionário fracassado.
Tais tropas rebeldes, tendo a seu comando Isidoro Dias Lopes, haviam atacado São Paulo em 5 de julho de 1924 e ocupado a cidade por vinte e três dias, exigindo a renúncia do então presidente Artur Bernardes.
A data havia sido escolhida em comemoração ao aniversário de dois anos da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana. De qualquer maneira, após o bombardeio de regiões como Mooca, Brás e Perdizes, as tropas revoltosas foram repelidas pelo Exército legalista. Desde então, encontravam-se sem destino, vagando pelo estado de São Paulo.
Segundo Neil Macaulay, Em Bauru, Izidoro [Dias Lopes] soube que havia uma grande tropa federal em Três Lagoas(…). Os rebeldes arremeteriam contra a concentração governista [na cidade].
O ataque seria conduzido por Juarez Távora. Em Porto Epitácio(…), seu batalhão reforçado por 570 (quinhentos e setenta) homens(…) embarcou em dois vapores rumo às vizinhanças de Três Lagoas.
Ao amanhecer do dia seguinte(…), os soldados de Juarez movimentaram-se para atacar [a cidade] (…). Os comandados de Juarez podiam ouvir o resfolegar das locomotivas da Estrada de Ferro Noroeste(…).
O encontro em Três Lagoas deixou um terço do batalhão morto, ferido, aprisionado ou desaparecido. Juarez tinha perdido a mais sangrenta batalha da Revolta Paulista. Talvez tenha sido, também, a batalha decisiva da revolução.
Vencidos, os revoltosos marcharam, então, rumo ao sul. Chegando a Foz do Iguaçu, no Paraná, eles se uniram aos remanescentes do motim comandado na mesma época pelo capitão Luis Carlos Prestes, no Batalhão Ferroviário de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, compondo, então, um grupo que mais tarde receberia o nome de Coluna Prestes.
A Revolta Paulista havia terminado com um saldo 503 mortos e quase 5.000 feridos.
Quais foram as causas da revolução paulista de 1924?
A Revolta Paulista de 1924, também chamada de Revolução Esquecida e de “Revolução de 1924” foi a segunda revolta tenentista cujo motivo foi a exigência da saída do presidente Carlos de Campos a abandonar o poder. Comandada pelo general Isidoro Dias Lopes, a revolta teve a participação de numerosos tenentes, entre os quais Joaquim Távora (que faleceu na revolta), Juarez Távora, Miguel Costa, Eduardo Gomes, Índio do Brasil e João Cabanas.
Deflagrada na Cidade de São Paulo em 5 de Julho de 1924 (aniversário da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, primeira revolta tenentista), a revolta ocupou a cidade por vinte e três dias, forçando o presidente do estado, Carlos de Campos, a se retirar para o interior do estado, depois de ter sido bombardeado o Palácio do Governo.
Aconteceram rebeliões em várias cidades do interior de São Paulo, com tomada de prefeituras. Ainda sob a influência da Revolta Paulista de 1924, surgiram motins em outros estados, como o Rio Grande do Sul e o Amazonas, também exigindo a renúncia do presidente Artur Bernardes.
A Cidade de São Paulo foi bombardeada por aviões do Governo Federal. O exército legalista (leal ao presidente Artur Bernardes) utilizou-se do chamado “bombardeio terrificante”, atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como a Móoca e o Brás, e de classe média, como Perdizes, onde até hoje se comemora a revolução de 1924. Sem poderio militar equivalente (artilharia nem aviação) para enfrentar as tropas legalistas, os rebeldes retiraram-se para Bauru, onde Isidoro Dias Lopes ouviu notícia de que o exército legalista se concentrava na cidade de Três Lagoas, no atual Mato Grosso do Sul.
Isidoro Dias Lopes e Juarez Távora planejaram, então, um ataque àquela cidade. A derrota em Três Lagoas, no entanto, foi a maior de toda esta revolta. Um terço das tropas revoltosas morreram, feriram-se gravemente ou foram presas.
