Revolta de Beckman

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Revolta Beckman (1684), foi uma rebelião que resultou na expulsão dos jesuítas da capitania do Maranhão e no afastamento de seu governador.

Ambos foram respostas às ações da coroa portuguesa em 1680 proibindo a escravização dos índios brasileiros no estado do Maranhão, cedendo seu bem-estar aos jesuítas e estabelecendo uma companhia de mercadores com sede em Lisboa que se comprometeu a fornecer ao estado 600 escravos africanos anualmente em troca do monopólio de suas exportações.

Manoel Beckman, o rico fazendeiro que liderou o levante, e muitos outros rebeldes foram enforcados; cinco outros receberam sentenças menores.

Revolta Beckman – História do Brasil

Ocorreu no Maranhão em 1684.

O Maranhão era uma região muito pobre, e tinha sua economia fundamentada na exploração da chamada “drogas do sertão”, e de pequena lavoura, cuja mão de obra era indígena mais barata que a africana.

Essa mão de obra era empregada principalmente nos engenhos de Pernambuco e Bahia.

Esse uso da mão de obra indígena defrontou com a resistência dos jesuítas, mas que na realidade também usavam os índios para manter suas terras.

O governo português reforçou a proibição de que os índios fossem reduzidos à escravidão e determinou a punição para seus prisioneiros, além de conceder aos jesuítas em 1681, jurisdição espiritual e temporal sobre os índios; com isso Portugal forçava os colonos adquirir escravos negros.

Em 1682, Portugal criou a COMPANHIA GERAL DO COMÉRCIO DO ESTADO DO MARANHÃO, que possuía o monopólio do comércio da região pelo prazo de 20 anos em troca de introduzir 500 escravos por ano de cem-mil reis pro cabeça.

Por, usufruir de exclusividade comercial, a Companhia vendia seus produtos a preço muito elevado e além de não cumprir o acordo de fornecimento de escravos.

Houve na realidade um descontentamento geral da população levando os colonos a revolta.

Em 1684 um movimento armado de 60 homens depõe o Capitão-Mor BALTAZAR FERNANDES e sob o comando do fazendeiro MANUEL BECKMAN e seu irmão THOMAS BECKMAM poeta e advogado ocupou a cidade de São Luiz de onde expulsaram os membros da COMPANHIA DE JESUS e os jesuítas que se opunham a escravidão indígena e governaram o Maranhão por quase um ano.

O novo governador do Estado do Maranhão, GOMES FREIRE, desembarcou em São Luis, restaurou a ordem. Manuel Beckman e Jorge Sampaio foram enforcados, Thomas Beckman exilado por dez anos, a Companhia do Comércio foi extinta, os índios aprisionados em guerra ficaram na escravidão. Foi uma forma de permitir aos colonos utilizarem os índios como escravos e de conter novas rebeliões.

Revolta de Beckman – Maranhão

Revolta de Beckman

Revolta dos Beckman, ocorrida em 1684 no Maranhão, foi liderada pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, que plantavam cana-de-açúcar no Maranhão na época.

No Maranhão, como em São Paulo, houve conflitos entre os colonos e os jesuítas por causa da escravização dos indígenas. Em 1661, por seu trabalho de intransigente defesa da liberdade dos índios, os religiosos da Companhia de Jesus foram expulsos do Maranhão. Só puderam voltar, por decisão da Coroa, em 1680.

Nessa data, o governo português proibiu terminantemente a escravização de índios.

Para resolver o problema da falta de braços para a lavoura, bem como para controlar o comércio naquela região do Brasil, o governo português criou, em 1682, a Companhia de Comércio do Estado do Maranhão, à qual passou a responsabilidade do monopólio da Coroa.

A companhia não cumpriu os compromissos assumidos, o que despertou grande descontentamento entre os colonos da região. Os escravos africanos não foram trazidos para o Maranhão em número suficiente, e os gêneros alimentícios negociados pela companhia, além de muito caros, não eram de boa qualidade.

Revoltaram-se contra esta situação elementos do clero, da classe mais elevada e do povo, chefiados por Manuel Beckman, fazendeiro muito rico e respeitado na região. Os revoltosos expulsaram os jesuítas, declararam deposto o governador e extinta a companhia de comércio.

Beckman governou o Maranhão durante um ano, até a chegada de uma frota portuguesa sob o comando de Gomes Freire de Andrada. Beckman fugiu mas foi delatado por Lázaro de Melo, sendo então preso e enforcado.

A extinção da Companhia de Comércio do Estado do Maranhão foi mantida pelo governo português, como queriam os revoltosos, mas os jesuítas puderam retornar e continuar seu trabalho.

História da Revolta de beckman

Fazendeiros do Maranhão, liderados pelos irmãos Beckman (Manuel e Thomas), revoltaram-se contra os jesuítas (impediram a escravização dos índios) e contra a Companhia Geral do Comércio do Maranhão (monopolizava o comércio da região). Em 1684os revoltosos chegaram a ocupar a cidade de São Luís por quase um ano. Portugal reprimiu com violência, o movimento foi vencido e seus líderes foram enforcados.

Revolta de beckman – Motivos

Os motivos para tal revolta remontam à instalação de uma Companhia de Comércio do Maranhão por Portugal em 1682.

Essa deveria ter o monopólio do comércio de açúcar e arrecadação de impostos do estado de Maranhão em troca de fornecimento de comida, escravos e implementos agrícolas a baixos juros.

Infelizmente a dita companhia, não cumprindo seus deveres, foi atacada pelos irmãos Beckman em sua sede.

Além disso eles também expulsaram os padres jesuítas por estes continuarem a defender a ideia de que os índios nativos não deveriam ser utilizados como mão de obra escrava.

Já que a Companhia de Comércio do Maranhão não forneceu escravos suficientes, a falta de mão de obra e outras condições acima descritas levaram a esse extremo recurso.

Depois disso chegaram até a depor o governador do Maranhão e assumir o governo da capitania do Maranhão.

Portugal logo intervém mandando uma frota a São Luís, que retoma a o governo da capitania, confisca todas as propriedades dos irmãos, decapitando Manuel e condenando à prisão perpétua os demais envolvidos.

Revolta de Beckman – O que foi

Revolta de Beckman

Revolta de Beckman foi promovida por proprietários rurais maranhenses contra a Companhia de Comércio do Estado do Maranhão, em 1684.

No centro da revolta, a questão do trabalho escravo dos índios e a questão dos preços das mercadorias, dos juros e dos impostos.

Em 1682, Portugal cria a Companhia de Comércio do Maranhão com o objetivo de estimular o desenvolvimento econômico do norte do Brasil.

Em troca da concessão do monopólio do comércio do açúcar e da arrecadação dos impostos, a empresa deveria fornecer escravos, utensílios, equipamentos e alimentos aos colonos a juros baixos.

Mas ela não cumpre o compromisso assumido, sobretudo em relação ao fornecimento de escravos africanos.

A falta de mão-de-obra desorganiza as plantações. Chefiados pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, em 1684 os proprietários rurais revoltam-se contra a empresa, atacando suas instalações.

Expulsam os padres jesuítas, que continuam a opor-se à escravização de índios para trabalhar nas propriedades, na falta de negros africanos. A seguir, depõem o governador e assumem o controle da capitania.

A metrópole intervém, enviando uma frota armada para São Luís. Manuel Beckman é preso e decapitado e Tomás, condenado ao desterro. Os demais líderes são condenados à prisão perpétua.

A Companhia de Comércio é extinta em 1685, mas os jesuítas retornam a suas atividades.

Revolta de Beckman – Liberdade

Em 1.661, por seu trabalho de intransigente defesa da liberdade dos índios, os religiosos da Companhia de Jesus foram expulsos do Maranhão.

Só puderam voltar em 1.680 quando o governo português proibiu terminantemente a escravização de índios.