Vencidos, os revoltosos marcharam, então, rumo ao sul, onde, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, uniram-se aos oficiais gaúchos comandados por Luís Carlos Prestes, no que veio a ser o maior feito guerrilheiro no Brasil até então: a Coluna Prestes.
Um inquérito feito pelo Governo do Estado de São Paulo, logo após o fracasso do movimento subversivo de Julho de 1924, detectou inúmeros casos de vandalismo e estupros no interior do estado de São Paulo, especialmente sob os olhos do Tenente João Cabanas.
Revolta Paulista de 1924
Revolta Paulista de 1924
Em 1923 conseguiu o ministro da Guerra, general Setembrino de Carvalho, pacificar o Rio Grande do Sul, conturbado pela revolução contra o governo Borges de Medeiros.
No ano seguinte (5 de julho de 1924) rebentaria uma revolução em São Paulo sob a chefia do general reformado Isidoro Lopes.
Embora contassem com a opinião pública paulista, não conseguiram as tropas revolucionárias oferecer eficiente resistência às forças do governo.
A revolução paulista repercutira, entretanto, sob a forma de motins no Rio Grande do Sul, Pernambuco, Pará, Amazonas e Sergipe.
Identifica-se, habitualmente, a revolta paulista com o movimento tenentista, considerando-se, destarte, o Segundo Levante Tenentista.
Dela se originou a Coluna Prestes.
Revolta Paulista – Movimento
Revolução Paulista de 1924
Movimento deflagrado em São Paulo, em 5 de julho de 1924, por iniciativa de oficiais jovens do Exército contrários ao domínio das oligarquias (elites sociais e econômicas), representadas pelo Partido Republicano Paulista (PRP). Esses oficiais defendiam mudanças sociais e políticas, como a instituição do voto secreto. A Revolução Paulista de 1924 foi uma das manifestações do Tenentismo.
Seu líder foi o general Isidoro Dias Lopes, apoiado por um grupo de jovens oficiais do Exército liderados pelo capitão Joaquim Távora, que morreu no início dos combates, e pela Força Pública (polícia) estadual, liderada pelo major Miguel Costa.
A revolta deveria ocorrer em todo o Brasil ao mesmo tempo, mas se iniciou em datas diferentes em diversos estados. Isso permitiu ao governo federal, sob a presidência de Artur Bernardes, combater separadamente os focos isolados.
Em São Paulo, os revolucionários tomaram a capital. As forças do governo bombardearam a cidade, fazendo muitos mortos e feridos, inclusive civis.
Os revoltosos conseguiram adesões no interior do estado e em outros estados. Pressionado pelas forças legalistas que chegavam de todo o país, o general Isidoro abandonou a cidade no dia 18 de julho.
A luta prosseguiu no interior até o dia 27. Remanescentes dos revolucionários formaram a Divisão Miguel Costa.
Em Sergipe, o Batalhão de Caçadores revoltou-se em 18 de julho e conseguiu dominar a capital até 2 de agosto, quando foi vencido pelas tropas legalistas vindas de Alagoas. Em Belém do Pará, o levante foi logo dominado. No Amazonas, o Batalhão de Caçadores tomou o poder em 23 de julho e nele se manteve por cinco meses. No Rio de Janeiro, houve em 1924 e 1925 várias tentativas de levante malsucedidas.
A Divisão Miguel Costa abandonou São Paulo em 28 de julho, rumando para Mato Grosso e depois para o Paraná, onde aguardou a adesão do Rio Grande do Sul. Em 29 de outubro, revoltaram-se os militares das cidades gaúchas de Uruguaiana, São Borja e Santo Ângelo. Entre seus líderes, estavam os oficiais Siqueira Campos, Luís Carlos Prestes e Juarez Távora (irmão de Joaquim Távora).
Os combates duraram até janeiro de 1925.
O Batalhão de Engenharia de Santo Ângelo, comandado por Prestes, uniu-se em abril de 1925 às forças paulistas que ainda resistiam. Formou-se a Coluna Miguel Costa-Prestes, depois chamada Coluna Prestes.
Fonte: www.geocities.com/ENCBrasil/www.klickeducacao.com.br
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