Para resolver o problema da falta de braços para a lavoura e controlar o comércio naquela região do Brasil, o governo português criou em 1.682, a Companhia do Comércio do Estado do Maranhão.

A Companhia não cumpriu os compromissos assumidos, o que despertou grande descontentamento entre os colonos da região. Os escravos africanos não foram trazidos para o Maranhão em número suficiente, e os gêneros alimentícios negociados pela Companhia, além de muito caros, não eram de boa qualidade. Ela exagerava em seu monopólio, fraudava pesos e medidas, produtos da região como cacau e baunilha eram vendidos por preços alvitantes a agentes da própria Companhia disfarçados.

Revoltaram-se contra essa situação elementos do Clero, da classe mais elevada e do povo, chefiados por Manuel Beckman, fazendeiro muito rico e respeitado na região. Em 25 de Fevereiro de 1.684 numa reunião na Câmara Municipal de São Luís, os revoltosos decidiram expulsar os Jesuítas e abolir o monopólio comercial da Companhia do Maranhão.

Beckman governou o Maranhão durante um ano, até a chegada de uma frota portuguesa sob o comando de Gomes de Freire de Andrada. Beckman fugiu, mas foi preso e enforcado.

A extinção da Companhia de Comércio do Maranhão foi mantida pelo governo português como queriam os revoltosos, mas os jesuítas puderam retornar e continuar seu trabalho.

Revolta de Beckman – Resumo

Revolta de Beckman

No Maranhão, por volta do século XVII, a situação econômica baseava-se na exploração das drogas do sertão e nas lavouras dos colonos.

A mão-de-obra usada nessas plantações não podia ser a escrava negra, uma vez que a região maranhense era pobre e não tinha recursos para valer-se de tal mão-de-obra escassa e cara, restando como opção a escravização de indígenas. Já as drogas do sertão eram extraídas com mão-de-obra indígena porém não escrava, uma vez que os índios, habitantes de missões jesuíticas, eram convencidos a fazê-lo por livre e espontânea vontade, a favor da comunidade onde viviam.

Um impasse, porém, estabeleceu-se nessa situação quando os jesuítas conseguiram determinar junto a Portugal a proibição da escravização indígena, causando a insatisfação dos colonos e opondo os dois grupos.

Tendo como um dos motivos amenizar a tensão entre agricultores e religiosos, o governo português estabeleceu, em 1682, uma Companhia de Comércio para o Estado do Maranhão, que tinha como finalidade deter o monopólio do comércio da região, vendendo os produtos europeus e comprando os locais, além de estabelecer um trato de fornecimento de escravos negros para a região.

Esta, contudo, não foi a solução do problema uma vez que a Companhia vendia produtos importados a altos preços, oferecia pouco pelos artigos locais e não cumpria com o abastecimento de escravos, sendo marcada pelo roubo e pela corrupção.

O descontentamento da população, diante deste quadro, aumentava cada vez mais. Assim, chefiados por Manuel e Tomas Beckman, os colonos se rebelaram, expulsando os jesuítas do Maranhão, abolindo o monopólio da Companhia e constituindo um novo governo, que durou quase um ano.

Com a intervenção da Coroa Portuguesa, foi nomeado um novo governador para a região. Este puniu os revoltosos com a condenação à prisão ou ao exílio dos mais envolvidos, a pena de morte para Manuel Beckman e Jorge Sampaio e reintegrou os jesuítas no Maranhão. Dos objetivos da revolta o único que foi, de fato, alcançado com sucesso foi a extinção da Companhia de Comércio local.

“Não resta outra coisa senão cada um defender-se por si mesmo; duas coisas são necessárias: revogação dos monopólios e a expulsão dos jesuítas, a fim de se recuperar a mão livre no que diz respeito ao comércio e aos índios.” Manuel Beckman (1684).

Fonte: www.encyclopedia.com/www.jlourenco.com/www.geocities.com/members.tripod.com

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